Browsing by Author "Amaral, Marcos Vinícius Coraspe"
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Item Manejo alimentar na larvicultura de piabanha-do-Pardo brycon sp.(UFVJM, 2011) Amaral, Marcos Vinícius Coraspe; Pedreira, Marcelo Mattos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pedreira, Marcelo Mattos; Moreira, Joerley; Pelli, AfonsoPor ser a alimentação um ponto crítico na larvicultura da piabanha-do-Pardo Brycon sp., foram conduzidos quatro experimentos em duas etapas na estação de piscicultura da usina hidrelétrica de Machado Mineiro, na cidade de Águas Vermelhas-MG, para adequação do manejo alimentar dessa espécie nativa. Na primeira etapa avaliaram-se seis dietas: Artemia sp., plâncton, ração, ração + Artemia sp., ração + plâncton, larvas de Prochilodus sp. (curimba), e quatro salinidades de água (0, 2, 4 e 6‰), ambos experimentos com distribuição inteiramente casualizada e duração de dez dias. As variáveis avaliadas: biomassa, sobrevivência, comprimento total, peso final e taxa de crescimento específico foram mensurados ao final dos experimentos. Já os parâmetros de qualidade de água, temperatura, oxigênio, pH e condutividade elétrica foram aferidos a cada três dias. O alimento larva de curimba resultou em maior sobrevivência (47,2%) e biomassa total (2,5g) do que os demais tipos, que foram similares entre si. Já os demais parâmetros - peso, comprimento e a taxa de crescimento específico não diferiram entre si, quando as larvas foram alimentadas com os diversos tipos de alimentos. As larvas submetidas às salinidades apresentaram melhores resultados, sendo que as cultivadas sob 2‰ diferiram (P<0,05) das cultivadas a 0‰, apresentando maiores sobrevivência (52,5 contra 6,6%) e biomassa total (0,49 contra 0,23g). Portanto, recomenda-se a utilização de larvas de Prochilodus sp. (curimba) como primeiro alimento vivo e a salinidade da água de 2‰, caso utilize-se Artemia sp. como alimento. Na segunda etapa, após a determinação do alimento e salinidade adequados, realizaram-se mais dois experimentos, que consistiram em determinar o momento ideal de se realizar a transição alimentar (a partir do 3º, 5º e 7º dia de vida, com três dias de coalimentação com larva de curimba), e avaliar níveis de inclusão de protease exógena (0, 0,02 e 0,2%) na dieta de larvas de piabanha-do-Pardo Brycon sp., ambos experimentos com distribuição inteiramente casualizada e duração de quinze e dezessete dias, respectivamente. Foram avaliadas as mesmas variáveis da primeira etapa experimental. Os diferentes períodos de transição alimentar e níveis de protease exógena não interferiram nos parâmetros de qualidade da água. Os animais que foram submetidos à transição alimentar no 7º dia de vida apresentaram melhores resultados para comprimento (23,1 mm), peso (110,9 mg) e TCE (25,5 %), sendo similares em biomassa e sobrevivência aos do 5º dia de transição. Portanto, a transição pode ser realizada no 5º dia de vida. Os níveis de inclusão de protease exógena na ração comercial não influenciaram no desempenho dos animais. Verificou-se que as variáveis analisadas são importantes para otimização da larvicultura, sendo de fundamental importância a utilização de alimento vivo na dieta de larvas de piabanha-do-Pardo Brycon sp., assim como a realização da coalimentação. Entretanto, mais estudos são necessários sobre a utilização de enzimas exógenas na dieta desses animais.