Browsing by Author "Ferreira, Vanessa Alves"
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Item Conhecimentos dos diretores das escolas públicas de Diamantina/MG quanto às legislações sobre alimentação saúdavel: aplicações, dificuldades e impactos junto à comunidade estudantil(UFVJM, 2021) Nascimento, Gustavo José Fonte Bôa do; Araújo, Alisson; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Araújo, Alisson; Ferreira, Vanessa Alves; Ribeiro, Milton CosmeO objetivo deste trabalho foi analisar os conhecimentos de diretores de escolas públicas da rede municipal e estadual da cidade de Diamantina/MG quanto às legislações estaduais sobre alimentação saudável para o ambiente escolar, as alterações na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, suas abrangentes aplicações, dificuldades e impactos junto à comunidade estudantil. Trata-se de um estudo transversal descritivo, exploratório com abordagem quantitativa. A coleta de dados foi realizada entre os meses de maio a novembro de 2021. Foram entrevistados 35 diretores sendo (n=19 de escolas estaduais, n=09 de escolas municipais e n=07 de Centros Municipais de Educação Infantil - CMEIs), utilizando um questionário estruturado, do software Google Forms. Dentre as escolas municipais, 12 estavam localizadas na sede do município e 04 nos distritos e povoados. Na rede estadual 13 das escolas estavam localizadas na sede do município e 06 nos distritos e povoados. Os dados foram apreciados através de análises estatísticas descritivas realizadas através de tabelas de distribuição de frequência (absoluta e relativa) e gráficos. Toda a análise foi realizada no software Microsoft Excel 2010 e/ou Google Forms. Os resultados do presente trabalho indicaram que todos os diretores envolvidos na pesquisa possuíam algum grau de conhecimento acerca das legislações sobre alimentação saudável, entretanto tal conhecimento não foi verificado concernente a todas as leis, 82,90% (n=29) conheciam a Lei 15.072/04; 77,10% (n=27) a Resolução nº 1.511/10 e apenas 57,10% (n=20) a Lei 18.372/09. Em todas as escolas abrangidas pela pesquisa a modalidade de alimentação foi gratuita, o cardápio elaborado por nutricionistas e não se verificou a comercialização de produtos e bebidas em cantinas. A alteração da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional com a inclusão da Educação Alimentar e Nutricional (EAN) nas disciplinas de Ciências e Biologia foi de conhecimento de 71,40% (n=26) dos participantes. Foi possível deduzir pelo estudo que em 68,57% (n=24) das escolas o corpo docente estava apto a transmitir aos alunos conceitos da EAN. Mudanças positivas têm sido observadas junto aos alunos, posto que em 74,29% (n=26) das instituições pesquisadas os discentes demonstraram melhor aceitação da alimentação saudável servida no ambiente escolar. A partir dos resultados foi possível inferir que a comunidade estudantil assistida pelas escolas do presente estudo esta incorporando novos e saudáveis hábitos alimentares em seu cotidiano, assim como constatou-se a fragilidade no desenho traçado pelas legislações estaduais para a promoção da alimentação saudável em escolas públicas, referente ao envolvimento dos seus diversos atores sociais e a sociedade civil.Item Dilemas e contradições para a promoção da alimentação saudável na percepção de mães de escolares com excesso de peso(UFVJM, 2020) Souza, Patrícia de; Ferreira, Vanessa Alves; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ferreira, Vanessa Alves; Pires, Ivy Scorzi Cazelli; Guimarães, Fábio Tadeu LourençoA alimentação do homem se transformou radicalmente a partir do século XVIII com o processo de industrialização mundial. E mais recentemente, nas sociedades contemporâneas, esse processo se intensificou, conduzindo a um estilo de vida “moderno” caracterizado pelo sedentarismo e por uma dieta incrementada em produtos processados e ultraprocessados. Tal perfil tem contribuído