Browsing by Author "Falci, Saulo Gabriel Moreira"
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Item Acupuntura no controle de dor, edema, trismo e ansiedade associados à exodontia de terceiros molares mandibulares: ensaio clínico randomizado controlado triplo cego(UFVJM, 2017) Armond, Anna Catharina Vieira; Falci, Saulo Gabriel Moreira; Santos, Cássio Roberto Rocha dos; Gallo, Rodrigo; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Falci, Saulo Gabriel Moreira; Borsato, Maria Cristina; Pinheiro, Marcos Luciano PimentaO objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia da acupuntura no controle de dor, edema e trismo após exodontia de terceiros molares e controle da ansiedade pré-operatória comparada à acupuntura placebo. Para isso, um ensaio clínico randomizado, controlado, triplo-cego, no formato boca dividida, foi realizado. Dezesseis pacientes com média de idade de 22,5 (±3,45) anos foram submetidos à remoção dos dois terceiros molares inferiores em momentos diferentes e receberam quatro sessões de acupuntura, uma anterior à cirurgia e outras nos momentos 24, 48 e 72 horas após. Nos momentos do baseline, 24, 48, 72 horas e 7 dias após a cirurgia, foram feitas avaliações de edema, através das medidas da face e trismo, pela abertura máxima bucal. A dor foi avaliada pela escala visual analógica nos momentos 24, 48 e 72 horas e a ansiedade foi avaliada pelo questionário STAI (State-Trate Anxiety Inventory) e pela escala visual analógica nos momentos baseline e antes e depois da acupuntura no dia da cirurgia. A análise estatística foi feita pelo teste T pareado e Wilcoxon. A acupuntura obteve melhor desempenho no controle de edema nos momentos 48 horas (p=0,026), 72 horas (p=0,046) e 7 dias (p=0,040) quando comparada ao placebo. Não houve diferença estatística no controle de dor, trismo e ansiedade entre os grupos. Em conclusão, o uso da acupuntura apresentou melhores resultados no controle de edema após exodontia de terceiros molares quando comparada à acupuntura placebo.Item Administração preemptiva do Traumeel S® versus Dexametasona em cirurgias de terceiros molares inferiores: ensaio clínico randomizado, triplo-cego(UFVJM, 2018) Souza, Glaciele Maria de; Falci, Saulo Gabriel Moreira; Pinheiro, Marcos Luciano Pimenta; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Falci, Saulo Gabriel Moreira; Galvão, Endi Lanza; Cota, Luís Otávio de MirandaO presente ensaio clínico randomizado, triplo-cego, boca-dividida teve por objetivo comparar a ação preemptiva do Traumeel S® versus Dexametasona, nos desfechos dor, edema e trismo em cirurgias de terceiros molares mandibulares. Dezessete pacientes com média de idade de 20,94 (±5.83) anos foram submetidos à remoção dos terceiros molares inferiores em dois momentos separados por um wash-out mínimo de 15 dias. Os pacientes receberam as medicações preemptivamente através de injeção intramuscular no músculo masseter no pré-operatório imediato. As medicações foram aleatorizadas, bem como o lado a ser operado primeiro (direito ou esquerdo). As variáveis de desfecho foram analisadas no baseline, 24, 48, 72 horas e sete dias após a cirurgia. A dor foi avaliada através da escala visual analógica, o edema através das medidas da face, com auxílio de fita métrica, e o trismo pela abertura máxima bucal com uso do paquímetro. A análise estatística foi feita pelo teste T pareado e Wilcoxon. A Dexametasona obteve melhor desempenho no controle da dor em 48h (p=0.002) e do trismo nos momentos 24h (p=0.03) e 48h (p=0.008), quando comparada ao Traumeel S®. Não houve diferença estatisticamente significativa no controle do edema entre os grupos de comparação. A Dexametasona foi superior ao Traumeel S® no controle pós-operatório de dor e trismo e houve um desempenho semelhante entre as medicações no controle de edema pós-operatório.Item Analgesia preemptiva oral em cirurgias de terceiros molares inferiores: uma meta-análise em rede(UFVJM, 2021) Magesty, Rafael Alvim; Falci, Saulo Gabriel Moreira; Galvão, Endi Lanza; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Falci, Saulo Gabriel Moreira; Cota, Luís Otávio de Miranda; Vieira Andrade, Raquel GonçalvesA presente revisão sistemática com meta-análise em rede, teve por objetivo