Browsing by Author "Pereira, Luciano José"
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Item Associação entre as condições bucais, corporais e a função mastigatória de crianças(UFVJM, 2014) Diniz, Priscilla Barbosa; Marques, Leandro Silva; Ramos-Jorge, Maria Letícia; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Marques, Leandro Silva; Pereira, Luciano José; Silva, Carlos José de PaulaEste trabalho, composto por dois artigos, teve por objetivo estudar a associação entre função mastigatória e seus fatores determinantes. Explorar a relação entre função mastigatória (força de mordida, performance mastigatória, limiar de deglutição) e suas possíveis associações entre as condições bucais (bruxismo, cárie, má oclusão, DTM) e corporais de crianças (IMC). O primeiro capítulo é uma revisão sistemática que objetivou verificar a influência do bruxismo do sono sobre a força de mordida e avaliar qualitativamente a consistência metodológica dos estudos publicados na literatura mundial. O segundo artigo é um estudo transversal realizado com 59 crianças de quatro a 12 anos de idade atendidas na clínica de odontopediatria da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, em Diamantina (Brasil). Objetivou-se verificar a associação entre as condições bucais, corporais e a performance masigatória. No final do primeiro estudo, conclui-se que apesar do maior número de relatos não houve diferença na força de mordida entre os grupos, as metodologias apresentam inconsistentes. São necessários novos estudos que relacionem o bruxismo do sono e força de mordida. E no segundo artigo as crianças em fase de dentição decídua apresentam pior performance mastigatória do que crianças em fase de dentição mista e permanente. Além disso, quanto maior o número de dentes cavitados, pior foi a performance mastigatória. O comprometimento da função mastigatória pode facilitar o diagnostico ao identificar crianças com perdas dentárias e lesões cariosas que, por sua vez, pode estar associado a outros problemas como alterações no estado nutricional infantil e disfunções temporomandibularesItem Associação entre condições bucais, limiar de deglutição e performance mastigatória de pré-escolares(UFVJM, 2016) Souza, Débora Souto de; Ramos-Jorge, Maria Letícia; Ramos-Jorge, Joana; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ramos-Jorge, Maria Letícia; Pereira, Luciano José; Paiva, Paula Cristina PelliObjetivo: Avaliar a associação entre condições bucais, limiar de deglutição e performance mastigatória de crianças pré-escolares. Metodologia: Um estudo transversal foi realizado com uma amostra composta por 127 crianças entre três e cinco anos de idade. O fluxo salivar, a presença de cárie cavitada na região posterior, o número de dentes presentes e o número de unidades oclusais foram as condições bucais avaliadas. Além disso, foram analisados o número de ciclos mastigatórios até a deglutição, o tamanho mediano da particular no limiar de deglutição e na performance mastigatória. Essas avaliações foram conduzidas utilizando um material teste (Optocal), que foi processado pela técnica de peneiragem e o tamanho mediano da partícula (X50) foi avaliado pela equação de Rosin-Rammler. A análise dos dados foi realizada utilizando-se o programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) para Windows, versão 22.0 e incluiu a descrição de frequência das variáveis, teste de correlação de Spearman, análise de regressão linear simples e múltipla. Resultados: Considerando o número de ciclos como variável dependente, somente o tamanho mediano das partículas no limiar de deglutição permaneceu associado a esta variável (p<0,001). O tamanho mediano das partículas na performance mastigatória (p<0,001) e o número de ciclos (p<0,001) foram associados ao tamanho mediano das partículas no limiar de deglutição quando esta variável foi considerada dependente. Utilizando o tamanho mediano das partículas na performance mastigatória como variável dependente, o número de dentes (p<0,001) e o tamanho mediano das partículas no limiar de deglutição (p<0,001) foram as variáveis que permaneceram associadas. Conclusão: Um maior número de ciclos mastigatórios foi associado a um menor tamanho mediano da partícula no limiar de deglutição e o tamanho mediano da partícula no limiar de deglutição foi associado à performance mastigatória e ao número de ciclos mastigatórios. Um arco dentário mais completo e um menor tamanho mediano da partícula no limiar de deglutição foram associados a uma melhor performance mastigatória.Item Efeitos da administração de ácido húmico sobre a progressão