Browsing by Author "Bruzinga, Josiane Silva"
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Item Avaliação de métodos de amostragem de indivíduos adultos de pequi.(UFVJM, 2012) Bruzinga, Josiane Silva; Oliveira, Márcio Leles Romarco de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Oliveira, Márcio Leles Romarco deO objetivo desse estudo foi avaliar a eficiência de métodos de amostragem para quantificação de indivíduos de Caryocar brasiliensis Camb. (Pequi). A hipótese é que o método da amostragem adaptativa cluster, seja mais eficiente na quantificação da densidade, do que os métodos que não contemplam o padrão de distribuição espacial da espécie. Foi feito um censo dos indivíduos adultos de pequi em uma área de cerrado de 36,5 ha no Parque Estadual do Rio Preto/MG, e elaborada uma metodologia de inventário de prospecção para populações em áreas de formato irregular. Foram mapeados todos os indivíduos que a 0,30 cm de altura apresentavam diâmetro ≥ 5 cm. Para análise da estrutura diamétrica foram testadas as funções Gamma, Gamma 3p, SB de Johnson, Log-Normal, Weibull e Exponencial. E posteriormente empregado a função univariada K de Ripley K(h), para verificação do padrão. Constatado o padrão agregado de distribuição, dividiu-se o mapa em unidades de 20 × 20 m e unidades de 20 × 50 m, onde foram testados os diferentes procedimentos de amostragem, ora usando parcelas de 20 × 20 m ora parcelas de 20 × 50 m. Foram avaliados 70 procedimentos, resultado da combinação entre tamanho de parcela; método de amostragem (Amostragem Adaptativa Cluster, Amostragem Casual Simples e Amostragem Sistemática) e intensidade amostral. A comparação entre eles foi feita através da análise da precisão e exatidão obtidas da média das 30 simulações de cada procedimento. Não foi possível destacar nenhum método como o mais eficiente, visto que a diferença nas estimativas da precisão e exatidão entre eles foi mínima. Rejeitando a hipótese inicial de que a AAC seria mais eficiente na quantificação do pequi dos que os métodos tradicionais.Item Conservação "in situ" e "ex situ" de Syagrus glaucescens: uma espécie endêmica e ameaçada(UFVJM, 2020) Gomes, Raquel do Rosário; Machado, Evandro Luiz Mendonça; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Machado, Evandro Luiz Mendonça; Bruzinga, Josiane Silva; Gonzaga, Anne Priscila DiasCom o intuito de contribuir para a conservação “ex situ” e “in situ” de Syagrus glaucescens, objetivou-se neste estudo, descrever a morfologia e aspectos biométricos do fruto e da semente, as características morfofuncionais e desenvolvimento da plântula, e obter taxa de germinação das sementes, submetidas a diferentes temperaturas. Analisou-se também o padrão de distribuição espacial nas fitofisionomias do Bioma Cerrado: Cerrado rupestre, Campo Rupestre, Campo Sujo e Campo limpo. A coleta de sementes ocorreu em 20 matrizes estabelecidas em Campo Sujo e Campo Rupestre localizadas no Campus JK da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, MG e, todos os experimentos foram conduzidos em Viveiro Florestal e laboratório de Sementes pertencente ao Centro Integrado de Propagação de Espécies Florestais (CIPEF- UFVJM). A caracterização morfológica e biométrica de frutos e sementes se deu por observações a olho nu e mensurações utilizando paquímetro universal. As características morfofuncionais das plântulas foram observadas, visualmente, mediante processo de desenvolvimento. O teste de germinação foi realizado em delineamento inteiramente casualizado, com cinco repetições de 10 sementes, sendo composto de 4 tratamentos: 15°C, 25°C, 35°C e 45°C. Para análise do padrão espacial, foram selecionadas três localidades ao longo da porção Meridional da Serra do Espinhaço, e foi realizada por meio da função K de Ripley. O fruto de S. glaucescens é do tipo drupa simples, carnoso, indeiscente, globosos a obovoides e monospérmico unilocular. A semente é cordiforme, com tegumento fino, de consistência cartácea, embrião