Browsing by Author "Barroso, Roberta"
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Item Automedicação em idosos de Estratégias de Saúde da Família(UFVJM, 2015) Barroso, Roberta; Telles Filho, Paulo Celso Prado; Pinheiro, Marcos Luciano Pimenta; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Telles Filho, Paulo Celso Prado; Pinheiro, Marcos Luciano Pimenta; Campos, Luciana de Freitas; Queiroz, Ana Carolina LanzaA automedicação é uma realidade na população idosa brasileira e um problema de saúde pública, pois o uso de medicamentos sem prescrição pode acarretar prejuízos para a saúde dos indivíduos, especialmente para os idosos, podendo ocasionar a morte. Objetivou-se verificar a prevalência da automedicação, descrever o perfil dos idosos cadastrados nas Estratégias de Saúde da Família que a praticam, identificar os grupos terapêuticos dos medicamentos autoadministrados e analisar a utilização de medicamentos potencialmente inapropriados entre os idosos. Trata-se de pesquisa descritiva, exploratória, realizada com 424 idosos, cadastrados em nove Estratégias de Saúde da Família da zona urbana do município de Almenara-MG, no período de novembro de 2014 a janeiro de 2015. As entrevistas ocorreram nas residências dos idosos, acompanhadas do Agente Comunitário de Saúde da área, por meio de aplicação de um questionário. Para análise dos dados utilizou-se o Programa R Core Team, versão 2015. Os resultados mostraram que a automedicação é uma prática frequente entre os idosos, com prevalência de 69,3%. Os praticantes são, majoritariamente, casados, analfabetos, com renda familiar entre um a três salários mínimos, aposentados e residem com outro morador. Os grupos terapêuticos mais utilizados foram os analgésicos, anti-inflamatórios/antirreumáticos e as drogas para desordens relacionadas à acidez estomacal. Verificou-se a utilização de 37 fármacos potencialmente inapropriados para idosos, sendo os mais utilizados a Aspirina, o Diclofenaco e o Clonazepam. Conclui-se que a automedicação e a utilização de medicamentos potencialmente inapropriados para idosos configuram-se como problemas de saúde pública, necessitando de ações em saúde para prevenção dos agravos e promoção da saúde.