PPGES - Mestrado Profissional Interdisciplinar em Ensino em Saúde (Dissertações)
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Item Atuação de uma profissional de Educação Física no Centro Especializado em Reabilitação: um relato de experiência(UFVJM, 2023) Miranda, Karenina Santos de; Oliveira, Sandra Regina Garijo de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)Este estudo trata-se de um relato de experiência vivido por uma residente de educação física durante dois anos no Programa de Residência Multiprofissional em Saúde do Idoso da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), e tem como objetivo relatar a atuação do Profissional de Educação Física no Centro Especializado em Reabilitação (CER), tendo em vista a importância deste relato, justifica-se discutir sobre a atuação do profissional de educação física dentro da temática intra-hospitalar , possibilitando novas experiências e perspectivas de atuação, contribuindo para a melhoria do serviço ofertado e bem-estar físico e mental de pacientes, acompanhantes e colaboradores. Conclui-se que a atuação do profissional de educação física e de fundamental importância para o processo de reabilitação e recuperação dos pacientes, auxiliando na capacidade funcional de cada indivíduo, melhorando a qualidade e expectativa de vida desses idosos, sendo importante buscar novos estudos da educação física hospitalar para o desenvolvimento de ações através desta prática.Item Nível de atividade física e saúde: uma abordagem descritiva do perfil dos professores da educação básica(UFVJM, 2021) Batista, Patrícia de Fátima; Miranda, Lucilene Soares; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Miranda, Lucilene Soares; Pires, Ivy Scorzi Cazelli; Dias, Ana Catarina PerezMediante a importância da realização de estudos epidemiológicos da atividade física para a saúde coletiva, o objetivo do presente estudo foi analisar o nível de atividade física dos professores da educação básica, conforme parâmetros recomendados pela Organização Mundial da Saúde. O estudo foi dividido em dois artigos científicos: O primeiro, uma revisão sistemática que objetivou compilar informações sobre o nível de atividade física dos professores da educação básica no Brasil. A busca se deu nas bases de dados: LILACS, MEDLINE, PubMed, SciELO e SCOPUS, considerando a população e a exposição. Após a seleção, foram incluídos no estudo 06 artigos científicos. Dos estudos, 67% foram realizados na região sudeste do Brasil, e os 33,33% restantes foram realizados na região sul. A faixa etária média das amostras foi de 41,15 anos, e a versão curta do Questionário Internacional de Atividade Física - IPAQ foi utilizada em 66,67% dos estudos. A média de mulheres foi de 79,97%. Verificou-se percentual médio de 63,3% de professores ativos fisicamente entre os estudos que utilizaram questionário como instrumento. Concluiu-se que os instrumentos utilizados na coleta de dados podem interferir significativamente nos resultados. A análise indicou que os níveis de atividade física dos professores da educação básica no Brasil podem ser maiores quando comparados aos da população brasileira em geral. O segundo, um artigo original com amostra de 79 professores da rede pública de educação básica de um município do interior do estado de MG. A coleta de dados foi realizada por correio eletrônico, e utilizou a versão curta do IPAQ acrescido de informações sociodemográficas, características profissionais e de saúde, e medidas de peso corporal e altura. A maioria era do sexo feminino (88,6%) com idade média de 41,2 ± 9,2, e 55,6% se declararam pardos. 55,1 % são regentes de turma, o restante ministra uma ou mais disciplinas. 43,1% se encontram com sobrepeso e 16,4% estão em algum grau de obesidade. 64,5 % atingem os níveis de atividade física recomendados pela OMS, e 67,1% afirmaram ter diminuído sua prática de atividade física durante a pandemia. Evidenciou-se no grupo estudado, um percentual de fisicamente ativos superior à média nacional, porém com alta presença de agravos à saúde como o excesso de peso, os distúrbios psiquiátricos na forma de ansiedade e depressão e os distúrbios osteomusculares e articulares. Assim, se faz necessário, a realização de mais estudos e ações de forma a possibilitar melhoria na qualidade de vida deste grupo.Item Sobrepeso e obesidade infantil: utilização de diferentes metodologias de treinamentos em escolares do município de Diamantina – MG(UFVJM, 2017) Moreira, Lázaro Lopes; Ferreira, Vanessa Alves; Miranda, Lucilene Soares; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ferreira, Vanessa Alves; Pires, Ivy Scorzi Cazelli; Neumann, Dora; Miranda, Lucilene SoaresAtualmente a obesidade infantil tem se apresentado como um desafio em