consideravelmente para uma maior prevalência de doenças crônicas em grupos etários cada vez mais jovens, incluindo o público infanto-juvenil. A esse respeito, pesquisas têm evidenciado que o comportamento alimentar de crianças e adolescentes é influenciado por diferentes fatores, incluindo as escolhas alimentares parentais. Deste modo, o objetivo deste estudo foi analisar as percepções e os saberes dos pais e/ou responsáveis por crianças e adolescentes com excesso de peso sobre a categoria alimentação. Para isso, optou-se pela pesquisa de natureza qualitativa com a realização de 12 entrevistas semiestruturadas com mães em seus domicílios. A amostra foi constituída na sua totalidade por mulheres que apresentaram média de idade de 43 anos, eram em sua maioria pretas ou pardas (50%), com nível de escolaridade superior (33,33%) com renda monetária de ½ a 1 salário mínimo (41,66%) e que apresentavam excesso de peso (58,33%). Na etapa de análise dos resultados optou-se pela técnica da análise do conteúdo proposta por Bardin (2004). Os resultados evidenciaram os dilemas enfrentados pelo grupo em seu contexto de vida, entre eles: fatores de ordem socioeconômica, psicossocial e cultural. A dupla jornada de trabalho; os papéis de gênero; a falta de uma rede de apoio social; o contexto local; os recursos financeiros, o sistema agroindustrial e o marketing persuasivo, são elementos dificultadores. Nesta direção, a imposição de normas e comportamentos pautados em um modelo biomédico hegemônico não parece surtir efeitos positivos nesse grupo, em particular. Por outro lado, a educação fundamentada nos princípios freirianos por meio da reflexão e consciência crítica para a tomada de decisão aliada a construção de estratégias factíveis a partir da escuta afinada, nos parecem caminhos mais eficazes no enfrentamento desse problema. Deste modo, há de se refletir sobre a natureza das pesquisas atuais na área, assim como, a formação/conduta dos profissionais de saúde para que valorizem o contexto sociocultural nas ações de promoção da alimentação saudável.Item Educação em saúde para gestantes na Atenção Básica: desafios e potencialidades na era tecnológica(UFVJM, 2023) Santos, Maria Carolina; Ferreira, Vanessa Alves; Rodrigues, Cíntia Maria; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ferreira, Vanessa Alves; Rodrigues, Cíntia Maria; Guedes, Helisamara Mota; Paula, Fabiana Angélica deA educação em saúde é caracterizada como um conjunto de ações pedagógicas que promovem o conhecimento sobre boas práticas no cuidado. Nessa perspectiva, as atividades educativas direcionadas às gestantes são necessárias na promoção do autocuidado neste período da vida reprodutiva da mulher. Além disso, por intermédio dessas ações, é possível preencher as lacunas durante as consultas de pré-natal e promover um maior conhecimento das gestantes a respeito do processo gravídico puerperal. Nesta direção, o objetivo do trabalho foi realizar uma revisão integrativa sobre as ações de educação em saúde direcionadas às gestantes na Atenção Básica de Saúde do SUS nos últimos cinco anos. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, de caráter retrospectivo documental, voltada a identificar publicações relevantes sobre a temática e identificar suas contribuições para a construção do estudo. Buscou-se através da pesquisa em bases de dados nacionais e internacionais, responder a seguinte pergunta: “O que a literatura brasileira tem produzido sobre a temática da construção do conhecimento em saúde de gestantes particularmente nos grupos operativos de educação em saúde na Atenção Básica de Saúde ?”