Browsing by Author "Ribeiro, Liliane da Consolação Campos"
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Item Análise de propagandas de medicamentos em jornais do município de Diamantina-MG, no período de 1903 a 1950(UFVJM, 2014) Pereira Júnior, Assis do Carmo; Telles Filho, Paulo Celso Prado; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Telles Filho, Paulo Celso Prado; Ribeiro, Liliane da Consolação Campos; Amaral, Leila Dias Pereira doNo início do século XX, tornou-se comum a necessidade de informação a respeito dos medicamentos e também a publicação de propagandas, a eles relacionadas, em jornais. O presente estudo objetivou identificar e quantificar os jornais do município de Diamantina-MG, no período de 1903 a 1950, bem como as propagandas de medicamentos neles contidas, analisando-as. Trata-se de estudo realizado nos jornais A Estrella Polar e Pão de Santo Antônio/Voz de Diamantina, os quais foram pesquisados no período de fevereiro a dezembro de 2013. Após a identificação e quantificação dos mesmos, foi realizada a análise das propagandas de medicamentos quanto à indicação, princípio ativo, efeitos colaterais, contraindicação, posologia, público-alvo, aspectos gerais e medicamentos utilizados atualmente. Após a autorização da Direção da Mitra Arquidiocesana de Diamantina, Museu do Pão de Santo Antônio e Biblioteca Antônio Tôrres, procedeu-se à visita aos arquivos. O estudo não foi enviado ao Comitê de Ética devido ao fato de tratar-se de pesquisa documental em arquivos abertos ao público. Como principais resultados destaca-se que, em relação à quantificação, foram encontrados 3.784 jornais, sendo 2.137 referentes ao Jornal A Estrella Polar e 1.647 ao Pão de Santo Antônio/Voz de Diamantina. Foram encontradas 826 propagandas de medicamentos no Jornal A Estrella Polar e 642 no Jornal Pão de Santo Antônio/Voz de Diamantina. Dessas verificou-se que 91 são inéditas e que houve destaque para as informações sobre a indicação dos medicamentos, registradas em 85 (93,4%) das propagandas, seguidas de 43 (47,3%) referentes à indicação do princípio ativo, 1 (1,1%) referente à informação sobre posologia, 19 (20,9%) referentes à informação relacionada ao público-alvo e 11 (12,0%) referentes aos medicamentos utilizados na atualidade. Não houve registro de efeitos colaterais e contraindicação. É oportuno ressaltar a riqueza de textos que objetivavam persuadir o consumidor quanto à qualidade, segurança e eficácia do produto, trazendo situações inusitadas e relações pouco convencionais, tais como associar o medicamento a um estabelecimento de renome no município, bem como propagar depoimentos de profissionais e/ou consumidores, atestando a qualidade e eficiência do medicamento.Item Análise do absenteísmo por doença dos servidores da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri(UFVJM, 2021) Silva, Roberto Allan Ribeiro; Guedes, Helisamara Mota; Ribeiro, Liliane da Consolação Campos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Guedes, Helisamara Mota; Gonçalves, Renata Patrícia Fonseca; Fonseca, Luciara Leão VianaO afastamento decorrente de doenças é um problema de saúde pública. Trata-se de um indicador global do estado de saúde dos trabalhadores que resulta em altos custos diretos para sociedade, organizações dos setores públicos e privados e principalmente para os trabalhadores. Este estudo objetivou analisar o absenteísmo por doença dos servidores de uma universidade pública do estado de Minas Gerais, no período de 2015 a 2019. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, retrospectiva, documental, cuja fonte de dados foram os registros das licenças para tratamento da própria saúde e dados funcionais dos servidores. Foram incluídos todos os servidores estatutários que atuaram pelo menos um dia na instituição ao longo do período definido. Coletou-se dados de variáveis do tipo sexo, cargo, idade, tempo de serviço, escolaridade, unidade e campus de lotação, períodos e tempo de afastamento e os diagnósticos que motivaram as licenças. Foi procedida análise descritiva e inferencial. Dos 1.646 servidores, 892 (54,2%) se afastaram pelo menos uma vez no período, sendo concedidas 4.402 licenças que resultaram em 46.501 dias de absenteísmo. Estes afastamentos resultaram em uma taxa de absenteísmo por doença média de 1,6% no período, sendo 4,3% para os técnicos administrativos e 2,1% dos docentes. Quanto as licenças para tratamento de saúde, 2613 (59,2%) predominaram em servidores do sexo feminino, 2009 (45,6%) na faixa etária entre 36 e 45 anos, 3690 (83,6%) em técnicos administrativos, 2212 (50,2%) com tempo de serviço de 5 a 10 anos. Os grupos de diagnósticos da classificação internacional de doenças com as maiores prevalências acumuladas de licenças foram em 11595 (29,3%) os do capítulo de transtornos mentais e comportamentais, 5931 (15%) doenças osteomusculares, 3942 (10%) lesões. A associação entre fatores socioeconômicos e funcionais com o absenteísmo por doença foi significativa (p<0,001) entre: sexo, escolaridade, categoria profissional, tipo de unidade de lotação, tempo de atuação na instituição. Os dados de absenteísmo na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri é um importante indicador se mostrando superior ao encontrado em outras instituições de ensino superior e sugerem uma relação entre o adoecimento dos trabalhadores, os seus locais de trabalho, as funções exercidas e as condições em que o trabalho acontece. Os dados do estudo podem auxiliar os gestores na formulação de medidas preventivas relacionadas ao absenteísmo por doença dos servidores da instituição.Item Análise dos comitês municipais de prevenção da mortalidade materna, infantil e fetal nas regiões de saúde de Sete Lagoas e Curvelo-MG(UFVJM, 2018) Lodi, Gabriela Souza França; Ribeiro, Liliane da Consolação Campos; Guedes, Helisamara Mota; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ribeiro, Liliane da Consolação Campos; Guedes, Helisamara Mota; Barroso, Heloísa Helena; Rodrigues, Letícia Alves; Medeiros, Ana Paula Antunes deA implantação dos comitês de prevenção da mortalidade materna, infantil e fetal é uma política pública do Ministério da Saúde, que vem sendo adotada no Brasil desde meados da década de 90. Consiste em uma estratégia para alcançar avanços na assistência materno-infantil, redução de mortes evitáveis e, consequentemente, diminuição da mortalidade materna, fetal e infantil. Dessa forma, a atuação dos comitês é também um instrumento de gestão, capaz de dar visibilidade e de gerar pensamento crítico a respeito da mortalidade fetal, infantil e materna. Entretanto, para que esse papel tão importante dos comitês seja alcançado, eles devem estar implantados e efetivamente funcionantes