Pós-Graduação em Zootecnia
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PPGZOO - Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
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Item Farelo da polpa de macaúba (Acrocomia aculeata) em dietas para suínos em crescimento(UFVJM, 2019) Dias, Estefânia Ferreira; Campos, Paulo Henrique Reis Furtado; Hauschild, Luciano; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Campos, Paulo Henrique Reis Furtado; Pinheiro, Sandra Regina Freitas; Silva, Bruno Alexander NunesO uso de sub ou coprodutos na alimentação animal contribui para sustentabilidade ambiental e redução dos custos com alimentação. Dentre os subrodutos, a macaúba (Acrocomia aculeata), que vem sendo explorada para produção de biodiesel, gera resíduos que, potencialmente, podem ser utilizados na alimentação animal. Neste contexto, o estudo teve por objetivo avaliar níveis de inclusão da polpa de macaúba na dieta de suínos em fase de crescimento. Foram utilizados 64 suínos machos castrados (Topigs-Norsvin) com 30,2 ± 1,5 kg de peso vivo. Os animais foram alojados, aos pares, em baias coletivas e a unidade experimental foi representada pela baia. O delineamento experimental para disposição dos tratamentos foi o inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e oito repetições por tratamento. Os tratamentos consistiram em uma dieta controle, sem inclusão de polpa de macaúba, e três dietas experimentais com inclusão de 5%, 10% e 15% de polpa de macaúba. Independentemente dos tratamentos experimentais, as dietas foram formuladas a base de milho e farelo de soja de forma a atender as exigências nutricionais. Os animais foram pesados semanalmente. No início e fim do período experimental, foram realizados medidas de espessura de toucinho, conteúdo de massa magra e gorda na carcaça. Os animais alimentados com dieta contendo 15% de polpa de macaúba apresentaram menor consumo de ração que os alimentados com dietas contento 0%, 5% e 10% (1,966 vs. 2,068 g/d; P<0,01). Contudo, a inclusão da polpa de macaúba não afetou o ganho de peso diário e a conversão alimentar. Adicionalmente, suínos alimentados com dietas contendo 15% de polpa de macaúba apresentaram maior espessura de toucinho do que aqueles sem inclusão do subproduto na dieta (14,9 vs. 13,4 mm; P=0,04). Com base nos resultados, conclui-se que a macaúba, quando adicionada em até 15% na dieta, não afeta o desempenho de suínos em crescimento. No entanto, está associado a maior espessura de toucinho.Item Adaptação de comportamento, consumo e digestibilidade na mudança da dieta em ruminantes(UFVJM, 2015) Costa, João Pedro Rodrigues [UFVJM]; Ferreira, Mariane Rodrigues [UFVJM]; Nascimento, Artur Amaral [UFVJM]; Soares, Natalia de Avila [UFVJM]; Arcanjo, Angelo Hebert Moreira [UFVJM]; Resende, Elton Silva [UFVJM]; Oliveira, Anderson Rodrigues de [UFVJM]; Bellan, Julio de Sales Lima Neto [UFVJM]; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)Objetivou-se com esta revisão, reunir informações sobre adaptação de comportamento, consumo e digestibilidade na mudança da dieta em ruminantes. Durante a vida, os animais passam por diversas mudanças na alimentação. A primeira transição acontece na fase inicial, quando há a substituição de alimentos líquidos por sólidos, esta alteração deve ser realizada de forma fracionada, com maiores volumes de aleitamento nas primeiras semanas diminuindo gradualmente até o desaleitamento. Outra mudança na alimentação se deve a estacionalidade, ocorrendo variação na quantidade e qualidade da forragem disponível. No período da seca, as forrageiras tropicais apresentam baixo valor nutritivo, com teores de PB inferiores ao mínimo de 7,0% na MS, limitando a atividade de microrganismos. Em animais em terminação há aumento no nível de concentrado na dieta, a transição de uma dieta com alta proporção de volumoso para uma com alta proporção