AGR - Artigos publicados em periódicos

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    Relação entre disponibilidade hídrica e produtividade do eucalipto em diferentes idades, em Guanhães, Minas Gerais
    (Departamento de Engenharia Agrícola - UFCG, 2006-09-01) Souza, Maria J. H. de [UFVJM]; Ribeiro, Aristides; Leite, Hélio G.; Leite, Fernando P.; Minuzzi, Rosandro B.; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Universidade Federal de Viçosa (UFV) Departamento de Engenharia Agrícola; Universidade Federal de Viçosa (UFV) Departamento de Engenharia Florestal; Empresa Celulose Nipo-Brasileira S.A.
    Para realização deste trabalho, estudou-se a produtividade de povoamentos de eucalipto e a disponibilidade hídrica do solo na região de Guanhães, Minas Gerais. Para tal, avaliaram-se as precipitações ocorridas nas estações chuvosas (PEC), os componentes do balanço hídrico, os índices anuais de aridez (Ia), hídrico (Ih) e de umidade (Im) do solo e o incremento periódico mensal (IPM), médio anual, durante o período de 1985 a 1998. A produtividade de madeira foi influenciada pela PEC, em que os menores valores de IPM foram observados nos anos precedidos de estação chuvosa seca ou muito seca, e os maiores nos anos precedidos de estação chuvosa, classificada como chuvosa ou muito chuvosa. Para os períodos de aumento e de diminuição na PEC verificou-se correlação com o IPM, obtendo-se um R² acima de 0,80. Para o aumento e redução de 100 mm, na PEC o IPM aumentou 0,51 m³ ha-1 mês-1, e reduziu 0,80 m³ ha-1 mês-1, respectivamente. Salvo algumas exceções, valores superiores de IPM foram constatados nos anos posteriores aos anos com Im e Ih mais elevados e nos anos precedidos por Im negativo, constatou-se redução no IPM, o qual, no entanto, foi superior para a faixa etária de 3 a 5 que para a de 5 a 7 anos e o índice de local médio foi de 28,90.
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    Época de maturação, dispersão, colheita e qualidade fisiológica de sementes de sempre-viva (Syngonanthus elegans (Bong.) Ruhland)
    (Editora da Universidade Federal de Lavras, 2008-12-01) Nunes, Ubirajara Russi [UFVJM]; Nunes, Silvia Cristina Paslauski [UFVJM]; Andrade Júnior, Valter Carvalho de [UFVJM]; Assis Júnior, Sebastião Lourenço de [UFVJM]; Bispo, Fábio Henrique Alves [UFVJM]; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
    Neste trabalho, objetivou-se avaliar a época de maturação, dispersão, colheita e a qualidade fisiológica de sementes de sempreviva (Syngonanthus elegans (Bong.) Ruhland), em Diamantina, MG. Capítulos de S. elegans foram colhidos em cinco épocas (20/06/ 05, 20/07/05, 20/08/05, 20/09/05 e 20/10/05) em três locais de produção natural, dentro do Campus da UFVJM em um Neossolo Quartzarênico Órtico Típico (locais 1 e 2) e Neossolo Quartzarênico Hidromórfico Típico (local 3) e, posteriormente, submetidos a testes para avaliação do vigor e germinação das sementes. A qualidade fisiológica de sementes de S. elegans variou em função da época e local de colheita. Estratégias de manejo devem ser realizadas como a colheita após o início do período de dispersão das sementes (junho a outubro) e com os capítulos totalmente abertos.