em todos os municípios. O objetivo do presente estudo foi caracterizar os comitês municipais de prevenção da mortalidade materna, infantil e fetal das regiões de saúde de Sete Lagoas e Curvelo-MG quanto ao perfil dos seus membros, processo de implantação e funcionamento. Trata-se de um estudo de corte transversal, abordagem quantitativa e caráter descritivo, que pesquisou os comitês dos 35 municípios jurisdicionados à Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Sete Lagoas. Foram aplicados questionários para as referências técnicas dos comitês e secretários municipais de saúde. A análise dos dados foi realizada através de estatística descritiva e do teste Qui-Quadrado, com nível de significância de 95% (p<0,05). Sobre o perfil dos participantes, constatou-se que a formação predominante é em enfermagem e que eles possuem, em média, idade acima de 30 anos e tempo no cargo superior a quatro anos. A respeito da implantação, observou-se que a maioria dos municípios possui comitê implantado, oficializado e atuante, mas muitos não realizam cronograma nem registro das reuniões. Quanto ao funcionamento, muitas foram as fragilidades encontradas, tais como inexistência de discussão conjunta entre os membros, não realização da correção da causa básica do óbito, falta de divulgação dos dados e dos relatórios finais das análises e ausência de atividades de mobilização social. Dentre os entraves enfrentados pelos comitês, os mais citados foram: dificuldade de acesso aos documentos necessários para a investigação, falta de suporte da SRS e necessidade de capacitação. Os achados do estudo permitiram identificar diversas deficiências e dificuldades nos processos de trabalho dos comitês, o que indica a existência de inadequações em seu funcionamento. Esse fato alerta sobre a necessidade de qualificação das ações dos comitês, objetivando o aumento da sua efetividade na redução da mortalidade materna, infantil e fetal.Item Avaliação acadêmica acerca das habilidades e competências gerais das Diretrizes Curriculares Nacionais de cursos de Graduação da Saúde(UFVJM, 2013) Soares, Viviane Antunes Rodrigues; Ribeiro, Mirtes; Ribeiro, Liliane da Consolação Campos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Maia, Tarsis de Mattos; Oliveira, Wellington de; Ribeiro, MirtesDiante das significativas mudanças no cenário nacional para a concretização do SUS, as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) em saúde são concebidas como uma das estratégias para que as instituições formadoras subsidiem uma formação profissional condizente com a realidade e as necessidades de saúde da população. Nesse contexto, a opinião acadêmica é essencial para compreendermos o entendimento dos estudantes quanto às habilidades e competências que esperam adquirir em sua formação básica em saúde, assim como também suas aplicabilidades no cenário atual de ensino. Esse estudo teve como objetivo identificar a opinião acadêmica acerca das competências e habilidades gerais definidas pelas DCN dos cursos de graduação da área da saúde da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). O desenho escolhido para delinear o presente estudo foi o transversal, sendo a população constituída por 135 acadêmicos do último período dos cursos de graduação da área da saúde da UFVJM (Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Nutrição e Odontologia) durante o segundo semestre do ano de 2012. No total foram recebidas 62 respostas, resultando em índice de retorno dos questionários de 45,92%. Após análise dos dados foi possível estabelecer o perfil dos acadêmicos que responderam os questionários, em que 48,38% (15) pertenciam ao curso de Enfermagem, 48,14% (15) de Farmácia, 48,14% (13) de Fisioterapia, 66,66% (8) de Nutrição e 34,21% (13) de Odontologia. Empatia foi a variável que, unanimemente, apresentou razoável grau de importância no processo de ensino pelos acadêmicos participantes. Identificou-se diferenças significativamente estatísticas entre os cursos apenas nas variáveis Liderança no trabalho em equipe multiprofissional e Liderança, dado p<0,004 e p<0,034, respectivamente. Em todos os cursos Atenção à Saúde e Tomada de decisões apresentaram os maiores índices tanto para o que se esperava ser ensinado quanto para o que foi ensinado. Destaca-se que as competências e habilidades gerais Administração e gerenciamento e Comunicação apresentaram predominantemente os piores índices na perspectiva do ensino nos cursos de graduação na área da saúde da UFVJM. Os resultados demonstrados nesse estudo evidenciaram a necessidade de refletirmos sobre o perfil da formação dos profissionais em saúde, tendo em vista as reais demandas e necessidades de saúde da população, em especial no que diz respeito os processos de gestão.Item Avaliação do curso técnico em enfermagem sob o enfoque da humanização(UFVJM, 2016) Abreu, Karla Jaciara Vieira Damaceno; Rodrigues, Cláudio Eduardo; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Soares, Leonardo Aparecida; Ribeiro, Liliane da Consolação Campos; Rodrigues, Cláudio EduardoA inserção de práticas humanizadas, a superação do tecnicismo especializado nos processos de gestão dos serviços, de cuidado e atenção à saúde têm se configurado como grandes desafios para a formação profissional em saúde. Nesse sentido, se faz necessária a avaliação e reflexão sobre os modos pelas quais a formação desses profissionais vem ocorrendo no Brasil a partir da perspectiva do fortalecimento da relação entre o serviço e ensino, e a formação com base nas necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS) estabelecido no Brasil. Esta Dissertação teve como objetivo analisar a articulação do projeto político pedagógico do curso Técnico em Enfermagem do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG) – Câmpus Januária, com a Humanização da assistência à saúde. Para tanto, o presente estudo foi exploratório, descritivo, de enfoque qualitativo, adotando o delineamento de pesquisa bibliográfica e documental. Estudou-se o Projeto Político Pedagógico (PPP), Matriz Curricular, Planos de Ensino e questionário sobre o Ensino da Humanização no curso Técnico em Enfermagem do IFNMG, verificando a existência de temas pertinentes à humanização e as estratégias pedagógicas usadas pelos docentes para contemplar a temática Humanização. O referencial teórico versou sobre os temas: Educação Profissional no Brasil, Processo de Desenvolvimento da Profissão de Enfermagem no Brasil e Humanização no Contexto da Formação Profissional em Saúde. Pela análise dos documentos, ao analisar a dimensão política, observa-se que o curso Técnico em Enfermagem do IFNMG apresenta intenção em formar trabalhadores que valorizem as relações humanas e