comparar a performance de analgesia pre-emptiva por via oral em medicamentos avaliados em ensaios clínicos randomizados, considerando os desfechos: consumo médio de analgésicos, dor, edema e trismo em cirurgias de terceiros molares mandibulares. Além disso, diferentes tipos de medicamentos foram classificados com base em seu desempenho. Esta revisão sistemática foi realizada com base nas diretrizes Cochrane e PRISMA. A qualidade da evidência e a meta-análise em rede foram conduzidas utilizando a ferramenta do GRADE e o Software R, respectivamente. Cinco bases de dados foram pesquisadas, além de uma busca manual na literatura cinzenta, e os artigos foram selecionados com base na estratégia PICOs. Um total de 5123 artigos foram encontrados. Desses, trinta e sete artigos foram incluídos. A Nimesulida (100mg) foi a terapia medicamentosa mais bem classificada (97,8%) com relação ao consumo médio de analgésicos, assim como em todos os tempos pós-operatórios para o desfecho dor: 6 horas (MD: -3.55, 95% CI: -4.87 to -2.23), 12 horas (MD: -3.95 CI95% -6.62 to -1.27) e 24 horas (MD: -1.85, 95% CI: -2.94 to -0.76). A Dexametasona (8mg) associada à Nimesulida (100mg) apresentou maior redução do edema e trismo após o 3° dia pós-operatório. Já no 1° dia pós-operatório o Ampiroxicam (27mg) apresentou menor média de trismo (MD: -6.30, 95% CI: -7.79 to -4.81). Em conclusão, a Nimesulida (100mg) demonstra ser a medicação preemptiva mais eficaz para o controle da dor pós-operatória. Sua associação à Dexametasona (8mg) demonstrou os melhores resultados para o controle do edema e trismo após o terceiro dia pós-operatório.Item Associação de diclofenaco e codeína versus dexametasona para analgesia preemptiva em cirurgias de terceiros molares retidos: um ensaio clínico randomizado, controlado, triplo cego, boca dividida(UFVJM, 2016) Lima, Thiago César; Pinheiro, Marcos Luciano Pimenta; Santos, Cássio Roberto Rocha dos; Falci, Saulo Gabriel Moreira; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pinheiro, Marcos Luciano Pimenta; Santos, Antônio Sousa; Flecha, Olga DumontA remoção de terceiros molares inferiores retidos é um procedimento invasivo com extenso trauma tecidual e resposta inflamatória pós-operatória considerável. O objetivo deste estudo foi comparar o efeito da dexametasona 8mg (grupo controle) com o diclofenaco sódico 50mg associados com fosfato de codeína 50mg (grupo experimental) para o controle da dor, edema e trismo, após a exodontia dos terceiros molares inferiores impactados. Trinta terceiros molares inferiores de quinze pacientes saudáveis, com idade média de 22,8 anos (desvio padrão 12,62) receberam dose oral e única de um dos fármacos uma hora antes de cada procedimento cirúrgico (dentes do lado esquerdo ou direito). Após a cirurgia o edema foi aferido em 24, 48, 72 horas e 7 dias, sendo determinado por medidas lineares sobre o rosto, o trismo foi determinado pela abertura máxima de boca. A dor pós-operatória foi determinada pelo paciente através de uma escala visual de analógica, em intervalos de 24 horas, dentro de um período total de 72 horas. A análise dos dados envolveu estatística descritiva, teste de Shapiro-Wilk, Wilcoxon, e teste T emparelhado (P<0,05). A dexametasona obteve melhores resultados nas análises de dor (p = 0,016) e edema (p = 0,08) no período de 48 horas. Não houve diferenças estatisticamente significativas entre as drogas em relação ao trismo e ao número de analgésicos consumidos. Em conclusão, a administração preventiva da dexametasona 8mg apresentou melhor controle da dor e edema nas exodontias bilaterais de terceiros molares inferiores impactados.Item Avaliação do comportamento clínico e hemodinâmico de pacientes durante exodontia de terceiros molares inferiores impactados empregando lidocaína 2% e articaína 4%: ensaio clínico randomizado duplo cego em boca dividida(UFVJM, 2015) Stella, Paulo Eduardo Melo; Santos, Cássio Roberto Rocha; Falci, Saulo Gabriel Moreira; Mesquita, Ana Terezinha Marques; Pereira, Wagner Fátima; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, Cássio Roberto Rocha dos; Naves, Marcelo DrummondO objetivo deste ensaio clínico randomizado controlado foi avaliar o comportamento hemodinâmico em pacientes submetidos à