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    Qualidade fisiológica de sementes de feijão em plantio direto sobre diferentes coberturas de plantas em Diamantina, MG
    (Editora da Universidade Federal de Lavras, 2007-12-01) Nunes, Ubirajara Russi; Santos, Nelson França; Farnezi, Múcio Magno de Melo; Andrade Júnior, Valter Carvalho de [UFVJM]; Brandão Júnior, Delacyr da Silva; Pereira, Geraldo Durães; Universidade Federal do Vale do Jequitinhonha e Mucuri; Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater)
    Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito de diferentes coberturas de plantas sobre a qualidade fisiológica de sementes de feijão em plantio direto no município de Diamantina - MG. O experimento foi instalado no Campus II da UFVJM, num Neossolo Quartzarênico Órtico típico, no delineamento em blocos casualizados, com dez tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos constituíram-se de palhada dessecada e roçada de 1) Brachiaria decumbens cv. Basilisk, 2) Brachiaria brizantha cv. Marandu, 3) Panicum maximum cv. Tanzânia, 4) Panicum maximum cv. Mombaça, 5) Mucuna aterrina (mucuna preta), 6) Calopogonio muconoides cv. Calopogonio, 7) Dolichos lab lab (lab lab), 8) Cajanus cajan (guandu), 9) Cobertura natural e 10) Plantio convencional onde se efetuou o plantio de feijão cultivar Talismã. A qualidade fisiológica das sementes foi avaliada pelos testes de germinação (primeira contagem e contagem final); condutividade elétrica dos solutos; peso de 100 sementes; comprimento e peso das plântulas; índice de velocidade de germinação e teor de água das sementes de feijão. As gramíneas Panicum. maximum cv. Mombaça, Brachiaria brizantha cv. Marandu, B. decumbens cv. Basilisk e P. maximum cv. Tanzânia produziram matéria seca em quantidade e uniformidade para maior conservação de água e proteção do solo para viabilizar o sistema plantio direto. A qualidade das sementes não foi afetada pelos manejos de solo utilizados e sim pelas condições climáticas na maturação.
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    Selection of sweet potato clones for the region Alto Vale do Jequitinhonha
    (Associação Brasileira de Horticultura, 2009-09-01) Andrade Júnior, Valter C. de [UFVJM]; Viana, Daniel J. S. [UFVJM]; Fernandes, José S. C. [UFVJM]; Figueiredo, José A. [UFVJM]; Nunes, Ubirajara R. [UFVJM]; Neiva, Irã P. [UFVJM]; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
    Com o objetivo de selecionar clones de batata-doce para a região do alto Vale do Jequitinhonha, conduziu-se um experimento de dezembro de 2005 a julho de 2006, no CampusJK da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, UFVJM, município de Diamantina-MG. Foram avaliados nove clones de batata-doce pertencentes ao banco de germoplasma da UFVJM, juntamente com as cultivares Brazlândia Branca, Brazlândia Roxa e Princesa, utilizadas como testemunhas. O delineamento experimental utilizado foi blocos casualizados, com quatro repetições. A colheita foi realizada sete meses após o plantio e foi avaliada a produtividade de massa verde e de raízes, além do formato e resistência das raízes a insetos. Os genótipos não diferiram entre si em relação à produtividade de massa verde, que variou de 3,81 a 11,76 t ha-1. A produção total de raízes variou de 22,0 a 45,4 t ha-1 e os clones BD-06, BD-113-TO, BD-15, BD-38, BD-25 e BD-61, além da cultivar Princesa, apresentaram os valores estatisticamente mais altos. Entretanto, apenas o clone BD-06 superou significativamente as cultivares testemunhas Brazlândia Branca e Brazlândia Roxa. O clone BD-06 apresentou também o maior valor absoluto para produção comercial de raízes (38,58 t.ha-1), estatisticamente similar à maioria dos demais clones e também à cultivar Princesa (35,87 t ha-1), mas superior às cultivares Brazlândia Branca e Brazlândia Roxa. A maioria dos clones avaliados, incluindo o clone BD-06, produziu raízes de bom formato e foram resistentes aos insetos de solo. Levando em conta os resultados obtidos, o clone BD-06 despontou como uma boa opção para o cultivo de batata-doce no Alto Vale do Jequitinhonha.