preocupa-se com a formação cidadã do indivíduo. Sendo assim, se insere na proposta da Política Nacional de Humanização. Ao estudar a dimensão pedagógica, observou-se que a temática humanização é pouco abordada nas ementas das disciplinas e que há dificuldade em promover a integração ensino/serviço/comunidade. Verificou-se que a temática humanização está restrita a disciplinas isoladas ao longo do curso e não permeia toda a formação profissional. A temática humanização encontra-se em um campo bem mais teórico do que realmente aplicado. Infere- se que a prática não condiz com a teoria e não se articula com a proposta da Política Nacional de Humanização. Diante do que foi exposto, a pesquisa realizada, leva a perceber que a discussão e inserção da humanização nos espaços de formação em saúde fazem-se necessárias para criar espaços de trabalho menos alienantes e reafirmar os princípios do SUS.Item Avaliação do curso técnico em enfermagem sob o enfoque da humanização(UFVJM, 2016) Abreu, Karla Jaciara Vieira Damaceno; Rodrigues, Cláudio Eduardo; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Rodrigues, Cláudio Eduardo; Soares, Leonardo Aparecida; Ribeiro, Liliane da Consolação CamposA inserção de práticas humanizadas, a superação do tecnicismo especializado nos processos de gestão dos serviços, de cuidado e atenção à saúde têm se configurado como grandes desafios para a formação profissional em saúde. Nesse sentido, se faz necessária a avaliação e reflexão sobre os modos pelas quais a formação desses profissionais vem ocorrendo no Brasil a partir da perspectiva do fortalecimento da relação entre o serviço e ensino, e a formação com base nas necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS) estabelecido no Brasil. Esta Dissertação teve como objetivo analisar a articulação do projeto político pedagógico do curso Técnico em Enfermagem do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG) – Câmpus Januária, com a Humanização da assistência à saúde. Para tanto, o presente estudo foi exploratório, descritivo, de enfoque qualitativo, adotando o delineamento de pesquisa bibliográfica e documental. Estudou-se o Projeto Político Pedagógico (PPP), Matriz Curricular, Planos de Ensino e questionário sobre o Ensino da Humanização no curso Técnico em Enfermagem do IFNMG, verificando a existência de temas pertinentes à humanização e as estratégias pedagógicas usadas pelos docentes para contemplar a temática Humanização. O referencial teórico versou sobre os temas: Educação Profissional no Brasil, Processo de Desenvolvimento da Profissão de Enfermagem no Brasil e Humanização no Contexto da Formação Profissional em Saúde. Pela análise dos documentos, ao analisar a dimensão política, observa-se que o curso Técnico em Enfermagem do IFNMG apresenta intenção em formar trabalhadores que valorizem as relações humanas e preocupa-se com a formação cidadã do indivíduo. Sendo assim, se insere na proposta da Política Nacional de Humanização. Ao estudar a dimensão pedagógica, observou-se que a temática humanização é pouco abordada nas ementas das disciplinas e que há dificuldade em promover a integração ensino/serviço/comunidade. Verificou-se que a temática humanização está restrita a disciplinas isoladas ao longo do curso e não permeia toda a formação profissional. A temática humanização encontra-se em um campo bem mais teórico do que realmente aplicado. Infere-se que a prática não condiz com a teoria e não se articula com a proposta da Política Nacional de Humanização. Diante do que foi exposto, a pesquisa realizada, leva a perceber que a discussão e inserção da humanização nos espaços de formação em saúde fazem-se necessárias para criar espaços de trabalho menos alienantes e reafirmar os princípios do SUS.Item Avaliação dos clientes externos de um hospital sobre a qualidade dos serviços de enfermagem(UFVJM, 2015) Ferreira, Paulo Henrique da Cruz; Ribeiro, Liliane da Consolação Campos; Guedes, Helisamara Mota; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ribeiro, Liliane da Consolação Campos; Guedes, Helisamara Mota; Alves, Marilia; Araújo, AlissonRESUMO Estudo de caráter quantitativo e descritivo, que objetivou avaliar a qualidade da assistência de enfermagem e a satisfação do cliente externo de um hospital pólo, referência para a região ampliada de saúde. Para coleta de dados utilizou-se o instrumento adaptado e validado no Brasil, intitulado de Instrumento de Satisfação do Paciente (ISP). Análises descritiva e univariada foram conduzidas. Dentre os clientes 53,4% era do sexo masculino, 43% com ensino fundamental incompleto, 52,9% casados, média de idade de 53,3 anos, média de internação hospitalar de 6,4 dias, 51,1% era a primeira internação na instituição. Os resultados apontaram que na avaliação dos três domínios, percebemos que os clientes externos relataram satisfação com o cuidado de enfermagem recebido uma vez que obtivemos uma média total de 3,7%, sendo que o domínio profissional foi o melhor avaliado seguido respectivamente pelos domínios de confiança e educacional. Esperamos que tais resultados forneçam ferramentas para subsidiar a gestão do serviço de enfermagem da instituição e forneça subsídios para a melhoria no processo de trabalho.Item Caracterização da Judicialização do direito a saúde no município de Montes Claros Minas Gerais(UFVJM, 2021) Carnielle, Cleiton Francis; Ribeiro, Liliane da Consolação Campos; Guedes, Helisamara Mota; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ribeiro, Liliane da Consolação Campos; Guedes, Helisamara Mota; Queiroz, Ana Carolina Lanza; Lucas, Thabata CoaglioIntrodução: A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. Esse direito tem sido diariamente buscado pela população por intermédio do poder judiciário, trazendo a temática da judicialização da saúde em voga. Tal direito não tem sido garantido pelos Estados, por ineficiência das políticas públicas. Ao reconhecer a saúde como direito social fundamental, o Estado obrigou-se a formular e implantar políticas assegurando o acesso da população aos serviços de atenção à saúde e abriu o precedente para os indivíduos reivindicar judicialmente a execução dessa obrigação. Objetivo: Caracterizar a judicialização da saúde no munícipio de Montes Claros Minas Gerais. Metodologia: Foi desenvolvido um estudo retrospectivo, transversal, analítico. Para a caracterização das ações foram definidas as seguintes categorias: local de acesso ao processo; processo judicial; beneficiário; autor; representante judicial; réu; doença; atendimento e procedimento. Sendo feita análise estatística de Qui-quadrado considerando um valor de p<0,05, além disso, realizou-se ainda os testes estatísticos de Mann Whitney e Kruskal Wallis