Browsing by Author "Morais, Marcelino Santos de"
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Item Aplicação da ecologia de paisagem para a implantação de corredores ecológicos no municipio de Conceição do Mato Dentro, Minas Gerais(UFVJM, 2016) Salomão, Natália Viveiros; Machado, Evandro Luiz Mendonça; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Machado, Evandro Luiz Mendonça; Mucida, Danielle Piuzana; Morais, Marcelino Santos de; Gonzaga, Anne Priscila DiasAs alterações na estrutura da paisagem provocadas pelo homem ou por agentes naturais determinam o objetivo fundamental da ecologia da paisagem. Os impactos no solo são consideradas as principais causas da perda da biodiversidade, pois são responsáveis pela perda e fragmentação de habitats. A implantação de corredores ecológicos é uma estratégia para minimizar os processos de degradação de fragmentos florestais e garantir a conservação de espécies e ecossistemas. O objetivo desse trabalho é analisar e determinar áreas susceptíveis à implantação de corredores ecológicos, ligando essas áreas ao Parque Estadual Serra do Intendente, a fim de garantir a conservação dos domínios brasileiros Cerrado e Mata Atlântica, no município de Conceição do Mato Dentro, Minas Gerais. Para tanto, primeiramente, foi realizada a dinâmica da vegetação da área de estudo entre os anos de 1979 e 2015, a partir da matriz de transição. Para a confecção da matriz, foi realizada a classificação visual do mosaico de fotografias aéreas de 1979 e a classificação supervisionada de uso e ocupação do solo da imagem de satélite LANDSAT 8 de 2015. Ambas as classificações resultaram em três classes de vegetação, sendo elas herbácea, arbustiva e arbórea. Após a análise da dinâmica da vegetação, foi realizada a análise da estrutura da área, calculando-se as métricas de paisagem: métricas da área (área da paisagem e porcentagem da paisagem), métricas de fragmentos (número dos fragmentos), métricas de borda (razão entre área e total de bordas), métricas de forma (tamanho e forma dos fragmentos) e métricas do vizinho mais próximo (conectividade entre os fragmentos). A análise da dinâmica da vegetação resultou em uma redução da vegetação arbórea e um crescimento da vegetação herbácea e arbustiva. Já a análise da estrutura resultou em uma maior fragmentação, maior número de fragmentos irregulares, maior total de bordas e redução da conectividade entre os fragmentos. Para definir as áreas de implantação dos corredores ecológicos, foi analisado o potencial ecológico e estrutural da paisagem. Para a confecção do mapa de potencial ecológico determinaram-se as variáveis e seus pesos, sendo os maiores pesos para as variáveis vegetação e hidrografia, somando ambos 80% do total e os menores pesos para as variáveis altitude e declividade, somando ambos 20% do total. A confecção do mapa de potencial estrutural foi de acordo com o cálculo das métricas da classe, sendo elas: média da área do fragmento, média do formato dos fragmentos, média do total de bordas e média da conectividade. Assim, os resultados concluíram que áreas próximas aos corpos d’água, com menor total de bordas e maior conectividade entre os fragmentos eram áreas mais favoráveis aos corredores, já que garantiam o equilíbrio e conservação das espécies nativas, favorecendo o fluxo gênico e a desfragmentação dessas áreas. O presente trabalho demonstrou que a área de estudo, embora fragmentada, apresentou cobertura vegetal acima de 60% e, portanto, o habitat encontra-se conservado, ressaltando-se a importância de se conhecer a área tanto estrutural quanto ecologicamente, a fim de garantir um bom resultado nas práticas conservacionistas.Item Diversidades florística e funcional de Campo Rupestre na Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço(UFVJM, 2023) Roberto, Bruno Gomes; Gonzaga, Anne Priscila Dias; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Gonzaga, Anne Priscila Dias; Rech, André Rodrigo; Morais, Marcelino Santos deEste trabalho teve como objetivo verificar se os parâmetros da teoria dos OCBIL, como a dispersibilidade de espécies reduzida, alto endemismo local e raridade comum, explicariam os padrões de diversidades taxonômica e funcional da flora entre micro-habitats de um Campo Rupestre quartzítico na Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço. Para isso comparou-se as diversidades taxonômica e funcional entre os micro-habitats rocha, fenda, areia, cupinzeiro e forófito. A hipótese assume que a