Browsing by Author "Gandini, Andrezza Mara Martins"
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Item Crescimento e atividade enzimática em mudas de cedro australiano (Toona ciliata M. roem. var. australis) inoculadas com fungos micorrízicos(UFVJM, 2019) Costa, Eliane Cristine Soares da; Grazziotti, Paulo Henrique; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Grazziotti, Paulo Henrique; França, André Cabral; Gandini, Andrezza Mara MartinsO cedro australiano (Toona ciliata) tem se destacado em povoamentos florestais comerciais devido à qualidade da sua madeira, rápido crescimento, adaptação a climas tropicais e subtropicais e resistência ao ataque da Hipsiphyla grandella. Sabe-se que em viveiros florestais, a inoculação com fungos micorrízicos tem contribuído para o vigor das plantas e pode representar uma economia considerável da adubação química, principalmente a fosfatada, tornando, portanto, o cultivo mais sustentável. No entanto, são poucas as informações existentes sobre o efeito da inoculação de fungos micorrízicos arbusculares (FMA) em mudas clonais de cedro australiano. Desta maneira, este estudo teve por objetivo avaliar a eficiência da inoculação de FMA no crescimento de mudas clonais de cedro australiano. Os tratamentos foram dispostos em esquema fatorial 2x4, sendo os clones BV1120 e BV1321 inoculados com inoculante comercial à base de FMA, Rootella BR®, com a mistura dos inóculos de FMA Claroideoglomus etunicatum e Acaulospora morrowiae, crescidos em substrato com redução da adubação fosfatada e dois controles não inoculados com e sem redução da adubação fosfatada. Para as mudas com redução da adubação fosfatada, a massa seca da parte aérea (MSPA) e massa seca total (MST) foram maiores nas inoculadas com Rootella BR®. Apesar de a colonização micorrízica ter sido maior nas mudas inoculadas com C. etunicatum + A. morrowiae. Independente do inoculante, a inoculação aumentou as atividades de superóxido dismutase e catalase nas folhas das mudas em relação às não inoculadas. A inoculação ou redução da adubação fosfatada influenciou os teores de P, N e Mn na parte aérea das mudas. Os clones se comportaram de maneira distinta em relação ao crescimento, as mudas exibiram maior diâmetro do coleto, MSPA, massa seca de raízes, MST, razão raiz parte aérea e Índice de Qualidade de Dickson no clone BV1321 do que no clone BV1120. A inoculação com fungos micorrízicos arbusculares aumenta o crescimento da parte aérea, os teores de P e a atividade das enzimas CAT e SOD de mudas de cedro australiano (Toona ciliata) em viveiro comercial, mas este efeito é dependente do clone.Item Crescimento e respostas fisiológicas de Coffea arabica inoculado com fungos micorrízicos arbusculares e adubado com fosfato de liberação lenta(UFVJM, 2019) Cruz, Rafaele de Sousa; França, André Cabral; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); França, André Cabral; Grazziotti, Paulo Henrique; Ferreira, Evander Alves; Gandini, Andrezza Mara MartinsFungos micorrízicos arbusculares (FMA) aumentam o crescimento, a absorção de nutrientes e promovem alterações fisiológicas como, maior taxa fotossintética líquida, condutância estomática e taxa transpiratória ao cafeeiro. Contudo, a simbiose depende da compatibilidade funcional entre os simbiontes, e do correto manejo da fertilidade do solo para manter ou aumentar a ação benéfica e simbiótica dos FMA. Objetivou-se avaliar o crescimento, distribuição do sistema radicular e aspectos fisiológicos do cafeeiro inoculado com fungos micorrízicos arbusculares e fertilizado com fontes de fósforo. Para isso, experimentos independentes foram conduzidos em casa de vegetação da UFVJM em delineamento de blocos casualisados. No primeiro experimento os tratamentos foram estabelecidos pelo esquema fatorial 2 x 9, em que mudas de café inoculadas com o fungo Acaulospora colombiana e não inoculadas foram crescidas em solo fertilizado com doses de 100 e 50% de P2O5 recomendado para o plantio do cafeeiro que é de 50 g por cova, usando MAP, MAP revestido com polímero, organomineral peletizado ou granulado e sem adubação (controle). No segundo experimento os tratamentos foram estabelecidos pelo esquema fatorial 3 x 4, em que as plântulas das cultivares Rubi MG 1192, Mundo Novo 379-19 e Catuaí vermelho IAC 144 foram inoculadas com Rhizophagus clarus, A. colombiana, R. clarus + A. colombiana ou não inoculadas (controle) e crescidas em mistura de Latossolo Vermelho-Amarelo