Pós-Graduação em Zootecnia

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PPGZOO - Programa de Pós-Graduação em Zootecnia

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    Produção e morfofisiologia de Tithonia diversifolia (Hemsl.) A. Gray sob irrigação e adubação
    (UFVJM, 2019) Silva, Alex Marciano dos Santos; Santos, Márcia Vitória; Santos, José Barbosa dos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, Márcia Vitória; Verardo, Lucas Lima; Silva, Leandro Diego da; Tuffi Santos, Leonardo David; Ferreira, Evander Alves
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    Caracterização da eficiência alimentar e sua relação com desempenho, comportamento ingestivo e características de carcaça de touros jovens da raça Nelore
    (UFVJM, 2017) Camilo, Michele Gabriel; Villela, Severino Delmar Junqueira; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Villela, Severino Delmar Junqueira; Pereira, Idalmo Garcia; Bonafé, Cristina Moreira
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    Parâmetros da degradação ruminal da silagem de capim-elefante adicionada de coprodutos frutícolas
    (UFVJM, 2018) Biondini, Italo Matos; Castro, Gustavo Henrique de Frias; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Castro, Gustavo Henrique de Frias; Verardo, Lucas Lima; Villela, Severino Delmar Junqueira; Mourthé, Mario Henrique França
    Objetivou-se avaliar a degradabilidade e cinética de fermentação ruminal das silagens de capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum), adicionadas de diferentes níveis (0%, 12,5%, 25%, 37,5% e 50,0%) dos coprodutos da goiaba, abacaxi e morango. Utilizou-se nesse experimento um bovino macho fistulado no rúmen onde foram incubadas as amostras das silagens de capim-elefante com a inclusão dos coprodutos das frutas nos tempos 0, 12, 24, 48, 72 e 96 horas Os resíduos da incubação ruminal, bem como o material original incubado foram submetidos a análise de matéria seca (MS), proteína bruta (PB), fibra insolúvel em detergente neutro (FDN), fibra insolúvel em detergente ácido (FDA. Os dados oriundos do ensaio de digestibilidade foram utilizados para ajustar o modelo não linear e os parâmetros foram submetidos à análise de variância segundo um delineamento inteiramente casualizado. De acordo com o comportamento das equações de regressão para os itens avaliados observou-se aumento da fração não degradável da MS e FDN, com a inclusão do coproduto da goiaba. O coproduto do abacaxi aumentou a degradabilidade da fração MS e FDN. O morango não apresentou aumento na degradação da MS da silagem de capim-elefante. A inclusão do coproduto da goiaba na silagem de capim-elefante ensilado com 150 dias apresenta um decréscimo da degradação ruminal da silagem de capim-elefante, já o coproduto do abacaxi apresenta melhora na fração degradável da silagem e o coproduto do morango não altera o aproveitamento da silagem de capim-elefante pelo ruminante.
