Pós-graduação em Ciência Florestal
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PPGCF - Programa de Pós-graduação em Ciência Florestal
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Item Implicações do controle químico de gramíneas na cultura do eucalipto(UFVJM, 2021) Barroso, Gabriela Madureira; Santos, José Barbosa dos; Silva, Ricardo Siqueira da; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, José Barbosa dos; Silva, Ricardo Siqueira da; Brunharo, Caio Augusto de Castro Grossi; Silva, Daniel Valadão; Mucida, Danielle PiuzanaO eucalipto apesar de ser uma árvore exótica, é a espécie mais cultivada no Brasil. A sua adaptação às condições climáticas e topográficas do país contribuíram para o sucesso das plantações, que mantém altas produtividades ao longo dos anos. No período inicial do plantio uma das maiores preocupações é com o controle da matocompetição, que pode diminuir drasticamente o crescimento do eucalipto, e, consequentemente, a produção final. O controle de plantas daninhas nos cultivos é feito por meio de herbicidas aplicados em pré e pós plantio. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar as implicações do controle químico de gramíneas na cultura do eucalipto. Por meio de três capítulos, foram abordados os principais temas relacionados ao uso de agrotóxicos nesta cultura: a mistura de agrotóxicos em tanque, a sensibilidade do eucalipto a herbicidas pré-emergentes e avalição do risco de resistência de Digitaria insularis, por meio de modelagem climática. Observamos que os relatos de misturas de agrotóxicos são predominantes para efeitos aditivos, com 45% dos casos, 40% para efeitos sinergísticos e apenas 15% para misturas antagônicas. No segundo capítulo, observamos que mudas de eucalipto foram mais sensíveis aos herbicidas indaziflam e glyphosate + S-metolachlor. A aplicação sequencial de herbicida e fertilizante foliar diminuiu a intoxicação causada pelo indaziflam ao Clone AEC 056. O fertilizante foliar intensificou os sintomas nos tratamentos com clomazine e diuron + sulfentrazone no Clone AEC 144 e com sulfentrazone e diuron + sulfentrazone no Clone AEC 2034. Em relação aos resultados do terceiro capítulo, confima-se que o Brasil apresenta alta adequabilidade climática para a ocorrência de Digitaria insularis durante todo o ano, com menores índices no inverno, principalmente no sul do país. Existe o risco da seleção de biótipos de D. insularis resistentes ao glyphosate em áreas de cultivo de eucalipto devido à adequabilidade climática e o uso expressivo do mesmo ingrediente ativo.Item Efeito de herbicidas sobre microrganismos simbiontes de espécies arbóreas(UFVJM, 2019) Barroso, Gabriela Madureira; Santos, José Barbosa dos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, José Barbosa dos; Assis Júnior, Sebastião Lourenço de; Oliveira, Ivani Teixeira deOs herbicidas são produtos eficazes e economicamente viáveis para o controle de plantas daninhas em culturas agronômicas, sistemas agroflorestais e na recuperação de áreas degradadas. Resíduos desses agrotóxicos podem contaminar áreas não alvos, sendo necessária a descontaminação, que pode ser feita por espécies arbóreas e seu microbioma associado. O objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito de herbicidas sobre bactérias fixadoras de nitrogênio e fungos micorrízicos, simbiontes de espécies arbóreas. Os experimentos foram realizados em laboratório e casa de vegetação. No primeiro estudo foram avaliados os efeitos dos herbicidas 2,4-D, oxyfluorfen, sulfentrazone, clomazone, glyphosate, glufosinato de amônio, atrazine, ametrin e diuron sobre Bradyrhizobium sp. e o potencial de degradação dos herbicidas pela bactéria, in vitro. No segundo estudo foi avaliada a atividade de fungos micorrízicos da rizosfera de Inga edulis, Myrsine gardneriana, Schizolobium parahyba, Toona ciliata, Trichilia hirta e Triplaris americana submetidas aos tratamentos com atrazine e sulfentrazone. O efeito de doses comerciais dos herbicidas testados na bactéria Bradyrhizobium sp. variou entre os mesmos. O glyphosate, sulfentrazone e diuron foram os mais tóxicos e diminuíram o crescimento das bactérias. Os herbicidas sulfentrazone, glyphosate e diuron diminuíram a densidade celular máxima e o tempo de máximo crescimento celular. Bradyrhizobium sp. degradou os herbicidas 2,4-D, atrazine, sulfentrazone e diuron e os utilizou como fonte de carbono para seu crescimento. Algumas atividades dos fungos micorrízicos arbasculares das árvores submetidas aos herbicidas atrazine e sulfentrazone foram comprometidas. As espécies M. gardneriana, S. parahyba e T. ciliata foram as que tiveram comportamento semelhante às espécies no tratamento sem herbicida a partir do escalonamento multidimensional não-métrico feito com as variáveis analisadas.