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Recent Submissions
Validação de mapeamento de turfeiras tropicais de montanha e estoques de carbono e armazenamento de água em turfeiras da Serra do Espinhaço Meridional, Minas Gerais
(UFVJM, 2025) Nobre, Bruno Evangelista; Silva, Alexandre Christófaro; Eugenio, Fernando Coelho; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Silva, Alexandre Christófaro; Tassinari, Diego; Barbuena, Danilo
As turfeiras são ecossistemas úmidos compostos por organossolos, que são formados por turfa, que corresponde à matéria orgânica humificada, resultado da decomposição parcial de vegetação. Elas podem ser encontradas em várzeas de rios e lagos. No Brasil estima-se que existam 5.546.000 ha de turfeiras e elas também estão presentes na Serra do Espinhaço Meridional (SdEM). Este estudo teve como objetivo realizar trabalho de campo, onde foram definidos e analisados 21 locais diferentes para validar um mapeamento de turfeiras da SdEM, sendo possível observar 76,19% de assertividade do mesmo. Também foi realizado trabalho de campo em duas turfeiras na SdEM, uma protegida, turfeira Rio Preto (RP), e outra antropizada, turfeira Araçuaí (ARA), para analisar a distribuição espacial e determinar seus estoques de carbono (C) e o armazenamento de água. Foram coletadas 210 amostras em 53 pontos na turfeira RP e 52 na turfeira ARA, sendo metade na camada de 0-20 cm e metade na camada de 20-40 cm. Em todas as amostras foram determinados os teores de C, Ds (Densidade aparente) e U (umidade -massa massa-¹). Para a turfeira RP foi determinada a profundidade em 41 pontos, que variou entre 20 e 230cm, gerando uma profundidade média de 86,97cm. A turfeira ARA teve a profundidade amostrada em 61 pontos, com variação entre 9 e 280 cm, com média de 110,77cm. Foi realizada a delimitação da área da turfeira através da interpolação pelo Inverso do Quadrado da Distância (IDW), utilizando o software de acesso livre QGIS, interpolando dados de C para profundidade de 0-40cm. As áreas das turfeiras com teores de C maior ou igual a 8% correspondem à organossolos, sendo assim a turfeira RP apresentou 79.432,55 m² de organossolos, enquanto a turfeira ARA apresentou 70.656,41 m² de organossolos. Os valores médios para C, Ds e U para as turfeiras RP e ARA encontrados foram respectivamente, 22,03 e 22, 99%; 0,37 e 0,31 Mg m-³ e 4,36 e 4,84 g g-¹. O estoque de C da turfeira RP é de 33,00 Kg m-² (330,0 Mg ha-¹) e o da turfeira ARA é de 28,51 Kg m-² (285,1 Mg ha-¹), na camada de 0-40 cm. A turfeira RP armazena 0,64 m³ m-² de água (6400 m³ ha-¹) e a turfeira ARA armazena 0,60 m³ m-² (6000 m³ ha-¹), na camada de 0-40cm. A antropização contribuiu para a diminuição dos estoques de carbono e do armazenamento de água na turfeira ARA, respectivamente de 44,9 Mg ha-¹ e de 78 m³ ha-¹. A implementação de políticas públicas para a conservação das turfeiras é fundamental a manutenção de seus serviços ecossistêmicos (sequestro de C e armazenamento de água).
Assessorar: educação financeira nas escolas, um olhar para o professor de matemática
(UFVJM, 2025) Cardoso, Márcia Xavier; Medeiros, Nádia Maria Jorge; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Medeiros, Nádia Maria Jorge; Andrade, Helen Rose de Castro Silva; Alves, Leila de Cássia Faria
Atualmente, o saber gerir o próprio dinheiro ainda é um problema complexo no Brasil; assim, a educação financeira foi pensada para atenuar essa situação através de ensinamentos nas escolas. A educação financeira foi implantada no país desde 2010, através da ENEF (Estratégia Nacional de Educação Financeira), tornando-se lei em 2017 e obrigatória em 2020 para todos os níveis de ensino, através disso essa pesquisa tem por objetivo identificar e analisar os desafios enfrentados pelos professores de matemática para abordar educação financeira em sala de aula, através de uma investigação em escolas estaduais de Diamantina-MG. Para isso, realizou-se uma pesquisa qualitativa por meio de entrevistas semiestruturadas, com cerca de 6 professores de matemática dos anos finais do Fundamental II (6o ao 9o ano) em duas escolas estaduais da cidade de Diamantina. Os resultados obtidos indicam que os principais desafios enfrentados pelos professores na abordagem da Educação Financeira (EF) são a falta de formação adequada, a realidade de vida dos alunos e a escassez de recursos. Foi identificado um interesse tanto por parte dos professores quanto dos alunos em explorar a EF. A partir disto, foi proposto como produto educacional um podcast, com o objetivo de informar, promover a conscientização dos docentes e apresentar possibilidades de como trabalhar a temática de forma eficaz com os alunos.
