PPGCF - Mestrado em Ciência Florestal (Dissertações)

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    Influência do espaçamento e da idade na produção de biomassa e na rotação econômica em plantios de eucalipto
    (UFVJM, 2012) Paulino, Erik Júnior; Nogueira, Gilciano Saraiva; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Nogueira, Gilciano Saraiva; Souza, Álvaro Nogueira de; Santana, Reynaldo Campos; Leite, Ângelo Márcio Pinto; Oliveira, Márcio Leles Romarco de
    Objetivou-se com este trabalho estudar o efeito do espaçamento de plantio e do tempo na produção de biomassa, na rotação econômica, e em variáveis de povoamento e dendrométricas de plantios clonais de eucalipto. Foi instalado um experimento em áreas da empresa APERAM BIOENERGIA, no município de Itamarandiba - MG, utilizando o delineamento experimental, blocos ao acaso. As parcelas foram constituídas por cinco espaçamentos iniciais de plantio (3,0 x 0,5 m; 3,0 x 1,0 m; 3,0 x 1,5 m; 3,0 x 2,0 m e 3,0 x 3,0 m) e as épocas de medição ocorreram aos 7, 12, 18, 24, 48, 61, 77, 85 e 102 meses. A partir das informações coletadas em campo, foram estimados para cada tratamento o volume e a biomassa por hectare, a densidade básica, o poder calorífico superior, além de outras variáveis dendrométricas e de povoamento. Verificou-se que o espaçamento e a idade influenciaram significativamente nos valores de diâmetro médio, de altura total, de área basal por hectare, de volume total por hectare, de biomassa por hectare, de densidade básica da madeira e de poder calorífico superior. O crescimento em volume por hectare em biomassa por hectare e em área basal por hectare apresentou relação direta com a densidade de plantio, sendo os maiores valores obtidos nos menores espaçamentos. Por outro lado, o diâmetro médio e a altura total das árvores apresentaram correlação negativa com a densidade de plantio. A densidade básica tende a aumentar com o espaçamento e com a idade das árvores. E o poder calorífico tende a elevar-se com a idade e com o espaçamento de plantio. Os espaçamentos estudados não influenciaram a porcentagem de sobrevivência das árvores. A rotação técnica e a rotação econômica ocorreram mais cedo nos plantios com espaçamento menor. Para todos os espaçamentos a idade técnica de corte foi inferior à idade econômica de corte. O espaçamento 3,0 x 1,5 mostrou-se como a opção mais atrativa segundo os critérios VPL e BPE, considerando a venda de madeira em pé.
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    Benchmark: fertilização de plantios de eucalipto em Minas Gerais
    (UFVJM, 2014) Santos, Paulo Henrique Rodrigues dos; Santana, Reynaldo Campos; Oliveira, Marcio Leles Romarco de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ataíde, Glauciana da Mata; Titon, Miranda; Cordeiro, Sidney Araujo
    O objetivo deste trabalho foi estudar os efeitos da fertilização, do arranjo no espaçamento e da idade na produção de biomassa, na qualidade silvicultural e avaliação econômica de um povoamento clonal de eucalipto. Foi instalado um experimento em áreas do grupo Gerdau, no município de Três Marias – MG, utilizando o delineamento experimental em blocos ao acaso com esquema em faixas. Os tratamentos estudados, parcelas convencionais, consistiram de 15 fertilizações comerciais adotadas operacionalmente por empresas florestais, instaladas no estado de Minas Gerais. Nas subparcelas foram testados dois arranjos, 3,0 x 3,0 m e 6,0 x 1,5 m. As medições ocorreram aos 12, 24, 27, 36 e 48 meses. A partir das informações coletadas em campo, foram estimados para cada tratamento a biomassa por hectare, índice de área foliar, serrapilheira, além de outras variáveis dendrométricas e de povoamento. Foi realizado o monitoramento da qualidade silvicultural na fase inicial de desenvolvimento da floresta por meio da variável dendrométrica de interesse das 50% menores árvores plantadas (Pvar50%). Realizou-se a avaliação econômica com base na variação no custo da fertilização de cada empresa e venda da madeira aos 48 meses. Verificou-se interação significativa nos valores de altura total e biomassa de tronco aos 12, 24, 36 e 48 meses, para diâmetro médio e área basal aos 12, 24 e 48 meses e biomassa de folha e galho aos 12 e 24 meses. Aos 27 meses apenas diâmetro de copa e teor de clorofila obtiveram interação significativa e aos 36 meses altura total, altura de fuste, diâmetro de copa e teor de clorofila foram significativos à interação entre fertilização e arranjo. À medida que ocorre o desenvolvimento da floresta, o efeito da fertilização vai se tornando menos pronunciado em relação à produção de biomassa. Portanto, além da quantidade aplicada deve-se atentar para a proporção entre os nutrientes aplicados. O crescimento em biomassa de tronco por hectare apresentou relação direta com os teores de clorofila e índices de área foliar. De forma geral, os tratamentos não influenciaram a uniformidade e o Pvar50 se mostrou adequado. O tratamento 1 (2000kg de agrosilício, 400kg de fosfato reativo, 130kg de 04:26:16+0,5%Cu+0,5%Zn e 150kg de KCl+1%B por hectare) no arranjo 3,0 x 3,0 m mostrou-se como a opção mais atrativa segundo os critérios econômicos avaliados, mesmo que ainda não esteja no ciclo final de corte da floresta.