PPGCF - Mestrado em Ciência Florestal (Dissertações)
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Item Identificação e atividade enzimática de fungos celulolíticos oriundos de solos sob plantio de Eucalyptus spp.(UFVJM, 2020) Docha, Maria Cecília Mota; Laia, Marcelo Luiz de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Laia, Marcelo Luiz de; Abrahão, Christóvão Pereira; Baraúna, Edy Eime PereiraNa natureza, micro-organismos, como fungos e bactérias, naturalmente degradam os constituintes da madeira, tais como hemicelulose, celulose e lignina. Esta atividade é importante para o meio ambiente, pois realizam a degradação da matéria orgânica depositada sobre o solo em plantios florestais ou em florestas naturais. Para produção de açúcares fermentáveis ou bioenergia, é utilizado biomassa celulósica, sendo considerada uma alternativa benéfica, ao qual necessita da produção enzimática de micro-organismos. O presente trabalho tem como objetivo, identificar e analisar a atividade enzimática de fungos de um banco de micro-organismos celulolíticos oriundos de solo e serapilheira sob plantio de eucalipto. A identificação foi realizada para cinco fungos, por meio de técnicas biomoleculares, como: extração de DNA, quantificação visual em gel de agarose, PCR e sequenciamento de DNA. Foram selecionados dois fungos celulolíticos, que atenderam os critérios para a análise de atividade enzimática de beta-glicosidase e endoglucanase, submetidos a meio líquido de cultivo, in vitro, de CMC (carboximetilcelulose) e de pó de madeira de eucalipto. Os cinco fungos identificados são ascomicetos, onde 4 apresentaram homologia acima de 99%, sendo pertencentes aos gêneros: Penicillium para IM1-12, Simplicillium para IM32-12, Exophiala para IM7-21, Rhinocladiella para IM1-58, e gênero não definido para IM1-34B, evidenciando a diversidade do banco genético estudado. A produção de beta-glicosidase e endoglucanase alcançaram, respectivamente, valores de 0,109 U.mL-1 e 0,587 U.mL-1 para o isolado IM32-12, e 0,090 U.mL-1 e 0,505 U.mL-1 para o isolado IM1-12. O meio de cultivo com CMC foi mais eficiente para a produção enzimática. O isolado IM32-12 apresentou maior valor para produção enzimática tanto de atividade de beta-glicosidase quanto de endoglucanase, nos diferentes meios de cultivo, demonstrando maior potencial enzimático em relação ao isolado IM1-12. Contudo, recomenda-se novos estudos voltados para a otimização da produção enzimática desses micro-organismos, com intuito de promover o máximo potencial enzimático.Item Influência do espaçamento e da idade na produção de biomassa e na rotação econômica em plantios de eucalipto(UFVJM, 2012) Paulino, Erik Júnior; Nogueira, Gilciano Saraiva; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Nogueira, Gilciano Saraiva; Souza, Álvaro Nogueira de; Santana, Reynaldo Campos; Leite, Ângelo Márcio Pinto; Oliveira, Márcio Leles Romarco deObjetivou-se com este trabalho estudar o efeito do espaçamento de plantio e do tempo na produção de biomassa, na rotação econômica, e em variáveis de povoamento e dendrométricas de plantios clonais de eucalipto. Foi instalado um experimento em áreas da empresa APERAM BIOENERGIA, no município de Itamarandiba - MG, utilizando o delineamento experimental, blocos ao acaso. As parcelas foram constituídas por cinco espaçamentos iniciais de plantio (3,0 x 0,5 m; 3,0 x 1,0 m; 3,0 x 1,5 m; 3,0 x 2,0 m e 3,0 x 3,0 m) e as épocas de medição ocorreram aos 7, 12, 18, 24, 48, 61, 77, 85 e 102 meses. A partir das informações coletadas em campo, foram estimados para cada tratamento o volume e a biomassa por hectare, a densidade básica, o poder calorífico superior, além de outras variáveis dendrométricas e de povoamento. Verificou-se que o espaçamento e a idade influenciaram significativamente nos valores de diâmetro médio, de altura total, de área basal por hectare, de volume total por hectare, de biomassa por hectare, de densidade básica da madeira e de poder calorífico superior. O crescimento em volume por hectare em biomassa por hectare e em área basal por hectare apresentou relação direta com a densidade de plantio, sendo os maiores valores obtidos nos menores espaçamentos. Por outro lado, o diâmetro médio e a altura total das árvores apresentaram correlação negativa com a densidade de plantio. A densidade básica tende a aumentar com o espaçamento e com a idade das árvores. E o poder calorífico tende a elevar-se com a idade e com o espaçamento de plantio. Os espaçamentos estudados não influenciaram a porcentagem de sobrevivência das árvores. A rotação técnica e a rotação econômica ocorreram mais cedo nos plantios com espaçamento menor. Para todos os espaçamentos a idade técnica de corte foi inferior à idade econômica de corte. O espaçamento 3,0 x 1,5 mostrou-se como a opção mais atrativa segundo os critérios VPL e BPE, considerando a venda de madeira em pé.