Pós-Graduação em Zootecnia

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PPGZOO - Programa de Pós-Graduação em Zootecnia

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    Estratégias nutricionais para leitões na fase de creche submetidos a duas densidades populacionais de alojamento
    (UFVJM, 2018) Almeida, Guilherme Resende de; Campos, Paulo Henrique Reis Furtado; Hauschild, Luciano; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Campos, Paulo Henrique Reis Furtado; Pedreira, Marcelo Mattos; Silva, Bruno Alexander Nunes; Verardo, Lucas Lima
    Um dos fatores responsáveis pelo desempenho subótimo nos sistemas de produção de suínos consiste na alta densidade populacional de alojamento. Nestas condições, ocorre maior incidência de brigas para estabelecimento de hierarquia, e disputa por alimento e espaço físico que compromentem o bem-estar e saúde dos animais. Além disso, os animais se encontram mais susceptíveis a desafios sanitários que afetam negativamente o desempenho e fisiologia (e.g. consumo alimentar, ganho de peso, termorregulação, metabolismo basal). Neste contexto, os objetivos do trabalho foram: 1/ avaliar os efeitos da densidade populacional de alojamento no desempenho e fisiologia dos leitões na fase de creche; e 2/ avaliar o fornecimento de uma dieta concentrada em energia e aminoácidos como estratégia para minimizar os efeitos causados pela alta densidade de alojamento durante a fase de creche. O experimento foi conduzido em uma granja comercial de suínos e um total de 1280 leitões (6,0 kg de peso vivo inicial) foram utilizados. Os animais foram distribuídos em delineamento experimental de blocos ao acaso, em arranjo fatorial 2 × 2 constituído por duas áreas de alojamento por animal (0,30 e 0,22 m²/animal) e duas dietas experimentais dos 43 aos 63 dias de idade dos animais (dieta controle e dieta experimental). Foram avaliados o desempenho (consumo de ração, ganho de peso e conversão alimentar) e parâmetros fisiológicos (caudofagia, lesão na carcaça e incidência de tosse e espiro) dos animais. Não foi observado efeito (P>0,05) da área de alojamento no desempenho dos animais durante as fases pré-inicial I (21 aos 27 dias de idade), pré-inicial II (28 aos 34 dias) e inicial I (35 aos 42 dias). Na fase inicial II (43 aos 63 dias de idade), a densidade de alojamento não afetou o desempenho dos animais. Os animais que receberam a dieta experimental durante a fase inicial II (43 aos 63 dias de idade) tiveram melhor ganho de peso quando comparado ao grupo controle (530 vs. 515 g/d; P=0,03). Foi observado interação (P=0,001) entre área de alojamento e dieta, os animais submetidos a baixa densidade populacional de alojamento e que receberam dieta experimental apresentaram melhor conversão alimentar. Conclui-se que a dieta experimental com maiores níveis de lisina e energia metabolizável contribui para o melhor desempenho dos animais independente da densidade populacional de alojamento.