exodontia de terceiros molares inferiores impactados, empregando dois tipos de anestésicos locais, lidocaína 2% e articaína 4%, ambos com epinefrina (1:100.000). Catorze pacientes (2 homens e 12 mulheres) com média de idade de 22,4 (DP=3,25) foram submetidos à extração bilateral dos terceiros molares inferiores com intervalo de três a quatro semanas entre as duas cirurgias. Foram avaliadas, pressão arterial sistólica, pressão arterial diastólica, pressão arterial média, frequência cardíaca e a saturação de oxigênio no sangue, durante o baseline, punção anestésica, 2 min após anestesia, incisão, osteotomia, sutura e 5 min após o término do procedimento. A análise estatística envolveu análise descritiva, teste Shapiro-Wilk, teste de Mann-Whitney, teste T e teste de medidas repetidas. Não foram encontradas diferenças significativas em nenhuma variável do comportamento hemodinâmico quando comparadas lidocaína 2% e articaína 4%. Houve diferenças significativas entre os momentos avaliados em cada grupo (lidocaína e articaína), principalmente com relação à variável frequência cardíaca, já pressão arterial sistólica mostrou uma diminuição significativa cinco minutos após o procedimento, mas somente no grupo da articaína. O comportamento hemodinâmico dos pacientes variou significativamente durante a exodontia de terceiros molares inferiores impactados em um mesmo grupo de anestésicos. Porém, a variação não foi significante quando comparado o uso de articaína 4% com lidocaína 2%.Item Comparação entre métodos para fixação intermaxilar em fraturas mandibulares minimamente deslocadas(UFVJM, 2022) Fernandes, Ighor Andrade; Falci, Saulo Gabriel Moreira; Galvão, Endi Lanza; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Falci, Saulo Gabriel Moreira; Santos, Cássio Roberto Rocha dos; Bargodakis, Elizabete; Marchiori, Érica Cristina; Souza, Leandro Napier deO objetivo principal do tratamento das fraturas mandibulares é o restabelecimento da oclusão dentária. Para isso, utiliza-se métodos de fixação intermaxilar (FIM). Barras de Erich são consideradas o método de melhor performance para tal procedimento. Estudos mostram vantagens de parafusos de FIM sobre as barras. Assim, o objetivo deste estudo foi comparar a qualidade da FIM obtida com o uso das barras de Erich com a obtida pelos parafusos de FIM. Primeiro, uma revisão sistemática foi realizada nas bases de dados eletrônicos Pubmed, Web of Science, Virtual Health Library e Cochrane Library. Estudos incluídos deveriam comparar os dois métodos de FIM e avaliar pelo menos um dos desfechos: estabilidade oclusal, higiene oral, qualidade de vida, tempo para aplicação e remoção do método, e complicações. Quinze artigos foram incluídos, 12 desses na metanálise. Parafusos de FIM mostraram resultados melhores para tempo de aplicação [diferença média (DM 46,83; 95% intervalo de confiança (IC): 30,63-63,02] e remoção (DM 22,89; 95%IC 14,61-31,17), acidentes perfurocortantes [risco relativo (RR) 0,21; 95%IC 2,41-6,04), e menor risco de lesões iatrogênicas aos dentes (RR 0,21; 95%IC -0,17-2,31), quando comparadas às barras de Erich. A qualidade metodológica dos estudos comprometeu os resultados. Em seguida, com base nos resultados dessa revisão sistemática, um ensaio clínico foi elaborado e conduzido. Foram incluídos 28 pacientes com diagnóstico de fratura mandibular minimamente deslocada, que necessitassem de FIM. Os pacientes não poderiam ter fraturas complexas de face ou fratura dentoalveolar, ter história prévia de fratura mandibular, serem edêntulos ou terem ausência de mais de cinco dentes posteriores. Randomização foi feita através de sorteio, utilizando envelopes opacos, alocando os pacientes para cada um dos grupos: barras de Erich ou parafusos de FIM. Os pacientes foram examinados durante a cirurgia e nos dias pós-operatórios 1, 7, 15 e 30. As variáveis foram: estabilidade da FIM intraoperatória, estabilidade e qualidade da oclusão intra e pós-operatória, tempo de aplicação e remoção da FIM, quantidade de anestésico utilizado para a remoção da fixação, complicações inerentes ao método, higiene oral (índice de placa visível e índice de sangramento gengival) e qualidade de vida (OHIP-14). Análises estatísticas foram realizadas através do programa