Browsing by Author "Vidal-Torrado, Pablo"
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Item Mapping, organic matter mass and water volume of a peatland in Serra do Espinhaço Meridional(Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2012-06-01) Campos, José Ricardo da Rocha; Silva, Alexandre Christófaro [UFVJM]; Vidal-Torrado, Pablo; Universidade de São Paulo (USP); Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)Turfeiras formam-se em áreas onde a produção de matéria orgânica excede as perdas por decomposição, lixiviação ou alteração do meio. Devido às suas características físicas e químicas, as turfeiras podem atuar na dinâmica da água, tendo em vista que elas estocam grandes volumes durante períodos chuvosos, sendo esta liberada gradativamente durante os outros meses do ano. Em Diamantina, Minas Gerais - Brasil, 40.000 habitantes recebem água da turfeira da Área de Proteção Ambiental Pau-de-Fruta. A hipótese deste estudo é de que a turfeira de Pau-de-Fruta atua como ambiente de estoque de carbono e como agente regulador do fluxo de água na bacia do Córrego das Pedras. Os objetivos deste estudo foram estimar o volume de água e a massa de matéria orgânica na referida turfeira e estudar a influência desse ambiente no fluxo de água na bacia do Córrego das Pedras. A turfeira foi mapeada por meio de 57 transectos, demarcados a cada 100 m. Em todos os transectos, a cada 20 m, foram determinadas a profundidade da turfeira, as coordenadas UTM e a altitude. A partir desses dados, foram calculados sua área e seu volume. Em 106 perfis, foram coletadas amostras para estimar o volume de água, por meio de método desenvolvido neste trabalho, e a massa de matéria orgânica. A turfeira estudada ocupa 81,7 ha e armazena 497.767 m³ de água, que representam 83,7 % do volume total da turfeira. Seu estoque total de matéria orgânica (MO) é de 45.148 t, o que corresponde a 552 t ha-1 de MO. A turfeira ocupa 11,9 % da área da bacia do Córrego das Pedras e armazena 77,6 % do excedente hídrico anual, controlando o fluxo de água na bacia e regulando a vazão do curso d'água.Item Pollen grain morphology of Fabaceae in the Special Protection Area (SPA) Pau-de-Fruta, Diamantina, Minas Gerais, Brazil(Academia Brasileira de Ciências, 2013) Luz, Cynthia F. P. da; Maki, Erica S.; Horak-Terra, Ingrid; Vidal-Torrado, Pablo; Mendonca Filho, Carlos Victor [UFVJM]; Nucleo de Pesquisa em Palinologia Instituto de Botanica; Universidade de São Paulo (USP); Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)O presente trabalho apresenta a morfologia polínica de treze espécies pertencentes a sete gêneros da família Fabaceae ocorrentes na área de Proteção Especial Pau-de-Fruta, Diamantina, Minas Gerais, Brasil. Os grãos de pólen das seis espécies de Chamaecrista [C. cathartica (Mart.) H.S. Irwin & Barneby, C. debilis Vogel, C. fexuosa (L.) Greene, C. hedysaroides (Vogel) H.S. Irwin & Barneby, C. glandulosa (L.) Greene e C. papillata H.S. Irwin & Barneby] apresentam morfologia similar, caracterizados por 3- longos cólporos constritos na região central. As espécies compartilham características morfológicas específcas em relação ao tamanho dos grãos de pólen, tipo de endoabertura (circular, lalongada ou lolongada) e padrão de ornamentação da exina em MEV (rugulado com perfurações ou perfurado). Andira fraxinifolia Benth., Dalbergia miscolobium Benth, Galactia martii DC, Periandra mediterranea (Vell.) Taub., Senna rugosa (G.Don) H.S. Irwin & Barneby e Zornia diphylla (L.) Pers apresentaram tipos polínicos diferenciados com tamanho de pequeno a grande; forma oblato esferoidal a prolata; aberturas em colpos ou cólporos; endoabertura circular, lalongada ou lolongada, e distintos padrões da ornamentação da exina em MEV (perfurado, microreticulado, reticulado ou rugulado com perfurações). Apenas Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville apresentou políades. A variação morfopolínica das espécies estudadas permitiu caracterizar a família Fabaceae como euripolínica na APE Pau-de-Fruta.Item Surface mapping, organic matter and water stocks in peatlands of the Serra do Espinhaço meridional - Brazil(Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2013-10-01) Silva, Márcio Luiz da; Silva, Alexandre Christófaro [UFVJM]; Silva, Bárbara Pereira Christófaro [UFVJM]; Barral, Uidemar Morais [UFVJM]; Soares, Pablo Gomes e Souza [UFVJM]; Vidal-Torrado, Pablo; Instituto Federal do Sul de Minas (IFSULDEMINAS); Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Universidade de São Paulo (USP)Turfeiras são pedoambientes que estocam carbono e água. Em razão da sua composição (90 % de água) e da sua baixa condutividade hidráulica, as turfeiras constituem grandes reservatórios de água, apresentando comportamento do tipo esponja. Estima-se que as turfeiras cubram aproximadamente 4,2 % da superfície da Terra e estoquem 28,4 % do carbono dos solos do planeta. Foram mapeados aproximadamente 612 mil ha de turfeiras no Brasil; entretanto, as turfeiras na Serra do Espinhaço Meridional (SdEM) não foram incluídas. Os objetivos deste trabalho foram mapear as turfeiras da porção norte da Serra do Espinhaço Meridional e estimar seu estoque de matéria orgânica e o volume de água por elas armazenado. As turfeiras foram pré-identificadas e mapeadas por meio de técnicas de geoprocessamento e sensoriamento remoto, utilizando os softwares ArcGIS 9.3, ENVI 4.5 e GPS Trackmaker Pro e validadas em trabalhos de campo. Seis turfeiras foram mapeadas detalhadamente (escala entre 1:20.000 e 1:5.000), por meio de transectos espaçados por 100 m e em cada transecto foram determinadas, a cada 20 m, as coordenadas UTM (Universal Transversa de Mercator) e a profundidade e coletadas amostras para caracterização e determinação do teor de matéria orgânica, de acordo com o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. Foram mapeados 14.287,55 ha de turfeiras, distribuídas ao longo de 1.180.109 ha, o que representa 1,2 % da área total. Essas turfeiras ocupam um volume médio de 170.021.845,00 m³, estocam 6.120.167 t de matéria orgânica (428,36 t ha-1) e armazenam 142.138.262 m³ de água (9.948 m³ ha-1). Nas turfeiras da Serra do Espinhaço Meridional predominam os estádios de decomposição da matéria orgânica avançado (sáprico), seguido do intermediário (hêmico); sua taxa de crescimento vertical variou entre 0,04 e 0,43 mm ano-1, enquanto a taxa de acúmulo de carbono oscilou entre 6,59 e 37,66 g m-2 ano-1. As turfeiras da SdEM formam as cabeceiras de importantes cursos d'água das bacias dos rios Jequitinhonha e São Francisco e armazenam grandes quantidades de carbono orgânico e água, o que fundamenta a necessidade urgente e emergente de proteger e preservar esses pedoambientes.