de concentrado é um dos fatores que causa maiores impactos sobre a microbiota ruminal. A adaptação a uma nova dieta é um ponto crítico para a produção animal. É importante conhecer as mudanças de comportamento, de consumo e de digestibilidade e o tempo necessário para que os animais estejam adaptados à nova dieta, evitando causar danos no desenvolvimento e na produção animal.Item Suplementação concentrada em bovinos de leite(UFVJM, 2015) Camilo, Michele Gabriel [UFVJM]; Pereira, Kárito Augusto [UFVJM]; Martins, Edilane Costa [UFVJM]; Arcanjo, Angelo Herbet Moreira [UFVJM]; Ferreira, Mariane Rodrigues [UFVJM]; Nascimento, Artur Amaral [UFVJM]; Diana, Thiago Ferreira [UFVJM]; Carvalho, Ana Luiza Silva [UFVJM]; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)Objetivou-se com esta revisão relatar o manejo de uma propriedade produtora de leite com o sistema de pastagem e suplementação concentrada, através de alguns aspectos envolvidos neste ciclo. A alimentação e o componente principal no custo da produção de leite, tornando-se adequado o uso de pastagem por ser um alimento de baixo custo, no entanto as forrageiras não atentem totalmente as exigências nutricionais e fisiológicas dos animais tornando-se necessário o fornecimento de suplementação de concentrado. Na propriedade faz-se o uso de pastejo continuo (Brachiaria brizantha cv. Marandu) com suplementação de concentrado mais suplementação mineral fosfatada.Item Larvas de linhagens de tilápias do Nilo submetidas à frequências alimentares e densidades de estocagem(UFVJM, 2014) Silva, Emília Tatiane Lopes da; Pedreira, Marcelo Mattos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pedreira, Marcelo Mattos; Lanna, Eduardo Arruda Teixeira; Moura, Guilherme de Souza; Schorer, MarianneA demanda por alimentos de alto valor nutricional tem levado ao crescimento da piscicultura, e para que esta se desenvolva de modo eficiente e com menor impacto ambiental, técnicas de manejo devem ser adequadas assim como a espécie cultivada. Desse modo, objetivou-se com o presente estudo comparar o desempenho de larvas de duas linhagens de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) submetidas a diferentes frequências alimentares com temperatura abaixo da faixa ótima para crescimento. Larvas irmãs das linhagens tailandesa e GIFT foram distribuídas em 24 aquários de 4L, na densidade de 15 larvas L-1, sob aeração constante, fotoperíodo natural e temperatura da água a 23 oC. Elas foram submetidas a três frequências alimentares: 2, 5 e 8 vezes dia-1, em delineamento inteiramente casualizado, num esquema fatorial 2 linhagens x 3 frequências, com quatro repetições cada. Os demais parâmetros de qualidade da água mantiveram-se adequados para a espécie. A linhagem tailandesa apresentou melhor desempenho para todos os parâmetros observados. As larvas submetidas à frequência alimentar 5 vezes dia-1 apresentaram comprimento total e padrão e peso, semelhantes àqueles submetidas à frequência de 8 vezes dia-1 que foram maiores do que os valores obtidos para a frequência de 2 vezes dia-1. Desse modo, deve-se empregar as tilápias da linhagem tailandesa alimentadas 5 vezes dia-1. Objetivou-se com segundo estudo comparar o desempenho de duas linhagens de tilápia do Nilo (O. niloticus) submetidas a diferentes densidades de estocagem. O ensaio foi conduzindo em um fatorial 2 x 4, sendo quatro densidades de estocagem (6,25; 12,50; 18,75 e 25,00 ind. L-1), e duas linhagens (tailandesa e GIFT). Os dados foram interpretados por meio de ANOVA e para os efeitos densidade, utilizou-se Teste de Tukey. Larvas irmãs das linhagens tailandesa e GIFT (4.000 ind.), foram distribuídas em 32 aquários com 8 L de água cada, em quatro densidades de estocagem (6,25; 12,50; 18,75 e 25,00 00 ind. L-1), de modo casualizado com quatro repetições cada. Por um período de 36 dias, as larvas foram mantidas em aquários providos de