da periodontite e estresse oxidativo em ratos Wistar com doença periodontal induzida por ligadura(UFVJM, 2023) Tavares, Hugo Giordano; Andrade, Eric Francelino; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM; Andrade, Eric Francelino; Pereira, Luciano José; Orlando, Débora RibeiroA periodontite é uma doença inflamatória dos tecidos de suporte dos dentes de etiologia bacteriana que resulta na destruição progressiva do ligamento periodontal e osso alveolar, podendo promover alterações no estado redox nos tecidos periodontais e sistemicamente sendo observado aumento na quantidade de espécies reativas de oxigênio (EROs) em relação à capacidade antioxidante, ocasionando o desequilíbrio redox. A periodontite representa um importante problema de saúde pública e provoca danos à saúde oral e sistêmica. O seu tratamento envolve a remoção do biofilme por profilaxia, raspagem e alisamento radicular, remoção cirúrgica do tecido afetado e alguns casos medicações adjuvantes. A literatura têm investigado os efeitos de agentes capazes de atenuar a progressão da periodontite com menores efeitos colaterais, agindo principalmente na modulação da resposta inflamatória/imunológica do hospedeiro. O ácido húmico (AH) é um agente que tem se mostrado eficaz no tratamento de diversas doenças/alterações principalmente por sua ação anti-inflamatória, antioxidante e antimicrobiana. Portanto objetivou-se com o presente estudo avaliar os efeitos da administração oral de diferentes doses de AH a partir de vermicomposto sobre o status redox e parâmetros relacionados à progressão da doença periodontal em ratos. Para isso foi conduzido um estudo experimental com cinquenta e quatro ratos Wistar adultos machos que foram distribuídos em seis grupos experimentais (1 -controle; 2- DP; 3 - DP + 40 mg/kg de AH; 4 - DP + 80 mg/kg de AH; 5 - DP + 160 mg/kg de AH; 6 - DP + 320 mg/kg de AH). O AH foi administrado por gavagem durante 28 dias e a DP foi induzida por ligadura nos primeiros molares mandibulares no 14º dia de tratamento. Após eutanásia foi analisada a perda óssea alveolar, o estresse oxidativo em gengiva e eritrócitos, a capacidade antioxidante total (TAC) pelo Ferric Reduncing Antioxidant Power (FRAP), os níveis de malondialdeído (MDA) pelas substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS), superóxido dismutase (SOD), proteína carbonilada (PC), os níveis séricos de alanina aminotransferase (ALT), aspartato aminotransferase (AST) e creatinina. Os animais tratados com (AH) apresentaram menor perda óssea na dose de 80 mg/kg em comparação aos com DP não tratados (p < 0,05). Os animais tratados com AH nas doses superiores à 80 mg/kg apresentaram melhorias nos parâmetros de status redox locais e sistêmicos em comparação aos do grupo DP (P < 0.05). O tratamento com AH reduziu os níveis séricos de creatinina (nas doses de 80 e 160 mg/kg) e AST (nas doses de 40 e 80 mg/kg) em comparação aos do grupo DP (p < 0,05). Em conclusão o tratamento com AH atenuou a perda óssea alveolar e melhorou nos parâmetros de estresse oxidativo locais e sistêmicos em ratos com DP induzida por ligadura.Item Efeitos da injeção do fator de crescimento fibroblástico-2 na taxa de retração de caninos maxilares(UFVJM, 2023) Santana, Lucas Garcia; Marques, Leandro Silva; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Marques, Leandro Silva; Oliveira, Dhelfeson Willya Douglas de; Pereira, Luciano José; Macari, SoraiaO fator de crescimento fibroblástico-2 (FGF-2) atua na mitogênese de células endoteliais, bem como aumentando a angiogênese, e controlando a formação de massa óssea e a proliferação de osteoclastos. Isso indica que o FGF-2 desempenha um papel importante na regulação da modelagem óssea e, consequentemente, na taxa de movimentação dentária ortodôntica. O objetivo deste estudo foi realizar um ensaio clínico controlado randomizado de boca dividida piloto, e avaliar os efeitos da injeção do FGF-2 na taxa de movimentação dentária durante a retração de caninos maxilares com aparelhos fixos. A amostra consistiu de indivíduos adolescentes, com os segundos molares permanentes irrompidos, e que apresentavam má oclusão cujo tratamento requeria a extração dos primeiro pré-molares superiores (direito e esquerdo). Os dentes caninos maxilares esquerdo e direito dos participantes foram aleatoriamente divididos e randomizados em grupo controle grupo intervenção (n=8). Após a fase de alinhamento e nivelamento dentário, e imediatamente antes do início da retração do canino (T0), o grupo intervenção recebeu a injeção de 0,1 miligramas (mg) de FGF-2 na mucosa gengival da superfície