Browsing by Author "Santos, Lidia Gabriella"
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Item Modelagem do crescimento de árvores individuais de Eremanthus incanus (Less.) Less(UFVJM, 2019) Santos, Lidia Gabriella; Oliveira, Márcio Leles Romarco de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Oliveira, Márcio Leles Romarco de; Nogueira, Gilciano Saraiva; Pereira, Israel Marinho; Castro, Renato Vinícius Oliveira; Bruzinga, Josiane SilvaO conhecimento do desenvolvimento e comportamento da espécie Eremanthus incanus em diferentes regiões contribui para planos de manejos mais adequados, colaborando com o desenvolvimento social nessas regiões e melhorando a renda do pequeno produtor. Uma vez que essa apresenta potencial para ser utilizada em áreas em recuperação e sua madeira para produção de lenha, cercas e moirões. Assim sendo, este trabalho teve como objetivo ajustar um modelo de crescimento em nível de árvore individual para indivíduos de E. incanus presentes em uma área em recuperação. Para isso, foi definido um raio de competição utilizando uma técnica conhecida como semivariograma da geoestatística. Com base no raio de competição encontrado foi análisado 30 índices de competição, sendo 10 dependente da distância (IDD), 10 semi-independente da distância (ISD) e 10 independente da distância (IID). Com essas informações foi realizado a modelagem do crescimento em nível de árvore individual dos indivíduos de E. incanus. Para atingir esses objetivos foram utilizados dados de inventário florestal desses indivíduos localizados em uma área em recuperação na região de Diamantina no estado de Minas Gerais. Em relação ao raio de competição adequado para a espécie foi encontrado valores médios entre 4 e 6 m. O raio de competição foi necessário na estimativa dos índices de competição ISD e IDD. Com base nos resultados os melhores índices de competição ISD e IDD para a espécie E. incanus foram os estimados utilizando um raio de competição de 6 m. Por meio desses índices foi testado seis modelos em nível de árvore individual nas categorias independente, semi-independente e dependente da distância. O modelo em nível de árvore individual dependente da distância foi mais adequado para estimar o crescimento em diâmetro dos indivíduos de E. incanus presentes na área de estudo.Item Pós-estratificação e seleção de parcelas para fiscalização de inventários florestais na Amazônia(UFVJM, 2020) Vieira, Diego dos Santos; Oliveira, Marcio Leles Romarco de; Gama, João Ricardo Vasconcellos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Oliveira, Marcio Leles Romarco de; Gama, João Ricardo Vasconcellos; Machado, Evandro Luiz Mendonça; Nogueira, Gilciano Saraiva; Santos, Lidia GabriellaO objetivo desse estudo foi avaliar métodos de pós-estratificação e, a partir do melhor método, avaliar os efeitos da redução da intensidade amostral sobre a precisão e custos de amostragem. Avaliou-se ainda formas de seleção de parcelas para fiscalização de inventários florestais (IFs). Todas as análises foram realizadas a partir de um inventário amostral sistemático, com 204 parcelas de 0,75 ha. A esse inventário atribui-se a denominação de IF0. As pós-estratificações foram realizadas de cinco formas, a saber: dividindo o conjunto de parcelas em três partes iguais (M1/3), por meio de análise multivariada (MSOUZA), univariada Scott-Knott (MSK), geoestatística (MGEO) e por meio redes de Kohonen (MSOM). A partir do IF0 foram simulados mais três inventários com reduções de 50, 66,2 e 77,4% do número de parcelas. Todos os IFs foram analisados considerando-se a amostragem casual simples (ACS), sistemática (AS) e pós-estratificada (APE). As alternativas para determinação de quais e quantas parcelas devem ser fiscalizadas foram obtidas da combinação de três formas de distribuição de parcelas entre estratos (1 - igualmente entre os estratos; 2 - proporcional à área dos estratos; 3 - alocação ótima de Neyman) e três formas de seleção de parcelas dentro dos estratos (1 - aleatoriamente; 2 - as mais próximas à média do volume e área basal; 3 - as mais próximas à média do volume e que estejam a mais ou menos um desvio-padrão da média). A alternativa que produziu menores diferenças absolutas para volume, área basal, densidade e média aritmética do diâmetro, quando comparada ao IF0 com todas as parcelas foi selecionada para simulações dos percentuais de parcelas para fiscalização de 18, 16, 14, 12, 11 e 10%. Todos os métodos de pós-estratificação foram eficientes e aumentaram a precisão do IF em mais de 50%. O melhor método foi o MSOUZA, que apresentou um dos maiores percentuais de acerto (99,1%), maior ganho em precisão (56,2%) e maior facilidade de aplicação. A pós-estratificação via método MSOUZA permitiu reduções de até 77,4% do número de parcelas, mantendo-se inalterado as estimativas em nível de comunidade e classe de tamanho, além de precisão abaixo de 10%. A redução dos custos do IF com aplicação do MSOUZA foi de U$$ 24.057,91, corroborando a hipótese de que a pós-estratificação produz ganhos em precisão e custos de amostragem. Os processos ACS e AS permitiram reduções de intensidade e custo de amostragem de 66,2% e U$$ 20.811,47, respectivamente. A pós-estratificação por meio do método MSOUZA foi uma excelente ferramenta de auxílio na fiscalização de IFs, pois facilita o controle da fiscalização com a subdivisão da área em estratos. O percentual de parcelas selecionadas para fiscalização do IF deve ser de 12%, os quais devem ser distribuídos igualmente entre os estratos volumétricos obtidos por meio da pós-estratificação. Além disso, dentro dos estratos, deve-se selecionar aquelas parcelas mais próximas à média e a mais ou menos um desvio-padrão da média.