Statistical Package for the Social Sciences, versão 22.0. Tempos para aplicação e remoção do material de FIM, e quantidade de acidentes perfurocortantes, foram estatisticamente significativos maiores para barras de Erich. Índice de placa visível nos dias 15 e 30, foram maiores no grupo de barras de Erich. No dia 15, o subdomínio “deficiência” do OHIP- 14, demonstrou piores resultados para o grupo barras de Erich. Questões 10 (dia 7), 13 (dia 15) e 3 (dia 30) do OHIP-14, também favoreceram o grupo de pacientes tratados com parafusos de FIM. Assim, pacientes tratados com barras de Erich, quando comparados aos tratados com parafusos de FIM, apresentaram maiores tempos de aplicação e remoção do método, maior quantidade de acidentes perfurocortantes, piores padrões de higiene oral e qualidade de vida, em tempos de acompanhamento específicos. Estabilidade da FIM e qualidade da oclusão dentária intra e pós-operatória não apresentaram diferença estatisticamente significativa entre os grupos.Item Comparação entre placas de reconstrução e parafusos bicorticais na fixação de fratura de mandíbulas atróficas: estudo in vitro(UFVJM, 2023) Guimarães, Marco Túllio Becheleni Ávila; Falci, Saulo Gabriel Moreira; Galvão, Endi Lanza; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)Fraturas em mandíbulas atróficas são relativamente comuns em idosos. Atrofia e enfraquecimento tendem a ocorrer como resultado da redução da vascularização e diminuição do fluxo sanguíneo. O tratamento deste tipo de fratura é desafiador e suas opções de tratamento sofrem grande influência a depender do grau de atrofia presente. O objetivo deste estudo foi comparar dois tipos de fixação de fraturas unilaterais de corpo de mandíbulas atróficas, em grau de severidade Classe II, utilizando parafusos bicorticais e placas do sistema load bearing. Vinte mandíbulas de poliuretano foram divididas em dois grupos e tratadas da seguinte maneira: Grupo-Placa (controle), fixada por meio de uma placa de reconstrução do sistema 2.4mm e 6 parafusos monocorticais e Grupo-Parafusos (teste), fixado com 3 parafusos bicorticais instalados em posição tripoidal. Testes de compressão linear vertical foram realizados em uma máquina de ensaio universal e tiveram as forças de resistência em newtons aferidas nos deslocamentos 1, 3, 5, 7 e 10 mm. Os testes t de student e Mann-Whitney foram utilizados para verificar a diferença entre as médias e medianas, respectivamente. Os resultados mostraram diferenças significativas entre os grupos teste e controle no deslocamento de 1mm, entretanto, não foram observadas diferenças significativas nos demais deslocamentos o que indicou uma semelhança das resistências dos dois métodos de fixação estudados nestes deslocamentos. Ressalvadas as limitações metodológicas do presente estudo, podemos concluir que os parafusos bicorticais instalados em posição tripoidal apresentaram um bom desempenho no teste mecânico, sendo uma opção viável para a fixação das fraturas unilaterais de corpo em mandíbulas atróficas grau II.Item Concepção, validação e desenvolvimento tecnológico de um checklist para avaliação inicial de pacientes com trauma bucomaxilofacial(UFVJM, 2022) Souza, Glaciele Maria de; Falci, Saulo Gabriel Moreira; Galvão, Endi Lanza; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Falci, Saulo Gabriel Moreira; Silva, Carlos José de Paula; Andrade, Valdir Cabral; Souza, Débora Souto de; Santos, Cássio Roberto Rocha dosO trauma bucomaxilofacial requer avaliação minuciosa de estruturas vitais na região de cabeça e pescoço. A depender da severidade do trauma, muitas vezes, a avaliação dessas estruturas pode ser negligenciada. Dessa forma, a padronização na avaliação diagnóstica torna-se necessária. Não foram encontrados na literatura científica estudos abordando a validação de um instrumento para sistematização desta avaliação. Portanto, essa pesquisa teve por objetivo desenvolver e validar um checklist para o atendimento inicial em traumatologia bucomaxilofacial, realizar um levantamento epidemiológico dos pacientes atendidos, bem como criar um aplicativo a partir desse checklist, abordando toda a temática por meio de dois artigos científicos. No primeiro artigo foi descrito o processo de desenvolvimento