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    Variables impacting poultry meat quality from production to pre-slaughter: a review
    (Fundação APINCO de Ciência e Tecnologia Avícolas, 2006-12-01) Baracho, M. S.; Camargo, G. A.; Lima, A. M. C.; Mentem, J. F.; Moura, D. J.; Moreira, J. [UFVJM]; Nääs, I. A.; Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP); UFU Faculdade de Medicina Veterinária; Universidade de São Paulo (USP); Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
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    Desempenho de taro em função de doses de cama de aviário, sob sistema orgânico de produção
    (Associação Brasileira de Horticultura, 2008-06-01) Oliveira, Fábio Luiz de [UFVJM]; Guerra, José Guilherme M.; Almeida, Dejair L. de; Ribeiro, Raul de L. D.; Silva, Edmilson E. da; Silva, Vinícius V.; Espindola, José Antonio A.; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Embrapa Agrobiologia; Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) Deptº. Fitotecnia; PESAGRO-RIO
    O experimento foi conduzido na Região Serrana do estado do Rio de Janeiro, em Nova Friburgo, com o objetivo de avaliar o efeito da aplicação de doses de cama de aviário, como fonte de nitrogênio, sobre o desempenho de taro cultivado organicamente, em sistema plantio direto. O solo da área foi classificado como Cambissolo Háplico. A aveia preta (Avena strigosa) foi usada como pré-cultivo, em rotação de culturas. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com quatro repetições. Os tratamentos foram doses de cama de aviário equivalentes a 0; 50; 100 e 200 kg ha-1 de N, aplicadas em cobertura por ocasião da amontoa, realizada aos 120 dias após o plantio da cultura. A adubação de cobertura com cama de aviário promoveu aumento significativo na produtividade de taro, que atingiu um valor máximo com a dose de 130 kg ha-1 de N. A aplicação de cama de aviário também favoreceu maiores teores de N nos rizomas de taro.
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    The use of sunn hemp as green manure intercropped with taro
    (Associação Brasileira de Horticultura, 2007-12-01) Oliveira, Fábio Luiz de [UFVJM]; Guerra, José Guilherme M.; Ribeiro, Raul de L. D.; Almeida, Dejair Lopes de; Silva, Edmilson Evangelista da; Urquiaga, Segundo; Espindola, José Antônio A.; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Embrapa Agrobiologia; Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) Deptº. Fitotecnia
    O experimento foi desenvolvido no município de Magé, Região Metropolitana do estado do Rio de Janeiro, para avaliar a influência do manejo da crotalária (Crotalaria juncea), usada como adubo verde, na forma de consórcio, sobre o desempenho do taro. O solo da área experimental foi classificado como Gleissolo Háplico. O delineamento experimental foi blocos casualizados com quatro repetições. Os tratamentos consistiram de cultivo do taro (1) consorciado com crotalária sem cortes, (2) consorciado com crotalária roçada rente ao nível do solo, (3) consorciado com crotalária cortada à metade de sua altura e (4) em monocultivo. O taro foi plantado em fileiras duplas espaçadas de 1,0 m. Os sulcos de plantio tiveram espaçamento de 0,5 m, com os rizomas colocados a cada 3,0 m. A parcela experimental consistiu de quatro linhas de 3,0 m, adotando como área útil as cinco plantas centrais em cada uma das linhas do meio. A crotalária foi semeada em linhas paralelas, no espaço entre os sulcos, 120 dias após o plantio do taro. Quando a crotalaria foi cortada rente ao solo, houve um acúmulo de 211 kg ha-1 de N, além da reciclagem de, em média, 17 kg ha-1 de P, 85 kg ha-1 de K, 151 kg ha-1 de Ca e 27 kg ha-1 de Mg. Observou-se ainda a deposição de 6,85 Mg ha-1 de matéria seca. Mesmo quando cortada a meia altura, a crotalária ainda forneceu 60% de nutrientes em relação ao tratamento em que foi cortada rente ao solo. Além do fornecimento de nutrientes, a utilização do taro consorciado com crotalária, quando esta foi roçada ao nível do solo ou cortada à metade de sua altura, foi eficaz para controle da vegetação espontânea e para redução da incidência de queimaduras foliares causadas pela radiação solar, sem comprometer o rendimento do taro. Independente do manejo da crotalária, as plantas de taro apresentaram maior área foliar e foram mais altas quando cultivadas em consórcio do que em monocultivo.