distal do canino. O grupo controle recebeu apenas força ortodôntica para retração do canino. O desfecho primário avaliado, após 2 semanas (T1), 4 semanas (T2) e 8 semanas (T3), foi a taxa média total e mensal de retração dos caninos, através da medição em modelos de gesso. Os desfechos secundários foram: comparar diferenças entre o lado intervenção e controle na inclinação do canino maxilar e movimentação mesial dos segundos pré-molares maxilares (caracterizando perda de ancoragem); avaliar a dor e desconforto do paciente em relação ao procedimento; e o comprimento da raiz dos caninos (indicadores de reabsorção radicular). Os desfechos foram mensurados mediante cegamento. Para comparar a quantidade de retração dos caninos, o Test-t pareado foi utilizado, através do software SPSS 20.0. Houve diferença estatisticamente significativa nas taxas de movimento dentário entre o lado FGF-2 e controle entre os tempos T2 e T3, e na avaliar do movimento total do canino maxilar (T2-T3: diferença média, 0,77 mm; 95% CI, 0,18, 0,1,13; P = 0.01 mm; T0-T3: diferença média, 1,07 mm; 95% CI, 0,59, 1,53 mm; P = 0,01). Não houve diferenças na perda de ancoragem, inclinação, reabsorção radicular, e percepção de dor entre o lado intervenção e de controle em qualquer ponto do tempo (P > 0,05). A injeção do FGF-2 não teve nenhum efeito na vida diária dos pacientes, exceto por uma leve sensação de dor similar nos dois lados (P > 0,05). Uma porcentagem significativa de pacientes estava disposta a repetir o procedimento e recomendá-lo a outras pessoas. Nenhum dano foi reportado. O FGF-2 foi eficaz em acelerar o movimento dentário total do canino maxilar após 2 meses. Outros parâmetros secundários avaliados não foram diferentes entre os lados intervenção e controle. Todos os pacientes consideraram repetir e recomendá-lo a amigos injeção com FGF-2.Item Fatores comportamentais e sua influência sobre o traumatismo dentário em adolescentes: um estudo longitudinal(UFVJM, 2018) Paiva, Haroldo Neves de; Marques, Leandro Silva; Paiva, Paula Cristina Pelli; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Marques, Leandro Silva; Drummond, Andréia Maria Araújo; Pereira, Luciano José; Oliveira Filho, Paulo Messias deObjetivo: Investigar novos casos de traumatismos dentários em dentes incisivos permanentes e associação com fatores clínicos (proteção labial inadequada e overjet acentuado), fatores socioeconômicos, comportamentais (consumo de bebida alcoólica em binge e uso de maconha) e o capital social, entre os adolescentes de 14 anos da cidade de Diamantina/MG, bem como, a distribuição espacial dos traumatismos dentários. Metodologia: Estudo longitudinal foi desenvolvido, com dois anos de acompanhamento, envolvendo exame clínico realizado por um pesquisador previamente treinado e calibrado utilizando a classificação para traumatismo dentário proposta por Andreasen e questionários auto-aplicáveis. A amostra consistiu de um censo de todos os escolares matriculados na área urbana da cidade com 12 anos no baseline e com 14 anos no follow up. Informações sobre capital social, o consumo de bebida alcóolica e uso de drogas ilícitas foram coletadas através dos questionários QCS-AS (Questionário de Capital Social para Adolescentes Escolares), AUDIT-C (Teste de Identificação para Desordens do Uso de Álcool, na versão curta) e ASSIST (Teste para Triagem do Envolvimento com Álcool, Cigarro e outras Substânciasb), validados no Brasil. A condição socioeconômica foi avaliada pela escolaridade materna e renda familiar. Os dados obtidos foram analisados de forma descritiva e analítica. Considerando a distribuição discreta da variável dependente (número de dentes traumatizados) e considerando o efeito das medidas repetidas, o Modelo de Regressão de Poisson com intercepto de efeitos aleatórios foi estimado (Xtlogit in STATA 12.0). As variáveis associadas ao traumatismo dentário com valor de p<0,20 foram incluídas no modelo múltiplo. Os endereços dos escolares foram georreferenciados por geocodificação e realizada a análise espacial através da distribuição dos domicílios. As tendências de aleatoriedade e densidade de pontos foram analisadas por mapas de Kernel. Resultados: A prevalência de traumatismo dentário no baseline foi de 29,9% e, aumentou para 33,8% em dois anos resultando em uma incidência de 3,9%. A prevalência de beber em binge no baseline foi 23,1% (n=136) e no follow up 30,1%. O beber em binge [PR=1.348(IC95%:1.031-1.764)] e os fatores clínicos overjet acentuado [PR=1,940(IC95%:1,403-2,684)] e proteção labial inadequada [PR=3.382(IC95%:2.553-4.481)] foram