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    Manejo alimentar com Artemia sp. em fases iniciais de vida do pacamã (Lophiosilurus alexandri)
    (UFVJM, 2016) Nascimento, Maria da Paixão do; Pedreira, Marcelo Mattos; Schorer, Marianne; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pedreira, Marcelo Mattos; Pinheiro, Sandra Regina Freitas; Silva, Robson Campos; Schorer, Marianne
    A alimentação é considerada um dos principais fatores críticos para a sobrevivência e crescimento na larvicultura de espécies de peixes com potencial para a piscicultura. Foram desenvolvidos dois experimentos, com o objetivo de: Avaliar o desempenho e a sobrevivência de larvas de pacamã cultivadas em duas salinidades de 0 e 2‰ e alimentadas com náuplios de Artemia sp. viva e resfriada e no segundo experimento avaliou-se o desempenho e sobrevivência de larvas de pacamã Lophiosilurus alexandri submetidas a diferentes porcentagens de náuplios de Artemia sp. resfriada. O primeiro experimento, foi conduzido durante 15 dias, foram utilizadas 900 larvas de pacamãs, distribuídas em 4 tratamentos e 5 repetições: Artemia sp. viva + 0‰ salinidade, Artemia sp. viva + 2‰ salinidade, Artemia sp. resfriada + 0‰ salinidade e Artemia sp. resfriada + 2‰ salinidade, em uma densidade de 45 larvas-1. O segundo experimento foi conduzido durante 21 dias e foram utilizadas 1000 larvas, distribuídas em 4 tratamentos e 5 repetições: A10 (10% Artemia sp. peso vivo dia-1), A40 (40% Artemia sp. peso vivo dia-1), A70 (70% Artemia sp. peso vivo dia-1) e A100 (100% Artemia sp. peso vivo dia-1), em uma densidade de 50 larvas -1. Os peixes de ambos os experimentos foram alimentados quatro vezes ao dia, sob aeração constante e fotoperíodo de 12 horas de luz e 12 horas de escuro. Ao término dos dois experimentos foram observadas a taxa de sobrevivência, biomassa, peso, comprimentos total e padrão, ganho de peso, conversão alimentar, fator de condição de Fulton, largura do corpo e quociente intestinal. Verificou-se também a qualidade de água do cultivo: oxigênio dissolvido, pH, temperatura, condutividade elétrica, amônia, fosfato, nitrito e nitrato. Para o segundo experimento analisou-se também a alcalinidade na água. É indicado para o cultivo de larvas de pacamã a utilização de Artemia sp. viva em salinidade de 2‰, por melhorar o desempenho produtivo. A Artemia sp. resfriada mostrou-se um alimento viável, devendo ser empregado preferencialmente em momentos de carência de náuplios vivos e sem salinização da água. É indicado no segundo experimento pelo resultado da regressão polinomial os dados de comprimentos padrão e total, largura do corpo, conversão alimentar e quociente intestinal, sugere-se que a porcentagem ótima de oferecimento de náuplios de Artemia sp. resfriada para larvas de pacamã seja entre 10 a 40%, e para biomassa entre 40 a 70%.
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    Proteína degradável no rúmen em suplementos múltiplos para novilhas girolandas à pasto
    (UFVJM, 2018) Sousa, Maurício Gomes de; Figueiredo, Darcilene Maria de; Ribeiro, Enilson Geraldo; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Figueiredo, Darcilene Maria de; Villela, Severino Delmar Junqueira; Santos, Roseli Aparecida dos; Ribeiro, Enilson Geraldo
    Objetivou-se avaliar o efeito do fornecimento de suplementos múltiplos com níveis diferentes de proteína degradável no rúmen (PDR) para novilhas Girolandas (mestiças Holandes x Zebu) em pastejo durante a fase de recria em pastagens de Brachiaria brizantha cv Marandu, sobre os parâmetros produtivos e nutricionais no período de transição águas-seca. Foram utilizadas 36 novilhas mestiças, Holandes x Zebu, com idade e pesos médios iniciais de aproximadamente 14 meses e 248, 65 kg, respectivamente, distribuídas igualmente em três blocos, cada bloco com dois módulos (tratamento) e cada modulo com três piquetes (4.000 m2) cada. Os pastos foram manejados em sistema de lotação intermitente com altura do dossel pré-pastejo de 25 cm e pós-pastejo de 15 cm. O delineamento em blocos ao acaso com repetições foi utilizado neste experimento. As dietas oferecidas aos animais eram compostas por pastejo ad libitum de Brachiaria brizantha cv Marandu e dois tipos de suplementos múltiplos para atendimentos de 100% e 140% das exigências nutricionais de proteína degradável no rúmen (PDR), sendo estes: suplemento da dieta 100% PDR – suplemento formulado à base de milho moído, caroço de