e validação do instrumento. De acordo com metodologias para o desenvolvimento de instrumentos de avaliação em saúde, o planejamento do presente checklist foi conduzido a partir de extensa revisão da literatura auxiliando a condução das bases conceituais preliminares e compilação de itens a serem contemplados no instrumento. O processo de validação seguiu-se com a avaliação de experts, fase pré-teste e estudo piloto. A versão final do checklist e um questionário complementar foram aplicados a 84 pacientes da pesquisa propondo descrever a condição clínica inicial dos pacientes com trauma bucomaxilofacial. No segundo artigo, as características sociodemográficas desses pacientes são apresentadas e a prototipagem do checklist descrito através do desenvolvimento tecnológico de um aplicativo a partir da versão previamente validada (CAITOM®). Os resultados dessa pesquisa permitiram o desenvolvimento e validação de um instrumento e aplicativo pioneiro na avaliação inicial de pacientes com trauma bucomaxilofacial.Item Expressão imunoistoquímica de cd34, cd105, d2-40 e FASN em lesões centrais e periféricas de células gigantes(UFVJM, 2012) Falci, Saulo Gabriel Moreira; Santos, Cássio Roberto Rocha dos; Mesquita, Ana Terezinha Marques; Miranda, João Luiz de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, Cássio Roberto Rocha dosMuito ainda se discute com relação à fisiopatologia das lesões periféricas de células gigantes (LPCG) e lesões centrais de células gigantes (LCCG). Ambas as lesões apresentam características clínicas distintas, apesar de possuírem características histológicas semelhantes. Assim, estudos imunoistoquímicos em LPCG e LCCG estão sendo realizados, para permitir um melhor entendimento dessas lesões. Tem sido relatado que a expressão aumentada de FASN e a angiogênese estão diretamente ligadas com desenvolvimento dos tumores. No entanto, ainda não se sabe se estes eventos estão envolvidos na patogênese das LPCG e LCCG. O objetivo deste trabalho foi avaliar a expressão de FASN e o grau de angiogênese entre LPCG e LCCG, além de verificar a correlação entre essas variáveis. Assim, 13 casos de LCCG e 14 casos de LPCG foram selecionados para análise da expressão imunoistoquímica de FASN, CD34, CD105 e D2-40. A expressão de FASN foi avaliada nos componentes celulares da lesão, seguida da mensuração da densidade microvascular (DMV) e área microvascular (AMV) para cada uma das amostras selecionadas. Os dados coletados foram submetidos à análise descritiva e sequencialmente aos testes de Mann Whitney, teste t para amostras independentes e testes de correlação de Pearson e Spearman. Os resultados do nosso estudo indicam que: (1) não há diferenças na imunoexpressão de FASN entre os grupos de lesões (CM – 8% FASN+ / CGM – 38% FASN+); (2) LPCG possuem maior DMV em CD34; não houve diferenças na DMV em CD105 e D2-40 entre as lesões. A AMV em LPCG foi maior que em LCCG para CD34, CD105 e D2-40; (3) em LPCG houve correlação positiva entre (CM – FASN+ com DMV/CD105); (4) nas LCCG houve correlação positiva entre (CM – FASN+ com DMV/CD105), (CM – FASN+ com AMV/CD105 e CD34), (CGM – FASN+ com AMV/CD105). A partir dos resultados obtidos concluiu-se que os níveis similares da expressão imunoistoquímica de FASN indicam processos constitutivos da manutenção tissular de ambas as lesões. No entanto, as diferenças na vascularização, entre os grupos de lesões, parecem ser influenciadas por CM positivas para FASN.Item Impacto da pandemia da COVID-19 na prática periodontal(UFVJM, 2022) Rocha Gomes, Gabriela; Gonçalves, Patrícia Furtado; Galvão, Endi Lanza; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Gonçalves, Patrícia Furtado; Falci, Saulo Gabriel Moreira; Branco de Almeida, Luciana SallesA pandemia da COVID-19 tem causado crescente preocupação e mudanças nas rotinas odontológicas. Este estudo transversal buscou investigar os fatores possivelmente relacionados ao impacto causado por esta nova doença na rotina e na prática de periodontistas, em dois países. Participaram da pesquisa 254 periodontistas com registro ativo em periodontia no Brasil e nos Estados Unidos. Os dados foram coletados por meio de um questionário online e a variável dependente foi a percepção do impacto da pandemia