Pós-Graduação em Saúde, Sociedade e Ambiente
Permanent URI for this communityhttps://repositorio.ufvjm.edu.br/communities/38f28c1c-e71e-4d36-a321-8fe8a3e09e1d
PPGSSA - Programa de Pós-Graduação em Saúde, Sociedade e Ambiente
Browse
4 results
Search Results
Item Mortalidade infantil em municípios da microrregião da Serra Geral, Minas Gerais(UFVJM, 2019) Santos, Warlleis Souza; Pires, Herton Helder Rocha; Dias, João Victor Leite; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pires, Herton Helder Rocha; Morais, Harriman Aley; Morais, Rosane Luzia de Souza; Fernandes, Daisy de Rezende FigueiredoVários indicadores de saúde têm sido utilizados como instrumento para o monitoramento da qualidade de vida das populações. Entre estes indicadores, a taxa de mortalidade infantil é um dos principais, pois revela à qualidade dos serviços de saúde, saneamento básico e educação de uma determinada região. No Brasil ela é apresentada por meio de dados epidemiológicos que quantificam as mortes no primeiro ano de vida, dentre todos os nascidos vivos do mesmo espaço de tempo. O presente trabalho avaliou a mortalidade infantil nos 16 municípios que integram a microrregião da Serra Geral de Minas Gerais, localizada em sua totalidade no norte do estado. O estudo foi do tipo ecológico, realizado sob uma perspectiva observacional com abordagem quantitativa e que buscou aferir a relação entre os indicadores: mortalidade infantil, cobertura da Estratégia Saúde da Família e saneamento básico – abastecimento de água. Os dados foram coletados no período de 2008 a 2016, mostrando que 469 crianças morreram. A maioria dos óbitos ocorreram em crianças do sexo masculino, após o parto, no período neonatal e em ambiente hospitalaris. As principais causas de mortalidade foram afecções perinatais e as malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas. Os municípios que apresentaram maior taxa de mortalidade infantil foram Pai Pedro e Manga, sendo considerada como média, conforme classificação da Organização Mundial de Saúde (OMS). Porém, não foi possível relacionar a mortalidade infantil com a cobertura da Estratégia Saúde da Família e o fornecimento de água tratada nos municípios. Os resultados mostraram que mesmo com diminuição nas taxas de mortalidade infantil nos municípios da microrregião da Serra Geral, existem ainda óbitos infantis mesmo por causas evitáveis. Tal fato pode sinalizar a necessidade de investimentos na assistência à saúde nesta região.Item Fatores associados ao controle glicêmico inadequado em portadores de Diabetes mellitus tipo 2(UFVJM, 2018) Leão, Nardjara; Lessa, Angelina do Carmo; Teixeira, Romero Alves; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Teixeira, Romero Alves; Silva, Edson da; Campos, Luciana de Freitas; Nunes, Ana Paula NogueiraAtualmente, o diabetes mellitus (DM) afeta mais de 425 milhões de pessoas no mundo e o Brasil é o quarto colocado no ranking com maior número de pessoas adultas e idosas com a patologia. O diabetes tem sido um dos maiores responsáveis por complicações, internações e óbitos no mundo. O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é forma mais comum estando associado a vários fatores de risco modificáveis e não modificáveis. Entre os pacientes com DM, a idade, a não adesão ao uso de medicamentos, o tempo de duração da doença e o surgimento de complicações podem ser alguns fatores ligados ao controle glicêmico inadequado. Nesse contexto, o objetivo desse estudo foi identificar a prevalência de pacientes com controle glicêmico inadequado e identificar os fatores possivelmente associados entre os usuários das ESF da cidade de Diamantina em Minas Gerais. Trata-se de um estudo com dados secundários, com informações obtidas de prontuários de pacientes que apresentavam DM2 e que continham valores de hemoglobina glicada durante o período de 12 meses anterior a coleta. Além do valor da hemoglobina glicada, foram obtidos dados sobre idade, sexo, situação conjugal, tempo de doença, tempo de tratamento na unidade de saúde, número de consultas realizadas, presença de hipertensão, orientação e uso de medicamentos. O índice de controle glicêmico inadequado foi de 65,7% entre os participantes do estudo. Das variáveis estudadas, três apresentaram associação com o controle glicêmico inadequado: idade maior ou igual a 60 anos, que fazem uso de antidiabético