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Recent Submissions
Lipases produzidas por Aspergillus sp. ARC3: influência das condições de cultivo e atividade enzimática
(UFVJM, 2024) Rocha, Adeline Cristina Pereira; Nelson, David Lee; Benassi, Vivian Machado; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Nelson, David Lee; Lucas, Rosymar Coutinho de; Oliveira, Tássio Brito de; Pantoja, Lílian de Araújo; Schmiele, Marcio
As lipases possuem grande valorização biotecnológica, sendo utilizadas em diversos setores industriais, dentre eles o alimentício, farmacêutico e energético, na produção de ésteres metílicos ou etílico de ácidos graxos, conhecidos como biodiesel. O objetivo desse estudo foi o isolamento de fungos filamentosos promissores lipolíticos a partir de amostras de cascas dos frutos e óleo de macaúba, assim como, analisar as características dos microrganismos isolados, o efeito da temperatura no crescimento dos fungos, a seleção de um dos isolados para a produção de lipases, bem como a otimização do meio de cultivo e a caracterização bioquímica da enzima produzida. Coletaram-se amostras da casca e do óleo de macaúba, sendo isolados nove fungos filamentosos com características macroscópicas morfológicas semelhantes, os quais cresceram preferencialmente à 30°C em meio de cultura sólido contendo azeite. A produção qualitativa de lipases foi avaliada em meio cultura sólido contendo azeite de oliva, à 30°C, por dois dias, sendo selecionadas três linhagens fúngicas identificadas como ARO1, ARO2 e ARC3, com raios enzimáticos de 0,43 cm, 0,30 cm e 0,27 cm, respectivamente. Esses três isolados foram submetidos à determinação da produção quantitativa de lipases em meio de cultura submerso Carvalho-Peixoto (CP) contendo glicerol como fonte de carbono, à 30ºC, por três dias, e a maior atividade lipolítica foi observada pelo fungo ARC3, seguido de ARO1 e ARO2. O MEV da cepa ARC3 sugeriu que esse microrganismo se trata de um fungo do gênero Aspergillus. A otimização foi padronizada em meio de cultura submerso CP contendo ureia como fonte de nitrogênio, pH inicial de cultivo 5,0, sais do próprio meio CP, glicerol bruto como fonte de carbono, e volume de inóculo de 1 mL (2,2.109 conídios.mL-¹), à 30ºC, de forma estacionária durante quatro dias em estufa bacteriológica. O uso do metanol como solvente aumentou a atividade lipolítica e o fosfato cálcio monobásico praticamente triplicou a atividade enzimática. A lipase produzida hidrolisou diferentes substratos, dentre eles os óleos de girassol, macaúba e germe de trigo. Com base nesses resultados, pode-se afirmar que a lipase produzida por Aspergillus sp. ARC3 aprosentou-se como promissora para aplicações industrias dentre elas na produção de biodiesel.
Aromaterapia no manejo da ansiedade odontológica em pacientes odontopediátricos: um ensaio clínico randomizado, duplo cego, controlado por placebo
(UFVJM, 2024) Muniz, Millena Fernandes Silva; Marques, Leandro Silva; Ramos Jorge, Maria Letícia; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Marques, Leandro Silva; Ramos Jorge, Maria Letícia; Palma, Adriana Benquerer Oliveira; Souza, Taiane Oliveira
A ansiedade odontológica (AO) em pacientes odontopediátricos apresenta-se como um desafio frequente, contribuindo para a ausência de cooperação durante o atendimento. Diferentes técnicas têm sido propostas durante o atendimento odontopediátrico visando a redução da ansiedade e consequentemente contribuindo para um comportamento positivo da criança. A aromaterapia com lavanda tem se mostrado uma técnica promissora, apresentando resultados positivos para essa finalidade. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da aromaterapia com óleo essencial de lavanda na redução da AO em pacientes infantis. A amostra foi composta por 100 crianças com idades entre 5 e 12 anos e com pelo menos um dente com necessidade de tratamento restaurador atraumático que foram alocadas aleatoriamente em dois grupos: grupo teste (n=50) e grupo controle (n=50). As crianças do grupo teste usaram óleo essencial de lavanda na sala de espera. A ansiedade foi avaliada por meio dos parâmetros fisiológicos, como: frequência cardíaca e saturação de oxigênio, bem como os parâmetros psicométrico e comportamental Venham Pictures Test modificado (VPTm) e escala de Frankl, respectivamente. Essas avaliações foram realizadas em três momentos: 1-na sala de espera; 2-ao entrar na sala de atendimento e se sentar na cadeira odontológica e 3-durante o tratamento até o final da consulta. Foram empregados os testes Qui-quadrado, Friedman e Wilcoxon, com valor de significância de p ≤ 0,05. Os resultados mostraram que o grupo intervenção, utilizando óleo de lavanda, obteve redução significativa nos níveis de ansiedade ao final da consulta, com 96% dos avaliados demonstrando comportamento positivo, comparado a 34% no grupo controle. Houve diferença estatisticamente significativa na frequência cardíaca e saturação de oxigênio no grupo intervenção. A aromaterapia com óleo essencial de lavanda mostrou-se eficaz na redução da AO em crianças, promovendo comportamentos positivos durante o atendimento.
