Browsing by Author "Fialho, Cíntia Maria Teixeira"
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Item Calagem, fertilização e polinização no cultivo de pitaia(UFVJM, 2023) Alves, Deilson de Almeida; Cruz, Maria do Céu Monteiro; Silva, Enilson de Barros; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Cruz, Maria do Céu Monteiro; Fialho, Cíntia Maria Teixeira; Rufini, José Carlos Moraes; Grazziotti, Paulo HenriqueInformações relacionadas à calagem, fertilização e polinização no cultivo de espécies de pitaia contribuem para o aumento da produtividade, da qualidade das frutas e da rentabilidade dos pomares. Assim, este trabalho foi desenvolvido para contribuir com essas informações, que são relevantes para os produtores e pesquisadores e os resultados da pesquisa apresentados em três artigos científicos. No primeiro artigo, o objetivo foi avaliar a calagem e a fertilização NPK na produtividade, os teores de P, K, Ca e Mg no solo e de N, P e K nos cladódios de Hylocereus polyrhizus, em duas safras consecutivas. No primeiro ciclo de produção o incremento foi de 312% e, no segundo ciclo, de 185% na produtividade, com calagem e fertilizações de 303 e 166 kg ha-¹ de N, 106 e 96 kg ha-¹ de P2O5 e 237 e 175 kg ha-¹ de K2O, alcançando produtividade de 10,8 e 16,1 Mg ha-¹. Com o manejo da calagem e fertilizações NPK foi possível a correção de pH do solo (6,5), elevação da saturação por bases a 65%, o requerimento de Ca e Mg para 3,1 cmolc dm-³ e aumentar os teores de P para 64 a 165 mg dm-³ e de K para 646 a 623 mg dm-³, no solo e para 10 a 12 g kg-¹ o N, 1,32 a 2,35 g kg-¹ o P e 40 a 52 g kg-¹ o K, nos cladódios. A realização de calagem em solos ácidos adéqua as características químicas do solo para o cultivo de espécies de pitaia. A fertilização NPK em solo com baixos teores de nutrientes e matéria orgânica aumenta a produtividade de pomar de pitaia. No segundo artigo, o objetivo foi avaliar a exportação de nutrientes e a qualidade das frutas de H. polyrhizus em função da fertilização NPK e da calagem no solo. As quantidades de nutrientes exportados por tonelada de frutas de H. polyrhizus foram: de K, 12,65 kg; de N, 3,24 kg; de Ca, 1,53 kg; de P, 0,54 kg; de Mg, 0,33 kg; de Mn, 166,0 g; de Fe, 12,67 g e de Zn 3,49 g, com a realização de calagem no solo. A ordem de exportação de nutrientes pelas pitaias difere na casca e polpa, sendo, na casca, K>N>Ca>Mn>P>Mg>Fe>Zn e, na polpa, K>N>Ca>P>Mg>Mn>Fe>Zn. A calagem aumenta a quantidade de nutrientes exportados para as frutas, principalmente Ca, P e Mg na casca. A fertilização com K2O melhora a qualidade das frutas nos pomares de pitaia. A calagem e a fertilização NPK devem ser realizadas no cultivo de pitaia para adequar os teores de nutrientes no solo visando repor os nutrientes exportados pelas colheitas das frutas. No terceiro artigo, o objetivo foi comparar a rentabilidade do pomar de pitaia com o manejo da polinização cruzada manual e a polinização natural em espécies autocompatíveis e autoincompatíveis. O manejo da polinização cruzada manual no pomar de pitaia incrementou a produtividade em mais de 150%, desde o primeiro ciclo de produção. A polinização cruzada manual possibilitou o retorno do capital investido em 1,0 hectare de pitaia, no segundo ciclo produtivo do pomar, com rentabilidade de 76%. Com a polinização natural, o retorno do investimento inicial ocorreu no terceiro ciclo produtivo, com rentabilidade de 72%. A rentabilidade do pomar de pitaia é maior com a polinização cruzada manual em espécies autocompatíveis e autoincompatíveis em relação à polinização natural. O cultivo de espécies de pitaia em áreas que apresentam solo ácido e baixos teores de nutrientes, é necessário o manejo da calagem, aliado a fertilização adequada com NPK, para a produção de pitaias com qualidade comercial e o aumento de produtividade dos pomares. Espécies de pitaia autocompatíveis e autoincompatíveis alcançam maior produtividade quando polinizadas manualmente e, mesmo que o custo de produção seja maior com esse manejo, a rentabilidade é maior em relação a pomares com polinização natural, devido a produção de frutas com maior tamanho e uniformidade, além de mais frutas por planta.Item Fertilização nitrogenada na produção de pitaia(UFVJM, 2018) Alves, Deilson de Almeida; Cruz, Maria do Céu Monteiro; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Fialho, Cíntia