Faculdade Interdisciplinar em Humanidades
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Item Cadernos Diversidade & Educação do Campo Volume II: opiniões de campesinos e quilombolas(UFVJM, 2024) Castro, Carlos Henrique Silva deItem Memórias de letramentos 3: vozes dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri(UFVJM, 2023) Rocha, Marcos Roberto; Castro, Carlos Henrique Silva deA escrita dessas memórias fez parte das atividades da disciplina Prática de Leitura e Produção de Textos, ofertada preferencialmente para estudantes de primeiro período, das licenciaturas citadas no parágrafo anterior, no primeiro semestre 2023, especificamente de fevereiro a junho. A disciplina contemplou reflexões teóricas e pesquisas práticas acerca de letramentos e práticas nas áreas de formação dos graduandos – ciências da natureza e matemática – cujo conceito tem grande utilidade, que vão desde a interpretação de um texto de qualquer disciplina na sala de aula à compreensão de notícias sobre avanços tecnológicos na produção de vacinas ou impacto da mudança na alíquota de ICMS para os orçamentos de saúde e educação. A temática girou em torno da educação crítica, perpassando os ensinamentos freirianos sobre leitura de mundo, os estudos críticos dos letramentos e as práticas atuais de leitura e escrita em ambientes digitais, com luzes no fenômeno das fake news.Item Memórias de letramentos 4: vozes dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri(UFVJM, 2024) Castro, Carlos Henrique Silva de"É com satisfação que apresento uma nova coletânea de narrativas, a quarta da série, que reflete diferentes experiências de vida, marcadas por práticas sociais com a leitura, a escrita, os números e as aprendizagens delas decorrentes. Trata-se de doze textos nos quais encontramos relatos genuínos que nos levam a refletir sobre a importância da educação em nossas vidas e o poder transformador da palavra escrita. Os autores e autoras são futuros pedagogos e professores de física e matemática, meus alunos de uma disciplina de nome Práticas de Leitura e Produção de Textos."Item Memórias de letramentos 5: vozes dos vales do Jequitinhonha e Mucuri(UFVJM, 2024) Castro, Carlos Henrique Silva deEste é o quinto volume da coleção Memórias de Letramentos, iniciada em 2017 em parceria com meu compadre Luiz Henrique Magnani, também professor da nossa Universidade, a UFVJM. Neste volume, sete anos depois, trago para os leitores 10 narrativas autobiográficas de sujeitos dos nossos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Não necessariamente nesta ordem, aqui temos dois textos oriundos da Comunidade Quilombola Paiol, situada em Cristália-MG, município que conta com um terceiro texto. Quatro vêm da Comunidade Quilombola Capivari, situada no Serro-MG, e a Comunidade Quilombola do Peixe Bravo, situada em Riacho dos Machados-MG, é a origem do último dos textos quilombolas. Completam a edição um texto de Diamantina-MG e outro de Coronel Murta-MG. Temos um livro cheio de emoção, com histórias e reflexões importantes não apenas para os autores e autoras, estudantes de Licenciatura em Educação do Campo, mas também para pesquisadores e cidadãos comuns que se preocupam com reflexões sobre diversidade e educação e/ou gostam de textos autobiográficos. São novas vozes que se juntam a outras tantas eternizadas em nossa coleção, com questões antigas, como acesso à educação e à cultura, mas também com experiências lindas de superação, generosidade e criatividade.Item Memórias de letramentos 6: vozes dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri(UFVJM, 2024) Castro, Carlos Henrique Silva de; Lepesqueur, Kátia Vieira Souto; Batista, Virgínia GeraldaItem Memórias de letramentos 7: vozes dos vales do Jequitinhonha e Mucuri(UFVJM, 2024) Castro, Carlos Henrique Silva de; Silva, Daniela da Conceição Andrade e; Pacheco, Luís Felipe; Costa, Patrícia MonteiroItem Memórias de letramentos II: outras vozes do campo(UFVJM, 2020) Castro, Carlos Henrique Silva de; Mendes, Maurício Teixeira; Santos, Rosana Baptista dos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Mouchrek, Fabiana