diversidade taxonômica entre os micro-habitats é diferente, enquanto que a diversidade funcional é similar. Isso porque os Campos Rupestres, mesmo em áreas próximas, possuem alta diversidade taxonômica. Porém, os filtros ambientais similares resultariam em adaptações convergentes nos traços funcionais. A área de estudo encontra-se próxima ao distrito de Extração, Diamantina, Minas Gerais, Brasil. No local foi alocada uma parcela de 100x50 metros e subdivida em 50 subparcelas de 10x10 metros. Nestas foi realizado o censo das angiospermas adultas vivas, indicando o micro-habitat em que se encontravam. As plantas coletadas foram depositas no Herbário Dendrológico Jeanine Felfili. A análise da diversidade taxonômica foi medida pelos índices de similaridade de Jaccard e Czekanowski, e pelo índice de diversidade de Shannon e Equabilidade de Pielou. Na diversidade funcional utilizou-se os índices multidimensionais: riqueza, equabilidade, divergência e dispersão funcional. Foi verificado, através de modelos nulos para a riqueza e dispersão funcionais, se a montagem da comunidade é influenciada por fatores abióticos. Foram encontrados 14600 indivíduos, compreendendo 35 famílias e 110 espécies. Os táxons mais ricos e abundantes foram a família Velloziaceae e o gênero Vellozia. Muitas espécies endêmicas foram amostradas. O micro-habitat mais diverso taxonomicamente foi a areia e o menos os forófitos. O índice de Jaccard mostrou que as espécies dos cupinzeiros e dos forófitos são dissimilares dos outros micro-habitats, exceto na comparação cupinzeiro x rocha. No restante dos micro-habitats, as espécies foram similares. Enquanto que, o índice de Czekanowski indicou similaridade apenas entre areia e fenda. O índice de Shannon variou entre 3,98 na areia e 0,861 nos forófitos. A Equabilidade de Pielou evidenciou que os indivíduos se encontram melhor distribuídos no cupinzeiro e mais concentrados nos forófitos. A análise dos índices multidimensionais de diversidade funcional, baseou-se na forma de vida, consistência da folha e presença de tricomas, síndrome de dispersão de sementes e tipo de fruto. Eles demostraram que a areia obteve o maior valor de riqueza funcional, enquanto que o cupinzeiro mostrou ter a maior equabilidade funcional. Já os índices de divergência e dispersão funcionais foram maiores na rocha. As plantas epífitas alcançaram os menores valores em todos os quatro índices. Os modelos nulos confirmaram que o ambiente influencia na montagem das comunidades. Com isso, corroborou-se parcialmente a hipótese quanto à diversidade taxonômica e totalmente quanto à diversidade funcional. Foi atestado que o Campo Rupestre amostrado atende à expectativa da condição biótica para sua classificação como um OCBIL.Item Do ouro ao diamante - a paisagem da mineração no Alto Vale do Jequitinhonha: estudo do Complexo Arqueológico Borbas, século XIX, Diamantina/MG(UFVJM, 2020) Demétrio, Gilson Junio de Andrade; Fagundes, Marcelo; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Fagundes, Marcelo; Fonseca, Vitória Azevedo da; Morais, Marcelino Santos de; Mucida, Danielle PiuzanaO Complexo Arqueológico Borbas, localizado no município de Diamantina/MG, em um trecho de Estrada Real e fixado na Serra do Espinhaço Meridional, próximo ao distrito de Vau é grande achado da arqueologia histórica da região, que compreende um conjunto de 28 estruturas de pedra em junta seca ligadas a mineração do diamante, entre muros de contenção, desvios de rio e barragens, reconhecidas, vividas e descritas pelos viajantes/naturalistas estudados ao longo da pesquisa. A relevância da área de estudo se justifica por consistir em um excepcional remanescente das tecnologias de exploração mineral colonial do ouro e diamante, ainda pouco conhecidos e estudados na região. O objetivo norteador da pesquisa é evidenciar e analisar as estruturas de mineração na área, buscando um entendimento dos processos de exploração aplicados. Foram realizadas prospecções arqueológicas, limpezas de superfícies, fotografias, levantamentos fotogramétricos, croquis e plantas na unidade de mineração. Como resultado, na tentativa de compreender as estruturas arqueológicas ligadas à mineração, notou-se a importância de se discutir a forma como se dava as relações ambientais e econômicas da região no período do século XIX. Partindo do princípio de relato dos viajantes/naturalistas, geoprocessamento e acervos, associados as técnicas de garimpo e a cultura material presente, assim, como a