algodão, farelo de soja e mistura mineral e, suplemento da dieta de 140% PDR - suplemento formulado a base de milho moído, farelo de soja, caroço de algodão, ureia/SA (9:1) e mistura mineral com acréscimo de 40% das exigências de PDR. A quantidade diária de suplemento fornecida foi fixada para fornecer 1 kg por dia com base na matéria natural (MN). A forragem selecionada pelos animais foi avaliada através de simulação manual de pastejo e apresentaram conteúdo médio de 14,94, 51,40 e 31,08% da matéria seca (MS) para proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro corrigidos para cinzas e proteína (FDNcp) e carboidratos não fibrosos corrigidos para cinzas e proteína (CNFcp), respectivamente. Não houve diferença significativa entre os tratamentos 100% PDR e 140% PDR em relação ao ganho médio diário (GMD), cujo valor médio apresentado foi de 0,400 kg dia. Os consumos de matéria seca total (CMST), matéria seca de pasto (CMSP), matéria orgânica (CMO), matéria orgânica de pasto (CMOP), PB total (CPBT), FDNcp (CFDNcp), CNFcp (CCNFcp) e nutrientes digestíveis totais (CNDT), expressos em kg/dia e g/kg PV não apresentaram diferença entre os tratamentos. Entretanto, pode-se verificar maior consumo de PDR total (CPDRT) (P<0,05) em kg/dia e g/kg de PV para os animais do tratamento 140% PDR. Não foi verificada diferença estatística (P>0,05) para digestibilidade aparente total da MS, MO, PB, FDNcp e CNFcp. No presente trabalho, os valores encontrados para a eficiência microbiana (EFIM) apresentaram em média 4,94 e 5,02 g PB microbiana/100 g NDT para os tratamentos 100% e 140% PDR, respectivamente. Houve diferença (P>0,05) nos valores de nitrogênio uréico no plasma (NUP) entre os tratamentos 100% e 140% PDR, apresentando valores de 42,65 e 59,48 mg/dl, respectivamente, demonstrando que os animais do tratamento 140% PDR, apresentaram maiores perdas de nitrogênio na forma de amônia a partir do rúmen. Entretanto, não houve diferença estatística (P>0,05) em relação a excreção total de nitrogênio na urina, cujo valor médio foi de 15,88 g/dia. A utilização de suplementos múltiplos complementares à oferta de pasto de Brachiaria brizantha cv Marandu, visando alcançar 100 e 140% das exigências nutricionais de PDR para novilhas Girolandas não proporcionaram melhorias no desempenho produtivo dos animais. Em pastos bem manejados, a eficiência de síntese microbiana é afetada negativamente pela suplementação com excesso de PDR oriundo principalmente de NNP.
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    Influência da luminosidade e cor de aquário em pacamã Lophiosilurus alexandri em fases iniciais de desenvolvimento
    (UFVJM, 2016) Santos, Thaís Garcia; Pedreira, Marcelo Mattos; Schorer, Marianne; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pedreira, Marcelo Mattos; Schorer, Marianne; Silva, Robson Campos; Pinheiro, Sandra Regina Freitas
    A sobrevivência de diversas espécies de peixes em cativeiro depende de sua adaptação às condições ambientais, sendo essencial adequar parâmetros como a luminosidade e cor ambiente. Com isso, objetivou-se, com o desenvolvimento de dois experimentos: com o primeiro, avaliar o desempenho de larvas de pacamã submetidos a duas cores de aquário e dois níveis de luminosidade e no segundo, avaliar o desempenho, o comportamento e pigmentação da pele de juvenis pacamã Lophiosilurus alexandri submetidos a diferentes níveis de luminosidade. No primeiro experimento, conduzido por 25 dias, foram utilizadas 1200 larvas, distribuídos em 4 tratamentos: aquário branco com 0 Lux, aquário branco com 88 Lux, aquário preto com 0 Lux e aquário preto com 88 Lux. Para o segundo experimento, conduzido por 75 dias, foram utilizados 160 juvenis de pacamãs submetidos a 4 luminosidades: 0 lux, 218 lux, 278 lux e 458 lux. Em ambos experimentos os animais foram alimentados quatro vezes ao dia, em ambiente com fotoperiodo de 12 horas de luz e 12 horas de escuro e aeração constante. No primeiro experimento, indica-se para o cultivo de pós larvas de pacamãs o uso de aquários brancos e luminosidades entre 0 e 88 lux não afetam o desempenho dos peixes. Já no segundo experimento, as diferentes luminosidades não interferiram na pigmentação, crescimento e manteve baixo os níveis de cortisol. Porém recomenda-se o cultivo de juvenis de pacamãem ambiente sem luminosidade, pois diminui o consumo de ração e favorece a conversão alimentar, sendo estas características desejáveis à produção.