MartinsEste é mais um livro sobre as aprendizagens dos sujeitos do nosso campo, de um campo do nosso tempo, tempo que nem parece presente porque frustra nossas expectativas de um século melhor, mais direito, mais humano, mais democrático. Nesse sentido, trazemos aqui 24 diferentes vozes de estudantes da Licenciatura em Educação do Campo da UFVJM. Distantes das escolas, muitos caminhavam vários quilômetros para chegar à escola, enfrentando a poeira, a chuva, o frio, a fome e até a fuga de ‘vacas bravas’. Esses eram desafios diários dos estudantes do campo. Mas também se lê aqui histórias de sucesso e superação. Desenha-se, assim, um quadro educativo de extrema riqueza para a nossa formação enquanto professores e enquanto sociedade.Item Memórias de letramentos: vozes do campo(UFVJM, 2017) Castro, Carlos Henrique Silva de; Magnani, Luiz Henrique; Mouchrek, Fabiana Martins; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)“Memórias de Letramentos: vozes do campo” é um livro sobre aprendizagens. Como todo trabalho sobre esse tópico, ele é educativo e, antes de tudo, emocionante. Podemos aprender muito a partir dessa leitura permeada de várias vozes do campo, que nos trazem práticas de alfabetização e letramentos nem sempre previstas pelo olhar acadêmico, mas que contribuíram e contribuem significativamente para o processo formativo do nosso povo. Podemos aprender sobre a importância das lutas na busca pelo conhecimento, o que envolve situações desafiadoras como: correr para fugir da chuva de uma escolha destelhada e se abrigar na igreja mais próxima, caminhar por horas para chegar à escola, enfrentar falta de merenda, estudar à luz de lamparina, acordar extremamente cedo ou, ainda, passar o dia todo entre o ônibus e a escola. Podemos perceber o quanto se pode aprender com práticas cotidianas e lúdicas, feito a famosa brincadeira de ‘escolinha’, pela qual muitos passaram, bem como os causos dos mais velhos à beira do fogão de lenha. Essas experiências são trazidas por estudantes do curso de Licenciatura em Educação do Campo (LEC) da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). Há, nos relatos, a menção a livros que fazem parte dessas histórias como O diário de Anne Frank, A história sem fim, Poliana, O Fantasma do Tarrafal, O Barquinho Amarelo, O Navio Negreiro, A Bonequinha Preta, A Vida Secreta de Jonas, O Menino Maluquinho, A festa no céu, A Marca de uma Lágrima, Linéia num jardim de Monet, Minha Vida de Menina, Iracema, Lucíola, Senhora, a Bíblia, dentre vários outros, muitos conhecidos do grande público, mas a maioria sem citação dos autores. Há relatos de leituras de autores clássicos de literatura brasileiros, como Álvares de Azevedo, Aluísio de Azevedo, Machado de Assis, José de Alencar, Vinícius de Moraes e Carlos Drummond de Andrade; de clássicos gregos, como Homero; o francês Charles Baudelaire; o estadunidense Edgar Allan Poe e best sellers como os de Sidney Sheldon. Uma das poucas autoras citadas é Raquel de Queiroz. Há espaço para os cartuns de Ziraldo e para os animes. Notamos, assim, que os personagens também são muitos e diversificados. Há os brasileiríssimos Jeca Tatu e Mônica, o estadunidense Bambi, o japonês Pokémon e outros já consagrados no imaginário ocidental, como Chapeuzinho Vermelho, os Três Porquinhos e João e Maria. Há também os personagens de causos contados pelo pai, como um certo hortaleiro e um príncipe, e os dos livros doados por tios e irmãos. As professoras aparecem com frequência, e muitas delas são carinhosamente chamadas de tia. Conheceremos os esforços das alfabetizadoras Cida, Raquel, Salete, Rosária, Maria do Rosário, Dilvânia, Shirly, Nardete, Mariza, Amarailda, Idalina, Dona Martinha e Dona Sirlene, dentre outras. Saberemos de uma professora que comprava livros para suprir a escassez da escola. Curiosamente – ou nem tanto, quando se conhece a realidade das salas de aula – há poucas referências a professores homens, como os citados Paulo Natalício, o Valdir e o Tutu. Os bons resultados desses professores, no contexto de pouca formação acadêmica, são uma