significativamente associados ao aumento do traumatismo dentário. Também o consumo de maconha foi associado estatisticamente com o número de dentes traumatizados [PR=0,861(IC95%:0,82-0,91)]. No entanto, não houve associação estatística entre o sexo e a condição socioeconômica. Os domicílios se distribuíram de forma agregada no espaço urbano com nível de confiança de 99% e níveis de agregação espacial semelhante, sem interação espacial entre eles. Os clusters de domicílios com escolares acometidos por traumatismo dentário convergiram para dois bairros periféricos, um localizado na região nordeste e no sudoeste da cidade. Conclusões: Houve uma maior incidência de traumatismo dentário entre adolescentes que relataram consumir bebidas alcóolicas em binge e que fizeram uso de maconha fornecendo novas evidências de fatores comportamentais como fatores de risco para os traumatismos dentários. Os hotspots com a distribuição de novos casos se concentraram nas regiões periféricas nordeste e sudeste. A incorporação do espaço nos eventos poderá auxiliar na identificação das áreas de maior vulnerabilidade e direcionar as políticas de prevenção e controle.Item Influence of disinfectant solutions on test materials used for the determination of masticatory performance(Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica - SBPqO, 2013-06-01) Campos, Simone Silvério; Pereira, Cássio Vicente; Zangerônimo, Márcio Gilberto; Marques, Leandro Silva [UFVJM]; Pereira, Luciano José; Centro Universitário de Lavras (UNILAVRAS) Curso de Odontologia; Universidade Federal de Lavras (UFLA) Departamento de Medicina Veterinária Setor de Fisiologia e Farmacologia; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)Item Influência das características oclusais na ocorrência de traumatismo dentário em pré-escolares: um estudo de caso-controle(UFVJM, 2016) Miranda, Ednele Fabyene Primo; Marques, Leandro Silva; Ramos-Jorge, Maria Letícia; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Marques, Leandro Silva; Pereira, Luciano José; Paiva, Paula Cristina PelliCaracterísticas oclusais estão associadas à ocorrência de traumatismo dentário em pré-escolares. Sobressaliência acentuada tem sido frequentemente apontada como possível fator de risco para ocorrência de traumatismo dentário. No entanto, a mordida aberta anterior, as mordidas cruzadas anterior e posterior e o apinhamento dental têm sido pouco investigados e apresentam resultados não conclusivos na dentição decídua. Assim, o presente estudo buscou investigar a influência das características oclusais na ocorrência de traumatismo dentário em pré-escolares. Trata-se de um estudo caso-controle de base populacional (1:1), realizado na cidade de Diamantina - Brasil. Após a realização de um estudo transversal as crianças de 3 a 5 anos de idade com traumatismo dentário foram sorteadas para compor o grupo caso (n=200). O grupo controle foi composto por crianças sem história de traumatismo dentário e pareadas com as crianças do grupo caso empregando os seguintes critérios (1.escola, 2.sexo, 3.idade). As variáveis independentes foram coletadas por serem de interesse para o estudo (características oclusais) ou por atuarem como potenciais confundidoras (variáveis sociodemográficas, hábitos de sucção e cobertura labial). Os valores de kappa intraexaminador e inter-examinador foram superiores a 0,80 para todas as condições bucais avaliadas. Para a análise dos dados utilizou-se o programa SPSS 22.0. Foram realizadas as análises descritiva, univariada e de regressão logística simples e múltipla. Para cada variável de interesse (característica oclusal), foram criados 5 modelos de ajuste para as variáveis confundidoras. Na análise univariada, observou-se associação estatisticamente significativa para as variáveis, apinhamento anterior superior (p=0,024), mordida aberta (p=<0,001), sobressaliência (p=<0,001) e cobertura labial (p=<0,001). Após a regressão logística, a mordida aberta anterior manteve a significância estatística nos cinco modelos de ajuste (OR= 3,80; IC 95%=1,42 – 10,16). As variáveis apinhamento anterior superior (OR=2,14; IC 95%=1,00 – 4,63) e sobressaliência (OR= 1,12; IC 95%=0,58 – 2,17) permaneceram associadas ao grupo caso, independentemente das variáveis de confundimento (variáveis sociodemográficas, hábitos de sucção e cobertura labial), mas perderam a significância no modelo 5, quando foram ajustadas por outros tipos de má oclusão. Conclui-se que a mordida aberta anterior permaneceu fortemente associada ao traumatismo dentário, independentemente das variáveis de confusão e de outros tipos de má oclusão.