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    Relações metionina + cistina: lisina digestíveis para codornas de corte
    (UFVJM, 2014) Castro, Mariana Resende de; Pinheiro, Sandra Regina Freitas; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pinheiro, Sandra Regina Freitas; Lima, Heder José D’Ávila; Moreira, Joerley; Pires, Aldrin Vieira
    Foram desenvolvidos sete experimentos para determinar as relações metionina + cistina (M+C): lisina (Lis) digestíveis em rações de codornas de corte (Coturnix coturnix). Para os períodos de crescimento (um a sete, oito a 14 e 15 a 21 dias de idade) as codornas foram criadas em lotes mistos, e receberam ração basal, contendo 0,76 g metionina + cistina digestível, suplementada com cinco níveis de DL-Metionina, o que correspondeu às relações M+C: Lis digestíveis de 0,61; 0,66; 0,71; 0,76 e 0,81. Para os períodos de terminação (22 a 28 e 29 a 35 dias de idade), aves foram criadas em lotes sexados, e receberam ração basal, contendo 0,63 g metionina + cistina digestível, suplementada com cinco níveis de DL-Metionina, o que correspondeu às relações M+C: Lis digestíveis de 0,68; 0,73; 0,78; 0,83 e 0,88. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e oito repetições. Nos períodos de um a sete e oito a 14 dias de idade observou-se efeito das relações M+C: Lis digestíveis para todas as variáveis de desempenho, exceto para viabilidade das aves. Durante o período de 15 a 21 dias, as crescentes relações M+C: Lis digestíveis influenciaram todas as variáveis, exceto a uniformidade e viabilidade das codornas. Não houve efeito das relações M+C: Lis digestíveis no período de 22 a 28 dias, para as codornas machos, entretanto, para as fêmeas observou-se efeito para consumo de ração e ganho em peso. No período de 29 a 35 dias para os machos, observou-se efeito para o consumo de ração, consumo de metionina + cistina, ganho em peso, extrato etéreo da carcaça, rendimento de coxa+sobrecoxa, proteína bruta da carcaça e balanço de nitrogênio. No entanto, para as codornas fêmeas de 29 a 35 dias de idade, não observou-se efeito para nenhuma das variáveis estudadas frente às relações M+C: Lis digestíveis. As relações M+C: Lis digestíveis que otimizaram o ganho em peso foram de 0,81; 0,75 e 0,77 para os períodos de um a sete, oito a 14 e 15 a 21 dias de idade, respectivamente, para codornas de ambos os sexos. Durante os períodos de 22 a 28 e 29 a 35 dias de idade das codornas fêmeas recomendam-se as relações de 0,79 e 0,68, respectivamente, e para as codornas machos, recomendam-se as relações de 0,68 e 0,88 M+C: Lis digestíveis.
