PPGCF - Mestrado em Ciência Florestal (Dissertações)
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Item Avaliação do crescimento de um povoamento florestal amazônico manejado e enriquecido com paricá (Schyzolobium amazonicum Huber ex. Ducke)(UFVJM, 2022) Oliveira, Felipe de Souza; Nogueira, Gilciano Saraiva; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)O estudo ocorreu na propriedade Shet em Dom Eliseu - PA, que possui uma floresta degradada devido à exploração intensas até o início dos anos 90. Em seguida, ocorreu a primeira colheita via manejo em 1993/1994 seguido do enriquecimento florestal com Paricá (Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby), e posteriormente, ocorreu um segundo ciclo de corte 18 anos depois nos anos de 2013 e 2014. Diante deste histórico, a pesquisa busca investigar o crescimento e a produção após uma colheita seletiva, considerando diâmetro mínimo de corte de 25 cm, de um povoamento florestal amazônico manejado e enriquecido com paricá. A floresta foi analisada em relação a um grupo de espécies comerciais (53 espécies de interesse comercial), e também para a comunidade arbórea total (208 espécies no total). Foi utilizado métodos de modelagem (Cadeia de Markov e IPA em volume) para projetar a distribuição diamétrica e a produção volumétrica após uma colheita via manejo de 29,99 m³.ha-¹. Conforme a projeção estimada, foi analisada a distribuição diamétrica e a recuperação de volume após a colheita visando adequar um ciclo de corte compatível com o crescimento e produção da floresta. Para a recuperação de volume aplicou-se os conceitos da Resolução n° 406/2009 (Conama) que define o tempo de recuperação do volume colhido como Ciclo de Corte – CC, sendo aplicado a proposta de manejo inovador adotado (Manejo com Diâmetro Mínimo de Corte - DMC de 25 cm e outros critérios racionais para colheita). Como resultado, considera que: a colheita seletiva não alterou de forma significativa a estrutura diamétrica da floresta, mantendo uma distribuição em forma de j invertido por todo o período projetado; a floresta apresentou uma recuperação rápida do volume colhido, obtendo-se um ciclo de corte estimado de 13 anos para o grupo contendo apenas as árvores comerciais e um ciclo de corte de 8 anos quando se considera toda a comunidade arbórea; As estimativas de ciclo de corte obtidas pela matriz de transição não diferiram das estimativas obtidas com base no incremento periódico anual em volume.