e substrato Bioplant® na proporção de 1:1. As plantas de café (Rubi MG 1192) com maior crescimento foram aquelas previamente inoculadas com A. colombiana e crescidas em solo adubado com a dose de 100% de P2O5, utilizando como fonte os fertilizantes organomineral peletizado e granulado e MAP revestido. As maiores taxas fotossintéticas e eficiência do uso da água foram observadas nas plantas inoculadas e adubadas independente da fonte de P ou da dose. Para o segundo experimento, as cultivares de café inoculadas com FMAs apresentaram maior crescimento, melhor distribuição do sistema radicular em profundidade e maiores taxas fotossintéticas, sendo a cultivar Rubi MG 1192 mais responsiva e os inóculos R. clarus de forma isolada ou em mistura com A. colombiana mais efetivos.Item Microrganismos endofíticos em Eucalyptus(UFVJM, 2021) Ramires, Roberta de Vasconcelos; Grazziotti, Paulo Henrique; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Grazziotti, Paulo Henrique; Costa, Márcia Regina da; Gandini, Andrezza Mara Martins; Marriel, Ivanildo Evodio; Assis Júnior, Sebastião Lourenço deAtualmente, a tendência no setor agrícola é utilizar técnicas e estratégias biotecnológicas que possam atuar no aumento da produtividade e ao mesmo tempo preservar o meio ambiente. Os microrganismos endofíticos desempenham um papel ecológico fundamental para suas plantas hospedeiras, conferindo diversos benefícios como produção compostos antimicrobianos que protegem a planta contra o ataque de fitopatógenos, fixação biológica de nitrogênio, produção de ácido indol acético e sideróforos. Estes endofíticos produzem uma variedade de substâncias, sendo uma fonte importante de compostos biologicamente ativos que têm aplicações medicinais, industriais ou agrícolas promissoras. Os objetivos deste trabalho foram realizar uma revisão enfatizando a importância dos microrganismos endofíticos nos processos de penetração e colonização na planta, seu potencial biotecnológico e sua aplicação na agricultura, destacando-se os microrganismos endofíticos de eucalipto e quantificar microrganismos, isolar e caracterizar bactérias endofíticas em plantas jovens de Eucalyptus ocorrendo em ambientes com e sem adubação. Os tratamentos foram estabelecidos pelo fatorial 6 x 3, sendo 6 espécies de plantas de Eucalyptus, três grupos funcionais de microrganismos (actinobactérias, bactérias e fungos), com quatro repetições. Quatro espécies de diferentes lugares, Eucalyptus urophylla, E. camaldulensis, E. grandis 1, E. grandis 2, com 100 cm de altura, de ocorrência espontânea e sem adubação, foram coletadas a beira de estrada, na cidade de Diamantina-MG. E duas plantas, sendo uma hibrido de E. grandis x E. urophylla e E. cloeziana com 120 dias, 20 – 30 cm de altura e adubadas foram coletadas no viveiro em Itamarandiba. As células das bactérias isoladas foram caracterizadas por meio dos descritores morfológicos e bioquímicos e a caracterização foi estimada pela distância de dissimilaridade. As unidades formadoras de colônias (UFC) por grama de tecidos das plantas foram influenciadas pelo ambiente (espécie e adubação) e grupo funcional, tanto nas folhas quanto nas raízes analisadas. O índice de similaridade para o número de actinobactérias e fungos endofíticos nas folhas de Eucalyptus permitiu o agrupamento das plantas em dois grupos principais: aquelas que cresciam espontaneamente sem adubação e as plantas que foram coletadas em viveiro comercial de mudas clonais. O número de bactérias foi maior que o número de actinobactérias e fungos, exceto nas folhas de E. grandis x E. urophylla adubado, em que não diferiu do de fungos. Em relação as características promotoras de crescimento, foram testadas 71 estirpes endofíticas. A maior frequência de estirpes com capacidade de produzir ácido indol acético (AIA) foi obsevada a partir de amostras de folhas (100 %) e das raízes (87,9 %) com destaque para a estirpe endofítica radicular 45URP4-1, com maior produção 129 µg mL-¹ de AIA. Alguns isolados de bactérias endofíticas de eucalipto foram produtores de enzimas, metabólitos voláteis, ácido cianídrico (HCN) e ácido indol acético (AIA), além de serem capazes de solubilizar fosfato e fixar nitrogênio, sendo possível relacionar a produção de alguns metabólitos avaliados com os índices de biocontrole e promoção de crescimento.Item Promoção do crescimento e da nutrição de mudas clonais de Eucalyptus urophylla por fungos ectomicorrízicos em viveiro comercial.