vitória incontestável de quem toma para si a luta pela educação. Nessa luta, o papel dos familiares e da comunidade também se mostra fundamental na apresentação de novos textos e na motivação dos pequenos. É o caso do Tio Bené, da Tia Maria, do vô Levindo e de irmãos mais velhos que ora ajudavam na decoreba, ora acompanhavam a irmã no castigo ou no enfrentamento da professora. É o caso do Sebastião, o vizinho que lia histórias para as crianças, e da vizinha Estela, que habitualmente emprestava papel e lápis de cor. As práticas de escrita acontecem formal e informalmente. Há relatos de rabiscos de carvão nas paredes que eram o único suporte para as primeiras práticas com a escrita de uma criança; de diários e poemas produzidos por iniciativa própria; do Jornal Mural que foi definitivo na motivação para a leitura de uma estudante; do mural com os nomes dos melhores leitores da escola acompanhados de uma estrelinha; da curiosidade diante de textos religiosos presentes na vida familiar; da inusitada técnica de cópia de desenhos que usava querosene no papel; e até a aprendizagem autônoma de uma criança de cinco anos que assistia às aulas da mãe sem nenhum compromisso, mas um dia leu a palavra ó-le-o na lata do produto. As escolas, por sua vez, eram sobretudo públicas, como as municipais e as estaduais, ou de associações, como algumas creches e as Escolas Família Agrícola (EFA). Temos certeza que essa experiência de leitura será muito rica para todos aqueles que se interessem pelo diálogo sobre a educação.Item Pós-memória e Educação do Campo: relatos sobre autoritarismo e colonialidade(UFVJM, 2020) Castro, Carlos Henrique Silva deEste livro é fruto de reflexões sobre língua, linguagem, identidades, colonialidade, autoritarismo e aprendizagens. Como sugere o título e a nuvem de palavras acima, essas temáticas são trazidas em narrativas memorialísticas e, como é próprio dos relatos, de forma leve e pessoal. Relatos um pouco atípicos, pois suas reflexões remetem a certa teorização, mas ainda assim encontram maior aconchego nos gêneros narrativos. Parece unânime o entendimento de que a história influencia diretamente os processos educativos, bem como a formação dos professores e as práticas das salas de aula. E isso aparece de diversas formas nesta coleção de relatos. Educação e doutrinação se aproximam quando se pensa na ação do estado sobre os indígenas brasileiros, desde a doutrinação jesuíta até as violências físicas que levaram diversos povos à extinção. Todo esse processo reflexivo culmina na formação do professor de línguas, sobretudo na educação do campo, contexto dos nossos estudantes-autores, onde a contextualização e os letramentos mostram-se ainda mais indispensáveis. O amadurecimento dos estudantes-autores em suas reflexões dá-nos esperanças de que certas práticas, autoritárias e colonizadoras, tendem a diminuir. Caso a expectativa se concretize em alguma medida, certamente esse já terá sido um grande passo em direção a uma educação realmente crítica, pela qual lutamos há algum tempo.Item Tecnobiografias dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri(UFVJM, 2023) Castro, Carlos Henrique Silva de; Mendes, Mauricio TeixeiraTemos aqui 20 relatos autênticos e cativantes, que, adicionalmente, trazem um potencial educativo no que se refere às relações interativas entre texto e autor/leitor, mediados tecnologicamente. Através dessas narrativas, é possível compreender a diversidade de experiências com as tecnologias digitais, mesmo que tardias, tendo em vista o acesso precário à internet, como se lê na maioria dos trabalhos. Muitos dos autores e autoras acessaram a rede mundial de computadores nos anos finais do ensino médio, quando não foi na universidade, no final da década de 2010. Os textos que estão aqui reunidos foram produzidos no segundo semestre de 2022, por acadêmicos da Licenciatura em Educação do Campo (LEC), habilitação Linguagens e Códigos, da UFVJM. A maioria desses graduandos iniciou seu curso em 2018, oriundos dos Vales dos Rios Jequitinhonha, Mucuri e Doce, bem como do norte e nordeste de Minas Gerais.