. Utilizou-se como suporte metodológico a estratégia PICO (Paciente, Intervenção, Comparação, Desfechos - Outcomes) que auxilia na construção da pergunta norteadora, organização da revisão integrativa, critérios de inclusão e exclusão (SANTOS, et al, 2007). Foram encontrados ao final da busca doze (12) artigos científicos. Observou-se que a educação em saúde tornou-se uma ferramenta essencial na ABS contribuindo de maneira positiva para o aprimoramento do conhecimento das gestantes sobre sua condição de saúde durante este período. Além disso, fomentou a tomada de consciência e a maior criticidade, a autonomia para o autocuidado e o empoderamento do grupo. Deste modo, para que haja melhor adesão às ações de educação em saúde são necessários investimentos públicos em ferramentas educacionais na ABS, incluindo os recursos tecnológicos e os materiais didáticos (internet, datashow, flipchart, modelos anatômicos, impressos, entre outros) no grupo das gestantes, em particular, tendo em vista os novos modelos de ensino-aprendizagem impostos pela era tecnológica contemporânea.Item Prevalência e fatores de risco associados à Hipertensão Arterial Sistêmica na zona urbana de Diamantina, MG(UFVJM, 2015) Ferreira, Paola Aparecida Alves; Oliveira, Leida Calegário de; Santos, Delba Fonseca dos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Oliveira, Leida Calegário de; Reis, Angélica Pataro; Bodevan, Emerson Cotta; Ferreira, Vanessa AlvesAs Doenças Crônicas Não Transmissíveis ameaçam a qualidade de vida de milhares de indivíduos, apresentando impacto econômico principalmente para os países de baixa renda. A Hipertensão Arterial Sistêmica é uma Doença Crônica Não Transmissível de grande magnitude e um problema grave de saúde pública mundial. É uma doença silenciosa, responsável por grandes índices de morbidade e mortalidade e parte da população desconhece o diagnóstico, não procurando tratamento adequado. Se não tratada adequadamente, predispõe a outras doenças e complicações. O presente estudo teve como objetivo identificar a prevalência da Hipertensão Arterial Sistêmica e os fatores associados em indivíduos adultos na zona urbana de Diamantina, Minas Gerais. O trabalho foi desenvolvido nas oito Estratégias de Saúde da Família da zona urbana do município, com uma amostra de 571 indivíduos selecionados aleatoriamente, considerando a proporção de moradores por bairro em relação ao total de habitantes do município. Utilizou-se como instrumento de coleta de dados, questionário padronizado da pesquisa Vigitel (2011) (BRASIL, 2011a) com adaptações, constituído por 40 questões referentes a fatores de risco para Hipertensão Arterial Sistêmica, incluindo aferição do peso, da altura e da pressão arterial. Ao analisar os dados, observou-se que houve diferença significativa entre variáveis estudadas e a prevalência da Hipertensão: características sociodemográficas, alimentares, das práticas de atividades físicas, do consumo de bebida alcoólica e tabaco, da autoavaliação do estado de saúde, do tempo em que a pressão foi aferida, e o estresse. Quanto a ser fumante passivo e quanto ao histórico familiar, o Teste de Qui-quadrado de Pearson não mostrou diferença significativa em relação à prevalência de hipertensão. Observa-se que parcela significativa dos indivíduos hipertensos não estão aderindo ao tratamento. A prevalência de hipertensão na população estudada foi de 9,6%, entretanto o número de indivíduos que apresentava pressão arterial limítrofe ou aumentada no momento da entrevista foi bem superior. A hipertensão foi mais prevalente entre as mulheres mais idosas, com menor escolaridade e negras. A população precisa se inteirar da condição da própria saúde para facilitar a prevenção e o tratamento.Item Segurança Alimentar e Nutricional na perspectiva de mulheres quilombolas: uma revisão integrativa(UFVJM, 2023) Vilasboas, Gabriela dos Santos; Ferreira, Vanessa Alves; Carvalho, Vivian Carla Honorato dos Santos de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)INTRODUÇÃO: Os Quilombos são conceituados como grupos étnicos raciais, segundo critério de auto atribuição, que possui sua trajetória histórica própria, relações territoriais específicas, com presunção de ancestralidade negra relacionada com a resistência à