Conhecimento popular sobre as plantas medicinais em território de unidade básica de saúde no município de Turmalina/MG
(UFVJM, 2024) Macedo, Suzane Barreiros de; Murta, Nadja Maria Gomes; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Murta, Nadja Maria Gomes; Lessa, Angelina do Carmo; Cambraia, Rosana Passos; Rezende, Eliane Garcia
O estudo desenvolvido é do tipo transversal, observacional de cunho quantiqualitativo, cujo objetivo foi realizar um levantamento sobre o conhecimento popular acerca da utilização das plantas medicinais na prevenção e tratamento de agravos à saúde. O estudo foi composto por três etapas:1) Levantamento de dados demográficos e cartográficos sobre o território estudado, com mapeamento das famílias a serem incluídas na pesquisa, residentes no território UBS José de Souza Lima; 2) Aplicação de questionário quantitativo aos chefes das famílias selecionadas (10% das famílias); 3) Roda de conversa com as agentes comunitárias de saúde. Os dados obtidos após a etapa 2 foram analisados utilizando software Microsoft Excel®, sendo os resultados apresentados em valores absolutos e relativos. Na etapa 3 utilizou-se análise de conteúdo. Observou-se que 82,63% dos participantes utilizavam plantas medicinais em casa. Dentre os participantes que informaram não fazer uso das plantas medicinais, 81,81% já haviam utilizado, o que pode estar relacionado a perda de saberes na comunidade sobre a medicina tradicional. Identificou-se riscos no uso das plantas medicinais no território do estudo em virtude de 43,16% dos participantes terem informado que as plantas medicinais não possuíam efeitos colaterais/toxicidade, e 63,90% daqueles que atribuíram efeitos prejudiciais no organismo informaram que era menor em comparação com os medicamentos alopáticos. Foi citado por 100,0% dos participantes que utilizavam plantas medicinais em casa que o conhecimento para o preparo das plantas medicinais veio de familiares, ao passo que a participação de profissionais de saúde na orientação/prescrição para o uso foi citada por apenas 1,91% dos participantes. Dentre os fatores que interferem na adesão a esta prática de cuidado em saúde, o desconhecimento sobre os efeitos das plantas no organismo foi citado por 42,42% dos participantes, facilidade no acesso e uso dos medicamentos industrializados por 36,36%, dificuldade de cultivar/encontrar plantas medicinais por 26,27%, ausência de prescrição por profissionais de saúde e medo por 9,09%, descrédito no efeito deste tipo de medicamento por 6,06%. A maioria dos participantes (42,04%) utilizam entre quatro a seis plantas em casa. Foram citadas de forma espontânea 85 plantas, com presença de cultivo no próprio quintal em 50,0% dos domicílios. As plantas medicinais que compõem a Farmacopeia Popular do Cerrado mais conhecidas foram o barbatimão e o ipê roxo. Espera-se que a pesquisa possa contribuir na identificação de quais são os saberes e práticas da comunidade com relação ao uso de plantas medicinais, para viabilizar o desenvolvimento de ações e projetos que promovam a segurança, eficácia e qualidade da medicina tradicional. Os projetos podem alcançar a adesão da comunidade do território, visto que 98,95% dos participantes informaram ser importante ter mais conhecimento sobre as plantas medicinais.
Docência Médica na UFVJM: guia prático para integração e desenvolvimento docente na FAMED
(UFVJM, 2025) Oliveira, Sarah beatriz Soares de; Madureira, Leila Cristina; Leite, Roberta Vasconcelos
Redes de interações mutualísticas Planta-Lepidóptera dos campos rupestres da Serra do Espinhaço
(UFVJM, 2025) Castro, Lucas Benício de; Rech, André Rodrigo; Maruyama, Pietro Kiyoshi; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Rech, André Rodrigo; Varassin, Isabela Galarda; Bergamo, Pedro Joaquim; Maruyama, Pietro Kiyoshi
As interações entre plantas e polinizadores como função ecossistêmica promovem a formação de frutos e sementes da maioria das plantas com flores no planeta. Assim, espécies de plantas com flores dependem dos polinizadores como vetores de pólen para a polinização cruzada, e espécies de animais dependem dos recursos florais para a sobrevivência dos indivíduos. O grupo mais diversificado de polinizadores no planeta é a ordem Lepidoptera, que compreende as mariposas com hábitos predominantes de forrageio noturno, e as borboletas com forrageio diurno. Aqui, exploramos as interações entre lepidópteros noturnos e diurnos com flores, que habitam uma das paisagens mais antigas e biodiversa da Terra, os Campos Rupestres da Serra do Espinhaço. Objetivamos descrever como as interações de mariposas da família Sphingidae e de borboletas com flores estão estruturadas ao nível da comunidade, bem como, os processos que as determinam. Nós amostramos 26 espécies de esfingídeos que interagem com 56 espécies de plantas, em uma rede modular, que teve suas interações mais bem previstas pela sobreposição fenológica. Além disso, abordamos as principais espécies de plantas que são recursos para os esfingídeos. Também, registramos uma rede borboleta-flor com cerca de 700 interações, composta por 43 espécies de borboletas e 24 espécies de plantas. Esta rede apresentou alta especialização e alta modularidade. Nessa rede a intensidade das interações foi mais bem prevista por um modelo que combina a correspondência morfológica e sobreposição fenológica. Portanto, descrevemos pela primeira vez os padrões de duas redes de interação entre lepidópteros e flores nos campos rupestres. Nossos resultados, incentivam trabalhos futuros a explorarem com mais detalhes os processos ecológicos relacionados a acoplamento morfológico e atrativos florais, na estrutura da rede esfingídeo-flor. Quando olhamos para as borboletas, percebemos que se faz necessário explorar em mais detalhes os mecanismos que promovem a restrição de nicho das interações, bem como explorar a robustez da rede em cenários de extinções futuras.