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    Características de qualidade do queijo Minas artesanal do Serro produzido e maturado no verão
    (UFVJM, 2019) Peres, Florence Dalila; Boari, Cleube Andrade; Chaves, Ana Carolina Sampaio Dória; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Boari, Cleube Andrade; Chaves, Ana Carolina Sampaio Dória; Villela, Severino Delmar Junqueira; Cordeiro, Daniela; Costa sobrinho, Paulo de Souza
    A produção de queijo Minas artesanal é uma atividade tradicional em vários municípios do Estado de Minas Gerais (MG). Preconiza-se a utilização de leite-cru e de soro-fermento, popularmente conhecido como pingo nas regiões produtoras. Este tipo de Queijo possui uma microbiota diversificada influenciada pelas características históricas, climáticas e de cada região de onde é produzido. O Serro destaca-se pela produção do Queijo Minas Artesanal. O objetivo do presente trabalho foi avaliar as características físico-químicas e microbiológicas do Queijo Minas Artesanal do Serro maturado em diferentes tempos: três, oito, 17, 38 e 60 dias. As amostras foram adquiridas de queijos produzidos nas condições ambiente da queijaria de origem no verão (dezembro de 2017, janeiro, fevereiro e março de 2018) em cinco propriedades da microrregião do Serro cadastradas no IMA. Realizou-se análises físico-químicas de pH, acidez titulável, umidade, proteína, profundidade de maturação, atividade de água, gordura, gordura no extrato seco, colorimetria da casca e do centro (L*, a*, b*, C e H°) e firmeza. Não foram observadas variações significativas do tempo de maturação para resíduo mineral fixo, profundidade de maturação, gordura e gordura no extrato seco dos queijos. Ao longo da maturação houve efeito dos tratamentos nas variáveis pH, acidez, umidade, atividade de água e proteína. Classificou-se o QMA do Serro como sendo pouco ácido, com pH acima de 4,5, queijo gordo, apresentando média de 56,66 g.100 g-1 de gordura no extrato seco e de baixa umidade (entre 28,4 e 43,7%) que se manteve dentro dos padrões legislativos em todos os tempos analisados. Durante a maturação, não houve diferença significativa para intensidade vermelho-verde da casca (a*Cas), matiz da casca e do centro. Para os parâmetros luminosidade da casca (L*Cas), do centro (L*), intensidade vermelho-verde do centro (a* C), intensidade amarelo-azul da casca e do centro (b*Cas e b*C), croma da casca e do centro foram influenciados pelo tempo de maturação, assim como a firmeza, que aumentou linearmente, tornando os queijos mais firmes. Para parâmetros microbiológicos analisou-se coliformes a 35º e 45° C, bactérias láticas e aeróbios mesófilos. Observou-se que todos os tratamentos apresentaram contagens de coliformes a 35ºC e 45ºC superiores ao que dispõe a legislação vigente. Não observou-se diferença significativa para as bactérias láticas, a média da contagem foi de 8,93 Log UFC.g-1. As contagens de aeróbios mesófilos diminuíram ao longo dos dias de maturação.
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    Desempenho de codornas de corte em cruzamentos dialélicos
    (Universidade Federal de Minas Gerais. Escola de Veterinária, 2015-fev.) Drumond, E. S. C.; Pires, A. V.; Veloso, R. C.; Bonafé, C. M.; Pereira, I. G.; Costa, L. S.; Abreu, L. R. A.; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
    Objetivou-se com este trabalho avaliar o desempenho de quatro linhagens (L1, L2, L3 e L4) de codornas de corte em cruzamentos dialélicos. O presente estudo foi realizado nas instalações do Programa de Melhoramento de Codornas do Departamento de Zootecnia da UFVJM, no período de 16 de dezembro de 2011 a 26 de janeiro de 2012. Foram avaliados o peso corporal médio ao nascimento, aos 35 e aos 42 dias de idade; o consumo médio de dieta e a conversão alimentar do nascimento aos 35 dias e do nascimento aos 42 dias de idade. As análises dialélicas foram desenvolvidas de forma univariada, considerando-se a metodologia de dialelos completos, a partir das médias das combinações genotípicas resultantes de um experimento inteiramente ao acaso com três repetições. A capacidade geral de combinação foi significativa para todas as características avaliadas, com exceção do consumo médio de dieta e da conversão alimentar do nascimento aos 35 dias de idade. Houve efeito significativo da capacidade específica de combinação sobre o peso corporal ao nascimento (L2xL3; L2xL4; L1xL4); conversão alimentar do nascimento aos 35 dias (L1xL3; L2xL4) e do nascimento aos 42 dias (L1xL3; L2xL3; L2xL4); consumo médio de dieta do nascimento aos 35 dias de idade (L1xL3; L2xL3), o que permitiu a identificação de combinações híbridas mais favoráveis. O efeito recíproco foi significativo apenas sobre o peso ao nascimento. Com base na capacidade geral de combinação, as linhagens mais favoráveis para peso corporal foram a L1 e a L2. Para a conversão alimentar, pela capacidade específica de combinação, os cruzamentos L1xL3 e L2xL4 apresentaram o melhor resultado, enquanto para o consumo de dieta do nascimento aos 35 dias de idade, os cruzamentos L1xL3 e L2xL3 são os mais indicados.