na prática dos periodontistas. Odds ratios foram avaliados por análise de regressão logística. Periodontistas em prática privada tiveram 83% menos probabilidade de relatar uma percepção de impacto significativo da pandemia em sua rotina clínica em comparação com profissionais que trabalham no setor público ou em instituições acadêmicas (IC 95%: 0,05–0,47). O impacto financeiro da pandemia foi significativamente associado a um alto impacto percebido da pandemia em suas rotinas (OR: 1,36; IC 95%: 1,16-1,61). Os profissionais que aprimoraram sua rotina de lavagem das mãos apresentaram maior probabilidade de relatar uma percepção de impacto significativo da pandemia em 3,41 vezes (IC 95%: 1,28–9,04) em relação aos que não alteraram seus protocolos de lavagem das mãos. A pandemia está associada a um impacto negativo na prática dos periodontistas, especialmente aqueles que trabalham em setores públicos e instituições acadêmicas.Item Influência de terceiros molares mandibulares semi-erupcionados no periodonto local: estudo restropectivo por análise radiográfica(UFVJM, 2018) Fernandes, Ighor Andrade; Falci, Saulo Gabriel Moreira; Mesquita, Ana Terezinha Marques; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Falci, Saulo Gabriel Moreira; Gonçalves, Patrícia Furtado; Cota, Luís Otávio de MirandaO objetivo deste estudo foi verificar a associação entre a presença de terceiros molares inferiores semi-erupcionados e as características periodontais da região, através da análise de radiografias periapicais. De acordo com o cálculo amostral, 288 radiografias foram necessárias para o estudo. Para coleta da amostra, 1326 prontuários de pacientes que passaram por exodontia de terceiro molar na Clínica de Cirurgia Oral da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, de 1999 a 2018, foram avaliados por um pesquisador. As variáveis dependentes foram: nível ósseo e espessura do ligamento periodontal na distal do segundo molar, e radiolucidez na distal do terceiro molar. As variáveis independentes foram: número do dente, gênero, idade, classificação de Pell & Gregory em relação a ramo mandibular e nível oclusal, classificação de Winter, angulação e distância entre segundo e terceiro molar. Os dados foram coletados por um avaliador previamente calibrado. Foram feitas análises descritivas das frequências das variáveis independentes. Modelos de regressão logística univariada e multivariada foram utilizados para verificar associação entre variáveis dependentes e independentes. A maioria das radiografias eram de terceiros molares do lado direito (52,1%), de pacientes do sexo feminino (64,6%), com idade média de 23,10 anos. Houve associação significativa entre o nível ósseo na distal dos segundos molares e distância entre segundo e terceiro molar (OR=4,09;IC95%:1,89-8,84;p<0,001), terceiros molares mesioangulados (OR=2,62; IC95%:1,19-5,78; p=0,016) e horizontais (OR=19,56;IC95%:2,37-160,94;p=0,005). A radiolucidez na distal da coroa do terceiro molar foi influenciada pela angulação (29 a 99 graus) encontrada entre o segundo e o terceiro molar (OR=0,30;IC95%:0,09-0,98;p=0,047). Indivíduos com idade superior a 23 anos apresentaram ligamento periodontal menos espesso quando comparado a indivíduos com idade inferior (OR=0,60;IC95%:0,36-0,99;p=0,046). Os resultados indicam que terceiros molares inferiores com distâncias maiores que 2,46mm dos segundos molares, mesioangulados e horizontais tem mais chance de estar associado à perda óssea na distal dos segundos molares. Por outro lado, angulação maior que 29 graus é um fator de proteção para radiolucidez na distal do terceiro molar.Item Influência do uso da água ozonizada durante a cirurgia de terceiro molar inferior impactado, sobre dor, edema e trismo: ensaio clínico randomizado triplo cego em boca dividida(UFVJM, 2018) Glória, José Cristiano Ramos; Santos, Cássio Roberto Rocha dos; Falci, Saulo Gabriel Moreira; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, Cássio Roberto Rocha dos; Flecha, Olga Dumont; Gonçalves, Patrícia Furtado; Macedo, Sérgio Bruzadelli; Cota, Luís Otávio de MirandaA cirurgia para extração do terceiro molar é um dos procedimentos mais comumente realizados em Odontologia, sendo geralmente associada com dor, edema e trismo pós-operatório. A terapia com ozônio é um dos métodos modernos de tratamento não medicamentoso, sendo fonte de constantes pesquisas. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do uso da água bidestilada ozonizada na irrigação realizada em cirurgias de terceiros molares inferiores impactados bilateralmente e assintomáticos. Vinte pacientes saudáveis (8 homens e 12 mulheres) com média de 20,9 (DP=2,5) anos de idade foram submetidos à extração bilateral dos terceiros molares com intervalo de quatro semanas entre as duas cirurgias. Foram incluídos terceiros molares inferiores classe II-B de Pell & Gregory. O procedimento operatório foi irrigado com água bidestilada ozonizada ou água bidestilada. A solução irrigante a ser usada foi sorteada por um dado, e mantida em segredo até 5 minutos antes da extração dentária. O operador, o avaliador e o paciente não tinham conhecimento a respeito da solução irrigadora usada. Os parâmetros edema e trismo foram avaliados no baseline e durante os intervalos pós-operatórios de 24, 48 e 72 horas e 7 dias, o edema linear foi determinado utilizando medidas na face e o trismo através da abertura bucal máxima. A dor pós-operatória foi auto-registrada pelo paciente utilizando escala analógica visual durante as 72 horas iniciais, em intervalos de 24 horas. Foi realizada análise estatística descritiva. Para verificar se houve diferença significante entre os parâmetros, os dados foram submetidos aos testes Mann-Whitney e Wilcoxon. A magnitude de efeito foi verificada pelo teste d de Cohen. Foi adotado nível de significância p<0,05. Foram incluídos 20 dentes em cada grupo. A água bidestilada ozonizada, comparada à água bidestilada, não apresentou melhor controle da dor, edema e trismo em todos os períodos pós-operatórios (p>0,05). Com relação à dor, não foi observada diferença estatisticamente significativa na análise intragrupo (p>0,05). Na avaliação intragrupo do edema e trismo, houve diferença estatisticamente significante (p<0,05) entre baseline e avaliações de 24, 48 e 72 horas. O grupo de água bidestilada ozonizada apresentou magnitude de efeito variando de médio à grande, enquanto no grupo de água bidestilada a magnitude foi de pequena à grande. Conclui-se que a água bidestilada ozonizada mostrou-se viável como meio de irrigação, tendo efeito clínico significativo que variou de médio a grande na redução da dor, edema e principalmente para o trismo após remoção dos terceiros molares inferiores impactados.Item Trauma oral e maxilofacial em mulheres agredidas por homens: uma revisão sistemática e metanálise(UFVJM, 2022) Souza, Marina Rocha Fonseca; Falci, Saulo Gabriel Moreira; Galvão, Endi Lanza; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Falci, Saulo Gabriel Moreira; Silva, Carlos José de Paula; Douglas de Oliveira, Dhelfeson WillyaA violência contra a mulher representa um grave problema de saúde pública e tem sido um tema cada vez mais em pauta nas discussões e preocupações da sociedade. Embora os estudos reportem alta prevalência de lesões na face e cabeça de mulheres vítimas de violências intencionais, este dano físico nunca foi investigado por estudos agrupados. Assim, o objetivo desta revisão sistemática foi investigar as características e a prevalência global de trauma bucomaxilofacial (TBMF) em mulheres vítimas de violência física ocasionada por homens. As buscas foram realizadas no Medline (via PubMed) e Lilacs (via Virtual Health Library), e na literatura cinzenta até 16 de junho de 2020 (atualizado em 12 de fevereiro de 2021) sem restrição de ano de publicação ou idioma. Foram incluídos 27 estudos, com total de 9.318 mulheres vítimas de agressão por homens com 3.738 TBMFs. A prevalência de TBMFs entre todos os traumas em mulheres foi de 51% (IC95% 28% - 74%). Não houve diferença significativa na chance de ocorrência entre lesões de tecidos moles (hematomas, lacerações, escoriações, edema, eritema e epistaxe) e lesões de tecidos duros (OR: 1,44, IC95%: 0,43 - 4,80). A relação entre as vítimas e os agressores foi principalmente de parceiros íntimos e parentes. Estes resultados trazem à tona a necessidade de uma reflexão política e ética para prevenir o TBMF e assegurar a saúde da mulher e os seus direitos humanos.