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    Confinamento de bovinos utilizando ponta de cana em substituição à cana de açúcar
    (UFVJM, 2014) Couto, Julião Ribeiro Lessa; Villela, Severino Delmar Junqueira; Mourthé, Mário Henrique França; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Villela, Severino Delmar Junqueira; Mourthé, Mário Henrique França; Lobo Júnior, Adalfredo Rocha; Santos, Roseli Aparecida dos; Martins, Paulo Gustavo Macedo de Almeida
    Objetivou-se avaliar o desempenho produtivo e econômico de bovinos alimentados com diferentes níveis de ponta de cana de açúcar, em substituição à cana de açúcar, recebendo uma dieta de alto concentrado. Dezesseis bovinos machos, não castrados, da raça Nelore, com idade média de 24 ± 3 meses e peso médio inicial de 360 ± 14,7 kg, foram mantidos em confinamento por 84 dias, recebendo uma dieta de alto concentrado. A relação concentrado:volumoso foi de 80:20. Quatro níveis de substituição foram avaliados: T0 = sem adição de ponta de cana; T33 = substituição de 33% da cana de açúcar por ponta de cana; T66 = substituição de 66% da cana de açúcar por ponta de cana; e T100 = substituição total da cana de açúcar por ponta de cana. O delineamento experimental empregado foi em blocos casualizados, com quatro repetições em cada tratamento. Um modelo linear contemplando os efeitos fixos de bloco (peso vivo inicial) e tratamento (dieta) foi usado nas análises. Os consumos de matéria seca, matéria orgânica, matéria mineral, proteína bruta, fibra em detergente neutro, ganho de peso, conversão alimentar e eficiência alimentar foram avaliados como indicadores de desempenho produtivo, e como indicadores econômicos, a receita total, custo operacional total, custo operacional efetivo, margem bruta e margem líquida. Não houve efeito (P>0,05) de dieta para nenhuma das variáveis estudadas. Os valores médios de ganho de peso total, ganho médio diário, conversão e eficiência alimentar foram 102 ± 10,0 kg/animal, 1,2 ± 0,12 kg/dia, 8,6 ± 0,72 e 0,12 ± 0,010, respectivamente. Ao contrário dos demais tratamentos, a margem líquida do T100 foi positiva, devido ao menor custo de aquisição da ponta de cana em relação à cana de açúcar. A substituição parcial ou total de cana de açúcar por ponta de cana em dietas de alto concentrado não afetou o desempenho de bovinos confinados. No entanto, a inclusão da ponta de cana diminuiu os custos de produção, apresentando margem líquida positiva quando substituiu totalmente a cana de açúcar. Assim, a ponta de cana pode ser utilizada pela indústria sucroalcooleira e por produtores artesanais de cachaça como fonte de volumoso de baixo custo na alimentação de bovinos de corte.
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    Redução da proteína bruta e suplementação de aminoácidos das dietas na produção de frangos de corte
    (UFVJM, 2012) Carvalho, Hélio Beirigo; Moreira, Joerley; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Moreira, Joerley; Pires, Aldrin Vieira; Pinheiro, Sandra Regina Freitas; Fassani, Édison José; Lima, Heder José D'Avila
    Este trabalho foi realizado para avaliar o efeito da formulação de dietas que consideram o atendimento das exigências de proteína bruta, dietas com redução dos valores de proteína bruta e atendimento das exigências de aminoácidos digestíveis e dietas com atendimento das exigências de aminoácidos sobre os parâmetros de desempenho, consumo de energia, proteína, aminoácidos, rendimento de carcaça e cortes, empenamento e custos na produção de frangos de corte nas diferentes fases de criação. Foram realizados cinco experimentos, conduzidos no setor de Avicultura da UFVJM, no Campus JK, em Diamantina – MG. As aves usadas nos experimentos foram todas machos, da linhagem Cobb 500. No total, foram usadas 2.430 aves e consideradas as fases de 1 a 7, 8 a 21, 22 a 35, 36 a 42 e 42 a 49 dias de idade. Em todos os experimentos, as aves foram distribuídas segundo um delineamento experimental inteiramente casualizado, com seis tratamentos (T1 – Dieta-controle formulada de acordo com recomendações das Tabelas Brasileiras para aves e suínos (2011) para atender proteína bruta e aminoácidos digestíveis; T2 – Dieta com 5% de redução da proteína bruta da dieta-controle; T3 - Dieta com 10% de redução da proteína bruta da dieta-controle; T4 - Dieta com 15% de redução da proteína bruta da dieta-controle; T5 - Dieta formulada para atender as exigências de aminoácidos digestíveis da dieta-controle com o valor da proteína bruta livre; T6 - Dieta formulada para atender o valor da proteína bruta da dieta-controle deixando livre o atendimento dos aminoácidos digestíveis. Na fase de 42 a 49 dias foram utilizadas três repetições, mas nas demais fases foram usadas quatro repetições por tratamento. Com relação ao desempenho das aves, foi observado que, com o atendimento das exigências de aminoácidos digestíveis, é possível reduzir em até 10% os valores da proteína bruta nas recomendações nutricionais feitas por Rostagno et al. (2011) e, dessa forma, o desempenho das aves não é afetado. No entanto, dietas formuladas para atender apenas as exigências de aminoácidos digestíveis, pioram o desempenho das aves. De modo geral, não houve diferenças no consumo de energia; porém, o consumo de proteína e de aminoácidos diferiu à medida em que se alterou os níveis de proteína bruta e aminoácidos digestíveis das dietas. A redução dos valores de proteína bruta das dietas em até 15% não afetou o rendimento de carcaça e cortes, mas as dietas formuladas para atender apenas às exigências de aminoácidos digestíveis causaram pioras no rendimento de carcaça e carne do peito das aves. O empenamento das aves não foi afetado pelas dietas avaliadas. As análises de custos realizadas mostraram que dietas formuladas para o atendimento da proteína bruta apresentam menor custo; porém, até os 35 dias, a redução de até 10% dos valores da proteína bruta com suplementação de aminoácidos digestíveis melhoram o custo do ganho em peso das aves.