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    Consumo alimentar residual e sua relação com o desempenho, comportamento ingestivo e características de carcaça medidas por ultrassom de fêmeas da raça Nelore
    (UFVJM, 2017) Martins, Edilane Costa; Villela, Severino Delmar Junqueira; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Villela, Severino Delmar Junqueira; Pereira, Idalmo Garcia; Bonafé, Cristina Moreira
    Objetivou-se com este trabalho verificar se o consumo alimentar residual (CAR) apresenta influência sobre as características de carcaça, desempenho e comportamento ingestivo de fêmeas prenhes bovinas da raça Nelore. Foram utilizados dados provenientes de dois testes de eficiência alimentar realizado na Fazenda Rancho da Matinha, Uberaba – MG. Foram testadas 273 fêmeas prenhes da raça Nelore nos anos de 2015 e 2016. A mensuração do consumo de alimento e comportamento ingestivo foi realizado através do sistema GrowSafe® e as características de carcaça foram medidas através de ultrassom. Os animais foram distribuídos em dois piquetes idênticos em relação ao tipo de solo, tamanho e incidência solar, contendo oito cochos do sistema GrowSafe® em cada piquete, sendo que cada cocho atendeu nove animais, então cada piquete comportou 72 animais. Quatro modelos de predição de consumo foram testados para saber qual melhor explica a variação no consumo, para isto foi realizada a análise de regressão Stepwise para indicar a ordem de inclusão das características de carcaça ao modelo base. Foram gerados os coeficientes de correlação de Pearson fenotípicos (PROC CORR; SAS Inst. Inc.) entre as características ajustadas de eficiência alimentar, desempenho e composição da carcaça por ultrassom. Um modelo de efeitos fixos (PROC MIXED) foi utilizado para examinar o efeito fixo do grupo de CAR sobre o desempenho, a eficiência alimentar, a composição de carcaça por ultrassom e as características de comportamento ingestivo. O melhor modelo (modelo 4) de predição do consumo de matéria seca (CMS) explicou 55,36% da variação do consumo de matéria seca esperado. Os animais foram divididos em grupos de baixo, médio e alto CAR. Os animais de baixo CAR apresentaram CMS cerca de 1,9kg menor que os animais de alto CAR. As características de carcaça medidas como: espessura de gordura (EG), espessura de gordura na picanha (EGP8), marmoreio (MAR) e acabamento (ACAB) não apresentaram diferença significativa entre os grupos de CAR, logo o grupo de CAR em que o animal está inserido não influenciou a composição destas características na carcaça do animal. Houve diferença significativa entre os grupos de CAR para as características de comportamento ingestivo soma de duração da refeição (SDURR), tempo de visita (TEMPV), média de tempo de visita (MTEMPV) e visita dia (VISD), sendo que os animais pertencentes ao grupo de baixo CAR apresentaram os menores valores para estas características. Assim concluiu-se que a seleção de fêmeas prenhes para a medida de eficiência alimentar CAR não prejudica o desempenho e a composição de carcaça, principalmente se tratando da deposição de gordura. O comportamento ingestivo dos animais selecionados para baixo CAR mostrou que estes animais poupam energia ao passarem menos tempo se alimentando, possibilitando assim maior gasto de energia com a produção.