geodiversidade local, foi possível registrar o sítio arqueológico no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e por meio das análises das estruturas entender como funcionava a Unidade Mineradora. Desta forma, a espacialização dos vestígios e compreensão do(s) serviço(s) de mineração formaram os alicerces que sustentaram a pesquisa, além de alavancar os estudos voltados a arqueologia histórica, sobretudo arqueologia da mineração, ainda escasso de referências à região de Diamantina e do Alto Vale do Jequitinhonha.Item Geografia da saúde: distribuição espacial da leishmaniose visceral na área urbana do município de Virgem da Lapa, Minas Gerais(UFVJM, 2020) Pacheco, Dhiego Gonçalves; Moura, Lúcio do Carmo; Cambraia, Rosana Passos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Moura, Lúcio do Carmo; Cambraia, Rosana Passos; Teixeira, Romero Alves; Queiroz, Ana Carolina Lanza; Morais, Marcelino Santos deA Geografia da Saúde e suas técnicas de análise espacial com suporte dos sistemas de informação geográfica e geoprocessamento podem contribuir com diferentes formas de investigação, tornando-se útil no monitoramento e mapeamento de doenças. O principal objetivo deste estudo foi investigar a distribuição espacial da leishmaniose visceral humana e canina no período entre 2016 a 2018 na área urbana do município de Virgem da Lapa, médio Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais. O mapeamento da doença foi realizado com o uso dos sistemas de informação geográfica e geoprocessamento. A distribuição espacial da doença apontou tendência de agrupamentos de áreas de transmissão dos casos humanos e caninos em locais próximos a bairros de ocupação recente, áreas de loteamento e com aspectos rurais. Os fatores sociais e ambientais mais significativos encontrados foram: presença de árvores e quintais nas residências, matas e vazios urbanos nas proximidades dos locais de ocorrência. Detectou-se correlação positiva e estatisticamente significativa entre os casos caninos e humanos por bairros de ocorrência, que ressalta a importância do cão no ciclo de transmissão da doença. A análise ambiental através do cálculo do NDVI não apresentou dados significativos em relação à presença da vegetação e o número de casos humanos nas áreas de ocorrência, apontando a adaptação do vetor à área urbana. O estudo contribuiu para a identificação das áreas de ocorrência dos casos de leishmaniose visceral humana e canina, bem como sua correlação com os fatores sociais e ambientais presentes nessas áreas. O uso da Geografia da Saúde mostrou-se, portanto, relevante para auxiliar e oferecer subsídios para o planejamento de ações em saúde, prevenção e controle da doença no município.Item ICMS Ecológico: as unidades de conservação como instrumento econômico para gestão ambiental municipal(UFVJM, 2018) Cabral, Guilherme Sanrley Ribeiro; Machado, Evandro Luiz Mendonça; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Machado, Evandro Luiz Mendonça; Matosinhos, Cristiano Christófaro; Morais, Marcelino Santos deTem sido cada vez mais impossível separar as análises ambientais das influências econômicas. Devido a essa relação, instrumentos econômicos têm sido utilizados como ferramenta de gestão ambiental. Alguns estados adotaram critérios ambientais na distribuição dos recursos arrecadados pelo ICMS aos municípios, conhecidos como ICMS Ecológico. Para conhecer melhor o uso deste instrumento nos estados brasileiros e no município de Diamantina - Minas Gerais, foi realizado um levantamento bibliográfico, com base em dados públicos e produção científica. Uma análise da legislação de cada estado foi realizada. Sobre Minas Gerais, foi criada uma planilha eletrônica automática que simula a potencial arrecadação financeira de um município, em uma possível criação ou modificação de uma unidade de conservação. Atualmente, dezessete estados brasileiros já implementaram o ICMS Ecológico. Os resultados dessa política ambiental levaram ao aumento do número e da qualidade das unidades de conservação, à expansão da área e ao aumento da implantação de sistemas de saneamento ambiental. No entanto, ainda é necessário gerar um modelo de distribuição de recursos baseado nos diversos aspectos da área ambiental, como gestão e educação ambiental, biodiversidade e conservação do solo, potencial hídrico, etc. Diamantina possui sete unidades de conservação, que totalizam 55816,11 hectares, correspondendo a 14,34% do território. De 2005 a 2017, o município já recebeu