Pós-graduação em Ciência Florestal

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PPGCF - Programa de Pós-graduação em Ciência Florestal

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    Perfil de expressão gênica na glândula salivar e no intestino de Thaumastocoris peregrinus
    (UFVJM, 2020) Sousa, Tarcisio Tomás Cabral de; Laia, Marcelo Luiz de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Laia, Marcelo Luiz de; Vital, Adriana de Fátima Meira; Araújo, Raunira da Costa; Assis Júnior, Sebastião Lourenço de; Rodrigues, Any Caroliny Pinto
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    Detecção de endobactéria e morfologia do sistema digestório de Thaumastocoris peregrinus
    (UFVJM, 2016) Sousa, Tarcisio Tomás Cabral de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Laia, Marcelo Luiz de; Santos, Conceição Aparecida dos; Assis Júnior, Sebastião Lourenço de
    A produção de eucalipto vem sofrendo grandes prejuízos com o ataque de uma nova praga, o Thaumastocoris peregrinus, seu nome popular é percevejo bronzeado devido seu hábito alimentar, succivoro. Essa alimentação causa danos diretos às árvores, deixando as folhas com aspecto bronzeado, diminuindo a fotossíntese, chegando a secar e cair, o que pode culminar com a morte da planta. Poucos são os estudos relacionados a essa praga, não existindo um controle eficaz. Com o intuito de conhecer sobre a morfologia do sistema digestório, bem como a interação deste com micro-organismos e visando fornecer informações ao controle dessa praga, foram realizadas a histologia do sistema digestório e sequenciamento de fragmentos de DNA obtidos de micro-organismos internos ao inseto. A histologia permitiu observar que o percevejo não tem os cecos gástricos, parte do intestino médio que armazena micro-organismos que auxiliam na digestão dos alimentos e que é possuidor de um par de glândulas salivares que são compostas de dois lóbulos cada. As análises moleculares possibilitaram verificar que, possivelmente, existem micro-organismos presentes no sistema digestório vivendo em associação com o mesmo.
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    Resistência clonal à Thaumastocoris peregrinus e caracterização química por CG/EM de óleo essencial de eucalipto
    (UFVJM, 2016) Avila, Renata Couto; Laia, Marcelo Luiz de; Grael, Cristiane Fernanda Fuzer; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Laia, Marcelo Luiz de; Gorgnes, Eric Bastos; Silva, Roqueline Rodrigues; Soares, Marcus Alvarenga
    Por causa da introdução de pragas exóticas, as plantações de Eucalipto estão sofrendo com consideráveis perdas na produção por todo o território brasileiro. Uma dessas pragas foi detectada em 2008 e é conhecida como percevejo bronzeado (Thaumastocoris peregrinus). Essa praga de origem Australiana se espalhou rapidamente pelas plantações de eucalipto no país por causa da falta de seu inimigo natural. Ainda não foi encontrado um controle eficaz para o percevejo bronzeado. Para se conseguir a certificação florestal, não é recomendado o uso de inseticidas químicos ou sintéticos. Uma das alternativas para o controle desse inseto é a detecção e utilização de genótipos resistentes nas plantações e a utilização de bioinseticidas a partir de óleos essenciais. Para essa constatação se faz necessário testes de resistência nos genótipos a fim de encontrar as ideais para os plantios. No laboratório de Biotecnologia Florestal da UFVJM foi realizado teste de sobrevivência e de não-preferencia alimentar em 27 clones comerciais da empresa Gerdau LTDA e de indivíduos de Eucalyptus camaldulensis e Corymbia. citriodora, a fim de identificar o nível de resistência e suscetibilidade entre os mesmos. Para as duas variáveis foram considerados os genótipos C. citriodora e os clones C4, C11, C24, C25, C27 e C17 como sendo altamente susceptíveis em relação aos demais, e os clones C1, C15, C20, C21 e C13 como sendo os mais resistentes em relação aos demais. Após a caracterização dos clones foram extraídos os óleos essenciais de 3 clones resistentes, 3 susceptíveis e de indivíduos de E. camaldulensis. Nos óleos extraídos foram encontrados compostos que são descritos para o controle de diversos insetos, como 1,8 cineol e linalool. Esses compostos comprovam o potencial inseticida dos óleos essenciais de eucalipto.