indiviso, apical e cilíndrico. O tipo morfofuncional da plântula de S. glaucescens é Cripto-Hipógeo-Armazenador e remota tubular. A parte aérea surge entre 72 a 105 dias após o rompimento da radícula, a primeira folha assemelha-se a catafilo com bainha, o eofilo é inteiro, lanceolado, com venação paralelinérvea. Sementes de Syagrus glaucescens apresentaram melhor desempenho germinativo sob as temperaturas de 25°C e 35°C. A distribuição espacial foi caracterizada como sendo agregada.Item Crescimento inicial e amostragem de espécies florestais para fins de uso múltiplo em uma propriedade rural(UFVJM, 2019) Barbosa, Gabriela Paranhos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Castro, Renato Vinícius Oliveira; Bruzinga, Josiane Silva; Oliveira, Marcio Leles Romarco de; Dutra, Gleyce Campos; Nogueira, Gilciano SaraivaEste trabalho teve como objetivo avaliar o crescimento de espécies florestais para fins de uso múltiplo em uma propriedade rural localizada no município de Curvelo-MG, e avaliar a eficiência de metodologia de amostragem para levantamentos em sistemas silvipastoris. O estudo foi realizado em áreas pertencentes a Fazenda das Pedras, sendo, uma área experimental com diferentes espécies florestais exóticas e nativas; um povoamento de Mogno Africano (Khaya ivorensis); e um projeto em sistema silvipastoril com diferentes clones de eucalipto. As espécies florestais nativas e exóticas presentes nas áreas experimentais, foram avaliadas por meio do crescimento dendrométrico em H (altura) e dap (diâmetro a 1,30 m de altura). O povoamento de Mogno Africano foi avaliado por meio de estudos de crescimento das variáveis dendrométricas, volumetria, hipsometria e afilamento do fuste. Para o sistema silvipastoril, foram realizados estudos de crescimento, por meio da avaliação dendrométrica, volumétrica e hipsométrica, além do estudo da forma do fuste dos diferentes clones. Foi também realizado estudo de amostragem, com a finalidade de definir uma metodologia de amostragem mais eficiente, que gere estimativas precisas e seja mais facilitado em campo para levantamentos em sistemas silvipastoris. Para isto, foi apresentada uma metodologia de amostragem por unidades de amostra de área variável em linhas. As informações obtidas por meio do estudo do crescimento das espécies florestais para fins de uso múltiplo, permitiram o conhecimento das potencialidades das espécies florestais na região em estudo. As informações volumétricas, hipsométricas e de afilamento do fuste obtidas para o povoamento de Mogno Africano são de grande importância para a espécie visto a carência desse tipo de informação na literatura. A metodologia de amostragem com unidades de amostra de área variável em linha se mostrou eficiente, e é muito promissora para uso em levantamentos em sistemas silvipastoris, devido sua elevada exatidão e sua maior facilidade operacional.Item Dipteryx alata: predição de ocorrência, fragilidade ambiental e distribuição espacial(UFVJM, 2023) Paz, Ana Janaína Alves; Machado, Evandro Luiz Mendonça; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Machado, Evandro Luiz Mendonça; Costa, Thaís Ribeiro; Bruzinga, Josiane SilvaA distribuição geográfica de espécies vegetais é influenciada por diversos fatores ambientais, como a variação climática e a dinâmica da paisagem. A compreensão da distribuição de espécies se torna cada vez mais importante com o aumento das mudanças ambientais. A Dipteryx alata Vog. (baru), é uma árvore frutífera nativa do Cerrado brasileiro com grande valor socioeconômico e ecológico. No entanto, as populações dessa espécie têm sido afetadas pelas transformações ambientais, acarretadas por mudança climática e alteração da paisagem. Compreender a dinâmica da paisagem e a disponibilidade de áreas para D. alata é extremamente importante, bem como, expressar a afinidade pessoal da autora desta dissertação com a espécie. A pesquisadora nasceu em uma família de pequenos extrativistas da castanha de baru. Nesta