considerando valores de p<0,05. Resultados: Foram analisados 78 processos, n= 67(85,9%) advindos do atendimento do Sistema Único de Saúde, que tinha em sua maioria o autor do sexo feminino n=43 (55,1%) com a média de idade μ=42,32 ± 25,07 anos. Identificou-se que o objeto principal das ações foi a solicitação de medicamentos n=39(50%), que estão relacionados com problemas de saúde contemplados no grupo das doenças dos olhos e anexos n=14(17,9%). Os gastos para execução das ações giram em torno de mais ou menos ≤ R$ 10.000,00 para n=47(60,3%) dos processos analisados. Além disso, apesar de existir poucos processos n= 2(2,6%) com gastos > R$ 100.000,00 acabam gerando um grande impacto financeiro aos cofres públicos da gestão municipal de saúde. Ao realizar as análises estatísticas percebeu um valor de p<0,05 no teste de Qui-quadrado paras as variáveis independentes em relação a variável agravo a saúde, sendo necessário realizar a correção de Bonferroni para as variáveis com mais de duas categorias. Percebeu-se ainda nos testes estatísticos realizados um valor de p<0,05 ao se comparar as variáveis numéricas com as variáveis desfecho agravo a saúde e fases da vida. Conclusão: É preciso avançar no debate sobre as consequências que as decisões judiciais produzem nos serviços de saúde prestados, pois, tem garantido o direito a saúde ao cidadão, mas também tem gerado despesas adicionais e realocação de recursos programados para outras ações. Gerando desigualdade de acesso e não cumprimento do plano municipal, ferindo princípios doutrinários e organizativos do Sistema Único de Saúde. Além disso, devem-se reavaliar as políticas públicas constituídas, pois percebeu-se neste estudo que os objetos alvo das ações judiciais, em sua maioria, já estavam previstos o acesso aos mesmos.Item Comparativo do manejo multiprofissional de pacientes em cuidados paliativos e curativos(UFVJM, 2023) Carvalho, Núbia de Kássia Silva; Guedes, Helisamara Mota; Ribeiro, Liliane da Consolação Campos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)INTRODUÇÃO: Promover a qualidade de vida junto à qualidade de morte é uma ação que inclui o alívio da dor e outros sintomas desagradáveis. É essencial não acelerar nem adiar a morte e para isso, a equipe de saúde junto à família deve integrar os aspectos psicológicos e espirituais no cuidado ao paciente possibilitando ao paciente viver tão ativamente quanto possível, até o momento da sua morte. Existe uma lacuna de conhecimento presente na formação dos profissionais de saúde, no que se refere aos cuidados paliativos, esta escassez de uma padronização da assistência voltada a estes cuidados, seja por protocolos ou não, atribui melhor confiabilidade no serviço assistencial. OBJETIVO: Comparar os óbitos entre pacientes que estavam sob cuidados paliativos e aqueles que se mantiveram em cuidados que objetivam a cura, a fim de compreender as diferenças utilizadas na terapêutica destas duas abordagens. METODOLOGIA: Estudo transversal, quantitativo, retrospectivo, documental, a partir de prontuários de pacientes internados na Santa Casa de Caridade de Diamantina (SCCD), que conta com um total 125 leitos. Foram incluídos todos os prontuários de pacientes que foram a óbito entre 01 de janeiro de 2020 e 31 de dezembro de 2020. RESULTADOS: O tempo médio de internação foi de 7,39 dias (± 7,16), com tempo mínimo de permanência hospitalar de um dia e máximo de 44 dias. A média de idade dos pacientes foi de 68,77 (±17,68) anos, sendo 52,2% do sexo masculino. O acometimento primário nos sistemas cardiovascular e respiratório (41,5%), nervoso (32,0%) e digestório (16,5%) representaram as maiores causas de internação seguida de óbito, respectivamente. A presença de comorbidades além da patologia de base estava presente em 25,5% dos pacientes. A clínica médica foi a que apresentou maior frequência de internação de pacientes em cuidados paliativos (44,0%), mas esta diferença não foi significativa em relação à frequência de internação na clínica cirúrgica (40,8%) e nos convênios (37,5%). Os cuidados exclusivamente paliativos foram indicados durante a internação hospitalar em 41,7% dos casos (172 pacientes). Após a indicação de cuidados paliativos, apenas 30,8% dos familiares/cuidadores dos pacientes receberam abordagem formal e explicação em relação a esta indicação; apenas 16,9% dos pacientes e/ou familiares receberam apoio psicológico e apenas 4,1% receberam apoio espiritual registrado em prontuário. A presença de acompanhante durante a permanência no hospital foi associada de forma significativa à indicação de cuidados paliativos (p = 0,001). O tempo de internação foi significativamente diferente entre pacientes em cuidados paliativos e os demais (p = 0,010) com mediana de 6 (1 - 44) e 4 (1 - 44) dias, respectivamente. CONCLUSÃO: O estudo buscou comparar os óbitos entre pacientes que estavam sob cuidados paliativos e aqueles que se mantiveram em cuidados que objetivam a cura, a fim de compreender as diferenças utilizadas na terapêutica destas duas abordagens. Diante dos resultados nota-se um despreparo profissional bem como um distanciamento, onde objetiva-se na maioria das vezes a cura, mesmo que inalcançável. A assistência ainda é, na maioria das situações baseada em medicalização, pobre em cuidados, evidenciando uma dificuldade da equipe em encarar situações de suporte aos pacientes em fase de terminalidade, bem como a dificuldade no tratamento paliativo e o curativo em complementarem-se para dar apoio ao paciente no processo de adoecimento, gerando prejuízo na relação profissional paciente, bem como nas expectativas dos familiares e às características da instituição. Faz-se necessário adotar novas técnicas, capazes de proporcionar o aumento da qualidade de vida e da finitude, evidenciando a necessidade de maior coesão da equipe multiprofissional: médicos, enfermeiros, farmacêuticos, nutricionistas, fisioterapeutas, entre outros, para que de forma harmônica o paciente possa alcançar sua autonomia e juntamente com a família se tornem participantes das tomadas de decisões acerca do tratamento, sempre prezando no compartilhamento das informações de saúde.Item Condições de vida e trabalho de profissionais de enfermagem durante a pandemia de Covid 19(UFVJM, 2020) Almeida, Álida Renata de; Araújo, Alisson; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Araújo, Alisson; Ribeiro, Liliane da Consolação Campos; Moura, Luciana Ramos deObjetivo: Identificar as condições de trabalho e aspectos emocionais de trabalhadores ou profissionais de enfermagem durante a Pandemia da COVID 19 em uma instituição de referência macrorregional em atenção terciária. Métodos: Estudo quantitativo descritivo transversal, com aplicação de questionário, contendo 24 perguntas fechadas. Foram entrevistados 138 profissionais da enfermagem, atuantes na pandemia da COVID-19. Resultados: Os achados evidenciaram que eram n 94 (68%) técnicos em enfermagem e n 44 (32%) enfermeiros. Do total de entrevistados, n 107 (78,1%) profissionais expuseram o medo de contaminação, resultando no distanciamento familiar e ao surgimento de crises de ansiedade, 66 (48,2%) e 39 (28,5%) dos casos, respectivamente. 