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    Análise energética em sistema de produção de suínos com aproveitamento dos desejos como biofertilizante em pastagem
    (Associação Brasileira de Engenharia Agrícola, 2009) Souza, Cássio V.; Campos, Alessandro T.; Bueno, Osmar C.; Silva, Enilson B. [UFVJM]; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Universidade Federal de Lavras (UFLA) Departamento de Engenharia; Universidade Estadual Paulista (UNESP)
    O objetivo deste trabalho foi estimar a quantidade de energia para a produção de suínos, em ciclo completo, e o balanço energético do sistema com reaproveitamento dos resíduos gerados como biofertilizante, em área de pastagem, utilizando dados médios de cinco ciclos, em granja comercial no município de Diamantina - MG. Quantificou-se o coeficiente energético de cada componente envolvido no processo produtivo de suínos terminados, tratamento dos resíduos e produção de pastagem de Brachiaria decumbens, nas formas de ração, trabalho humano, energia elétrica, máquinas e equipamentos, combustíveis e lubrificantes, instalações, produção de suínos vivos e produção de Brachiaria decumbens. A quantidade média de energia para produzir 1 kg de suíno vivo foi de 53,35 MJ. De toda energia empregada no sistema, 76,03% (1.067.106,07 MJ) referem-se às entradas e 23,97% (331.400 MJ) às saídas, resultando em coeficiente de eficiência energética de 0,31. A energia transformada em suínos para abate correspondeu a 55,58% (184.200 MJ) das saídas, ao passo que a pastagem de Brachiaria decumbens assumiu o valor de 44,42% (147.200 MJ).
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    Toxicidade aguda de herbicidas a tilápia (Oreochromis niloticus)
    (Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas, 2009) Botelho, R. G.; Santos, J. B. [UFVJM]; Oliveira, T. A.; Braga, R. R. [UFVJM]; Byrro, E. C. M. [UFVJM]; Universidade Vale do Rio Doce (Univale) Ciências Biológicas; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia
    Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a sensibilidade de alevinos de Oreochromis niloticus a diversos herbicidas. Para isso, foram realizados dois ensaios, sendo, no primeiro, avaliadas concentrações de atrazina (0; 2,5; 5; 10; e 20 mg L-1), visando a determinação da concentração letal a 50% dos indivíduos (CL50), e, no segundo, a sensibilidade às mesclas dos herbicidas alachlor + atrazina (5,33 + 5,33 mg L-1), diuron + MSMA (5,33 + 2,13 mg L-1), paraquat (1,33 mg L-1) e 2,4-D + picloram (1,28 + 0,34 mg L-1), com contagem de mortes 96 horas após exposição aos produtos. No primeiro ensaio foi observado elevado declínio na sobrevivência dos alevinos a partir de 3 mg L-1 do herbicida atrazina, com CL50 estimada de 5,02 mg L-1. No segundo, a mistura alachlor + atrazina promoveu o maior efeito de mortalidade sobre os alevinos de tilápia. Com 72 horas de exposição, a escala de intoxicação evidenciou redução nos números de indivíduos de, aproximadamente, 17,4% para os produtos paraquat, 2,4-D + picloram e diuron + MSMA e de 100% para alachlor + atrazina. Os dados permitem concluir que a CL50 obtida para o atrazina é inferior àquela mencionada como tóxica para truta e que a mistura alachlor + atrazina pode ser caracterizada como de risco para O. niloticus, mesmo quando aplicada em doses normais de uso.
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    Acidez potencial estimada pelo método do pH SMP em solos da região do Vale do Jequitinhonha no Estado de Minas Gerais
    (Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2006-08-01) Silva, Enilson de Barros; Costa, Hesmael Antonio Orlandi [UFVJM]; Farnezi, Múcio Magno De Melo [UFVJM]; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
    A acidez potencial tem grande importância pelo seu uso na determinação da necessidade de calagem pelo método da saturação de bases. O objetivo deste trabalho foi definir uma equação de regressão que estime o teor de H + Al a partir do pH SMP medido na suspensão solo-solução SMP, associada à determinção do pH em água, para solos da Região do Vale do Jequitinhonha. As análises dos teores de H + Al, extraídos por acetato de cálcio 0,5 mol L-1 a pH 7,0, e dos valores de pH SMP foram realizadas no laboratório de fertilidade do solo da UFVJM em 50 amostras de solos, com valores de pH em água variando de 4,0 a 7,6, teores de carbono orgânico de 1 a 29 g kg-1 e os de argila de 100 a 810 g kg-1. A acidez potencial, expressa em cmol c dm-3, pode ser estimada pelo uso do pH SMP, por meio da equação: Ln (H + Al) = 8,26 - 1,124312 pH SMP (R² = 0,97).