pesquisa de mestrado, a autora busca elucidar os fatores que estão afetando a distribuição e sobrevivência de D. alata e contribuir a conservação da espécie e de seus habitats em diferentes escalas. O trabalho foi estruturado em dois capítulos. O primeiro capítulo tem como objetivo verificar a disponibilidade de áreas com potencial de distribuição geográfica do baruzeiro, diante das mudanças climáticas e da dinâmica multitemporal de uso e cobertura do solo, a fim de contribuir para a conservação da espécie. Nesse capítulo foram construídos modelos preditivos da distribuição geográfica potencial de D. alata com base em dados botânicos e ambientais, utilizando o método de máxima entropia do algoritmo Maxent por meio do aplicativo Wallace em linguagem "R". O modelo selecionado para a projeção da distribuição geográfica potencial da espécie indicou que a máxima adequação ambiental está relacionada à temperatura média anual de aproximadamente 30° C e ao mês mais chuvoso do ano com precipitação de aproximadamente 100 mm. O modelo preditivo também mostrou que a área com potencial de ocorrência da espécie teve crescimento significativo do período LGM até o Holoceno, mas no futuro, sob cenários pessimistas, ocorre redução geográfica de distribuição da espécie. Além disso, a conversão de ambientes naturais em espaços de uso antrópico afeta diretamente áreas potenciais do baruzeiro, tornando a espécie susceptível à dinâmica humana de uso e cobertura do solo. Neste contexto, foi estruturado o capítulo 2 que tem como objetivo compreender a dinâmica multitemporal da paisagem local e seus efeitos na biodiversidade florestal, com foco em D. alata, no município de Buritizeiro-MG. Foram utilizadas imagens do Mapbiomas para analisar a evolução temporal do uso e cobertura do solo no município. Além disso, foram escolhidas áreas com histórico de práticas extrativistas de Baru em diferentes usos do solo para avaliar a distribuição e abundância de D. alata. Foi encontrada uma perda significativa de áreas naturais no município ao longo do tempo, com a conversão para pastagem, agricultura e silvicultura. A densidade de indivíduos de D. alata na formação savânica foi muito superior à encontrada em áreas de pastagem. A densidade, estrutura das populações remanescentes e distribuição espacial da espécie foram afetadas pela dinâmica multitemporal da paisagem. Esta dissertação demonstra que o baruzeiro é altamente dependente de áreas com condições climáticas específicas, sendo vulnerável a transformações ambientais naturais e antrópicas, em escala continental e local. Portanto, é crucial a implementação de estratégias embasadas em pesquisas científicas, como esta, que elucidem as influências das mudanças ambientais espaço-temporais na distribuição de D. alata. Dessa forma, será possível garantir a sobrevivência a longo prazo da espécie de políticas de conservação da espécie que incluam a criação de reservas naturais, regulamentações para o controle do corte, e a sensibilização da comunidade sobre a importância da espécie.Item Modelagem do crescimento de árvores individuais de Eremanthus incanus (Less.) Less(UFVJM, 2019) Santos, Lidia Gabriella; Oliveira, Márcio Leles Romarco de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Oliveira, Márcio Leles Romarco de; Nogueira, Gilciano Saraiva; Pereira, Israel Marinho; Castro, Renato Vinícius Oliveira; Bruzinga, Josiane SilvaO conhecimento do desenvolvimento e comportamento da espécie Eremanthus incanus em diferentes regiões contribui para planos de manejos mais adequados, colaborando com o desenvolvimento social nessas regiões e melhorando a renda do pequeno produtor. Uma vez que essa apresenta potencial para ser utilizada em áreas em recuperação e sua madeira para produção de lenha, cercas e moirões. Assim sendo, este trabalho teve como objetivo ajustar um modelo de crescimento em nível de árvore individual para indivíduos de E. incanus presentes em uma área em recuperação. Para isso, foi