114 (82,6%) dos profissionais entrevistados relataram usar paramentação completa, sendo que 24 (17,40%) não usavam. Dos que responderam não usar a paramentação completa, 20 pessoas (83,3 %) relataram não ver a necessidade do uso no setor. Já para 16,7% não havia paramentação completa disponível. A pesquisa mostrou que a maioria dos entrevistados não se sente acometido negativamente no que diz respeito a sua saúde mental, apesar de 78,1% relatar ter medo de contaminação pela COVID- 19 em seu ambiente de trabalho. Ainda, 78,1% declararam não ter doença crônica não transmissíveis. Nota-se, também, que a maioria dos participantes da pesquisa realiza algum tipo de ação no intuito de minimizar os possíveis impactos que a pandemia possa causar.Item Construção e validação de manual sobre burnout em professores(UFVJM, 2015) Oliveira, Tatiana Cordeiro; Ribeiro, Liliane da Consolação Campos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ribeiro, Liliane da Consolação Campos; Dupim, Sinara Luiza Miranda; Soares, Viviane Antunes RodriguesEste trabalho objetiva descrever o processo de construção e validação de um manual educativo sobre burnout em professores. Trata-se de uma pesquisa metodológica e descritiva, realizada em 2015, seguindo as etapas: diagnóstico situacional; levantamento do conteúdo; seleção e fichamento do conteúdo; elaboração textual; criação das ilustrações; diagramação do manual; validação de conteúdo com consulta a especialistas; validação semântica com consulta ao público alvo; adequação do manual; revisão ortográfica e de português. Participaram do estudo na validação de conteúdo, sete juizes e na validação semântica, sete professores do sexto ao nono ano do Ensino Fundamental de uma escola estadual da cidade de Diamantina. Entre os peritos houve concordância mínima de 85,7% nos itens: conteúdo, linguagem, ilustração, layout, motivação e cultura. Fato comprovado também pela validação com o público alvo com a mínima de 85,7%. O índice de validade de conteúdo do manual educativo foi de 0,94. Esperamos que o manual teórico didático, considerado válido pelos especialistas e representantes do público alvo, seja utilizado pelos profissionais de educação e que possibilite a discussão da saúde ocupacional desta classe, proporcionando maior conhecimento, prevenção e controle da síndrome.Item O curso de Medicina da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri em Diamantina: articulação de seu projeto pedagógico com as diretrizes curriculares nacionais(UFVJM, 2018) Medeiros, Ana Paula Antunes de; Araújo, Alisson; Salvador, Lucimar Daniel Simões; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Araújo, Alisson; Ramos Júnior, Silvio Pereira; Ribeiro, Liliane da Consolação CamposA formação profissional em saúde, no último século, despertou uma série de anseios e preocupações nos âmbitos educativo, cultural, social, político e ético, especialmente com a formalização e implantação do Sistema Único de Saúde – SUS no Brasil. Com isso surge a necessidade de uma nova organização dos serviços de saúde e de qualificação diferenciada para formação de um perfil profissional. O Conselho Nacional de Educação do governo brasileiro instituiu, em 2001, as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina, objetivando definir os princípios, fundamentos, condições e procedimentos da formação de médicos a serem adotados nos projetos pedagógicos e currículo. A flexibilização e inovação curricular, integração teoria prática, utilização de metodologias diferenciadas de ensino e formação por competências em busca da formação de um profissional crítico e reflexivo capaz de resolver problemas, são pontos de discussão que geraram estudos e necessidades de adaptações. Nesse contexto em 2014 foram instituídas novas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina e indicadas mudanças importantes para formação médica em busca de um novo perfil profissional atento para as necessidades da comunidade e atendimento ao SUS. A Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) - Campus JK, em Diamantina iniciou em 2014 o curso de graduação em Medicina, sendo importante conhecimento sobre a proposta curricular apresentada. Nesse sentido o objetivo deste estudo foi compreender como o projeto pedagógico do referido curso articula nas dimensões política e pedagógica, as orientações curriculares preconizadas nas diretrizes. Buscou-se também identificar semelhanças e diferenças dos aspectos encontrados com os aspectos já apresentados nos projetos dos cursos de Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Nutrição e Odontologia da UFVJM em outros estudos. Tratou-se de um estudo de caso, exploratório e de enfoque qualitativo, com utilização da pesquisa documental, sendo os dados submetidos à análise de conteúdo. Os resultados apresentam o que projeto pedagógico do curso (PPC) traz em suas dimensões política e pedagógica, para a formação médica a luz das diretrizes e um comparativo com a visão da formação proposta pelos cursos de Farmácia, Fisioterapia, Nutrição e Odontologia dentro das mesmas dimensões.Item Diretrizes práticas para sala de vacinação e imunização(UFVJM, 2023) Barroso, Heloisa Helena; Almeida, Júlia Gomes de Melo; Ribeiro, Liliane da Consolação Campos; Ribeiro, Bárbara Barbosa; Costa, Jéssica Sabrina; Silva, Eliene Pereira da; Queiroz, Ana Carolina Lanza; Ferreira, Paulo Henrique da CruzItem Fatores preditores de morte em idosos após tratamento cirúrgico de fratura do terço proximal de fêmur na macrorregião de Diamantina(UFVJM, 2023) Coelho, Germano Martins; Guedes, Helisamara Mota; Ribeiro, Liliane da Consolação Campos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Guedes, Helisamara Mota; Ribeiro, Liliane da Consolação Campos; Gonçalves, Renata Patrícia Fonseca; Galvão, Endi LanzaCom o envelhecimento da população, os problemas de saúde relacionados aos idosos se tornam bastante prevalentes, como a fratura de fêmur proximal. Um dos principais desfechos dessa patologia é a morte, com taxas que chegam a 30%. Este estudo teve como objetivo identificar fatores preditores de morte em idosos com fratura de fêmur proximal tratados cirurgicamente. Trata-se de um estudo longitudinal retrospectivo com pacientes acima de 60 anos, portadores de fratura de