PPGCFAR - Mestrado em Ciências Farmacêuticas (Dissertações)
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Item Influência do tratamento com o diurético furosemida nas alterações biométricas, histológicas e nas respostas inflamatória, diurética e de proteinúria, em ratos com nefropatia induzida pela doxorrubicina(UFVJM, 2021) Amaral, Bianca Lara Silva; Pereira, Wagner de Fátima; Melo, Gustavo Eustáquio Brito Alvim de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pereira, Wagner de Fátima; Esteves, Elizabethe Adriana; Santos, Sandro Luiz Barbosa dosA síndrome nefrótica (SN) é uma nefropatia caracterizada por proteinúria maciça, hipoalbuminemia, edema generalizado e hiperlipidemia e pode ser de origem primária (idiopática) ou secundária. Em pacientes que apresentam edema devido à nefropatia, o diurético furosemida é um dos mais utilizados. Além disso, o possível papel da furosemida na resposta imunológica vem sendo cada vez mais estudado. Assim, a finalidade do presente estudo foi avaliar a influência do tratamento com o diurético furosemida em alterações biométricas, histológicas e nas respostas inflamatória, diurética e de proteinúria, de ratos com nefropatia induzida pela doxorrubicina (CEUA/UFVJM #001/2019). Foram utilizados 18 ratos Wistar machos, com peso médio de 180 gramas no início do experimento. Os animais foram divididos em 3 grupos experimentais: CONTROL – Grupo Controle Negativo (sem nefropatia e sem tratamento) (n=6). DOXO – Grupo Controle Positivo (com nefropatia e sem tratamento) (n=6). DOXO-F – Grupo Teste (com nefropatia e tratamento com Furosemida por via oral) (n=6). Nos dias 0, 7, 14, 21, 28 e 35 foi avaliado o consumo de água e realizada a coleta de urina dos animais para posteriores análises. No dia 37, todos os animais foram eutanasiados e coletou-se sangue, baço e rim para análises. Os animais do grupo DOXO-F apresentaram proteinúria, maior relação diurese/consumo de água 24h, aumento da massa esplênica, menor peso corporal, além de apresentar diminuição do número de glomérulos em relação ao grupo CONTROL Com relação à resposta imunológica, ocorreu maior leucometria devido ao aumento de neutrófilos, diminuição de TNF-α, aumento de TGF-β, aumento de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico e proteína carbonilada, assim como de FRAP (Ferric- reducing ability of plasma), Superóxido Dismutase e Catalase. Estes resultados sugerem uma possível atuação da furosemida na tentativa de solucionar o processo inflamatório local, induzindo como consequência, um aumento da fibrose no tecido renal.Item Influência do uso da furosemida sobre o comportamento da pressão arterial, a excreção renal de sódio/potássio e a evolução da lesão renal em modelo experimental de nefropatia(UFVJM, 2020) Santos, Tatiele Pereira dos; Pereira, Wagner de Fátima; Brito Melo, Gustavo Eustáquio Alvim; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pereira, Wagner de Fátima; Santos, Sandro Luiz Barbosa dos; Fagundes Moura, Cristiane RochaA síndrome nefrótica (SN) é uma glomerulopatia caracterizada por alterações clínicas e bioquímicas que incluem edema, hipoalbuminemia, dislipidemia e proteinúria intensa. Essa comorbidade acomete adultos e crianças e pode ser provocada por doenças renais primárias ou secundárias. Nos pacientes portadores de nefropatia que apresentam edema ou retenção de sal e água, os diuréticos são precisamente indicados, sendo a furosemida um dos mais utilizados mesmo havendo controvérsias sobre seu uso no tratamento da doença. É sabido que o edema tecidual, a hipertensão arterial e a retenção dos íons sódio e potássio são características comuns, tanto nos pacientes quanto nos modelos experimentais de SN. O modelo experimental de indução da SN pelo fármaco Cloridrato de Doxorrubicina tem sido bem aceito e amplamente utilizado. Assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar a influência do uso da furosemida sobre o comportamento da pressão arterial, a excreção renal de sódio/potássio e a evolução da lesão renal em ratos com nefropatia induzida pela Doxorrubicina. Foram utilizados 18 ratos Wistar machos, com peso médio de 180 gramas no início do experimento. Os animais foram divididos em 3 grupos experimentais: Grupo CONTROL (n=6), animais controles que receberam injeção endovenosa de salina e também não foram tratados após a injeção, DOXO (n=6) animais que receberam injeção endovenosa de Doxorrubicina e não foram tratados após a injeção e DOXO-F (n=6), animais que receberam injeção endovenosa de Doxorrubicina e foram tratados com o diurético Furosemida após a injeção. Durante os dias 0, 7, 14, 21, 28 e 35 foi avaliado o consumo de água e realizado a coleta de urina dos animais para realização de posteriores análises. A pressão arterial e a frequência cardíaca também foram avaliadas nos dias 0, 8, 15, 22, 29 e 36. A eutanásia dos animais, por exsanguinação, ocorreu 37 dias após a indução da nefropatia, sendo realizada coleta de material biológico para posteriores análises. Os resultados demonstraram que a furosemida foi capaz de reduzir os níveis da pressão arterial, aumentar a diurese quando relacionada ao consumo de água pelos animais, além da tendência em reduzir a dislipidemia e aumentar a excreção renal de sódio. Na dosagem utilizada a furosemida não foi capaz de provocar alterações em outros parâmetros como frequência cardíaca, massa renal, teor de umidade renal, peso corporal e proteinúria.