oral (ADO) e que não estão em uso de estatinas. Esses achados são relevantes para definição de políticas de saúde voltadas para prevenção de agravos da doença.Item Percepções atribuídas ao Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica por profissionais de Equipes de Saúde da Família da Região de Saúde de Pirapora – MG(UFVJM, 2017) Magalhães, Patrícia Lima; Lessa, Angelina do Carmo; Murta, Nadja Maria Gomes; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Lessa, Angelina do Carmo; Teixeira, Romero Alves; Ribeiro, Liliane da Consolação Campos; Paes, Sílvia ReginaTrata-se de um estudo qualitativo, tipo estudo de caso, cujo objetivo geral é levantar, analisar e desvelar as percepções atribuídas ao processo de avaliação do Programa de Melhoria de Acesso e da Qualidade da Atenção Básica por profissionais de Equipes de Saúde da Família. Participaram da pesquisa dez enfermeiros vinculados a Equipes de Saúde da Família a partir do 2º ciclo da avaliação e que obtiveram certificação muito acima da média, acima da média e mediana ou abaixo da média nos municípios da Região de Saúde de Pirapora/MG. Foi utilizada a entrevista semiestruturada, recorrente e a análise de dados foi por meio da análise de conteúdo, por categorização temática. Avanços importantes trazidos pelo programa de avaliação foram identificados, bem como a necessidade de superação de vários dificultadores a fim de que o programa não perca a sua utilidade no processo contínuo de organização do trabalho da Atenção Básica. O estudo revelou que não existe uma incorporação das ações previstas na avaliação de forma homogênea entre as equipes, demonstrando aplicação diferenciada do programa, inclusive entre equipes de um mesmo município, representando, portanto, diferenças na forma como a melhoria, o acesso e a qualidade têm sido incorporados na Atenção Básica na Região de Saúde e Pirapora/MG. Como a programa é cíclico, espera-se que não haja interrupção do mesmo pelo Ministério da Saúde e que os municípios e equipes não o vejam apenas como uma avaliação pontual, mas que seja impulsionador da reflexão, da mudança e da incorporação de ações e padrões de qualidade continuamente, a fim de que haja o alcance do objetivo central do mesmo: o usuário.Item Automedicação em idosos de Estratégias de Saúde da Família(UFVJM, 2015) Barroso, Roberta; Telles Filho, Paulo Celso Prado; Pinheiro, Marcos Luciano Pimenta; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Telles Filho, Paulo Celso Prado; Pinheiro, Marcos Luciano Pimenta; Campos, Luciana de Freitas; Queiroz, Ana Carolina LanzaA automedicação é uma realidade na população idosa brasileira e um problema de saúde pública, pois o uso de medicamentos sem prescrição pode acarretar prejuízos para a saúde dos indivíduos, especialmente para os idosos, podendo ocasionar a morte. Objetivou-se verificar a prevalência da automedicação, descrever o perfil dos idosos cadastrados nas Estratégias de Saúde da Família que a praticam, identificar os grupos terapêuticos dos medicamentos autoadministrados e analisar a utilização de medicamentos potencialmente inapropriados entre os idosos. Trata-se de pesquisa descritiva, exploratória, realizada com 424 idosos, cadastrados em nove Estratégias de Saúde da Família da zona urbana do município de Almenara-MG, no período de novembro de 2014 a janeiro de 2015. As entrevistas ocorreram nas residências dos idosos, acompanhadas do Agente Comunitário de Saúde da área, por meio de aplicação de um questionário. Para análise dos dados utilizou-se o Programa R Core Team, versão 2015. Os resultados mostraram que a automedicação é uma prática frequente entre os idosos, com prevalência de 69,3%. Os praticantes são, majoritariamente, casados, analfabetos, com renda familiar entre um a três salários mínimos, aposentados e residem com outro morador. Os grupos terapêuticos mais utilizados foram os analgésicos, anti-inflamatórios/antirreumáticos e as drogas para desordens relacionadas à acidez estomacal. Verificou-se a utilização de 37 fármacos potencialmente inapropriados para idosos, sendo os mais utilizados a Aspirina, o Diclofenaco e o Clonazepam. Conclui-se que a automedicação e a utilização de medicamentos potencialmente inapropriados para idosos configuram-se como problemas de saúde pública, necessitando de ações em saúde para prevenção dos agravos e promoção da saúde.