aeração constante e fotoperíodo natural. As variáveis limnológicas estiveram dentro da faixa adequada à espécie. Quanto às variáveis biológicas, não houve interação entre linhagem e densidade. A linhagem GIFT apresentou melhor desempenho em comprimento total e biomassa para o 36o dia. Dentre as densidades para cada linhagem os melhores resultados de comprimentos, peso e ganho de peso, foram para a densidade 6,25 00 ind. L-1, mas ao se utilizar 25 00 ind. L-1 ocorre aumento na biomassa e otimização do espaço utilizado. Portanto, indica-se a linhagem GIFT na densidade de 25,00 ind. L-1.Item Manejo alimentar na larvicultura de piabanha-do-Pardo brycon sp.(UFVJM, 2011) Amaral, Marcos Vinícius Coraspe; Pedreira, Marcelo Mattos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pedreira, Marcelo Mattos; Moreira, Joerley; Pelli, AfonsoPor ser a alimentação um ponto crítico na larvicultura da piabanha-do-Pardo Brycon sp., foram conduzidos quatro experimentos em duas etapas na estação de piscicultura da usina hidrelétrica de Machado Mineiro, na cidade de Águas Vermelhas-MG, para adequação do manejo alimentar dessa espécie nativa. Na primeira etapa avaliaram-se seis dietas: Artemia sp., plâncton, ração, ração + Artemia sp., ração + plâncton, larvas de Prochilodus sp. (curimba), e quatro salinidades de água (0, 2, 4 e 6‰), ambos experimentos com distribuição inteiramente casualizada e duração de dez dias. As variáveis avaliadas: biomassa, sobrevivência, comprimento total, peso final e taxa de crescimento específico foram mensurados ao final dos experimentos. Já os parâmetros de qualidade de água, temperatura, oxigênio, pH e condutividade elétrica foram aferidos a cada três dias. O alimento larva de curimba resultou em maior sobrevivência (47,2%) e biomassa total (2,5g) do que os demais tipos, que foram similares entre si. Já os demais parâmetros - peso, comprimento e a taxa de crescimento específico não diferiram entre si, quando as larvas foram alimentadas com os diversos tipos de alimentos. As larvas submetidas às salinidades apresentaram melhores resultados, sendo que as cultivadas sob 2‰ diferiram (P<0,05) das cultivadas a 0‰, apresentando maiores sobrevivência (52,5 contra 6,6%) e biomassa total (0,49 contra 0,23g). Portanto, recomenda-se a utilização de larvas de Prochilodus sp. (curimba) como primeiro alimento vivo e a salinidade da água de 2‰, caso utilize-se Artemia sp. como alimento. Na segunda etapa, após a determinação do alimento e salinidade adequados, realizaram-se mais dois experimentos, que consistiram em determinar o momento ideal de se realizar a transição alimentar (a partir do 3º, 5º e 7º dia de vida, com três dias de coalimentação com larva de curimba), e avaliar níveis de inclusão de protease exógena (0, 0,02 e 0,2%) na dieta de larvas de piabanha-do-Pardo Brycon sp., ambos experimentos com distribuição inteiramente casualizada e duração de quinze e dezessete dias, respectivamente. Foram avaliadas as mesmas variáveis da primeira etapa experimental. Os diferentes períodos de transição alimentar e níveis de protease exógena não interferiram nos parâmetros de qualidade da água. Os animais que foram submetidos à transição alimentar no 7º dia de vida apresentaram melhores resultados para comprimento (23,1 mm), peso (110,9 mg) e TCE (25,5 %), sendo similares em biomassa e sobrevivência aos do 5º dia de transição. Portanto, a transição pode ser realizada no 5º dia de vida. Os níveis de inclusão de protease exógena na ração comercial não influenciaram no desempenho dos animais. Verificou-se que as variáveis analisadas são importantes para otimização da larvicultura, sendo de fundamental importância a utilização de alimento vivo na dieta de larvas de piabanha-do-Pardo Brycon sp., assim como a realização da coalimentação. Entretanto, mais estudos são necessários sobre a utilização de enzimas exógenas na dieta desses animais.