fêmur proximal, operados no período entre 01 de novembro de 2019 e 31 de dezembro de 2021 em um hospital referência no serviço de ortopedia e traumatologia da região ampliada de saúde Jequitinhonha, Diamantina/Minas Gerais. Foram coletadas através do prontuário eletrônico, informações sociodemográficas, comorbidades apresentadas, circunstâncias das fraturas e suas características, tratamento instituído, período entre internação, cirurgia e alta hospitalar. Outros dados específicos como valor de hemoglobina pré operatória, valor Razão Normalizada Internacional (RNI ), necessidade de controle pós-operatório em centro de terapia intensiva (CTI) e de hemotransfusão, avaliação de risco cirúrgico de acordo com American Society Anesthesiology (ASA) e deambulação antes da alta hospitalar, também foram avaliados. Os dados após alta, foram coletados por meio de contato telefônico/meio eletrônico com paciente ou responsáveis/familiares. A taxa de mortalidade dos pacientes até 1 ano pós cirurgia foi de 30,5%. A mortalidade foi mais alta no sexo feminino, na faixa etária acima dos 85 anos, nas fraturas trocantéricas, nos pacientes com Hb pré-operatória < 12 g/dL, e nos pacientes que foram internados no CTI. Fatores prognósticos independentes associados com mortalidade pós-operatória, após análise univariada e multivariada pelo método de regressão de Cox foram: ter idade maior ou igual a 85 anos na admissão, ter sido internado em CTI e não realização de treino de marcha antes da alta hospitalar. Gênero, comorbidades, tipo de fratura, tipo de implante, lado acometido, escore ASA, nível de hemoglobina pré-operatória, necessidade de hemotransfusão, valor do RNI, tempo entre fratura e cirurgia, e dias de internação hospitalar não demonstraram ter influência na mortalidade. Desta forma, considerando que dentre os fatores preditores, a realização de treino de marcha é modificável, fizemos como produto final da dissertação um folder explicativo com as principais informações necessárias aos pacientes e profissionais responsáveis pelo cuidado pós-operatório sobre o tema, com intuito de minimizar o desfecho mortalidade.Item A formação profissional em enfermagem e o Programa Pró-Saúde I: contribuições sob a ótica de discentes docentes e egressos(UFVJM, 2013) Lima, Antonio Moacir de Jesus; Oliveira, Wellington de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, Geraldo Márcio Alves dos; Alves, Thamar Kalil de Campos; Ribeiro, Liliane da Consolação CamposO estudo buscou compreender as contribuições do Pró-Saúde I para a formação profissional em Enfermagem na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), sob a ótica de discentes, docentes e egressos. Com abordagem qualitativa e recurso metodológico da História Oral para avaliação das narrativas, complementado por uma análise documental para confirmação dos fatos. Entrevistou-se dezessete (17) participantes, sendo: sete (07) discentes, cinco (05) docentes e cinco (05) egressos. Utilizou-se a pergunta norteadora: Comente como o Pró-Saúde I contribuiu ou contribui para a formação profissional em enfermagem. Essa sofreu vários desdobramentos ao longo das entrevistas de acordo com o conhecimento do colaborador, trouxe maior clareza à visão de cada entrevistado. Realizou-se a análise dos dados com base na história oral após a transcriação das narrativas. Organizou-se as informações coletadas nas categorias temáticas: Atributos da escrita e confecção do projeto; Dificuldades para a definição e conceituação do pró-saúde I; Pouca divulgação da Estratégia de Reorientação principalmente entre os alunos; Como se deu o primeiro contato do discente com o pró-saúde I; Como é a interação do programa com as disciplinas curriculares da graduação em enfermagem; Como se manifestam as formas de contribuição do pró-saúde I para suporte da formação profissional; A diferença do perfil do aluno inserido com o aluno não inserido na estratégia; A Estruturação física proporcionada ao curso de graduação; Apoio para estruturação física de UBS; Estímulo para confecção do primeiro Projeto Político Pedagógico do curso de graduação em enfermagem; Dificuldade dos discentes para caracterizarem as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) e a Reorientação Nacional da Formação Profissional em Saúde; Formas de contribuições para a formação dos docentes e Contribuições para formação dos profissionais dos serviços de saúde em Atenção Básica à Saúde. Na compreensão das estruturas conceituais, este estudo desvela concepções e significados atribuídos à formação profissional considerando a trajetória pessoal de cada colaborador. E oferece subsídios para uma discussão ampla sobre a formação profissional em enfermagem a partir do Pró-Saúde I, visando estimular os cursos de graduação a realizarem uma releitura do projeto pedagógico no sentido de efetivarem as adequações necessárias para que a formação seja no sentido de produzir profissionais com perfil indicado pelas DCN.Item A gerência de leitos em um hospital polo da região ampliada de saúde Jequitinhonha(UFVJM, 2016) Souza, Danielle Mandacaru; Lima, Antônio Moacir de Jesus; Ribeiro, Liliane da Consolação Campos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Lima, Antônio Moacir de Jesus; Ribeiro, Liliane da Consolação Campos; Pires Júnior, Donaldo Rosa; Ferreira, Paulo Henrique da Cruz; Velloso, Isabela Silva CancioO presente estudo buscou identificar a funcionalidade da Gerência de leitos em um hospital polo da Região Ampliada de Saúde Jequitinhonha e da Região de Saúde Diamantina. Com abordagem qualitativa, o estudo foi realizado por meio de entrevistas gravadas e informações coletadas dos Sistemas de Processamento de Dados SPDATA. Entrevistou-se 89 colaboradores, sendo quatorze enfermeiros, quinze médicos, nove administrativos, doze funcionários da higienização, sete profissionais da recepção e trinta e três técnicos de enfermagem. Realizou-se a análise de conteúdo das entrevistas com base na metodologia de Minayo. Organizaram-se as informações coletadas em categorias temáticas: A funcionalidade da gestão de leitos na organização dos processos de entrada e saída dos pacientes; A responsabilidade da comunicação como ferramenta para a instalação do processo de Gestão de Leitos; O direcionamento dos pacientes para a clínica certa após a implantação da GL; A gestão de leitos e a hotelaria hospitalar; Organização do serviço hospitalar após a Gestão de Leitos; Influência da Gestão de Leitos na organização das cirurgias eletivas. Esse estudo mostrou que o gerenciamento e melhoria do fluxo de pacientes ao longo das internações hospitalares são importantes, que o serviço de Gerenciamento de Leitos buscou utilizar cada leito hospitalar em sua máxima, diminuiu