Maria Teixeira; Santos, Rafael Carlos dos; Cruz, Maria do Céu MonteiroO manejo da fertilização nos pomares de pitaia no Brasil é feito, basicamente, utilizando-se fontes orgânicas, por não haver informações sobre a fertilização mineral adequada para o crescimento e a produção da espécie, o que tem ocasionado variação na produtividade dos pomares. Dessa forma, pesquisas relacionadas à fertilização mineral são essenciais para subsidiar a adequação do manejo nas condições edafoclimáticas brasileiras. Nesse sentido, a pesquisa foi realizada com o objetivo de avaliar a fertilização nitrogenada sobre a produtividade, as características físico-químicas das frutas e os teores de nutrientes nos cladódios nas espécies Selenicereus megalanthus, Hylocereus undatus e Hylocereus polyrhizus. O experimento foi conduzido em condições seguindo o arranjo fatorial 3 x 4, em blocos casualizados. Os fatores foram três espécies de pitaia e quatro doses de N, 0, 50, 100 e 200 g por planta, no segundo ano após o plantio, e 50, 100, 200 e 300 g por planta, no terceiro ano após o plantio, com quatro blocos e três plantas por parcela. A fertilização nitrogenada proporcionou aumento da produtividade das espécies S. megalanthus, H. undatus e H. polyrhizus. A fertilização nitrogenada deve ser realizada de acordo com a idade do pomar, considerando a produtividade alcançada. O aumento da produtividade comercial no terceiro ano após o plantio, nas espécies S. megalanthus e H. polyrhizus, ocorreu com a aplicação de 300 g de N por planta e, para a espécie H. undatus, com a aplicação de 250 g de N por planta. O aumento da fertilização nitrogenada proporcionou melhoria na qualidade das pitaias, que alcançaram maior tamanho, sem alterar o sabor. Os teores de nutrientes nos cladódios aumentaram com a fertilização nitrogenada e a disponibilidade no solo. Os atributos químicos do solo devem ser monitorados para corrigir as deficiências e assegurar a disponibilização de nutrientes para as plantas, pois, com o manejo adequado da fertilização nitrogenada, a demanda das plantas por nutrientes aumenta.Item Fitossociologia de plantas daninhas em cultivos olerícolas sob diferentes formas de manejo de adubação(UFVJM, 2018) Freitas, Elis Marina de; Andrade Júnior, Valter Carvalho de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Andrade Júnior, Valter Carvalho de; Ferreira, Evander Alves; Azevedo, Alcinei Místico; Fialho, Cíntia Maria TeixeiraPoucos trabalhos foram desenvolvidos para compreender a dinâmica populacional de plantas daninhas em função de diferentes sistemas de manejos de adubação no cultivo de espécies olerícolas. Diante do exposto, o objetivo deste estudo foi avaliar as alterações da comunidade de plantas daninhas em função de diferentes sistemas de manejo de adubação do solo, por meio de análises fitossociológicas, nas culturas de alface e cenoura. Os estudos foram conduzidos no setor de Olericultura da UFVJM, no município de Diamantina, MG. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com oito tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos, referentes aos diferentes manejos de adubação, foram: Convencional; Com Plantas Daninhas; Sem Plantas Daninhas; Composto; Crotalária; Crotalária mais Composto; e Lab-Lab e Lab-Lab + Composto. Durante o ciclo das culturas cultivadas, alface e cenoura, foram coletadas mais de 3.000 espécimes de plantas daninhas, representadas por 25 espécies, distribuídas em 11 famílias, 88% dicotiledôneas e 22% monocotiledôneas. As famílias de plantas daninhas com maior índice de valor de importância (IVI) em todos os estádios de coleta foram Asteraceae, Brassicaceae e Poaceae. Já as espécies com maiores representatividade na área foram Eleusine indica, Cyperus rotundus L., Galinsoga parviflora, Richardia brasiliensis, Oxalis latifólia, Cynodon dactylon e Conyza canadensis, destacando-se entre elas, com maior densidade de plantas, C. rotundus. Observou-se de acordo com as épocas de avaliação fitossociológicas decréscimo na densidade populacional de plantas daninhas ao longo do período experimental. E apesar da grande diversidade de plantas daninhas no ecossistema, as diferentes formas de adubação com plantas de cobertura foram capazes de promover modificações na comunidade das plantas daninhas.Item Interferência inicial radicular