Pós-Graduação em Zootecnia

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PPGZOO - Programa de Pós-Graduação em Zootecnia

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    Estudo da longevidade de vacas zebuínas
    (UFVJM, 2016) Oliveira, Diana Carla Fernandes; Bonafé, Cristina Moreira; Bruneli, Frank Angelo Tomita; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Bonafé, Cristina Moreira; Bruneli, Frank Angelo Tomita; Santos, Roseli Aparecida dos; Sousa, Mariele Freitas
    O Brasil é um país que se destaca pela produção de leite, ocupando a quinta posição mundial, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2015). O rebanho leiteiro brasileiro é composto em sua maior parte por animais zebuínos e mestiços (cruzamento entre raças europeias e zebuínas). Dentre as raças zebuínas, o Gir e o Guzerá se destacam pela produção de carne ou leite, além de serem animais que se adaptam bem as condições do clima. Por muitos anos os programas de melhoramento genético de gado de leite tinham como principal preocupação as características de produção. Todavia, o sucesso econômico da pecuária leiteira não está associado apenas à eficiência produtiva, mas também à eficiência reprodutiva, saúde e longevidade do rebanho. Contudo, os ganhos em produtividade levaram a redução na eficiência das características reprodutivas e ao declínio na longevidade. A longevidade é uma característica altamente desejável em rebanhos leiteiros, em razão da sua relação com a lucratividade, pois em rebanhos com vacas mais longevas, tem-se uma redução com o custo de animais para reposição. Entretanto, a longevidade é uma característica complexa influenciada por diversos fatores, como produção de leite, bem estar, endogamia e objetivos de criação. Além disso, a maioria das medidas de longevidade são obtidas tardiamente na vida da vaca ou até mesmo após a sua morte. Este fato, faz com que a seleção direta para a longevidade seja impraticável devido ao tempo necessário para se obter a medida, bem como o longo intervalo de gerações, sendo uma característica de baixa herdabilidade. Portanto, a seleção indireta para longevidade tem sido utilizada por meio da seleção de outras características de interesse econômico, expressas precocemente, como a idade ao primeiro parto, podendo contribuir para obtenção de ganhos genéticos. Sendo assim, o estudo das características de longevidade e as outras características de importância econômica são indispensáveis para inclusão da longevidade em programas de melhoramento genético para produção de leite.
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    Desempenho, características de carcaça e da carne de bovinos confinados de diferentes grupos genéticos
    (UFVJM, 2013) Diniz, Frederico Borba; Villela, Severino Delmar Junqueira; Mourthé, Mário Henrique França; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
    Avaliaram-se as características de desempenho de 48 bovinos inteiros dos grupos genéticos Guzerá, F1Guzerá x Holandês (Guzolando), F1 Guzerá x Nelore (Guzonel) e F1 ½ Simental + ¼ Guzerá + ¼ Nelore (Tricross) com idade média de vinte meses e peso corporal médio de 386,45 ± 9,7 kg; 395,25 ± 14,2 kg; 435,07 ± 20,5 kg e 461,59 ± 11,7 kg, respectivamente. Os animais foram confinados por 83 dias, com dieta a base de silagem de sorgo e o concentrado (50: 50). O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado. Os animais Guzolando apresentaram ganho de peso diário semelhante ao dos grupos Tricross e Guzerá e superior aos animais Guzonel. Os animais Guzonel apresentaram menores ganhos de peso total, porém não houve diferença na eficiência alimentar e conversão alimentar entre os grupos. O consumo de matéria seca foi menor para o grupo Guzerá e igual entre os demais grupamentos; o consumo de matéria seca em relação ao peso corporal foi menor no grupo Tricross. Para as características de carcaça, foram abatidos dezoito animais, sendo seis Guzolando, seis Guzonel e seis Tricross. O grupo Tricross apresentou melhor eficiência biológica (EB) e maior ganho de peso de carcaça do que os demais grupos genéticos. O rendimento de carcaças quente e fria foi menor para o grupo Guzolando e semelhante entre os grupos Tricross e Guzonel. Não houve diferença entre os grupos para as perdas por resfriamento e proporção do traseiro. O grupo Tricross apresentou maiores rendimentos de costela e contrafilé e menores para o de filé mignon que os demais grupos. O grupo Guzonel foi superior para os rendimentos de alcatra completa e alcatra. Houve semelhança entre os grupos para os rendimentos dos cortes fraldinha, coxão, maminha, lagarto e picanha. Para os componentes não integrantes da carcaça, o grupo Guzonel apresentou maior rendimento de couro; o Guzolando, maior rendimento de fígado e o Tricross, menor rendimento de patas. Não houve diferença no rendimento de cabeça, língua, pulmão e traquéia, baço, coração e rabo entre os grupos genéticos. Para qualidade da carne, a análise das variáveis foi feita em amostras do Longíssimus dorsi retirados entre a 12a e a 13a costela de cada animal. Os animais Tricross apresentaram maior área de olho-de-lombo e profundidade do que os demais cruzamentos, não havendo diferença no comprimento entre os grupos genéticos e na espessura de gordura subcutânea. A força de cisalhamento foi maior para os animais Guzonel comparada aos Guzolando, entretanto foi semelhante aos animais Tricross. Os valores para pH, capacidade de retenção de água e características de coloração da carne foram semelhantes entre os grupos genéticos. Os animais do grupo Tricross foram mais eficientes em direcionar alimentos em carcaça. Os grupos foram equivalentes em produzir cortes cárneos de valor comercial e nos componentes não-integrantes de carcaça, porém os animais Guzolando apresentaram a carne mais macia.