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    Influência da iluminação artificial no desempenho e saúde de leitões na fase de creche
    (UFVJM, 2010) Sousa Júnior, Vilmar Rodrigues de; Ferreira, Rony Antonio; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
    Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influência da iluminação artificial, na creche, sobre o desempenho produtivo e estado sanitário dos leitões e caracterizar as condições ambientais dentro das salas dos programas de iluminação artificial. O experimento foi realizado no Centro Nacional de Pesquisa em Suínos e Aves (CNPSA-Embrapa), no Sistema de Produção de Suínos, localizado no município de Concórdia, região Oeste do Estado de Santa Catarina. O experimento foi realizado em dois períodos, de 19 de junho de 2008 a 24 de julho de 2008 e de 10 de junho de 2009 a 15 de julho de 2009, com clima típico de inverno. Foram alocados seis animais em cada baia e utilizadas seis baias (blocos) centrais por sala. Os animais foram resultantes de cruzamento fêmeas (Landrace x Large-White) e machos (MS 115), desmamados com 28,3 ± 2,1 dias de idade e peso de 9 ± 1,2 kg, de acordo com o manejo da granja. Os tratamentos foram associados à iluminação da sala, sendo em cada uma aplicado um tratamento diferente: Programa LN - Iluminação natural (controle); Programa 16L:8E - Iluminação artificial de 16 horas diárias de luz e 8 hora de escuro (16L:8E); Programa 23L:1E - Iluminação artificial de 23 horas diárias de luz e 8 horas de escuro (23L:1E). As variáveis analisadas foram: desempenho (ganho de peso diário, ganho de peso acumulado, consumo de ração diário, consumo de ração acumulado, consumo de água diário); ocorrência de diarréia nos leitões; variáveis meteorológicas (temperatura de bulbo seco, umidade e velocidade do ar) e iluminância. O planejamento experimental foi em blocos completos casualizados, com três tratamentos, duas repetições e 35 dias de medição e as médias comparadas pelo teste t. Não houve influência da iluminação sobre as variáveis de desempenho. A frequência de diarréia não foi influenciada pelos programas de iluminação. As diferenças encontradas nas variáveis meteorológicas não influenciaram o desempenho dos suínos. Os programas de iluminação avaliados não apresentaram melhorias no desempenho dos leitões em fase de creche que justificassem a sua utilização.