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    Desempenho e respostas termorregulatórias de suínos da raça Piau submetidos às condições de termoneutralidade e de alta temperatura ambiente
    (UFVJM, 2019) Teixeira, Alípio dos Reis; Campos, Paulo Henrique Reis Furtado; Veroneze, Renata; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Campos, Paulo Henrique Reis Furtado; Fonseca, Leonardo da Silva; Teixeira, Alexandre de Oliveira
    Objetivou-se com o presente estudo avaliar o desempenho e as respostas fisiológicas de suínos da raça naturalizada Piau submetidos às condições de termoneutralidade (22°C) e alta temperatura ambiente (30°C). O experimento foi conduzido na Unidade de Ensino, Pesquisa e Extensão em Melhoramento de Suínos da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Foram utilizados 28 suínos (21 machos castrados e 7 fêmeas) com idade média de 162 dias e peso vivo inicial de 64,4 ± 1,9 kg. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado e o animal foi considerado a unidade experimental. Os tratamentos consistiram em duas temperaturas ambiente: 22°C e 30°C. Foram utilizados 10 machos e 4 fêmeas para a condição de 30°C, e 11 machos e 3 fêmeas para a condição de 22°C. Os animais foram alojados em baias individuais suspensas. O experimento teve duração de 21 dias, composto por uma etapa de adaptação de sete dias a 24°C (dia -7 a -1); e etapa experimental de 14 dias subdivididos em dois subperíodos 1 a 7 dias e 8 a 14 dias. O consumo de ração e ganho de peso foram avaliados semanalmente. A frequência respiratória, temperaturas cutâneas (nuca, dorso e flanco) e temperatura retal de cada animal foram avaliados nos dias -4, -2, 1, 2, 3, 5, 7, 9, 11 e 13 às 15:00 horas. Ao final do período experimental, a espessura de toucinho e área de olho de lombo dos animais foram avaliadas. As variáveis estudadas foram analisadas por meio dos modelos linear geral e misto do software SAS. Os animais submetidos a condição de alta temperatura ambiente tiveram menor consumo de ração (2043 vs. 2399 g/d, P<0.01) e ganho de peso diário (443 vs. 565 g/d; P<0.01) quando comparados aos animais mantidos em termoneutralidade. A temperatura ambiente não afetou a conversão alimentar (4,7 g/g em média; P>0.05). Independentemente do dia experimental, a alta temperatura ambiente resultou em aumento (P<0.01) da temperatura da nuca (+2,3oC), dorso (+2,3oC) flanco (+2,2oC) e aumento da frequência respiratória (+27 mov/min.).A temperatura retal não foi afetada pela temperatura ambiente (P>0.05). De acordo com os resultados, apesar dos efeitos negativos no desempenho produtivo, suínos da raça Piau são eficientes em manter a homeotermia em condições de alta temperatura ambiente.
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    Farelo da polpa de macaúba (Acrocomia aculeata) em dietas para suínos em crescimento
    (UFVJM, 2019) Dias, Estefânia Ferreira; Campos, Paulo Henrique Reis Furtado; Hauschild, Luciano; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Campos, Paulo Henrique Reis Furtado; Pinheiro, Sandra Regina Freitas; Silva, Bruno Alexander Nunes
    O uso de sub ou coprodutos na alimentação animal contribui para sustentabilidade ambiental e redução dos custos com alimentação. Dentre os subrodutos, a macaúba (Acrocomia aculeata), que vem sendo explorada para produção de biodiesel, gera resíduos que, potencialmente, podem ser utilizados na alimentação animal. Neste contexto, o estudo teve por objetivo avaliar níveis de inclusão da polpa de macaúba na dieta de suínos em fase de crescimento. Foram utilizados 64 suínos machos castrados (Topigs-Norsvin) com 30,2 ± 1,5 kg de peso vivo. Os animais foram alojados, aos pares, em baias coletivas e a unidade experimental foi representada pela baia. O delineamento experimental para disposição dos tratamentos foi o inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e oito repetições por tratamento. Os tratamentos consistiram em uma dieta controle, sem inclusão de polpa de macaúba, e três dietas experimentais com inclusão de 5%, 10% e 15% de polpa de macaúba. Independentemente dos tratamentos experimentais, as dietas foram formuladas a base de milho e farelo de soja de forma a atender as exigências nutricionais. Os animais foram pesados semanalmente. No início e fim do período experimental, foram realizados medidas de espessura de toucinho, conteúdo de massa magra e gorda na carcaça. Os animais alimentados com dieta contendo 15% de polpa de macaúba apresentaram menor consumo de ração que os alimentados com dietas contento 0%, 5% e 10% (1,966 vs. 2,068 g/d; P<0,01). Contudo, a inclusão da polpa de macaúba não afetou o ganho de peso diário e a conversão alimentar. Adicionalmente, suínos alimentados com dietas contendo 15% de polpa de macaúba apresentaram maior espessura de toucinho do que aqueles sem inclusão do subproduto na dieta (14,9 vs. 13,4 mm; P=0,04). Com base nos resultados, conclui-se que a macaúba, quando adicionada em até 15% na dieta, não afeta o desempenho de suínos em crescimento. No entanto, está associado a maior espessura de toucinho.