(2011) Gandini, Andrezza Mara Martins; Grazziotti, Paulo Henrique; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Grazziotti, Paulo Henrique; Silva, Enilson de Barros; Rossi, Márcio José; Kasuya, Maria Catarina MegumiA utilização dos fungos ectomicorrízicos (FEM) em plantios comerciais de eucalipto melhora a adaptação das mudas no campo e permite um uso mais eficiente de fertilizantes. A eficiência de doses de inoculante de FEM em promover o crescimento, a absorção de nutrientes, a colonização ectomicorrízica e a qualidade de mudas clonais de Eucalyptus urophylla foi avaliada em condições de viveiro comercial. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 4 x 4, com quatro doses de inoculante composto de micélio vegetativo incluso em gel de alginato de cálcio (0, 5, 10 e 15 cápsulas) dos FEM Amanita muscaria isolado UFSC-Am161, Elaphomyces anthracinus (Cenococcum geophilum) isolado Amance, Pisolithus microcarpus isolado ITA-06 e Scleroderma areolatum isolado UFSC-Sc129, mais um controle não inoculado com 100 % da adubação de substrato, com quatro repetições. Os FEM, em geral, promoveram maior diâmetro do coleto, altura da parte aérea, massa seca da parte aérea, colonização ectomicorrízica, teores e conteúdos foliares de N, P e K nas mudas clonais de eucalipto. O melhor crescimento e colonização foram observados na maior dose de inoculante e os maiores teores e conteúdo de P, N e K na dose de 10 cápsulas de inoculante. O índice de qualidade de Dickson não foi influenciado pelos diferentes fungos e doses de inoculante. As mudas clonais de eucalipto inoculadas pelos FEM e crescidas com a metade da adubação de substrato, apesar de menor produção de massa seca, apresentaram teores e conteúdos de P e N e teor de K maiores ou iguais àquelas crescidas com a adubação de substrato completa e não inoculadas. Apresentaram, assim, qualidade suficiente para o transplantio aos 90 dias.Item Seleção clonal de híbridos interespecíficos de Corymbia responsivos a inoculação com fungos ectomicorrízicos(UFVJM, 2018) Gandini, Andrezza Mara Martins; Grazziotti, Paulo Henrique; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Fernandes, José Sebastião Cunha; Grazziotti, Paulo Henrique; Ferreira, Evander Alves; Santos, Lauana Lopes dos; Lopes, Emerson Delano; Assis Júnior, Sebastião Lourenço deOs programas de melhoramento do Corymbia, que estão em fase inicial, devem ser realizados levando em consideração a capacidade que estas plantas têm em fazem simbiose com fungos ectomicorrízicos (FEM), assim selecionará materiais genéticos que sejam responsivos a inoculação com FEM. A seleção de clones de Corymbia responsivos aos FEM permitirá reduzir a dependência dos fertilizantes fosfatados para na produção de mudas e na implantação das florestas plantadas. O objetivo deste trabalho foi selecionar clones de Corymbia que sejam responsivos a inoculação com FEM em viveiro comercial de produção de mudas e em campo. O primeiro experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizados em esquema fatorial 10 x 3, com 10 clones de híbridos de Corymbia e três condições, não inoculado com fertilização fosfatada alta (Controle Alto P), inoculado (Inoculado) e não inoculado com fertilização fosfatada baixa (Controle Baixo P). O segundo experimento foi realizado em delineamento em blocos casualizados em esquema fatorial 7 x 3, com sete clones de híbridos de Corymbia e três modelos de seleção, Controle, Inoculado e Comercial. Nos dois experimentos foram avaliados o crescimento das plantas e os teores de nutrientes, sendo que no viveiro a avaliação foi feita na fase de expedição das mudas, e no campo aos dois, quatro, seis e 12 meses. A escolha de melhores clones de Corymbia na fase de viveiro é dependente da dose de P e do uso de inoculantes ectomicorrízicos no substrato de crescimento das mudas. A utilização de inoculantes de FEM aliado à redução da adubação fosfatada influencia a seleção dos clones de Corymbia viveiro comercial. A inoculação com isolados de Pisolithus sp. aumenta o crescimento em altura e diâmetro e a absorção nutrientes em mudas de Corymbia em viveiro comercial, porém isto é dependente do clone. A inoculação de fungos ectomicorrízicos em mudas de Corymbia em viveiro promove o crescimento das plantas no campo, mas este resultado é dependente do clone e da adubação fosfatada. Os benéficios da inoculação com FEM são mais evidentes nos seis primeiros meses após o plantio.