Browsing by Author "Vieira, Diego dos Santos"
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Item Padrão espacial de espécies arbóreas no Baixo Rio Tapajós(UFVJM, 2015) Vieira, Diego dos Santos; Oliveira, Marcio Leles Romarco de; Gama, João Ricardo Vasconcellos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Oliveira, Marcio Leles Romarco de; Machado, Evandro Luiz Mendonça; Gorgens, Eric Bastos; Gama, João Ricardo VasconcellosObjetivou-se nesta pesquisa investigar a estrutura e padrão espacial de uma área de floresta periodicamente inundável e suas espécies dominantes, de modo a contribuir para definição de estratégias de manejo e conservação (Área I); analisar a estrutura diamétrica, padrão espacial e métodos de amostragem para estimar a densidade de Bertholletia excelsa Bonpl. na Região do Baixo Rio Tapajós (Área II). A área I trata-se de um típico fragmento de Floresta Ombrófila Densa Aluvial utilizado para atender os objetivos do capítulo 2, enquanto que a área II representa uma Floresta Ombrófila Densa de Terra Firme utilizada para atingir os objetivos do capítulo 3. Na área I foram instaladas 308 unidades amostrais contíguas de 10 x 10 m, perfazendo uma área amostral de 3,08 ha. Nessas unidades amostrais, todos os indivíduos com diâmetro a 1,30 m de altura do solo (dap) ≥ 10 cm foram medidos, identificados e referenciados em coordenadas cartesianas (X,Y). Foram calculados os parâmetros fitossociológicos de densidade, frequência, dominância e posição sociológica, e as espécies ordenadas segundo o valor de importância ampliado (VIA). A diversidade e o padrão espacial foram obtidos através do índice de Shannon-Weaver e função K de Ripley, respectivamente. Na área II, realizou-se um inventário de prospecção com mapeamento de todas as árvores de Bertholletia excelsa Bonpl. com dap ≥ 20 cm, totalizando 1.000 hectares. Para análise da estrutura diamétrica foram utilizadas técnicas multivariadas: análise de agrupamento e discriminante. Utilizaram-se para análise de agrupamento a distância euclidiana e o método de Ward. O padrão espacial foi definido por meio do emprego da função univariada K de Ripley. Constatado o padrão espacial, dividiu-se o mapa em unidades de 50 x 50 m, no qual foram simulados diferentes procedimentos de amostragem (Amostragem Casual Simples, Amostragem Sistemática e Amostragem Adaptativa em Cluster) com intensidade amostral de 15% e limite de erro de 10%. As comparações entre os métodos foram realizadas por meio do teste F de Graybill e análises da precisão e exatidão obtidas das 30 simulações realizadas para cada procedimento. Na área I foram registrados 1.022 indivíduos, distribuídos em 64 espécies arbóreas e 33 famílias. A diversidade registrada foi de 3,03 nats.ind-1. As seis espécies de maior VIA foram: Campsiandra laurifolia Beth., Hevea brasiliensis (Willd. ex A.Juss.) Mull.Arg, Glicoxylon pedicellatum Ducke, Tetragastris altissima (Aubl.) Swart, Vantanea parviflora Lam. e Mabea caudata Pax & K.Hoffm. O padrão espacial da comunidade variou em função da distância considerada, porém foi predominantemente agregado. Os padrões espaciais detectados para as espécies foram: predominantemente aleatório para a espécie Vantanea parviflora; completamente agregado para as espécies Hevea brasiliensis e Glicoxylon pedicellatum; predominantemente agregado para Campsiandra laurifolia, Tetragastris altissima e Mabea caudata. Na área II, a distribuição diamétrica de Bertholletia excelsa apresentou clara tendência à normalidade, enquanto que o padrão espacial foi predominantemente aleatório. Os métodos de amostragem adaptativos foram ineficiente e subestimam o número de indivíduos por hectare. Os procedimentos casual simples e sistemático podem ser utilizados para inventários florestais de Bertholletia excelsa desde que haja um aumento na intensidade amostral para valores acima de 44% da área total.Item Padrão espacial de espécies arbóreas no Baixo Rio Tapajós(UFVJM, 2015) Vieira, Diego dos Santos; Oliveira, Marcio Leles Romarco de; Gama, João Ricardo Vasconcellos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Oliveira, Marcio Leles Romarco de; Machado, Evandro Luiz Mendonça; Gorgens, Eric Bastos; Gama, João Ricardo VasconcellosObjetivou-se nesta pesquisa investigar a estrutura e padrão espacial de uma área de floresta periodicamente inundável e suas espécies dominantes, de modo a contribuir para definição de estratégias de manejo e conservação (Área I); analisar a estrutura diamétrica, padrão espacial e métodos de amostragem para estimar a densidade de Bertholletia excelsa Bonpl. na Região do Baixo Rio Tapajós (Área II). A área I trata-se de um típico fragmento de Floresta Ombrófila Densa Aluvial utilizado para atender os objetivos do capítulo 2, enquanto que a área II representa uma Floresta Ombrófila Densa de Terra Firme utilizada para atingir os objetivos do capítulo 3. Na área I foram instaladas 308 unidades amostrais contíguas de 10 x 10 m, perfazendo uma área amostral de 3,08 ha. Nessas unidades amostrais, todos os indivíduos com diâmetro a 1,30 m de altura do solo (dap) ≥ 10 cm foram medidos, identificados e referenciados em coordenadas cartesianas (X,Y). Foram calculados os parâmetros fitossociológicos de densidade, frequência, dominância e posição sociológica, e as espécies ordenadas segundo o valor de importância ampliado (VIA). A diversidade e o padrão espacial foram obtidos através do índice de Shannon-Weaver e função K de Ripley, respectivamente. Na área II, realizou-se um inventário de prospecção com