Pós-Graduação em Reabilitação e Desempenho Funcional
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PPGREAB - Programa de Pós-Graduação em Reabilitação e Desempenho Funcional
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Item Efeitos agudos da mobilização fascial toracolombar na dor e na funcionalidade de indivíduos com lombalgia crônica: ensaio clínico controlado cruzado(UFVJM, 2020) Paulo, Luana Rocha; Martins, Fábio Luiz Mendonça; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Martins, Fábio Luiz Mendonça; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Oliveira, Murilo Xavier; Fonseca, Sueli Ferreira daINTRODUÇÃO: A multicausalidade e variedade de desfechos presentes em indivíduos com dor lombar crônica (DLC), além da interação não linear decorrente da complexidade da interação de fatores causais, dificulta sua resolução. Embora a terapia manual (TM) para alívio da dor seja usada como adjuvante combinado ao exercício físico e/ou estabilização do core em indivíduos com DLC, ainda existe a crença de que uma única sessão de liberação miofascial seria eficaz. A TM é o meio de tratamento fisioterapêutico mais utilizado e estudos evidenciam sua ação na atenuação da inflamação em tecidos conectivos e prevenção de fibroses, auxílio na regeneração tecidual, redução da dor e aumento da mobilidade. Estudos observaram alterações na fáscia toracolombar que podem ser fatores predisponentes de dor lombar. Ainda não há consenso na literatura e há escassez de estudos quanto às técnicas específicas para a mobilização tecidual e os resultados na alteração da dor e funcionalidade. OBJETIVOS: Avaliar se uma única sessão da técnica específica de liberação miofascial toracolombar reduz a dor e a incapacidade de indivíduos com DLC. MÉTODOS: Quarenta e um indivíduos foram randomizados em três situações - experimental (Exp), placebo (Plac), controle (C) -, de maneira equilibrada e cruzada. Os indivíduos foram avaliados em termos de dor [Limiar da Dor por Pressão (PPT), Escala Visual Numérica de Dor (EVND)] e incapacidade (Índice de Incapacidade Oswestry ODI). Todas as análises foram realizadas antes e após os procedimentos, sendo que apenas o momento intervenção realizou a mobilização da fáscia toracolombar. RESULTADOS: Testes de comparação múltipla revelaram que não havia efeitos entre, dentro dos testes e interação. De fato, nossos resultados mostraram IC 95% na situação Exp para PPT pré 24,70 a 36,06 N / m2 e pós 28,01 a 41,32 N / m2, EVND pré 2,30 a 3,69 e pós 2,38 a 3,89 e ODI pré 16,29% a 22,23 % e pós 16,22% a 22,36%. CONCLUSÃO: Uma única sessão de mobilização manual da fáscia toracolombar não foi efetiva para reduzir a dor em sujeitos com DLC. Mais estudos precisam ser realizados em relação às técnicas e as respostas teciduais.