vários países do mundo, inclusive nos países latino-americanos como o Brasil. A proposição de iniciativas de intervenção no problema são urgentes e necessárias. Neste sentido, o objetivo deste estudo foi verificar os efeitos de um programa de intervenção com exercícios físicos (acumulado e contínuo) em escolares do ensino fundamental no excesso de peso do grupo. Para tal, foram selecionados 40 escolares de ambos os sexos que apresentaram valores de IMC para idade ≥ percentil 85. Trata-se de um ensaio clínico controlado com crianças de 6 a 11 anos de idade divididas em três grupos: 1) Controle (n=12), 2) treinamento aeróbico acumulado (N=14) e 3) treinamento aeróbico contínuo (N=14), em um período de 10 semanas. O grupo controle não participou do programa e manteve suas atividades cotidianas. Foram realizadas avaliações antropométricas e bioquímica antes e após as 10 semanas. As análises estatísticas foram realizadas usando o programa livre R versão 3.3.2, sendo utilizado teste de Anova para avaliar diferenças entre valor médio de cada variável Pré e Pós intervenção, caso identificada essa diferença utilizou o Teste Tukey para identificar quais essas diferenças sendo adotado o nível de significância (p<0,05). Os resultados revelaram que no grupo de atividade física acumulada houve diminuição da média e do desvio padrão nos valores do IMC Pós do Grupo acumulado (20,6 ± 2,85) em relação ao IMC Pós do Grupo controle (21,4 ± 2,22) com o valor de p= 0,039. Dessa forma, conclui-se que o programa de atividade física de forma acumulada por um período de 10 semanas foi efetivo na redução do IMC em escolares e, consequentemente na redução de crianças com sobrepeso e obesidade. Tais resultados evidenciam que as intervenções no espaço escolar se apresentam como estratégias factíveis de intervenção ao excesso de peso em crianças.Item Percepção dos profissionais da estratégia de saúde da família sobre práticas de atividade física nas unidades básicas de saúde(UFVJM, 2015) Fúrforo, Érica Carvalho; Cury, Geraldo Cunha; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Cury, Geraldo Cunha; Oliveira, Wellington de; Soares, Viviane Antunes RodriguesRESUMO A Atenção Básica no Brasil tem como um dos seus desafios a incorporação da atividade física ao cotidiano da população. Essa estratégia goza de grande reconhecimento científico no que tange à obtenção de hábitos de vida saudáveis. O presente estudo objetivou identificar a percepção dos profissionais da Estratégia de Saúde da Família (ESF) sobre práticas de atividade física nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Diamantina (MG). Neste trabalho estudou-se a percepção dos profissionais acerca da importância da atividade física, a aderência da população a essas práticas, as dificuldades para a realização das atividades, bem como seu planejamento e execução. Foi desenvolvido um estudo exploratório, descritivo e analítico, do tipo corte transversal, com abordagem de natureza quantitativa e qualitativa, e uma coleta de dados em que foi aplicado um questionário do tipo Likert a todos os profissionais da saúde de todas as ESF do referido município. Na primeira etapa os dados foram analisados através de estudo de frequência e proporção e, na segunda, realizou-se o teste exato de Fisher para verificar associação estatisticamente significativa entre categorias profissionais estudadas e variáveis de interesse. Foi detectado o desenvolvimento de práticas de atividade física representadas pelos grupos de caminhada e ginástica em seis das nove UBS do município. Destaca-se a seguir os principais resultados obtidos. A percepção da importância da prática de atividade física obteve a concordância de 100% dos indivíduos em três das seis assertivas pesquisadas. A percepção da participação da população nas práticas de atividade física na UBS mostrou concordância total e parcial entre mais de 75% dos respondentes quanto à divulgação, horário e aconselhamento sobre a participação nos grupos de atividade física. A percepção das dificuldades para a realização de atividade física nas UBS destacou, em 96% das respostas, a necessidade de capacitação dos profissionais de saúde para atividade física. O estudo da percepção dos profissionais em relação ao planejamento e execução das práticas de atividade física mostrou que 83,9% das respostas concordaram total ou parcialmente com o reconhecimento da responsabilidade de todos os profissionais da ESF no desenvolvimento das atividades. Conclui-se que os profissionais percebem os benefícios e a importância da prática de atividade física no âmbito da Atenção Básica, embora reconheçam a pequena participação da população nos grupos de atividade física e na disponibilização de equipamentos públicos para tal fim.