de Urochloa brizantha em milho e feijão avaliada por meio de rizotron(UFVJM, 2016) Freitas, Ana Flávia de; Santos, José Barbosa dos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, José Barbosa dos; Fialho, Cíntia Maria Teixeira; Santos, Edson Aparecido dos; Aspiazú, IgnacioConsiderável redução na produtividade de culturas e consequente perda financeira resultam da competição com plantas daninhas. Essas perdas são muito estudadas e disponibilizadas na literatura, por meio da relação dos períodos de controle. Contudo, mesmo após amplos estudos sobre períodos, as divulgações recentes sobre a teoria do “inicialismo”, pouco se sabe sobre o momento inicial da interferência radicular entre plantas, principalmente devido a dificuldades na visualização dos eventos iniciais. Dessa forma, objetivou-se estimar a partir da semeadura em rizotrons, os primeiros sinais que levariam à interferência entre sistemas radiculares. Foram realizados dois experimentos em casa de vegetação: No primeiro, os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 3x2, sendo, 3 esquemas de cultivo do feijoeiro (solteiro, com uma e com duas plantas de braquiária) com e sem adubação fosfatada, conduzido em um delineamento inteiramente casualizado com 4 repetições. Após a semeadura das espécies, os resultados da visualização foram registrados a cada 12 horas, por meio de fotografias do desenvolvimento do sistema radicular. O sistema de raízes do feijoeiro apresentou maior comprimento e área radicular quando em deficiência de fósforo e presença de duas braquiárias. O segundo experimento foi arranjado em esquema fatorial 2x2, sendo cultivo do milho solteiro ou com uma planta de braquiária e pela submissão ou não do substrato à esterilização, conduzido em um delineamento inteiramente casualizado com 4 repetições. Foi observado maior comprimento radicular das plântulas de milho, quando em presença da braquiária, porém, sem efeito quanto à esterilização do substrato. Verificaram-se variações no acúmulo de N, Mn, K, Ca e P, além da redução em altura, número de folhas e matéria seca do milho em função da esterilização do substrato. As culturas como feijão e milho são influenciadas quando estão submetidas à interferência da Urochloa brizantha antes da emergência.Item Manejo da poda para o cultivo perene de fisalis(UFVJM, 2019) Lima, João Esdras; Cruz, Maria do Céu Monteiro; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Cruz, Maria do Céu Monteiro; Fialho, Cíntia Maria Teixeira; Moreira, Rodrigo AmatoA introdução, no Brasil, da Physalis peruviana L. é recente e o cultivo tem crescido devido ao aumento do consumo, com a divulgação dos benefícios dos frutos. É uma espécie de hábito perene, porém, cultivada como anual, devido às perdas de produtividade e de qualidade dos frutos quando o cultivo é prolongado por mais de um ano. Entretanto, com o manejo da poda e a escolha do sistema de condução adequados, pode ser possível prolongar o cultivo das plantas de fisalis. Neste contexto, o trabalho foi realizado com objetivo de avaliar a poda na condução e na renovação das plantas para o cultivo perene de Physalis peruviana em condições de clima tropical de altitude e temperado úmido. O experimento foi realizado em dois locais de cultivo, Diamantina, Minas Gerais e Couto de Magalhães de Minas, Minas Gerais. No primeiro ano foram adotados dois sistemas para a condução das plantas, poda dos ramos e tutoramento em espaldeira e livre sem poda e espaldeira. No segundo ano, em cada sistema de condução foi eliminada a metade das plantas e plantadas novas mudas; no restante, foi feita uma poda de redução, eliminando-se todas os ramos a 10 cm de altura do solo, para avaliação do 2º ciclo de produção das plantas, estabelecendo-se no segundo ano plantas do 2º ciclo sem condução, plantas do 2º ciclo com poda para condução em espaldeira, plantas do 1° ciclo sem condução e plantas do 1º ciclo com poda para condução em espaldeira. Para o primeiro ano,o desempenho produtivo foi superior no cultivo realizado em Diamantina, em relação à produtividade, 13,54 t·ha-1 e ao tamanho dos frutos. Para as plantas do 2° ciclo, a maior produtividade em Diamantina foi de 3,9 t·ha- 1 e, em Couto de Magalhães de Minas, de 5,6 t·ha-1. O desempenho produtivo das plantas no 2° ciclo de produção variou nos dois locais de cultivo, de acordo com