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    Estratégias nutricionais para leitões na fase de creche submetidos a duas densidades populacionais de alojamento
    (UFVJM, 2018) Almeida, Guilherme Resende de; Campos, Paulo Henrique Reis Furtado; Hauschild, Luciano; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Campos, Paulo Henrique Reis Furtado; Pedreira, Marcelo Mattos; Silva, Bruno Alexander Nunes; Verardo, Lucas Lima
    Um dos fatores responsáveis pelo desempenho subótimo nos sistemas de produção de suínos consiste na alta densidade populacional de alojamento. Nestas condições, ocorre maior incidência de brigas para estabelecimento de hierarquia, e disputa por alimento e espaço físico que compromentem o bem-estar e saúde dos animais. Além disso, os animais se encontram mais susceptíveis a desafios sanitários que afetam negativamente o desempenho e fisiologia (e.g. consumo alimentar, ganho de peso, termorregulação, metabolismo basal). Neste contexto, os objetivos do trabalho foram: 1/ avaliar os efeitos da densidade populacional de alojamento no desempenho e fisiologia dos leitões na fase de creche; e 2/ avaliar o fornecimento de uma dieta concentrada em energia e aminoácidos como estratégia para minimizar os efeitos causados pela alta densidade de alojamento durante a fase de creche. O experimento foi conduzido em uma granja comercial de suínos e um total de 1280 leitões (6,0 kg de peso vivo inicial) foram utilizados. Os animais foram distribuídos em delineamento experimental de blocos ao acaso, em arranjo fatorial 2 × 2 constituído por duas áreas de alojamento por animal (0,30 e 0,22 m²/animal) e duas dietas experimentais dos 43 aos 63 dias de idade dos animais (dieta controle e dieta experimental). Foram avaliados o desempenho (consumo de ração, ganho de peso e conversão alimentar) e parâmetros fisiológicos (caudofagia, lesão na carcaça e incidência de tosse e espiro) dos animais. Não foi observado efeito (P>0,05) da área de alojamento no desempenho dos animais durante as fases pré-inicial I (21 aos 27 dias de idade), pré-inicial II (28 aos 34 dias) e inicial I (35 aos 42 dias). Na fase inicial II (43 aos 63 dias de idade), a densidade de alojamento não afetou o desempenho dos animais. Os animais que receberam a dieta experimental durante a fase inicial II (43 aos 63 dias de idade) tiveram melhor ganho de peso quando comparado ao grupo controle (530 vs. 515 g/d; P=0,03). Foi observado interação (P=0,001) entre área de alojamento e dieta, os animais submetidos a baixa densidade populacional de alojamento e que receberam dieta experimental apresentaram melhor conversão alimentar. Conclui-se que a dieta experimental com maiores níveis de lisina e energia metabolizável contribui para o melhor desempenho dos animais independente da densidade populacional de alojamento.