definido um raio de competição utilizando uma técnica conhecida como semivariograma da geoestatística. Com base no raio de competição encontrado foi análisado 30 índices de competição, sendo 10 dependente da distância (IDD), 10 semi-independente da distância (ISD) e 10 independente da distância (IID). Com essas informações foi realizado a modelagem do crescimento em nível de árvore individual dos indivíduos de E. incanus. Para atingir esses objetivos foram utilizados dados de inventário florestal desses indivíduos localizados em uma área em recuperação na região de Diamantina no estado de Minas Gerais. Em relação ao raio de competição adequado para a espécie foi encontrado valores médios entre 4 e 6 m. O raio de competição foi necessário na estimativa dos índices de competição ISD e IDD. Com base nos resultados os melhores índices de competição ISD e IDD para a espécie E. incanus foram os estimados utilizando um raio de competição de 6 m. Por meio desses índices foi testado seis modelos em nível de árvore individual nas categorias independente, semi-independente e dependente da distância. O modelo em nível de árvore individual dependente da distância foi mais adequado para estimar o crescimento em diâmetro dos indivíduos de E. incanus presentes na área de estudo.Item Padrões espaciais e quantificação de árvores comerciais na Amazônia(UFVJM, 2018) Rodrigues, Brenda Letícia; Oliveira, Marcio Leles Romarco de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Oliveira, Marcio Leles Romarco de; Machado, Evandro Luiz Mendonça; Bruzinga, Josiane SilvaObjetivou-se nesta pesquisa determinar o padrão espacial e a associação interespecífica de um grupo de um conjunto de grupos de árvores comerciais da Amazônia com a função K de Ripley. Posteriormente para os grupos de árvores comerciais e com baixa densidade que possuíram padrão espacial agregado verificou-se qual procedimento de amostragem, tamanho de unidade amostral e intensidade amostral melhor se adequava aos grupos estudados. O estudo foi realizado em 2.000 ha, localizados na Floresta Nacional do Tapajós (FNT), Belterra, Pará. Foi realizado um censo florestal onde coletou-se a circunferência a 1,30 m do solo (CAP), igual ou superior a 158 cm, qualidade de fuste, as coordenadas cartesianas das árvores e a altura comercial (Hc). No capítulo 2 e 3, para o conjunto dos grupos de árvores comerciais com padrão espacial agregado e com baixa densidade, foram testados a Amostragem Casual Simples (ACS), Amostragem Sistemática (AS) e a Amostragem Adaptativa em Cluster (AAC) Multivariada com as unidades inicias adquiridas pela ACS em diferentes tamanhos de unidades amostrais e intensidades amostrais. A largura das unidades de amostra foi fixada em 50 m e o comprimento foi de 50 a 400 m, variando em 50 em 50 m. A intensidade amostral foi a partir de 1% da área, sendo ampliada a cada 1% até que o erro menor ou igual a 10% com 95% de probabilidade fosse atingido para a variável densidade. No capítulo 1 com a função K de Ripley univariada e bivariada, o padrão espacial da maioria dos grupos de árvores comerciais variou entre agregado e aleatório. Os grupos de árvores comerciais que possuíram padrão espacial agregado em no mínimo 50% da distância de análise foram Astronium lecointei Ducke, Bagassa guianensis Aubl., Couratari guianensis Aubl., Manilkara huberi (Ducke) Chevalier, Mezilaurus itauba (Meisn.) Taub. ex Mez e Vochysia maxima Ducke. A maioria das associações interespecíficas foi de independência espacial. De forma geral, não ocorre competição entre os grupos de árvores comerciais analisados. Considerando que a variável de interesse em inventários florestais é a exatidão, a ACS é o procedimento mais indicado para a amostragem do conjunto de grupos de árvores estudados, apesar de a AS ter sido o procedimento que requereu menor esforço amostral para atingir o erro desejável. A AAC multivariada foi ineficiente para o conjunto dos grupos de árvores estudados, subestimando sua densidade.