a espera para as internações, tanto eletivas quanto de urgências. Com esse serviço, a equipe multidisciplinar tem mais segurança na geração das informações sobre o leito que será ofertado para o paciente, além de tornar o processo de internação rápido e eficiente.Item A gerência de unidades básicas de saúde do Sistema Único de Saúde no Vale do Jequitinhonha / Minas Gerais(UFVJM, 2020) Pertile, Karina Cenci; Hemmi, Ana Paula Azevedo; Nunes, Ana Paula Nogueira; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Hemmi, Ana Paula Azevedo; Nunes, Ana Paula Nogueira; Ribeiro, Liliane da Consolação Campos; Cunha, Maria Luiza SilvaNo campo de assistência à saúde, a discussão do gerenciamento dos processos de trabalho tem tido destaque, em especial no que se refere ao processo de transformação dos serviços de saúde no Brasil. O exercício da gerência dos serviços de saúde da Atenção Básica é carregado de complexidades e, ainda que existam alguns estudos que buscam descrever como a função gerencial é desempenhada na AB, não há estudos sobre esse tema entre os profissionais que atuam na microrregião de Diamantina, MG. Neste estudo buscou-se investigar como tem sido realizada a função gerencial nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) com Equipe de Saúde da Família do Sistema Único de Saúde, na microrregião de Diamantina, MG. Trata-se de um estudo misto de delineamento descritivo-exploratório, que foi dividido em duas etapas. Na etapa quantitativa foram aplicados questionários a 53 profissionais que exercem a gerência de serviços de saúde com Estratégia Saúde da Família, na região em estudo, e os dados foram analisados a partir do software STATA11.0. A análise dos dados quantitativos revelou que a categoria profissional que assume predominantemente a gerência dos serviços é a enfermagem (98,8%), e confirmou as hipóteses de que os profissionais acumulam funções gerenciais às assistenciais (86,79%) e que os profissionais não tem formação específica para a atuação gerencial (73,58%). Os resultados quantitativos demonstraram ainda que os gerentes reconhecem que as atividades propostas para o trabalho gerencial em uma UBS, relacionadas à gestão de pessoas, gestão de materiais, articulação de rede e participação popular, fazem parte da sua rotina diária de trabalho. Entretanto, para algumas dessas questões, como é o caso da gestão de conflitos, da participação social e da regulação da assistência, os profissionais não se sentem plenamente aptos a desenvolvê-las. Na etapa qualitativa foram entrevistados, através de um roteiro semi-estruturado, seis profissionais que acumulam funções gerenciais às assistenciais e que realizaram curso de formação na área gerencial. As entrevistas foram gravadas e transcritas na íntegra, tendo sido analisadas de acordo com a análise do conteúdo proposta por Minayo (2006). A análise das entrevistas revelou que a compreensão de gerência está atrelada às rotinas burocráticas, e que o acúmulo das funções gerenciais às assistenciais gera a sensação de que o trabalho não foi desempenhado adequadamente, já que ambas as funções são extensas e complexas. As profissionais que acumulam funções sentem-se cansadas, sobrecarregadas, desmotivadas e frustradas. Evidenciou-se, ainda, que os cursos de formação deram conta de estabelecer a identidade como gerente, de oferecer ferramentas que facilitaram o trabalho, e de ampliar o olhar das profissionais para o usuário, enquanto centro do processo de produção de cuidado. Conclui-se que, para que a gerência dos serviços possa representar um fator de transformação das práticas, são necessárias algumas medidas: incentivo financeiro aos municípios, pelo Ministério da Saúde, que induza a criação do cargo de gerente; apoio institucional pela Secretaria de Estado de Saúde, que garanta uma construção do fazer gerencial em consonância com o que é preconizado pela Política Nacional de Atenção Básica, além de espaços de Educação Permanente; criação do cargo de gerente da Atenção Básica pelas secretarias municipais de saúde, desvinculado de atividades assistenciais.Item Impacto do último trimestre de gestação, parto normal e cesárea na qualidade de vida(UFVJM, 2020) Andrade, Bruna Rodrigues; Verli, Flaviana Dornela; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Verli, Flaviana Dornela; Ribeiro, Liliane da Consolação Campos; Marinho, Sandra AparecidaObjetivo: O presente estudo avaliou o impacto da qualidade de vida em gestantes no último trimestre e em mulheres durante o puerpério imediato, submetidas ao parto normal e cesárea, associado a fatores sociodemográficos e clínicos. Métodos: Estudo transversal, quantitativo, correlacional, realizado em gestantes atendidas nas Estratégias de Saúde da Família (ESF’s) e puérperas, da maternidade pública de Diamantina, MG, durante os anos de 2019 e 2020. Para a coleta de dados, foi utilizado o questionário World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-bref), associado aos seguintes domínios: físico, psicológico, social e ambiental e também um formulário com dados sociodemográficos e clínicos das participantes. A análise foi realizada por meio de estatísticas descritiva e analítica, considerando-se p<0,05. Resultados: Foi verificado que a autopercepção da qualidade de vida da amostra apresentou escores médios na faixa entre 3 e 3,99. As puérperas apresentaram melhor satisfação com a saúde que as gestantes. Essas, por sua vez, apresentaram sobrepeso, contudo não houve relação entre obesidade e o tipo de parto, pelo tamanho reduzido da amostra. O dobro das mulheres optou pelo parto normal. Em relação às características sociodemográficas, a amostra foi composta por mulheres com idade média de 27 anos, sendo a maioria parda, procedente da zona urbana, apresentando baixa condição socioeconômica e nível educacional médio, possuindo um companheiro e sem presença de comorbidades sistêmicas. Conclusão: As puérperas, independente do tipo de parto, apresentaram-se estatisticamente mais satisfeitas com a própria saúde, em relação às gestantes do último trimestre. A amostra foi composta majoritariamente por mulheres jovens, de baixa condição socioeconômica e grau médio de escolaridade, com gestantes apresentando sobrepeso e maior preferência pelas puérperas pelo parto normal, devendo este ser mais incentivado pela equipe de saúde, pelos seus benefícios. É de extrema importância a promoção de ações em saúde e assistências adequadas e mais humanizadas para a mãe e o recém-nascido, para promoção de uma melhor qualidade de vida a ambos.Item Influência de fatores clínicos e socioambientais na saúde bucal de crianças pré-escolares: um coorte de 3 anos(UFVJM, 2017) Fernandes, Izabella Barbosa; Ramos-Jorge, Maria