cerca de R $ 1.755.285,64, provenientes do subcritério de conservação. Em 2017, a coleta média mensal foi de R$ 13.663,83. Relacionando estes valores com a área protegida chegasse a uma taxa de 24 centavos por hectare, o que demonstra a baixa valorização dos serviços ambientais prestados pelas áreas protegidas. É necessário alocar uma maior porcentagem de recursos do ICMS ao critério ambiental, além de uma reformulação no cálculo do índice de conservação, de forma a buscar uma melhor remuneração dos municípios que conservam áreas maiores.Item Influência da evolução do uso e ocupação do solo na evapotranspiração em bacias hidrográficas(UFVJM, 2022) Silva, Bruno Hericlles Lopes; Gorgens, Eric Bastos; Matosinhos, Cristiano Christofaro; Mucida, Danielle Piuzana; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Gorgens, Eric Bastos; Mucida, Danielle Piuzana; Morais, Marcelino Santos deAs mudanças do uso da terra, principalmente a substituição de áreas de vegetação nativas por monoculturas, consiste em um tema que gera controvérsias e continuam a despertar debates quanto a seus impactos no meio ambiente. De modo geral, criticam-se os efeitos sobre o solo (empobrecimento e erosão), a água (impacto sobre a umidade do solo, os aquíferos e lençóis freáticos) e a baixa biodiversidade resultante da antropização. Este trabalho tem por objetivo analisar o impacto da mudança do uso e ocupação da terra (1985-2020) no padrão de evapotranspiração de bacias hidrográficas. Foram escolhidas três bacias pertencentes à bacia do Jequitinhonha (Minas Gerais): Rio Soledade, Rio Preto e Ribeirão Santana. Os mapas anuais de cobertura e uso da terra foram obtidos pela plataforma MapBiomas para os anos de 1985 e 2020. Foram feitos mapas de evapotranspiração por meio da reclassificação dos valores do raster do MapBiomas, com os valores de evapotranspiração da vegetação encontrados na literatura e derivados de sensoriamento remoto pela metodologia Penman-Monteith-Leuning. Esses produtos foram usados para avaliar o impacto da mudança do uso e ocupação da terra (1985-2020) na evapotranspiração das bacias em estudo. Foi percebido que na bacia do Rio Preto e na do Ribeirão Santana onde o grau de mudança de uso e ocupação da terra foi mínimo, a mudança nas taxas de evapotranspiração em todos os cenários e também no modelo Penman-Monteith-Leuning apresentaram as menores variações, enquanto na bacia do Rio Soledade onde o grau de mudança de uso e ocupação da terra foi significativo, a mudança nas taxas de evapotranspiração apresentou aumento, indicativo de uma maior pressão sobre a disponibilidade hídrica da bacia.Item Métodos de capina na restauração de uma área degradada no município de Diamantina, MG.(UFVJM, 2016) Silveira, Leonardo Palhares da; Mucida, Danielle Piuzana; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Mucida, Danielle Piuzana; Santos, José Barbosa dos; Morais, Marcelino Santos de; Pereira, Israel MarinhoO uso inadequado do ambiente provoca uma quebra na dinâmica natural do ecossistema, prejudicando-o de forma geral todos os elementos que o compõe. Os espaços naturais vêm sendo alvo de diversas atividades antrópicas, o que ocasiona uma série de impactos ambientais. Dentre eles pode-se citar os depósitos de resíduos sólidos a céu aberto, passivos ambientais que necessitam de planos de recuperação. A presença de banco de semente, plântulas, brotações e vegetação potencializam os processos de recuperação, entretanto, a presença de espécies exóticas com caráter invasor minimizam o processo devido a sua alta competitividade quando comparadas a espécies nativas, sobrevivendo e reproduzindo nas mais diversas condições de estresses ambientais. Neste sentido, foi escolhida como área de estudo, o depósito de resíduos sólidos de Diamantina, desativado em 2002, situado no Campus Juscelino Kubitscheck, da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, região do Alto Jequitinhonha, Minas Gerais. O presente estudo teve como objetivo avaliar o melhor controle de gramíneas invasoras dos gêneros Melinis e Urochloa por meio de diferentes métodos: manual, mecânica, química e química + mecânica, assim como a aplicação de um método não destrutivo, por meio de uso de imagens digitais analisadas pelo software ImageJ para análise do comportamento de tais espécies na área degradada. Metodologicamente, conduziu-se o experimento por delineamento em blocos casualizados em 4 blocos, subdivididos em 16 parcelas com 4 tratamentos em cada e 4 