Pós-Graduação em Produção Vegetal

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PPGPV - Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal

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    Qualidade e bioatividade das substâncias húmicas de solos cultivados com plantas de cobertura
    (UFVJM, 2020) Sá, Mônica Carvalho de; Dobbss, Leonardo Barros; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Dobbss, Leonardo Barros; Evaristo, Anderson Barbosa; Santos, Jefferson Luiz Antunes; Tavares, Leandro Augusto Felix
    O estudo da matéria orgânica tem papel fundamental na gestão dos sistemas agrícolas, uma vez que, ela é apontada como um dos principais indicadores de qualidade do solo, sendo suas características um reflexo do intemperismo do ambiente e de ações antrópicas, a exemplo das diferentes práticas adotadas na conservação do solo, como o uso de plantas de coberturas em plantio direto, que protegem o solo e, consequentemente, influencia nos seus atributos físicos, químicos e biológicos. Desse modo, visando buscar um tratamento que possua substâncias húmicas (SH) com boa qualidade e atividade biológica, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade das SH extraídas de solos sob o sistema de plantio direto com diferentes plantas de cobertura e verificar a bioatividade desses materiais por meio da promoção do crescimento de plântulas de milho em sistema hidropônico. Para o desenvolvimento dessa dissertação foram cultivadas diferentes plantas de cobertura, sendo representadas por oito tratamentos mais o tratamento controle (milho em sistema convencional). Para obter índices da qualidade da matéria orgânica, amostras de solos dos diferentes tratamentos foram coletadas superficialmente (0-20 cm) e posteriormente realizou-se o seu fracionamento químico, bem como a extração das SH para posterior caracterização por meio de métodos químicos e espectroscópicos. Com o intuito de se avaliar a atividade biológica das diferentes SH sobre o crescimento de plântulas de milho utilizou-se um sistema hidropônico com solução contendo meio mínimo mais as diferentes SH na concentração de 6,25%. Os índices de qualidade obtidos pelo fracionamento da matéria orgânica, bem como as análises espectroscópicas na região do UV-VIS (E4/E6) e de intensidade de fluorescência mostraram que existem diferenças significativas entre os tratamentos, sugerindo que as diferentes espécies de plantas de cobertura utilizadas influenciam no grau de humificação da matéria orgânica. Por meio da análise de infravermelho foi possível observar espectros com comportamentos semelhantes, entretanto, os resultados indicam que existem diferenças sutis entre os tratamentos, indicando SH com diferentes estabilidades químicas. Da mesma forma, o estudo da atividade biológica em plântulas de milho mostrou alterações significativamente positivas dos diferentes tratamentos em relação ao tratamento controle. Os resultados obtidos neste trabalho demonstraram que SH de solos cultivados com diferentes tipos de plantas de cobertura apresentam diferenças com relação as suas qualidades e bioatividades, em geral, globalmente, houve um nítido destaque para o tratamento em que o solo foi cultivado com a planta de cobertura Crotalaria spectabilis por apresentar, de acordo com os resultados, material húmico com maior grau de humificação e estabilidade química, além de ter sido o tratamento que mais promoveu alterações positivas no sistema radicular das plântulas de milho.
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    Influência das substâncias húmicas e diferentes disponibilidades de água no solo em soja
    (UFVJM, 2020) Campos, Amanda Reis de Melo; Dobbss, Leonardo Barros; Nery, Marcela Carlota; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Dobbss, Leonardo Barros; Terra, Ingrid Horak; Batista, Renata Oliveira; Leite Júnior, Maurício Cezar Resende
    A hipótese do trabalho é que a melhor concentração de substâncias húmicas (SH) resultará em melhor desenvolvimento e condições bioquímicas em plantas de soja, dependente de uma disponibilidade de água, e assim influenciar de maneira positiva a qualidade fisiológica das sementes produzidas. O objetivo principal foi verificar a influência das SH isoladas de vermicomposto sobre aspectos morfológicos e bioquímicos em plantas de soja submetidas a diferentes disponibilidades de água (DA) no solo, e avaliar a qualidade fisiológica das sementes produzidas ao final do ciclo. Os objetivos específicos foram: Isolar e purificar as SH; determinar a melhor dose de SH sobre plântulas de soja em casa de vegetação; determinar a DA a ser mantida no solo de cultivo; pesar os vasos em balança para controle da quantidade de água a ser ofertada às plantas em todo o ciclo; determinar parâmetros morfológicos das plantas; analisar a atividade de enzimas do estresse oxidativo e H+-ATPase da membrana plasmática nas raízes; avaliar a qualidade fisiológica das sementes após a colheita. A princípio foi desenvolvido um experimento em que plântulas de soja foram testadas quanto ao desenvolvimento inicial. Os tratamentos constaram de aplicações de SH em cinco doses: 3,125%, 6,25%, 12,5%, 25% e 50%, e um controle mantido com água. Foram distribuídas 5 repetições com duas plântulas/vaso em cada tratamento. Vinte dias após a aplicação, foram realizadas avaliações morfológicas com auxílio do programa EZ-Rizho. Em segundo experimento, um grupo de plantas foi mantido na dose 0 de SH enquanto outro foi submetido à dose de 25%. Foram distribuídos em vasos plásticos de 10 dm-3 com aplicações de SH feitas três vezes ao longo do cultivo: nas fases fisiológicas de germinação/emergência, floração e enchimento de grãos. Foram simulados três estados de disponibilidade de água, com déficits hídricos variando em 50%, 70% e 90% da capacidade de retenção de água do solo de cultivo. O experimento foi elaborado em esquema fatorial (2x3) com duas concentrações de SH e três estados de disponibilidade de água no solo. As evidências experimentais obtidas permitiram aceitar parcialmente a hipótese delimitada, uma vez que a concentração de 25% de SH resultou em um melhor crescimento (observados por mudanças na arquitetura radicular), em maior acúmulo de matéria seca e em melhorias das condições bioquímicas (avaliando-se as enzimas do estresse oxidativo) das plantas dependente de uma disponibilidade de água específica de 70%, porém, não foram observadas mudanças positivas na qualidade fisiológica das sementes produzidas.