mapeamento de todas as árvores de Bertholletia excelsa Bonpl. com dap ≥ 20 cm, totalizando 1.000 hectares. Para análise da estrutura diamétrica foram utilizadas técnicas multivariadas: análise de agrupamento e discriminante. Utilizaram-se para análise de agrupamento a distância euclidiana e o método de Ward. O padrão espacial foi definido por meio do emprego da função univariada K de Ripley. Constatado o padrão espacial, dividiu-se o mapa em unidades de 50 x 50 m, no qual foram simulados diferentes procedimentos de amostragem (Amostragem Casual Simples, Amostragem Sistemática e Amostragem Adaptativa em Cluster) com intensidade amostral de 15% e limite de erro de 10%. As comparações entre os métodos foram realizadas por meio do teste F de Graybill e análises da precisão e exatidão obtidas das 30 simulações realizadas para cada procedimento. Na área I foram registrados 1.022 indivíduos, distribuídos em 64 espécies arbóreas e 33 famílias. A diversidade registrada foi de 3,03 nats.ind-1. As seis espécies de maior VIA foram: Campsiandra laurifolia Beth., Hevea brasiliensis (Willd. ex A.Juss.) Mull.Arg, Glicoxylon pedicellatum Ducke, Tetragastris altissima (Aubl.) Swart, Vantanea parviflora Lam. e Mabea caudata Pax & K.Hoffm. O padrão espacial da comunidade variou em função da distância considerada, porém foi predominantemente agregado. Os padrões espaciais detectados para as espécies foram: predominantemente aleatório para a espécie Vantanea parviflora; completamente agregado para as espécies Hevea brasiliensis e Glicoxylon pedicellatum; predominantemente agregado para Campsiandra laurifolia, Tetragastris altissima e Mabea caudata. Na área II, a distribuição diamétrica de Bertholletia excelsa apresentou clara tendência à normalidade, enquanto que o padrão espacial foi predominantemente aleatório. Os métodos de amostragem adaptativos foram ineficiente e subestimam o número de indivíduos por hectare. Os procedimentos casual simples e sistemático podem ser utilizados para inventários florestais de Bertholletia excelsa desde que haja um aumento na intensidade amostral para valores acima de 44% da área total.Item Pós-estratificação e seleção de parcelas para fiscalização de inventários florestais na Amazônia(UFVJM, 2020) Vieira, Diego dos Santos; Oliveira, Marcio Leles Romarco de; Gama, João Ricardo Vasconcellos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Oliveira, Marcio Leles Romarco de; Gama, João Ricardo Vasconcellos; Machado, Evandro Luiz Mendonça; Nogueira, Gilciano Saraiva; Santos, Lidia GabriellaO objetivo desse estudo foi avaliar métodos de pós-estratificação e, a partir do melhor método, avaliar os efeitos da redução da intensidade amostral sobre a precisão e custos de amostragem. Avaliou-se ainda formas de seleção de parcelas para fiscalização de inventários florestais (IFs). Todas as análises foram realizadas a partir de um inventário amostral sistemático, com 204 parcelas de 0,75 ha. A esse inventário atribui-se a denominação de IF0. As pós-estratificações foram realizadas de cinco formas, a saber: dividindo o conjunto de parcelas em três partes iguais (M1/3), por meio de análise multivariada (MSOUZA), univariada Scott-Knott (MSK), geoestatística (MGEO) e por meio redes de Kohonen (MSOM). A partir do IF0 foram simulados mais três inventários com reduções de 50, 66,2 e 77,4% do número de parcelas. Todos os IFs foram analisados considerando-se a amostragem casual simples (ACS), sistemática (AS) e pós-estratificada (APE). As alternativas para determinação de quais e quantas parcelas devem ser fiscalizadas foram obtidas da combinação de três formas de distribuição de parcelas entre estratos (1 - igualmente entre os estratos; 2 - proporcional à área dos estratos; 3 - alocação ótima de Neyman) e três formas de seleção de parcelas dentro dos estratos (1 - aleatoriamente; 2 - as mais próximas à média do volume e área basal; 3 - as mais próximas à média do volume e que estejam a mais ou menos um desvio-padrão da média). A alternativa que produziu menores diferenças absolutas para volume, área basal, densidade e média aritmética do diâmetro, quando comparada ao IF0 com todas as parcelas foi selecionada para simulações dos percentuais de parcelas para fiscalização de 18, 16, 14, 12, 11 e 10%. Todos os métodos de pós-estratificação foram eficientes e aumentaram a precisão do IF em mais de 50%. O melhor método foi o MSOUZA, que apresentou um dos maiores percentuais de acerto (99,1%), maior ganho em precisão (56,2%) e maior facilidade de aplicação. A pós-estratificação via método MSOUZA permitiu reduções de até 77,4% do número de parcelas, mantendo-se inalterado as estimativas em nível de comunidade e classe de tamanho, além de precisão abaixo de 10%. A redução dos custos do IF com aplicação do MSOUZA foi de U$$ 24.057,91, corroborando a hipótese de que a pós-estratificação produz ganhos em precisão e custos de amostragem. Os processos ACS e AS permitiram reduções de intensidade e custo de amostragem de 66,2% e U$$ 20.811,47, respectivamente. A pós-estratificação por meio do método MSOUZA foi uma excelente ferramenta de auxílio na fiscalização de IFs, pois facilita o controle da fiscalização com a subdivisão da área em estratos. O percentual de parcelas selecionadas para fiscalização do IF deve ser de 12%, os quais devem ser distribuídos igualmente entre os estratos volumétricos obtidos por meio da pós-estratificação. Além disso, dentro dos estratos, deve-se selecionar aquelas parcelas mais próximas à média e a mais ou menos um desvio-padrão da média.