opressão sofrida ao longo da história. Nestas comunidades, as mulheres têm um papel importante sendo as guardiãs das tradições da cultura afro-brasileira transmitindo aos mais jovens os valores culturais, sociais e políticos. Entre essas tradições estão: o manejo e a manipulação de ervas medicinais, agricultura de subsistência, práticas culinárias, costumes e crenças relacionadas à saúde e nutrição, entre outras. Neste contexto, vale refletir sobre o papel sociocultural e político dessas mulheres no que tange à dimensão da Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) e seus desdobramentos no nível local. OBJETIVO: Partindo desse entendimento, este artigo visa descrever, através de uma revisão integrativa de literatura, as práticas alimentares e de saúde de mulheres quilombolas e seus possíveis impactos para a Segurança Alimentar e Nutricional da comunidade. A questão norteadora desta revisão se pautou no seguinte questionamento: “Os conhecimentos populares transmitidos por mulheres quilombolas têm contribuído para a Segurança Alimentar e Nutricional e nas práticas de saúde e nutrição de suas comunidades?” METODOLOGIA: A pesquisa utilizou as bases de dados LILACS, Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e SciELO. Os critérios de inclusão foram: artigos originais, de reflexão, atualização, relato de experiência; artigos com resumos e textos completos disponíveis para análise; livros; teses e dissertações, publicados entre os anos de janeiro de 2012 a janeiro de 2023 e que apresentassem respostas à questão norteadora da pesquisa. Os artigos foram excluídos quando produzidos fora do período definido; produções repetidas (entre as bases de dados), pesquisas de dados secundários. RESULTADOS: Foram selecionadas 17 bibliografias após a aplicação dos critérios de exclusão. Os resultados foram categorizados em quatro (4) núcleos de sentido de acordo com a literatura: 1) Saúde e SAN de mulheres quilombolas; 2) Práticas tradicionais de saúde e alimentação transmitidas entre gerações; 3 ) Impactos dos Saberes e práticas na SAN e 4 ) Obstáculos para a garantia da saúde e SAN em comunidades quilombolas. DISCUSSÃO: A literatura evidencia a presença de Insegurança Alimentar e Nutricional (IAN), entre a população quilombola, principalmente na população feminina no Brasil. A utilização do saber popular por parte das mulheres quilombolas, em diversos estágios da vida e da história do povo quilombola, é característica marcante para as práticas de alimentação e saúde que permitiram o cuidado e a sobrevivência do grupo. Embora o território seja o elemento base para a vida, em amplos aspectos, disputas e burocratização nos processos de titulação também afetam a produção de alimentos e o trabalho. CONCLUSÃO: Conclui-se que as mulheres quilombolas têm, de fato, contribuído para ações locais de SAN. Assim, novas investigações devem ser realizadas dentro desta temática ampliando a discussão sobre a inclusão dos conhecimentos populares no delineamento das políticas e dos programas governamentais de alimentação direcionadas às comunidades quilombolas.Item Serviços de alimentação: boas práticas de manipulação de alimentos durante a pandemia de COVID19(UFVJM, 2021) Pires, Ivy Scorzi Cazelli; Abreu, Aline Afonso; Paulista, Andressa Stefany Guimarães; Queiroz, Nathaly Nara Araújo; Ribeiro, Mirtes; Ferreira, Vanessa Alves; Neves, Kelly da Rocha; Soares, Helen Cristina Soares e; Pires, Ivy Scorzi CazelliItem Sobrepeso e obesidade infantil: utilização de diferentes metodologias de treinamentos em escolares do município de Diamantina – MG(UFVJM, 2017) Moreira, Lázaro Lopes; Ferreira, Vanessa Alves; Miranda, Lucilene Soares; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ferreira, Vanessa Alves; Pires, Ivy Scorzi Cazelli; Neumann, Dora; Miranda, Lucilene SoaresAtualmente a obesidade infantil tem se apresentado como um desafio em vários países do mundo, inclusive nos países latino-americanos