Pós-Graduação em Produção Vegetal
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PPGPV - Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal
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Item Efeito de plantas hospedeiras no desenvolvimento e reprodução do parasitoide Palmistichus elaeisis (Hymenoptera: Eulophidae)(UFVJM, 2014) Camilo, Silma da Silva; Soares, Marcus Alvarenga; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Leite, Germano Leão Demolin; Santos, José Barbosa dos; Assis Júnior, Sebastião LourençoObjetivou-se avaliar a influência da alimentação do hospedeiro e dos adultos do parasitoide Palmistichus elaeisis Delvare & LaSalle, 1993 (Hymenoptera: Eulophidae) em seus parâmetros biológicos e capacidade de parasitismo. No primeiro experimento, analisou-se a eficiência do parasitismo e a biologia da prole deste parasitoide em pupas de Thyrinteina arnobia Stoll 1782 (Lepidoptera: Geometridae) criadas em plantas de Psidium guajava L. ou Eucalyptus cloeziana F. Muell (Myrtaceae). Ovos de T. arnobia foram colocados em sacos de tecido tipo organza envolvendo galhos de plantas de P. guajava e E. cloeziana, até as lagartas atingirem a fase de pupa. Trinta pupas de cada tratamento foram individualizadas em tubos de vidro e expostas ao parasitismo por quatro fêmeas de P. elaeisis. Foi avaliada a emergência da progênie por pupa; a porcentagem de parasitismo, pupas mortas e de adultos de T. arnobia emergidos; a duração do ciclo de vida (ovo-adulto), a longevidade, a razão sexual, o tamanho da cápsula cefálica e do corpo do parasitoide. A porcentagem de parasitismo, a emergência de P. elaeisis por pupa, a longevidade das fêmeas, o tamanho da cápsula cefálica e do corpo dos machos do parasitoide foram menores quando seu hospedeiro foi criado em plantas de eucalipto. No segundo experimento objetivou-se avaliar o efeito da alimentação com pólen e néctar de flores de Eucalyptus sp. e de plantas daninhas encontradas em cultivos deste, no desenvolvimento e reprodução de P. elaeisis. Parasitoides adultos machos e fêmeas foram individualizados em tubos de vidro para a avaliação da longevidade. Receberam os tratamentos: flores das asteráceas Bidens pilosa L., Emilia fosbergii Nicolson, Galinsoga parviflora Cav., Sonchus oleraceus L. e Taraxacum officinale F.H. Wigg., de Eucalyptus sp., uma gotícula de mel e sem alimentação. Em outra etapa, seis fêmeas foram transferidas para potes plásticos juntamente com uma pupa de Tenebrio molitor Linnaeus 1758 (Coleoptera: Tenebrionidae) para ser parasitada, sendo empregados os mesmos tratamentos anteriores. As avaliações foram: sobrevivência de fêmeas, porcentagem de parasitismo e emergência, duração do ciclo de vida, número de indivíduos emergidos por pupa, razão sexual, tamanho da cápsula cefálica e do corpo da prole. O uso de flores de plantas daninhas e de Eucalyptus sp. como fonte de alimento permitiu que os insetos se reproduzissem. A alimentação de P. elaeisis com mel proporcionou maior longevidade e sucesso reprodutivo. A privação de alimento reduziu a longevidade do parasitoide e comprometeu sua reprodução.