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    Níveis de proteína em rações de codornas de corte
    (UFVJM, 2012) Dumont, Mariana Almeida; Pinheiro, Sandra Regina Freitas; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pinheiro, Sandra Regina Freitas; Barreto, Sérgio Luiz de Toledo; Pires, Aldrin Vieira; Moreira, Joerley
    Objetivou-se avaliar diferentes níveis de proteína bruta para codornas de corte nos períodos de 1-14, 14-28 e 28-42 dias de idade. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, constituído de cinco tratamentos e cinco repetições. Para a primeira fase, as rações experimentais foram formuladas com 26%, 28%, 30%, 32% e 34% PB, para a segunda fase, foram formuladas com 22%, 24%, 26%, 28% e 30% PB e para a terceira, com 19%, 21%, 23%, 25% e 27% PB. Para o período de 1 a 14 dias de idade, os níveis de proteína bruta estudados não influenciaram o ganho de peso e a conversão alimentar das aves, porém, o nível de 26% PB apresentou menor consumo. Os níveis de proteína bruta utilizados no período de 14 aos 28 dias de idade influenciaram o consumo de ração, ganho de peso e conversão alimentar das codornas de corte, com o nível de 22% PB apresentando melhor ganho de peso e melhor conversão alimentar. Para a fase de crescimento (28 a 42 dias) das codornas de corte, as características de desempenho apresentaram efeito significativo em relação aos níveis de proteína bruta estudados, com melhores resultados de ganho de peso e conversão alimentar observados em codornas alimentadas com 23% PB. A exigência de proteína bruta recomendada é de 26%, 22% e 23% PB para as fases de 1 a 14 dias, 14 a 28 dias e 28 a 42 dias de idade, respectivamente. Porém, para melhor rendimento de carcaça e rendimento de carne de peito, aos 42 dias de idade das codornas, o nível de proteína bruta da terceira fase poderá ser reduzido para 19% de PB. Em relação à qualidade da carne de peito, houve efeito significativo (P<0,05) dos níveis de proteína para as características pH, maciez objetiva, perda de água por cozimento e tendência ao vermelho. O nível que apresentou melhor resultado para essas características foi o de 19% PB.
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    Níveis de proteína degradável no rúmen em dietas para cordeiros
    (UFVJM, 2010) Silva, Janaina de Lima; Ribeiro, Karina Guimarães; Pereira, Odilon Gomes; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ribeiro, Karina Guimarães; Pereira, Odilon Gomes; Valadares Filho, Sebastião de Campos
    Foram conduzidos dois experimentos para avaliar o efeito de dietas com diferentes níveis de proteína degradável no rúmen (PDR) sobre o consumo, a digestibilidade aparente total dos nutrientes, o balanço de nitrogênio e o desempenho em cordeiros. As dietas consistiram de quatro níveis de PDR (9,15; 9,97; 10,79 e 11,61% na MS), correspondentes a 14,25; 15,50; 16,75 e 18,00% de PB, com 40% de silagem de milho e 60% de concentrado, na base da matéria seca. No ensaio de digestibilidade e balanço de nitrogênio foram utilizados oito cordeiros machos inteiros da raça Santa Inês, com peso vivo médio de 26,9 e 24,7 kg, distribuídos em dois quadrados latinos 4 x 4. Cada período experimental teve a duração de 15 dias, sendo 10 para adaptação e cinco para coletas. Os animais foram mantidos em gaiolas metabólicas individuais, usando-se sacolas para coleta total de fezes, para fins de cálculos dos coeficientes de digestibilidade in vivo. A coleta de urina foi realizada durante 24 horas, utilizando-se baldes plásticos cobertos com telas, quando mediu-se o volume da quantidade excretada nesse período. Não houve efeito de níveis crescentes de PDR sobre os consumos de nutrientes, exceto de PDR. As digestibilidades aparentes totais dos nutrientes, bem como o balanço de nitrogênio, também não foram influenciadas pelos níveis de PDR. No ensaio de desempenho foram utilizados 31 cordeiros machos inteiros da raça Santa Inês, com peso vivo médio de 22,0 kg, distribuídos no delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos (9,15 a 11,61% de PDR na MS), três com oito repetições e um com sete repetições. Além desses animais, mais quatro foram abatidos no início da fase experimental, representando os animais-referência na metodologia do abate comparativo. Não houve efeito de níveis crescentes de PDR sobre os consumos de nutrientes, exceto de PB, PDR e PNDR, bem como para o peso vivo ao abate, ganho de peso total, ganho médio diário, conversão alimentar e características de carcaça (peso, ganho e rendimento). Conclui-se que os níveis de PDR, de 9,15 a 11,61% na MS das dietas, não alteram o consumo de nutrientes, exceto de PB, PDR e PNDR, nem a digestibilidade aparente total dos nutrientes, o balanço de nitrogênio e o desempenho de cordeiros. Assim, pode-se recomendar a utilização do nível mais baixo de PDR (9,15% na MS, com 14,25% de PB), contribuindo para a redução da excreção de nitrogênio no ambiente e de custos no sistema de produção.