como o Brasil. A proposição de iniciativas de intervenção no problema são urgentes e necessárias. Neste sentido, o objetivo deste estudo foi verificar os efeitos de um programa de intervenção com exercícios físicos (acumulado e contínuo) em escolares do ensino fundamental no excesso de peso do grupo. Para tal, foram selecionados 40 escolares de ambos os sexos que apresentaram valores de IMC para idade ≥ percentil 85. Trata-se de um ensaio clínico controlado com crianças de 6 a 11 anos de idade divididas em três grupos: 1) Controle (n=12), 2) treinamento aeróbico acumulado (N=14) e 3) treinamento aeróbico contínuo (N=14), em um período de 10 semanas. O grupo controle não participou do programa e manteve suas atividades cotidianas. Foram realizadas avaliações antropométricas e bioquímica antes e após as 10 semanas. As análises estatísticas foram realizadas usando o programa livre R versão 3.3.2, sendo utilizado teste de Anova para avaliar diferenças entre valor médio de cada variável Pré e Pós intervenção, caso identificada essa diferença utilizou o Teste Tukey para identificar quais essas diferenças sendo adotado o nível de significância (p<0,05). Os resultados revelaram que no grupo de atividade física acumulada houve diminuição da média e do desvio padrão nos valores do IMC Pós do Grupo acumulado (20,6 ± 2,85) em relação ao IMC Pós do Grupo controle (21,4 ± 2,22) com o valor de p= 0,039. Dessa forma, conclui-se que o programa de atividade física de forma acumulada por um período de 10 semanas foi efetivo na redução do IMC em escolares e, consequentemente na redução de crianças com sobrepeso e obesidade. Tais resultados evidenciam que as intervenções no espaço escolar se apresentam como estratégias factíveis de intervenção ao excesso de peso em crianças.Item Sobrepeso e obesidade: possibilidades de enfrentamento na perspectiva das mulheres de Tombadouro/Datas-MG(UFVJM, 2021) Gonçalves, Letícia Aparecida; Ferreira, Vanessa Alves; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ferreira, Vanessa Alves; Pires, Ivy Scorzi Cazelli; Neves, Kelly da RochaIntrodução: A obesidade tornou-se uma epidemia global na contemporaneidade e acomete diferentes grupos etários, especialmente a população adulta. Múltiplos fatores operam nesta dinâmica complexa e multifacetada que desafia as políticas e programas de saúde pública em todo o mundo (WHO, 2017; 2021). Nesta direção, as iniciativas voltadas para a redução do excesso de peso, tendem a focalizar mudanças comportamentais e estratégias setoriais ligadas aos aspectos socioculturais e ambientais. Tendo em vista a complexidade da etiologia da obesidade, emerge a necessidade de se investigar possíveis ações e possibilidades de enfrentamento na ótica dos indivíduos obesos dentro de uma perspectiva mais compreensiva utilizando a abordagem qualitativa. Objetivo: Deste modo, este estudo teve como objetivo investigar as práticas alimentares e o estilo de vida de um grupo de mulheres adultas com diagnóstico de sobrepeso (IMC ≥ 25 kg/m2) e obesidade (IMC ≥ 30 kg/m2) residentes em um município do interior do estado de Minas Gerais, Brasil. Metodologia: Optou-se pela pesquisa qualitativa onde foram realizadas 15 entrevistas semiestruturadas, em profundidade, nos domicílios. Resultados: Os resultados revelaram vários fatores envolvidos na ocorrência do excesso de peso no grupo, entre eles os de natureza biológica (associados ao ciclo de vida da mulher); psicossociais (culpabilização, estresse e ansiedade) e ausência de uma rede de apoio para o controle do agravo no nível local. No que tange as ações de enfrentamento na ótica das entrevistadas verificamos a reprodução do discurso biomédico e midiático pautado nas mudanças comportamentais individuais. Conclusão: Conclui-se, portanto, a necessidade de implementar estratégias de controle do sobrepeso dentro dos pressupostos da promoção da saúde a fim de intervir no problema de forma mais consistente.