Adequação sanitária das unidades produtoras de agricultores familiares do PNAE de uma comarca mineira
(UFVJM, 2025) Costa, Marcela Cristina; Murta, Nadja Maria Gomes; Nobre, Luciana Neri; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Murta, Nadja Maria Gomes; Nobre, Luciana Neri; Rezende, Eliane Garcia; Costa Sobrinho, Paulo de Souza; Cambraia, Rosana Passos
Uma lei brasileira exige que o recurso federal para a alimentação escolar de escolas públicas repassados aos estados e municípios seja gasto pelo menos 30% com alimentos adquiridos da agricultura família, o que favorece o respeito à diversidade e à cultura alimentar do país. No entanto, a inclusão de produtos da agricultura familiar no Programa Nacional de Alimentação Escolar provoca discussões sobre a segurança dos alimentos ofertados, ou seja, é preciso garantir que esses alimentos estejam seguros para o consumo humano. O presente estudo objetivou verificar se a produção de alimentos, com algum grau de processamento, por agricultores familiares, e fornecidos ao PNAE de escolas municipais de municípios de uma comarca mineira está ocorrendo sob condições sanitárias adequadas. Este estudo está inserido no Programa de extensão com interface na pesquisa intitulado "Ambiente Escolar: Espaço para Promoção da Saúde e da Alimentação Saudável", o qual objetiva incluir a Educação Alimentar e Nutricional nas escolas municipais da comarca de Diamantina/MG. A presente pesquisa é um estudo transversal de caráter quantitativo realizado com agricultores familiares que fornecem alimentos, com algum grau de processamento, para alimentação escolar em 3 municípios de uma comarca mineira. O estudo ocorreu entre os anos de 2023 a 2025. Inicialmente foi enviado por e-mail um formulário elaborado no Google Forms aos nutricionistas técnicos do PNAE nos municípios avaliados para conhecer o quantitativo de agricultores familiares que fornecem alimentos para o PNAE; quais os alimentos adquiridos e informações sobre nome, e contato telefônico dos agricultores. A partir das respostas foi identificado o quantitativo de agricultores que fornecem alimentos e quais os alimentos são oferecidos. Posteriormente esses agricultores foram contactados, convidados para participarem do estudo, e foi agendada uma visita in loco. Cada agricultor foi visitado e verificado por meio de uma lista de verificação de boas práticas de fabricação (Questionário) como tem sido a produção de alimentos e analisada as unidades produtoras de alimentos. Após esta avaliação as unidades produtoras de alimentos foram classificados de acordo com o percentual de atendimento aos itens constantes no Questionário utilizando-se a classificação proposta na RDC no 275/2002, ou seja, Grupo 1 – Apresenta condições adequadas de manipulação e/ou processamento de alimento (76 a 100% de atendimento dos itens); Grupo 2 – Apresenta condições intermediárias de manipulação e/ou processamento de alimento (51 a 75% de atendimento dos itens) e Grupo 3 – Exibem condições
precárias de manipulação e/ou processamento de alimento (0 a 50% de atendimento dos itens). Participaram do estudo 23 agricultores, a maioria são mulheres, (n=19; 82,6%), com ensino fundamental completo (n=11; 47,8%), e com idade entre média de 51,2 ± 8,9 anos. Os alimentos, com algum nível de processamento, fornecidos ao PNAE nos municípios avaliados são: Quitandas, coloral, tempero, polpa de frutas e farinha de mandioca. Sobre o Questionário de boas práticas de fabricação foi observado que 73,91% das unidades produtoras de alimentos apresentaram classificação precária, seguida de intermediária (21,74) e adequada (4,3). Das seis dimensões avaliadas no Questionário o pior desempenho e melhor foram respectivamente abastecimento de água (95,65%) e manipuladores (21,74%). Os resultados indicam que, embora alguns municípios apresentem práticas de produção de alimentos adequadas, a maioria das unidades produtoras de alimentos ainda enfrenta desafios em termos de infraestrutura e capacitação em produção segura de alimentos. Os dados sugerem que a adoção de medidas educativas, como encontros de capacitação e o fortalecimento da articulação entre produtores e profissionais da área, sejam essenciais para melhorar favorecer melhor conscientização sobre produção segura de alimentos. Este estudo destaca a necessidade de uma abordagem personalizada para cada localidade, com foco em soluções práticas que contemplem as especificidades dos produtores familiares e suas realidades socioeconômicas.