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    Fluxo de tecidos, fisiologia e produção de plantas forrageiras sob sombreamentos
    (UFVJM, 2019) Cruz, Priscila Júnia Rodrigues da; Santos, Márcia Vitória; Martuscello, Janaína Azevedo; Magalhães, Marcela Azevedo; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, Márcia Vitória; Martuscello, Janaína Azevedo; Magalhães, Marcela Azevedo; Silva, Leandro Diego da; Fonseca, Dilermando Miranda da
    O presente estudo foi proposto com o objetivo de avaliar o efeito do sombreamento artificial (0, 30, 45 e 75%) nas características morfogênicas e estruturais, na produção de massa seca total, porcentagem de componentes morfológicos, altura do dossel e fisiologia de três gramíneas (Brachiaria spp. cv. Mavuno, Panicum maximum cv. Zuri, P. spp. cv. Tamani) e duas leguminosas forrageiras (Macrotyloma axillare cv. Java e Arachis pintoi cv. Amarillo), durante duas estações do ano (outono/inverno e primavera/verão) em Diamantina-MG. As forrageiras foram avaliadas no período de maio de 2017 a maio de 2018. Foram marcados seis perfilhos ou ramificações em cada sub-parcela e esses foram avaliados duas vezes por semana durante um ciclo de avaliação em cada estação do ano, até atingir 95% de IL. A cada avaliação foram mensurados o comprimento do pseudocolmo ou caule, comprimento da lâmina foliar, registro de novas folhas surgidas por perfilhos, e verificação das lâminas foliares expandidas e senescentes. Foram determinadas a taxa de aparecimento foliar (TApF), taxa de alongamento foliar (TAlF), taxa de alongamento do pseudocolmo (TAlC), taxa de alongamento do pecíolo para as leguminosas, taxa de senescência foliar (TSF), filocrono (FILOC), número de folhas vivas (NFV), tamanho final da lâmina foliar (CFLF), tamanho final do pseudocolmo (TFC), duração da vida da folha (DVF), índice de área foliar (IAF), duração média do ciclo (DMC) e número total de ciclos (NTC). No dia do corte foi determinada a altura do dossel. Foram realizadas leituras da relação vermelho:vermelho distante (V:Ve), teores de clorofila a e b, taxa fotossintética (A), taxa respiratória (E), condutância estomática (gs), temperatura da folha (TFol) e eficiência do uso da água (EUA). Amostras foram coletadas para determinação da composição morfológica e perfilhamento. O capim-mavuno manteve constante o IAF nos diferentes sombreamentos, sofrendo efeito apenas da estação do ano para as características morfogênicas. Plantas de BRZ Zuri apresentaram redução no fluxo de tecidos durante a estação outono/inverno, pronunciando o efeito da redução da radiação e aumentando a DMC. O BRS Tamani apresentou grande capacidade de adaptação aos níveis de sombreamento e pouca influência da estação do ano. A redução da temperatura e radiação durante a estação outono/inverno ocasionou a morte da leguminosa macrotiloma independente do sombreamento. O amendoim-forrageiro foi influenciado pela estação do ano, apresentando grande adaptação a ambientes sombreados. O sombreamento artificial não alterou a V:Ve acima do dossel forrageiro. As gramíneas e o amendoim-forrageiro apresentaram altura de dossel crescente com o aumento do sombreamento, a macrotiloma não exibiu tal comportamento. As forrageiras avaliadas apresentaram maior porcentagem de lâminas foliares com o aumento do sombreamento, com exceção do BRS Tamani, que não apresentou alteração nessa variável. As gramíneas apresentaram A, E e gs reduzidas à medida que o sombreamento se intensifica. Comportamento oposto ocorreu para o amendoim-forrageiro e maiores A, E e gs foram observadas sob 0 e 45% para a macrotiloma, evidenciando maior adaptação dessa leguminosa a esses sombreamentos. Houve aumento nos teores de clorofila b e da TFol com o aumento do sombreamento em todas as forrageiras avaliadas no presente estudo. O capim-mavuno pode ser manejado em sistemas com até 30% de sombreamento, sem perdas na produção. As gramíneas do gênero Panicum apresentaram grande adaptação aos níveis de sombra, podendo ser implantadas em sistemas adensados. A maior produção da macrotiloma sob 45% de sombreamento está relacionada com a maior eficiência fotossintética da cultivar nessa condição. O amendoim-forrageiro apresentou grande adaptação fisiológica aos sombreamentos leves e moderados, apresentando perda de produção em sombreamento intenso.