repetições por bloco. A coleta da biomassa de gramíneas regenerantes frescas ocorreu após 100 dias dos métodos com auxílio de uma moldura de ferro, com dimensões de 1,0 x 1,0 m, em três locais predefinidos em cada parcela, totalizando três amostras coletadas por parcela e quarenta e oito amostras por bloco. As imagens utilizadas para análise e processamento no software ImageJ foram obtidas com a mesma moldura localizada nos locais predefinidos em cada parcela para os 4 blocos experimentais após 100 dias dos diferentes tipos de métodos. Os dados processados resultaram em uma variação entre os diferentes tipos de métodos empregados. Obteve-se um menor controle na produção de biomassa fresca quando se utilizou controle mecânico, seguido pela combinação do método mecânico + químico. Os métodos químico e manual apresentaram menores valores de produção de biomassa fresca enquanto a produção de matéria seca não apresentou diferença significativa estatisticamente. Os dados processados pelo software resultaram em nítida variação entre os métodos utilizados, com menor porcentagem de cobertura do substrato pelas espécies invasoras quando se utilizou controle químico, seguido pelo método manual. O método mecânico e tratamento químico + mecânico apresentaram os maiores percentuais de cobertura das espécies invasoras estatisticamente.Item Modelagem espacial para indicação de áreas potenciais para cultivo de espécies nativas na Reserva da Biosfera do Espinhaço(UFVJM, 2022) Azevedo, Carlos Henrique Souto; Santana, Reynaldo Campos; Machado, Evandro Luiz Mendonça; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santana, Reynaldo Campos; Machado, Evandro Luiz Mendonça; Rech, André Rodrigo; Pereira, Israel Marinho; Morais, Marcelino Santos deA Reserva da Biosfera do Espinhaço é uma importante região do ponto de vista ecológico, social e de conservação de recursos naturais. Identificar regiões com potencial para cultivo de espécies nativas é crucial para implementação de estratégias de plantio e manejo. Entender a distribuição potencial e os fatores ambientais limitantes é o primeiro passo para definir a área para plantio dessas espécies em escala regional. Por meio deste trabalho objetivou-se identificar regiões com aptidão e preditores ambientais adequados para cultivo de diferentes espécies arbóreas usando Modelo de Entropia Máxima - MaxEnt. Foram gerados vários modelos e a seleção do melhor modelo em comparação com modelos aleatórios foi feita usando AUC de teste e erro de omissão. Os modelos gerados com MaxEnt foram altamente precisos (área sob a curva [AUC] ≥ 0,76). Eremanthus erythropappus (DC.) MacLeisch, Hymenaea courbaril L., Lychnophora ericoides Mart., Piptadenia gonoacantha (Mart.) J. F. Macbr., Pterodon ermarginatus Vogel, Zeyheria tuberculosa (Vell.) Bureau ex Verl. apresentaram áreas potencias de cultivo ocupando 2.981.297, 7.412.686, 4.806.243, 4.939.528, 8.262.419, e 6.524.967 ha, respectivamente. Os resultados mostram que classes de solos e topografia são os fatores ambientais dominantes que limitam a amplitude de adequabilidade potencial. A modelagem de distribuição utilizando o algoritmo MaxEnt possibilitou determinar as áreas potenciais de cultivo para espécies nativas de potencial valor comercial.Item Patrimônio e turismo: o impacto do turismo (in)sustentável na paisagem de cidades patrimônio histórico e cultural: o caso do distrito de Milho Verde, Serro-MG(UFVJM, 2018) D'Avila, Marcelo Aroeira; Fagundes, Marcelo; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Fagundes, Marcelo; Lage, Ana Cristina Pereira; Suñer, Márcia Maria Arcuri; Morais, Marcelino Santos deO presente estudo buscou refletir sobre a preservação do patrimônio e paisagem cultural frente ao advento do turismo e o desenvolvimento social e urbano no distrito de Milho Verde, município do Serro, Minas Gerais. Através da realização de estudo de campo e levantamento de trabalhos de outros autores sobre o local, pôde-se observar que houve um crescimento e adensamento da malha urbana na última década. Tal fenômeno pode ser visualizado através de desmembramento dos lotes e da verticalização das edificações do núcleo urbano, assim como a ocupação das áreas mais periféricas do distrito, causando preocupação no que tange a preservação do patrimônio natural da região. O estudo aprofundado com os nativos, adventícios e visitantes de Milho Verde possibilitou entendermos os processos que estão ocorrendo no local. O estudo observou que as mudanças ocorridas