Letícia; Ramos-Jorge, Joana; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ramos-Jorge, Maria Letícia; Martins Júnior, Paulo Antônio; Abreu, Lucas Guimarães; Ribeiro, Liliane da Consolação CamposO objetivo desse estudo de coorte foi avaliar o risco de fatores clínicos e socioambientais dos primeiros anos de vida da criança sobre: (1) a progressão da cárie dentária; (2) a presença de dor de dente; (3) a ocorrência de má oclusão; (4) o impacto na qualidade de vida relacionada à saúde bucal de crianças pré-escolares e suas famílias. Este estudo foi realizado com 151 pares de mães e crianças que participaram de um estudo transversal realizado no ano de 2014 na cidade de Diamantina, Minas Gerais. Durante o baseline (2014) essas crianças apresentavam de 1 a 3 anos de idade e foram avaliadas clinicamente para verificar a presença de cárie dentária por meio dos critérios do Sistema Internacional de Avaliação e Detecção de Cárie Dentária (ICDAS) de placa dentária visível, de má oclusão e de traumatismos dentários. As mães também foram avaliadas clinicamente para verificar a presença de cárie dentária por meio dos critérios da Organização Mundial de Saúde. Foram aplicados três questionários às mães sob a forma de entrevista: um questionário para avaliação da qualidade de vida relacionada à saúde bucal, a versão brasileira do Early Childhood Oral Health Impact Scale (B-ECOHIS), o Dental Anxiety Scale (DAS) e um questionário que abordava aspectos socioambientais da família além de informações relativas às crianças e seus hábitos. Todas as mães foram orientadas acerca das condições bucais de seus filhos e as crianças foram encaminhadas para atendimento odontológico. Após três anos (T1) as crianças foram reavaliadas clinicamente e as mães responderam novamente ao B-ECOHIS, ao DAS, além de responderem a um questionário para avaliação de dor de dente, a versão brasileira do Dental Discomfort Questionnaire (DDQ-B). A análise de dados foi realizada através do Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 22.0, e incluiu a descrição de frequência das variáveis, teste qui-quadrado, teste Wilcoxon e regressão hierárquica de Poisson. Crianças que possuíam pelo menos um dente com cárie cavitada no baseline, apresentaram maior risco de progressão de outras lesões cariosas. Foram fatores de risco para a ocorrência de dor de dente em T1, a presença de cárie dentária cavitada e a maior aglomeração familiar no baseline. A presença, no baseline, de cárie dentária cavitada e do hábito de sucção de dedo foram fatores determinantes da presença de má oclusão em T1. Incremento de cárie severa, tratamento odontológico e escore do B-ECOHIS no baseline foram associados à piora na qualidade de vida. Conclui-se que cárie dentária, sucção de dedo e maior aglomeração familiar são fatores de risco para piores resultados em saúde bucal na idade pré-escolar. Incremento de cárie severa, ausência de tratamento dentário e menor escore do B-ECOHIS no baseline foram fatores de risco para a piora na qualidade de vida.Item Integração ensino-serviço entre o curso técnico em enfermagem e os serviços de saúde do município de Januária(UFVJM, 2016) Oliveira, Ariane Gonçalves de; Araújo, Alisson; Ribeiro, Liliane da Consolação Campos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Araújo, Alisson; Ribeiro, Liliane da Consolação Campos; Ornelas, Haline Falcão de; Romano, Márcia Christina Caetano; Paula, Fabiana Angélica deA formação profissional na área da saúde apresenta como um dos desafios atuais a necessidade de integração entre ensino, serviço e comunidade. Alguns estudos e experiências profissionais no município de Januária mostram que os cursos e os serviços de saúde nem sempre trabalham de forma integrada. Levantou-se então o problema: Como acontece a integração ensino-serviço entre o Curso Técnico em Enfermagem do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais e os serviços de saúde do município de Januária-MG? Quais os desafios e as facilidades? O objetivo geral do estudo foi conhecer o processo de integração ensino-serviço entre o curso referido e os serviços de saúde de Januária-MG. Definiu-se abordagem qualitativa para o estudo, cujo cenário foi o município de Januária, seus serviços de saúde e o Curso Técnico em Enfermagem do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais. Os sujeitos foram enfermeiros dos serviços de saúde que são cenários de prática do curso técnico em estudo, docentes e discentes do curso. Para coleta de dados, foram realizados grupos focais, dois com discentes, um com os docentes e um com enfermeiros assistenciais. Os dados foram analisados de acordo com a análise de conteúdo de Bardin. A partir da análise foram definidas unidades temáticas que constituíram três artigos. O primeiro artigo trata sobre a caracterização da integração ensino-serviço no município de Januária. Observou-se que a integração ensino-serviço em Januária é incipiente, e destaca-se na fala dos discentes um conceito de integração reduzido à aplicação da teoria na prática nos campos de estágio. O segundo artigo abordou a temática das facilidades e desafios para integrar trabalho e a formação em saúde. Como potencialidades foram apontados o reconhecimento dos serviços de saúde como espaço de aprendizagem e o relacionamento interpessoal entre os atores da integração ensino-serviço. Além da atuação humanizada junto ao usuário, a boa interação e comunicação entre estagiários, docentes e equipe de saúde pode interferir tanto no aprendizado como na articulação das tarefas nas unidades de saúde. Quanto aos desafios, evidenciou-se a distância entre a teoria e a realidade nos cenários de prática, e a escassez de recursos. Outras questões apontadas: matriz curricular não contextualizada aos serviços, equipes com profissionais resistentes ao estagiário e a mudanças de rotina, não envolvimento dos gestores no processo, e distância entre enfermeiros docentes e assistenciais. No terceiro artigo foram apresentadas propostas para efetivar a integração como estratégia de reorientação na formação em saúde. Considera-se necessária a formalização da parceria entre serviço e escola, com a participação dos gestores nesse vínculo, e sugere-se a constituição de uma comissão no município para discussão da temática integração ensino-serviço. Sugere-se também a realização de mais estudos sobre a formação do profissional de saúde de nível técnico à luz das políticas de integração ensino-serviço. Por fim, espera-se a partir deste estudo, elaborar ações e documentos que favoreçam melhorias nos serviços de saúde prestados à comunidade através da Integração Ensino-Serviço, além de novas reflexões sobre o Projeto Político Pedagógico do Curso Técnico em Enfermagem.