Pós-Graduação em Produção Vegetal
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PPGPV - Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal
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Item Calagem para o cultivo da amoreira-preta (Rubus spp.)(UFVJM, 2021) Lima, Ramony Cristina; Silva, Enilson de Barros; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Silva, Enilson de Barros; Silva, Ricardo Siqueira da; Cruz, Maria do Céu Monteiro da; Santos, Rafael Carlos dosA maioria dos solos brasileiros tem elevada acidez prejudicando o desenvolvimento de grande parte das culturas. A calagem é possível corrigir quimicamente os solos, tornando-os agricultáveis. A amora-preta é uma fruta que vem ganhando espaço no mercado brasileiro. Existe a necessidade de obter os índices adequados de acidez do solo e estudar a eficiência nutricional das amoreiras-pretas. O objetivo deste trabalho foi obter os índices de acidez do solo que melhor expressam o potencial produtivo e eficiência nutricional de cultivares de amoreira-pretas em solos ácidos submetidos à calagem. Para isso, quatro cultivares de amoreira-preta foram utilizadas, sendo elas a ‘BRS Tupy’, ‘Brazos’, ‘Guarani’ e ‘BRS Xavante’, cultivadas em dois solos ácidos, classificados como LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO distrófico e LATOSSOLO VERMELHO distrófico. O experimento foi realizado em delineamento em blocos casualizados, com três repetições em casa de vegetação, com quatro doses de calcário dolomítico, sendo as doses de 0; 1,5; 3,0 e 6,0 Mg ha-1 para ambos os solos. Foram avaliados os atributos químicos do solo como pH em água, teores de K, Ca, Mg e Al, saturação de Al, saturação por bases, saturação de Ca, Mg e K, além da produção e matéria seca de frutos, hastes, folhas e raízes, os teores de nutrientes em cada parte da planta e a eficiência nutricional de cada cultivar. Não houve diferença significativa entre os solos. A resposta da produção de frutos das quatro cultivares foi semelhante à aplicação da calagem. A cultivar ‘BRS Tupy’ se destacou com a maior produção de frutos e matéria seca, até mesmo sem calagem com maiores conteúdos de nutrientes nos frutos e maior eficiência nutricional em relação à ‘Brazos’, ‘BRS Xavante’ e ‘Guarani’. A calagem é uma prática essencial para o cultivo da amoreira-preta em solos ácidos, pois foram por intermédio dessa prática que se atingiu atributos químicos adequados para maior expressão do potencial produtivo da cultura cultivada em solos ácidos que foram: pH em água de 5,6, saturação de alumínio máxima tolerada de 6 %, requerimento de Ca e Mg de 45,3 mmolc dm-3 e saturação por bases de 48,3 %.Item Desenvolvimento e acúmulo de nutrientes de fisalis(UFVJM, 2018) Lima, Ramony Cristina; Silva, Enilson de Barros; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Silva, Enilson de Barros; Cruz, Maria do Céu Monteiro da; Santana, Reynaldo CamposO cultivo de Physalis peruviana vem crescendo no Brasil em virtude da demanda crescente pelo fruto na indústria, culinária e área medicinal. Entretanto, as informações sobre o manejo nutricional são incipientes. O objetivo desse trabalho foi avaliar o desenvolvimento da planta e o acúmulo de nutrientes no decorrer do tempo. O experimento foi conduzido na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, MG (18º15ʹS, 43°36ʹW, 1.250 m). O solo da área experimental foi classificado como Neossolo Quartizarênico Órtico típico. O experimento foi instalado em blocos casualizados com quatro repetições. Os tratamentos foram considerados as épocas de colheita das plantas no campo que ocorriam a cada quinze dias. Não ocorreu nenhum tipo de poda de formação, frutificação ou renovação durante o período experimental. A curva de crescimento das plantas, a produtividade de frutos e o índice de colheita foram obtidos pelo acúmulo de massa seca das folhas, do caule, dos frutos e da parte aérea. Para o acúmulo de nutrientes, as amostras foram submetidas às análises químicas para determinar a concentração de nutrientes em cada parte da planta. Com o trabalho, concluiu-se que, a fisalis possui crescimento rápido; o caule apresentou maior acúmulo de massa seca; o fruto teve mais rápido acúmulo de massa seca e de nutrientes que as demais partes vegetativas da planta; o pico de acúmulo de massa seca dos frutos é aos 150 dias após o plantio; o ponto máximo de acúmulo de todos os nutrientes foi aos 210 dias após o plantio das mudas. Entre os macronutrientes, a ordem decrescente de acúmulos na parte aérea de fisalis foi N > K > Ca > S > P > Mg, já entre os micronutrientes foi de Fe > Zn > Mn > Cu > B. A ordem decrescente para a velocidade do acúmulo de nutrientes é Mn > B > P > Zn > Mg > K > S > Cu > N > Fe > Ca. Sendo assim, a adubação de cobertura para o N e K pode ser realizada aos 30 dias após o plantio.