nos costumes e no traçado urbano não se devem apenas ao turismo pois a evolução da cultura é sempre dinâmica e possui inúmeras outras influências além do turismo. Buscou-se apontar as tendências de crescimento da cidade, os impactos gerados pelo desenvolvimento urbano e social no distrito durante a última década, bem como, também, identificou as carências da comunidade residente. Sendo assim, estudar a relação entre o desenvolvento urbano, social, o turismo e o patrimônio de forma interdisciplinar pode contribuir com a possibilidade de um desenvolvimento sustentável, ampliando a economia local de forma a valorizar as escolhas da comunidade e buscar conservar o patrimônio cultural regional. Espera-se que o presente trabalho contribua para a desenvolvimento de políticas públicas que possam valorizar a identidade e o patrimônio da localidade e que, também, possam ser mitigados os impactos sociais e ambientais que vem ocorrendo no local, propondo uma solução que sensibilize a população de Milho Verde e governantes sobre a sua cultura e patrimônio (material e imaterial) sem desprezar o desenvolvimento econômico e social, fazendo com que o distrito se desenvolva de maneira sustentável.Item Potencial de geodiversidade no Caminho Saint Hilaire, Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço(UFVJM, 2023-05-01) Ferreira, Matheus Pereira; Rodrigues, Leomar Moreira; Santos, Jussiara Dias dos; Morais, Marcelino Santos de; Mucida, Danielle Piuzana; UFVJMO livreto, de caráter extensionista, pauta-se na divulgação científica sobre geodiversidade, tema ainda incipiente no cenário científico nacional e que pode ser utilizada no âmbito educacional e geoturístico. O trabalho desenvolveu-se a partir de resultados da Iniciação Científica entre 2021 e 2022 intitulada: Potencial de Geodiversidade no Caminho Saint Hilaire, Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço. Para tanto, realizou-se a identificação, inventariação e quantificação de potenciais sítios de geodiversidade do Caminho Saint Hilaire (CaSHi), entre os municípios Diamantina, Serro e Conceição do Mato Dentro, Minas Gerais. Foram estudados 8 (oito) potenciais sítios de geodiversidade, sendo 3 (três) em Diamantina (Sítio do Cruzeiro, da Gruta do Salitre e Capão Maravilha), 1 (um) no limite de Diamantina e Serro (Cânion do Vau), 3 (três) no município do Serro (Sítio da Pedra Redonda, da Pedra Lisa e Serra do Carola) e 1 (um) em Conceição do Mato Dentro (Sítio da Serra de São José). Destes, a Gruta do Salitre caracteriza-se como geossítio e os demais como sítios de geodiversidade. Em aspectos gerais, os sítios apresentam-se em bom estado de conservação quanto ao risco de degradação, mas a Gruta do Salitre e a Serra de São José merecem atenção especial. Ressalta-se que a principal causa da degradação nestes sítios ocorre devido à carência de informação e divulgação de conhecimento. Portanto, ações de inventariação de sítios de geodiversidade são necessárias. O CaSHi apresentou potencial de geodiversidade em todos os pontos analisados, com potencialidade para outros estudos e pesquisas futuras.Item Vegetação colonizadora em uma voçoroca em Gouveia, MG(UFVJM, 2017) Custodio, Sandra Titon; Mucida, Danielle Piuzana; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Mucida, Danielle Piuzana; Pereira, Israel Marinho; Morais, Marcelino Santos de; Machado, Evandro Luiz MendonçaO objetivo do presente trabalho foi avaliar o comportamento das comunidades vegetais em áreas degradadas por processos erosivos do tipo voçoroca, a fim de auxiliar em programas de recuperação em áreas degradadas. O método utilizado para a amostragem foi o da interseção na linha. A área de estudos foi dividida em três setores, de acordo com o porte da vegetação e estágios dos processos erosivos na parte interna da voçoroca e os setores divididos em estratos: baixada, encosta oeste e encosta leste. Foram registradas 101 espécies, divididas em 74 gêneros e 27 famílias botânicas. As famílias Asteraceae e Melastomataceae e os gêneros Baccharis e Miconia foram os mais representativos e o grupo das Samambaias apresentou maiores índices de Frequência, Cobertura e Valor de Importância. A área apresentou baixa similaridade florística e alta diversidade de espécies. Foram registrados maiores porcentagens de espécies com síndrome de dispersão zoocórica, de hábito arbustivo e forma de vida fanerófita. A análise da vegetação permite afimar que a área encontra-se em estágio de sucessão secundária inicial.