as variações climáticas. O cultivo da Physalis peruviana em regiões de temperaturas amenas favorece as altas produtividades e o tamanho dos frutos. O manejo da poda para a condução das plantas melhora a produtividade e a qualidade de frutos. A viabilidade do cultivo de Physalis peruviana de forma perene pode variar de acordo com as condições climáticas do local de cultivo e o sistema de condução adotado.Item Sensitivity of sweet potato genotypes to clomazone and weed interference(Universidade Federal Rural do Semi-Árido, 2018-Apr/Jun) Santos, Edson Aparecido dos; Andrade Júnior, Valter Carvalho de; Viana, Daniel José Silva; Santos, Albertir Aparecido dos; Silva, Antônio Julio Medina da; Fialho, Cíntia Maria Teixeira; Universidade Federal de Uberlândia (UFU); Universidade Federal de Lavras (UFLA); Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)O cultivo de batata-doce é promissor no Brasil em função do seu potencial para produção de bioenergia. Porém, são escassas informações acerca da adequacão do controle químico de plantas daninhas na cultura. Objetivou-se avaliar o uso de clomazone no cultivo de 20 genótipos de batata-doce e a sensibilidade dos materiais à interferência de plantas daninhas. Para isso, em condições de campo, foi delineado um experimento em quatro blocos e esquematizado em parcelas subdivididas. Os genótipos Brazlândia Branca, Cariru Vermelha, Princesa, Tomba Carro1 e UFVJM (01, 05, 06 , 07, 08, 10, 14, 23, 26, 30, 35, 42, 43, 46, 48 e 49) foram cultivados por 180 dias em solo tratado com clomazone, capinado mecanicamente ou sem o controle de plantas daninhas. As formas de controle compunham as parcelas, e os genótipos foram alocados nas subparcelas. Foi avaliada a fitointoxicação, o crescimento de ramas e a produtividade. Foi observado maior comprimento de ramas quando as plantas cresceram sem a interferencia das plantas daninhas. As maiores produtividades foram conseguidas em solo tratado com clomazone e a interferência de plantas daninhas provocou reduções de 81 a 99,7% na produtividade. Os genótipos menos sensíveis à interferência de plantas daninhas foram UFVJM07, UFVJM10 e UFVJM35, enquanto os mais sensíveis foram Princesa e UFVJM01. O controle químico proporcionou produtividade de raízes semelhante ou superior ao controle mecânico para 17 dos 20 genótipos estudados.Item Teste de condutividade elétrica para avaliação da qualidade de sementes de grão-de-bico(UFVJM, 2019) Oliveira, Lucas Souza; Nery, Marcela Carlota; Costa, Márcia Regina da; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Nery, Marcela Carlota; Costa, Márcia Regina da; Oliveira, Andrea dos Santos; Fialho, Cíntia Maria TeixeiraO grão-de-bico (Cicer arietnum L.) é uma leguminosa com alto teor de proteína e valores nutricionais, sendo comercializada no mundo inteiro. No entanto, informações sobre metodologias para avaliação da qualidade de sementes dessa cultura são escassas, tornando fundamental uma tecnologia capaz de possibilitar a avaliação rápida e precisa da germinação e vigor. Dentre os testes de vigor, destaca-se o de condutividade elétrica por ser rápido, eficaz e de baixo custo. Diante disso, objetivou-se com esta pesquisa a avaliação da qualidade fisiológica de sementes de grão-de-bico através do teste de condutividade elétrica. Foram utilizados quatro lotes da cultivar BRS Aleppo das safras 2015 e 2017 provenientes da Embrapa Hortaliças. A caracterização fisiológica das sementes foi feita utilizando os testes de umidade, peso de mil sementes, germinação, primeira contagem de germinação, IVG, emergência de plântulas em campo, estande inicial e IVE e para a determinação dos períodos de embebição a serem testados no teste de condutividade elétrica foi construída a curva de embebição. No teste de condutividade elétrica as sementes foram submetidas aos tempos de 4h, 8h, 12h e 16h pelos volumes de água destilada e deionizada de 50mL, 75mL ,100mL e 125 mL, sob a temperatura de 25ºC. A partir de 8h foi possível se obter dois níveis de vigor entre os lotes, na maioria dos tratamentos o lote 2 foi classificado como inferior aos demais. Conclui-se que o teste de condutividade elétrica, utilizando 25 sementes em 75 ml de água destilada e deionizada por 8 horas na temperatura de 25°C é eficiente para a diferenciação dos lotes de sementes de grão-de-bico, cultivar BRS Aleppo.