Pós-Graduação em Zootecnia

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PPGZOO - Programa de Pós-Graduação em Zootecnia

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    Metanálise dos níveis de lisina na alimentação de frangos de corte: análises de desempenho e custos
    (UFVJM, 2022) Silva, Luiza Dalila Fernandes da; Pinheiro, Sandra Regina Freitas; Siqueira, Jefferson Costa de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pinheiro, Sandra Regina Freitas; Siqueira, Jefferson Costa de; Verardo, Lucas Lima; Nascimento, Daphinne Cardoso Nagib do
    O intuito deste trabalho foi determinar níveis ótimos de lisina digestível (Lys dig), em rações para frangos de corte nas fases iniciais (1 a 35 dias) e crescimento/terminação (22 a 56 dias) para otimizar o desempenho e diminuir os custos da alimentação, utilizando metanálise. Para compor o banco de dados, utilizaram-se resultados de conversão alimentar (CA), extraídos de estudos publicados em periódicos nacionais e internacionais, entre os anos de 2010 a 2021, utilizando o método dose resposta para avaliar o efeito dos níveis de lisina da ração sobre o desempenho de frangos de corte. Após transformar a conversão para uma base comum, os dados de CA de cada fase de criação foram submetidos a análises de regressão utilizando-se o modelo linear: Linear Response Platô e o modelo não linear: exponencial, com efeitos fixos e aleatórios. A escolha do modelo de melhor ajuste foi feita com base no Critério de Informação Bayesiano (BIC). Baseado nas equações exponenciais ajustadas, foi feito o cálculo da variação do custo com a alimentação e a margem por kg de ganho de peso (GP) para cada fase. O nível ótimo econômico de Lys dig foi estimado por meio do menor custo com a alimentação e a maior margem por kg de GP. Os níveis ótimos de lisina para melhorar a CA das aves foram obtidos com base no modelo LRP, com efeito fixo, sendo de 1,180% para a fase de 1 a 35 dias e de 1,023%, com efeito aletatório, para 22 a 56 dias. Quando a L-lisina HCl (78,5%) foi considerada nas simulações com o preço de US$ 6,37 o quilo, os níveis ótimos de Lys dig nas rações nas fases de 1 a 35 e de 22 a 56 dias foram obtidos pelo modelo exponencial misto e apresentaram níveis de 1,128 e 1,163%, respectivamente. Porém, se o preço deste insumo aumentar para US$ 8,28 os níveis ótimos nas rações reduzirão para 1,088 e 1,119%, respectivamente. Com isso, temos que o custo da L-lisina HCl (78,5%) impacta diretamente o nível de lisina recomendado para reduzir os custos com alimentação.
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    Relações arginina: lisina digestíveis na dieta de codornas japonesas em postura criadas em clima quente
    (UFVJM, 2021) Morais, Marcos Vinícius Martins; Lima, Heder José D'Avila; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Lima, Heder José D'Avila; Pinheiro, Sandra Regina Freitas; Silva, Janaína Januário da
    O avanço e a intensificação crescente da coturnicultura, tornou necessário o desenvolvimento de estudos para melhorar a eficiência produtiva, atuando principalmente na nutrição. A utilização da proteína ideal como correto balanço e a suplementação de aminoácidos, auxiliam na diminuição de custos da ração e reflete no aumento da eficiência nutricional, minimizando o impacto ambiental causado pela excreção de nutrientes. Diante disso, objetivou-se com este estudo, determinar a melhor relação arginina: lisina digestíveis na dieta de codornas japonesas em postura criadas em clima quente, sobre o desempenho zootécnico e econômico, qualidade dos ovos, variáveis fisiológicas de termorregulação, tempo em imobilidade tônica, comportamento e aproveitamento de nitrogênio. Foram utilizadas 240 codornas poedeiras (Coturnix japonica), pesando 169,6±0,005g com 40 semanas de vida. Foi utilizado um delineamento inteiramente casualizado com cinco tratamentos e seis repetições contendo oito codornas por unidade experimental. As relações arginina: lisina digestíveis estudadas foram de 110%, 120%, 130%, 140% e 150%, durante 63 dias divididos em três períodos de 21 dias cada. Não houve diferença (p>0,05) das relações arginina: lisina para qualidade dos ovos e desempenho, exceto variação do peso corporal (p<0,05). Houve efeito quadrático (p<0,05) para os parâmetros de retenção de nitrogênio, nitrogênio excretado e eficiência na retenção de nitrogênio. A ingestão de nitrogênio e a umidade da excreta, não foram influenciados (p>0,05). A produção total de ovos e a renda bruta não foram influenciadas (p>0,05). Houve efeito linear crescente (p<0,05) para o custo de alimentar, custo de produção por ovo e ponto de equilíbrio e linear decrescente (p<0,05) para valor agregado bruto e índice de rentabilidade. Não houve efeito (p>0,05) das relações arginina: lisina para temperatura de dorso e cabeça, frequência respiratória e tempo de imobilidade tônica, no entanto, verificou-se efeito quadrático (p<0,05) para a temperatura média superficial, temperatura média corporal, gradiente térmico núcleo superfície e superfície ambiente observadas no período da manhã. No período da tarde, houve efeito quadrático (p<0,05) das relações arginina: lisina para temperatura média superficial, temperatura média corporal, gradiente térmico núcleo superfície e superfície ambiente, temperatura de dorso e cabeça, frequência respiratória, exceto tempo em imobilidade tônica (p>0,05). Não houve efeito (p>0,05) para a frequência de comportamentos, exceto bebendo e ofegante, as quais a relação arginina: lisina 130% ocasionou as menores frequências desses comportamentos (p>0,05). A relação arginina: lisina digestível de 110% correspondente a 0,111g/kg/ração na dieta de codornas japonesas em postura criadas em clima quente, é suficiente para manter o desempenho zootécnico e a qualidade dos ovos, em consideração ao aspecto econômico de custo com a alimentação. Enquanto que, 130% de arginina: lisina correspondente a 0,131 g/kg/ração melhora as respostas fisiológicas relacionadas a termorregulação e diminui a expressão de comportamentos correlacionados ao estresse por calor, atendendo também a melhor relação estimada para retenção de nitrogênio.