Pós-Graduação em Educação

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PPGED - Programa de Pós-Graduação em Educação Disponíveis também trabalhos do antigo Programa de Pós-Graduação em Gestão de Instituições Educacionais (PPGGIEd).

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    Formação docente no Curso Normal de Nível Médio em Teófilo Otoni-MG/2015-2017
    (UFVJM, 2018) Neiva, Ana Beatriz de Matos; Vieira, Flávio César Freitas; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Vieira, Flávio César Freitas; Machado, Liliane Campos; Ramalho, Mara Lúcia
    A presente pesquisa, vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Educação da UFVJM, tem por objetivo compreender os aspectos que favorecem a valorização do Curso Normal de Nível Médio em Teófilo Otoni-MG, no período de 2015 a 2017. O contexto da pesquisa é o Município de Teófilo Otoni, mais precisamente as Escolas Estaduais que ofertam esta modalidade de formação de professores. Os Cursos Normais perderam expressão após a aprovação da atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, promulgada em 1996 e do primeiro Plano Nacional de Educação de 2001, que estabelecia como uma de suas metas a elevação do nível de formação dos professores, propondo que possuíssem formação específica de nível superior para atuar na educação infantil e nos cinco primeiros anos iniciais do ensino fundamental. No entanto, transcorridas duas décadas, o que se percebe é o retorno dos Cursos Normais de Nível Médio e a ampliação de sua oferta, visando suprir uma demanda por professores minimamente habilitados diante do avanço na oferta de Educação Infantil no país, que passou a integrar a Educação Básica, sendo incluída como sua primeira etapa, conforme previsto no artigo 29 da atual LDB. O município sede da pesquisa conta com 12 escolas públicas na cidade de Teófilo Otoni que têm o ensino médio. Desse universo, 08 ofertaram o Curso Normal de Nível Médio no período de 2015 a 2017, exclusivamente no turno noturno. Neste cenário, surgiu o interesse por investigar acerca das condições atuais de formação docente em nível médio, propondo-se a seguinte questão: Quais aspectos favorecem a valorização do Curso Normal de Nível Médio em Teófilo Otoni – MG, no período de 2015 a 2017? A metodologia utilizada é de abordagem qualitativa, uma vez que tem o ambiente natural como fonte direta de dados, que foram colhidos e analisados pessoalmente pela pesquisadora, visando à descrição e explicação dos fatos. Quanto ao delineamento, a pesquisa é documental e ocorreu através da análise de dados obtidos em fontes primárias no campo das Escolas, da Secretaria Municipal de Educação, da Superintendência Regional de Ensino e das creches filantrópicas conveniadas com o município para oferta da educação infantil. Deram suporte teórico ao estudo autores da história da educação, como Magalhães (2004), Saviani (2009), Tanuri (2000); da área de formação de professores, como Nóvoa (1992), Gatti (2010) e Vieira (2009) e; tratando mais especificamente sobre formação de professores para a educação infantil, Kramer (2006) e Oliveira (2013), entre outros. Quantos aos fundamentos legais da modalidade de formação estudada, basearam-se na legislação educacional brasileira, especialmente nas Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, pareceres e resoluções federais e do estado de Minas Gerais. Constata-se mediante a análise dos dados que a oferta do Curso Normal de Nível Médio como mecanismo do Estado para garantir os preceitos legais de oferta da educação infantil, através de uma formação profissional mais simples, rápida e econômica, fragiliza a garantia dos direitos da criança brasileira conquistados nos últimos anos, assim como interfere na profissionalidade do professor desta etapa educacional.
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    O exercício da profissão de professor no Grupo Escolar de Diamantina (1907-1909)
    (UFVJM, 2017) Thomé, Luan Manoel; Vieira, Flávio César Freitas; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Vieira, Flávio César Freitas; Neves, Leonardo Santos; Guimarães, Paula Cristina David
    Este presente estudo se insere no campo investigativo da história da educação, tem como temática, o exercício da profissão de professor no Grupo Escolar de Diamantina (GED), entre os anos de 1907 a 1909, período escolhido por se tratar da fase inicial das atividades dessa instituição e por configurar a primeira mudança no corpo docente. O objetivo geral é compreender a atuação dos professores nesse recorte temporal em Diamantina, Minas Gerais, sendo os específicos, o de identificar o primeiro corpo de professores do GED, evidenciar a trajetória e atuação de dois professores, descrever as atribuições do cargo de diretor, em diálogo com a legislação educacional neste educandário. Esta investigação foi fundamentada com a metodologia da pesquisa documental, com etapas de revisão de literatura sobre o tema: exercício da profissão de professor e grupos escolares na república, tendo como suporte os autores Faria Filho (2014), Gonçalves (2012), Klein (s/d), Nóvoa (1991), Contreras (2012) e Vieira (2009) entre outros. Foi realizada a coleta, identificação e catalogação das fontes e por fim, as devidas análises. Na etapa de coleta de dados foi realizado um levantamento das fontes, na Escola Estadual Matta Machado, antigo Grupo Escolar de Diamantina e foram encontrados os livros de promoção, folha de pagamento e de caixa escolar, todos produzidos em 1907, além de fotografias de alguns professores. Na Biblioteca Antônio Tôrres foram identificados livros literários produzidos por Arno (1949) e Rabello (1964), ambos docentes da instituição, além de jornais circulantes na imprensa diamantinense. No Arquivo Público Mineiro foram encontrados os relatórios enviados pela direção e a legislação educacional da época. Os resultados obtidos apontam o Grupo Escolar de Diamantina, fruto da Reforma João Pinheiro (1906), que estabeleceu uma legislação educacional republicana para o Estado de Minas Gerais, sendo um dos emblemas dessa nova educação. Na função do diretor escolar, cabia ser o representante do governo mineiro, como atribuições de disciplinar alunos e funcionários, desenvolver essa nova cultura escolar na localidade, produzir os documentos da instituição e ser um meio de comunicação com as autoridades. O primeiro diretor Cícero Arpino Caldeira Brant, durante a graduação em direito lecionou em um colégio na cidade de São Paulo, estando à frente do GED reivindicou ao governo o cumprimento de suas obrigações, para manter a ordem financeira do educandário. Deixando o exercício em 1909, assumiu a professora normalista Mariana Corrêa de Oliveira Mourão. Ela possuía experiência em uma escola isolada, no grupo lecionou para o primeiro ano masculino, e como diretora teve as mesmas atribuições que Cícero, permanecendo no cargo até a sua aposentadoria.