Estudo da relação entre má-oclusão dentária e postura corporal em pré-escolares
(UFVJM, 2025) Lopes, Maria Rita Lima; Silva, Thiago Fonseca; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Silva, Thiago Fonseca; Dietrich, Lia; Otoni, Rejane Pereira
A má oclusão é qualquer alteração no alinhamento dos arcos dentários, causada por fatores genéticos e ambientais. Quando identificada precocemente, sua abordagem tende a ser mais simples e menos onerosa. A postura, por sua vez, refere-se à relação entre os segmentos do corpo em equilíbrio. Embora não haja consenso sobre a ligação entre postura e oclusão, vários estudos sugerem que alterações no sistema estomatognático podem estar associadas a desvios posturais, despertando interesse em uma visão mais integrada entre essas áreas. Este estudo transversal foi realizado entre 2024 e 2025 em CEMEIs de Montes Claros-MG, com 292 pré-escolares de 3 a 5 anos, selecionados por amostragem randomizada por clusters. Teve como objetivo investigar possíveis correlações entre a má oclusão em pré-escolares com dentição decídua, alterações posturais e qualidade de vida, com coleta feita por equipe calibrada (Kappa = 0,81). O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética (protocolo no 6.695.033) Os resultados indicaram que crianças com Arco de Baume tipo II, tanto superior quanto inferior, apresentaram mais alterações posturais, como desvios nos ombros, joelhos, coluna e pés. Formatos como o arco triangular superior se associaram à escoliose, enquanto apinhamento e mordida aberta estiveram ligados à projeção da cabeça e hipercifose. Alterações como degraus interdentários, chave de caninos II e III de Angle também se relacionaram a desvios posturais, impactando negativamente a qualidade de vida, segundo os escores do ECOHIS. Os achados reforçam a importância de uma abordagem precoce e integrada entre Ortodontia e avaliação postural. A atuação multiprofissional entre especialidades pode ajudar na prevenção de complicações futuras, promovendo um desenvolvimento mais saudável e melhor qualidade de vida na infância.
Análise morfológica e morfométrica do nervo mediano de camundongos mdx sedentários e submetidos a um protocolo de exercício aeróbico de baixa intensidade na esteira ergométrica
(UFVJM, 2025) Metzker, Yasmin Montes; Santos, Ana Paula; Lamas, Giovanna Moura Della Santa; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, Ana Paula; Santos, Juliana Nunes; Vasconcelos, Carlos Augusto Carvalho de
A Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) é definida como uma doença genética neuromuscular, degenerativa e fatal. A sua causa está relacionada a uma mutação no gene DMD responsável por codificar a proteína distrofina, que tem o papel de manter a integridade das fibras musculares durante a sua contratilidade. A fisiopatologia e os tratamentos para DMD estão bem documentados no músculo esquelético. Já o comprometimento do sistema nervoso e o impacto de estratégias de tratamento frente a este tecido permanecem pouco estudados. O objetivo do estudo foi analisar a morfologia e morfometria do nervo mediano de camundongos mdx e investigar os efeitos de um protocolo de exercício aeróbico de baixa intensidade sobre o tecido nervoso periférico. Camundongos mdx distróficos machos fizeram parte do estudo. Os animais foram divididos aleatoriamente em quatro grupos: animais que praticaram o protocolo de exercício em esteira motorizada (30min/dia, 3x/semana) durante quatro e oito semanas (GE4 ou GE8) e seus respectivos controles (GC4 e GC8), animais sedentários. Após o término dos protocolos de exercícios os animais foram eutanasiados e o nervo mediano foi preparado para análise histomorfométrica. Foi realizada estatística descritiva e inferencial (p<0,05). Ao analisar o diâmetro dos axônios e das fibras mielínicas, o nervo mediano dos GE8 e GC8 apresentou diâmetros significativamente maiores do que GE4 e GC4, respectivamente. A espessura da bainha de mielina foi maior no GE8 em comparação ao GE4 e ao GC8. Os grupos controles (GC4 e GC8) apresentaram diâmetros axonais maiores do que o GE4 e GE8. A razão-g observada em todos os grupos permaneceu dentro do intervalo esperado (0,6 – 0,7). Não houve diferença no número de fibras mielínicas entre os grupos estudados. Houve diferença (p<0,05) nos diâmetros dos axônios e fibras mielínicas em função da idade dos animais. A morfologia do segmento proximal do nervo mediano de camundongos mdx, tanto sedentários quanto submetidos a exercício de baixa intensidade em esteira motorizada, foi similar.