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    Controle biológico de Thaumastocoris peregrinus (Hemiptera: Thaumastocoridae) com fungos entomopatogênicos de Beauveria bassiana, Metarhizium anisopliae e Isaria sp
    (UFVJM, 2016) Evangelista, Thatiane Aparecida; Laia, Marcelo Luiz de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Laia, Marcelo Luiz de; Silva, Aderlan Gomes da; Bianche, Juliana Jerásio; Assis Junior, Sebastião Lourenço de
    Thaumastocoris peregrinus foi detectado no Brasil em 2008 e se disseminou pelos plantios florestais brasileiros de tal forma que, rapidamente, atingiu o nível de dano econômico e causou muitos prejuízos aos produtores. Por não haver nenhum método de controle definido, utilizaram-se de pulverizações com inseticidas químicos para o controle desse inseto. No entanto, devido ao processo de certificação florestal, esse método de controle foi rapidamente proibido. Assim, o controle biológico tem sido apontado como o mais adequado ao controle até que se consiga genótipos resistentes. O uso de fungos entomopatogênicos é apontado como uma das melhores maneiras de controle do percevejo bronzeado devido o seu baixo impacto ambiental, dentre outras vantagens. Logo, objetivou-se selecionar isolados de Metarhizium anisopliae, Isaria fumosorosea, Isaria farinosa e Beauveria bassiana com potencial para o controle dessa praga. Em condições controladas testaram-se diferentes concentrações (controle, 104, 106 e 108 esporos por ml) em indivíduos adultos de T. peregrinus, em cinco repetições. Os indivíduos foram mantidos em placas de Petri sobre partes de folhas (4 cm de diâmetro) previamente inoculadas com a suspensão de esporos. Os tratamentos foram avaliados diariamente quanto a mortalidade e os dados submetidos à análise estatística. Considerou-se patogênico o isolado cujo percentual de mortalidade sobre T. peregrinus foi igual ou superior a 80%. Na maior concentração todos os isolados de B. bassiana registraram mortalidade superior a 85%. No entanto, pelos testes de média, alguns isolados se destacaram, tais como IBCB63 de Beauveria bassiana, IBCB159 de Metarhizium anisopliae, IBCB130 de Isaria fumosorosea e CG195 de Isaria farinosa. Assim constatou-se que, em laboratório, é possível o controle eficaz dessa praga por meio do uso de fungos entomopatogênicos e que existem diferentes isolados, dentre as espécies testadas, com potencial de uso. Essa diversidade de isolados aptos ao controle é importante devido ao processo de seleção natural que leva ao aparecimento de insetos resistentes. Em um futuro uso, esses isolados poderão ser intercalados e inibir ou retardar a ocorrência desses indivíduos.
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    Seleção de genótipos e análise da expressão gênica diferencial induzida por Thaumastocoris peregrinus (Hemiptera: Thaumastocoridae) em Eucalyptus spp.
    (UFVJM, 2013) Ferreira, Marcele dos Santos; Laia, Marcelo Luis de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Barbosa, Leonardo Rodrigues; Assis Júnior, Sebastião Lourenço de
    O gênero Eucalyptus engloba centenas de espécies conhecidas e de elevado interesse comercial. Este gênero florestal é altamente responsável pelo abastecimento da cadeia produtiva da madeira no Brasil. Diversos aspectos podem afetar negativamente a produtividade dos plantios, como, por exemplo, a ocorrência de pragas e doenças. O percevejo bronzeado Carpintero e Dellapé, 2006 (Hemiptera: Thaumastocoridae) é uma praga exótica, nova no Brasil. Uma estratégia para diminuir os efeitos negativos dos insetos-praga é selecionar materiais genéticos resistentes. O isolamento e a identificação de genes envolvidos no processo de resistência podem ser usados na obtenção de indivíduos com características desejáveis. O presente trabalho teve por objetivos a avaliação de materiais genéticos de Eucalyptus spp. quanto à injúria ocasionada pelo percevejo bronzeado e a construção, a partir de materiais contrastantes, de bibliotecas subtrativas de cDNA. A escolha dos genótipos baseou-se em metodologias distintas, conduzidas em laboratório, sala climatizada e em casa de vegetação. Foram estudados 27 clones híbridos. Os genótipos C03 e C17 foram escolhidos e, juntamente com mudas de E. camaldulensis, submetidos ao ataque de T. peregrinus. A partir das amostras de RNA mensageiro foi possível construir duas bibliotecas subtrativas: uma com genes diferencialmente expressos entre o clone C03 e o E. camaldulensis e outra a partir do clone C17 e o E. camaldulensis.